Começo hoje
introdutoriamente pelo palavreiro de encomenda que a si mesmo se julgou recomendado
de almocreves da comédia com cénica da barateza!
Como um moçoilo, se tornou recadeiro dos ataques da escola papal
do crime organizado e seu associado mundo lagarteiro de apelido, talvez manhoso
no desejo que não na astúcia.
Um excelente suprimento do atarracado e sósia Saraiva da léria
facebookiana palerma e mísera!
Na vacatura da personagem passada à clandestinidade, assim reputou
o ensejo oportunista bem propício à volúpia dos confrades macacos de beiços
arreganhados e delambidos, na egrégia convivência do palhaço do circo dois em
um.
De leis ilustrado, é sagaz na denúncia e no condeno sem julgado!
Tem o mérito de não permitir a desvergonha de um segredo de justiça que não é
segredo da Justiça e de não deixar ninguém constrangido a pensar no direito
fundamental da presunção de inocência. É um dito e feito no aviamento do
judicioso do despacho!
De certezas arreado, estranha Benfica não ter apresentado queixa
de Boaventura, presume-se pela divulgada carta de negociações de venda, numa
dissimulação da simulada colagem prévia de Vieira ao mesmo festim do mais do
que insidioso insinuado crime.
Julgador sem julgado tão asinho, equivalente, só o que de facto
esteve na origem do facto, tal a escuta e divulgação da conversa não notícia e
que ele desejou notícia e foi notícia sem notícia.
Os pasquins, folhas de couve e tele ecrãs de Dona Tânia do
Arranjo e seu eminentíssimo chefe, excelentíssimo director geral editorial, Dom
Octávio Ribeiro, não ligam patavina às notícias da constituição de arguidos da
praça da fruta das antas e à detenção do seu amantíssimo dr. Bruno do terceiro
olho!
É um desaustinado reconhecimento ingrato que só se consegue divisar
em quem sente estar próxima a vez de alguém os mandar em busca do terceiro olho
que dr. Bruno deve ter perdido, quiçá, furtado no seio daqueles meliantes todos
que querem ser seus soberanos na organização dos fatinhos às riscas.
Dom Octávio Ribeiro ainda dedicou alguns bitaites frente às
câmaras do seu ecrã, feitas por deferência serviçal, espirituosas e muito
coerentes, que apreciaremos mais em detalhe.
Rebuscar notícias de cabelos brancos, desmentidas pelos factos
que não são factos para quem atenta apenas em factos que são factos do seu
agrado, é uma indigente imagem que tem parecenças com as dos necessitados,
estes a merecerem respeito que sua esfomeada pobreza pessoal é de ter em conta
na solidariedade devida por uma sociedade consumista e desigual.
Desaçaimados, mordem nas canelas de quem passa, ilusionam
dívidas fiscais que estão integralmente pagas mas cujo pagador, no seu sagrado direito,
entende não serem devidas e as contesta no lugar adequado, os tribunais, e não
na feira da ladra que é serventia de Dona Tânia do Arranjo e Dom Octávio
Ribeiro!
E, de facto, os tribunais portugueses são imensamente mais
lentos do que as arenas do circo romano que estes personagens montam impudicamente
na praça pública, onde mordem, sentenciosos, as canelas que não lhes cheiram ao
bodum que entranhado se encontra nos seus faros emporcalhados.
Por eles, todavia, não há que ser sôfrego no desmentido do
desmentido!
Só se desmente quem sabe o que diz!
A Dom Octávio Ribeiro ouvimo-lo perorar, sentencioso, Bruno de
Carvalho trouxe uma “liderança demencial”
que não o preocupou nem aos seus cachopos e cachopas travestidos de jornalistas
e muito menos ao conclave papal que lhe enviou um núncio arguido e indigente
como seu embaixador da santa aliança.
E “é preciso acabar com a
impunidades das claques e de dirigentes”, numa mea-culpa às suas deferentes
orações sacrossantas ao papa e seu conclave, escola organizada do crime, com
suas bênçãos nos pasquins que gere e influencia, mais claque legal de macacos
que confessam crimes, numa glorificante impunidade e consagrada
inimputabilidade demencial.
