terça-feira, 19 de maio de 2015

A Oração do Patego, Os Bruxos do Futebol e os Migalheiros das Bufas

No ano da Graça do Senhor de 2014, o futebol sénior do Glorioso ganhou tudo o que havia para ganhar intramuros. E se mais não ganhou foi porque o colete de preto não precisou nem se aventurou a ser bruxo. Já tinha a lição da adivinhação bem encomendada e foi só executá-la na perfeição.
Perante tamanha façanha, o “dono” do futebol português e da sua corrupção plasmada nas escutas, aprovadas por unanimidade e aclamação no seu doutoramento “honoris causa” mundialmente condecorado no youtube – só os regateiros titulares de camarotes “anteiros e dragonistas” fizeram de contas – lembrou-se de abrir os cordões à bolsa (dos outros) como não há memória em tamanhas lides. A par da sua “generosidade”, convidou um moleque moço de recados para pinotear no seu rosnar linguístico maternal e dotado de latinaduras destinadas a que os da pandilha pudessem babusar os beiços espumejantes.

Mas o “dono” caquético contentou-se de novo … com nada! Bem que foi desembolsando os milhões (não os dele, naturalmente), até na compra de bruxos que abundam lá daqueles lados. Já antes lhe não valera a oração funéria ao seu amigo Zé, deve ser a tempestade da desgraça que já lhe enviou como emissário vento suão que o lançou no lento espernear de finados no reino da “máquina inigualável da pureza” da condução dos destinos futeboleiros nacionais.

A caquexia parece ser tão obtusa que, com um bruxo Serrão ali dedicado, aprontado e gracioso – isto é, não exigindo mais do que um olhar de comiseração – vai gastar dinheiro com bruxos de profissão, não sei se de afeição a não ser à massa que escorre, conceda-se.



Serrão é, de facto, um bruxo de estimação. No ano transacto, perdido o título com seu amásio tão longínquo que nem com mira telescópica se divisava, afirma frente à câmara televisiva do seu encanto: “o Benfica já não ganha mais nada este ano, já ganhou o que tinha a ganhar”!...
Estava-se em vésperas da 2ª mão da meia-final da Taça de Portugal, o FC Porto ia jogar à Luz … e levar 3-1 para amesquinhar a adivinhação de bruxos com diploma comprado na feira da ladra.
Este ano, lança nova adivinhação em vésperas de Benfica-FC Porto: “Jesus vai novamente cair de joelhos, é limpinho, limpinho”!…
Demonstrou aqui ser um bruxo de excelência canina. Tá bem, enganou-se no treinador que ajoelhava, mas adivinhou que haveria ajoelhações. Não profetizou que o ajoelhado fosse um treinador que, em oração de bruteza – condição genética, crê-se – espumejante de latinice erudita, investisse contra os curros em que assentava os traseiros.

O bruxo Serrão não é, naturalmente, um adivinho sabido mas o bruxo de Fafe não lhe leva a palma. Todavia, parece um bruxo decente! Faz-se pagar, dizem, que é condição persuasiva em sua crendeirice.

O Patego também fez de bruxo um certo dia. Acabava de chupar 2-0 e em sua cloaca mas afirmou, perenptoriamente: “a jogar assim, vamos ser campeões, de certeza”!...
Errou?
Mas ele não é menos bruxo do que os outros!...



Choveram por aí notícias de um pasquim, dizem, digital diário das dragonadas afilhadas do apito dourado, que o Glorioso tem colinho e manto protector.
Não acerta no número porque o Benfica tem milhões e milhões de colinhos e mantos protectores nos seus milhões e milhões de adeptos. Mas a dor de cotovelo de não terem, nem jamais poderem ter, os milhões e milhões de colinhos e de mantos não é um motivo convincente para não estenderam ao menos o colinho do adjunto ao seu latinório treinador.

Bem, a verdade é que não têm colinhos e mantos. Mas têm pás e picaretas, o que nos deixa indecisos! Serão o indício de uma profecia real funérea?
Não faz mal! Das duas, uma! Ou as pás e picaretas são para aprofundar as covas do requiem a ser preparado com a antecedência mínima de uma máquina agora mui deficientemente oleada, ou são para ajudar a plantar árvores que possam voltar a fornecer a “fruta” que Deus tem!



Na sabichosa cloaca dos migalheiros da flatulência pintista ou das nádegas de Bruno, o Benfica parece ter sido, e continuar a ser, a pior equipa dos três ditos grandes, conquanto um só o possa ser, quiçá, no tamanho das nádegas.
O Benfica foi a equipa que mais jogos ganhou mas isso, em tais “subidas sapiências”, deveu-se apenas aos reiterados e concomitantes erros dos seus adversários vencidos. Golo marcado, erro do adversário, equipa vencida era equipa fraquinha, fraquinha!
Mérito do vencedor, ZERO!
Fazemos por nos admirar para não nos rirmos de tanta palermice que, se o riso faz bem, a vida não é feita só de riso!

O problema dos sabichosos é que há estatísticas e tais migalheiros, de “tão sapientes”, nem sabem o que isso é, bem menos o que representa. Se as consultassem – e soubessem ler e não somente soletrar aos gaguejos – verificariam que a equipa de futebol do Benfica foi, de longe, a que mais faltas sofreu dos seus adversários.
Mais um colinho oferecido por estes?