A mea-culpa é mais risível ainda na sua peroração, “os jornalistas devem deixar de lado as suas
paixões clubísticas”, ele que é lugar-tenente de um grupo de dita
comunicação social dos biscates da sua cor dragarta, onde campeou a censura de
jornalistas que são Jornalistas, apenas por não alinharem na sua intifada
criminosa contra o Glorioso Benfica, do vandalismo do segredo de justiça, da
replicação de correspondência privada roubada e manipulada à maneira da
difamação, bem sabendo que ela o era, e dos julgamentos sumários, seus e de
seus sicários, na praça pública.
É contra as “guardas
pretorianas”, um paparrotão serôdio, bacoco e imbecil na ausência de
lembranças dos tempos em que seus cardeais do conclave papal rodeavam o papa da
mentira, do crime e da aldrabice, de um circo de cães de fila quando chamado
aos tribunais, ou quando o mesmo papa e conclave da praxe foram acusados e réus
julgados por associação criminosa com essas “guardas
pretorianas” e de novo consagrados na impune batotice de uma justiça a
oeste de pecos, com os seus pasquins enlameados na merda e no sangue dos
inocentes e que, se algo faziam no assunto era dar um pouco de alento aos
referidos réus, no alinhamento das inocências conspurcadas até à raiz dos
cabelos.
Ah! Mas, enfim, Dom Octávio Ribeiro deu-nos notícia do silêncio
devotado de seus pasquins e tele ecrãs à constituição de arguidos dos
principais cardeais e seu sumo pontífice, mais uma vez! Não foi uma – lagarto,
lagarto, lagarto! – amnésia intempestiva ou falta de consideração por suas
eminências! Foi porque Dom Octávio Ribeiro considera agora, tardiamente e um
pouco a destempo – que toupeiras, elas existem mas nestes casos gozam do sol de
São Martinho – “essencial acabar com a
impunidade dos dirigentes desportivos”.
Bravo! Um incendiário que quer ser bombeiro enfatuado de fatinho
e gravata!
No entretanto, estarão, entre esses, os dirigentes da LPFP que
divulgaram os contratos dos jogadores do Benfica?
E também os responsáveis pela autêntica sabotagem arbitral e
“VARista” da verdade desportiva das competições actuais onde, num descaramento
completo sobre o manto da impunidade, se beneficiam escandalosamente dois
clubes da associação criminosa de que se mostrou e mostra tão afecto,
prejudicando-se sistematicamente a Maior Instituição Portuguesa, e não apenas
do desporto?
A Maior Instituição que é a base substancial de todas as
selecções de futebol portuguesas?
A Maior Instituição, a que eleva bem alto o nome de Portugal e
do seu futebol que anda de rastos?
A Maior Instituição Portuguesa que sustenta esses dirigentes da
corrupção da verdade desportiva e as suas claques ilegais “legalizadas”, segundo asseveram majestaticamente?
Dom Octávio Ribeiro, procurador-geral da república por sentença
mui digna do lagarto ex-brunista Daniel Oliveira, agora que faz por parecer
demitido dessas honrarias, busca sofregamente as mercês de sucedâneo do papa em
seus dislates confessionais de abstinências melífluas.
Dom Octávio Ribeiro se mostra a coroa da moeda do putativo
apagador de incêndios, qual o seu papa incendiário do ódio e da guerra no
futebol português a perorar agora pela paz nesse mesmo futebol, numa néscia e malograda
tentativa de salvar uma face toda enlameada numa organização criminosa
continuada, tentado pacoviamente fazer crer que os Portugueses de bem, a esmagadora
maioria dos milhões deles, têm memória curta!
Esperamos, primeiro, que saia fumo bem negro do conclave papal
da escola do crime organizado!
Depois, que bispos auxiliares tais Dom Octávio Ribeiro também já
tenham esperneado todo o fumo negro que constitui o seu intrínseco ADN.
Portugal e o futebol português, depois de consulado tão medonho,
bem que anseia pelas exéquias de todo esse parasitismo pestífero!
Parasitismo pestífero que coloca o futebol português, vilmente pastoreado
pelas autoridades, todas elas, desportivas, judiciais e estatais, no ridículo
do fundo do poço. Veja-se a plateia internacional através da sua comunicação social
mais eminente.
Mais uma vez na "mouche"! Que grande texto! Faltam-me palavras para descrever esta enciclopédia de conhecimentos linguísticos. Obrigado Coração Encarnado por nos deliciares com a tua prosa tão rica. Continua por favor. Ficamos aguardando pela próxima.
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