segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A "GUARDA" SUPREMA DAS “VIRTUDES” DESPORTIVAS

Os guarda-costas de todas as “virtudes”, da moral e da ética, neste nosso Portugal, estão, sabemo-lo nós, portugueses, e sabe-o o mundo inteiro pelo youtube, sediados numa fortaleza que tem por limites o bairro de Contumil, da mui nobre e invicta cidade do Porto, com um enclave para os lados da Madalena, apetrechado de potentes radares e GPS, da também nobre cidade de Vila Nova de Gaia.
Num pleno exercício da sua castíssima e sacratíssima missão de “virtuosidade” tamanha, esses guarda-costas por bem houveram divulgar à imprensa, não tanto os execráveis actos de episódios de violência, de violência que qualquer “santidade” jamais admite ou admitirá, nem mesmo dentro dos espaços dos seus arraiais, não tanto execráveis actos, dizia-se, mas especialmente os seus virtuais autores que, para tanta “santidade”, só podiam ser os “encarnados”!
Num reino “papal”, tem menos interesse o seu “sumo pontífice” ser um mentiroso e um condenado, por, segundo disseram, ter tentado corromper a verdade, do que o encarnado que lhe lembra de imediato as labaredas do inferno, aquele inferno que os há-de devorar, por mais rezas, mezinhas e “virtudes” que pratiquem!
Ninguém lhes cobra imposto de desvergonha que os deixava falidos num instante, desvergonha bem plasmada em tramóias, vigarices, mentiras e corrupção, de que virtualmente se fazem donos … de bom proveito e já também de boa fama!

É claro que os modelos supra-sumos das “virtudes” morais do futebol português, que as conversas telefónicas tão realisticamente demonstram, os guarda-costas da mais cristalina “verdade” desportiva em Portugal, “verdade” desportiva pela qual até já foram condenados, bem se retratam nas oferendas de “fruta”, nas recepções a árbitros com GPS incluído, tal o medo de eles se “perderem”, nos meticulosos aconselhamentos familiares de um exemplar modelo de defesa da família!
É, aliás, dentro deste reino “papal” da corrupção que um dos apóstolos mais aprimorados se farta de fazer homenagens aos homens do apito, aquelas homenagens que, em tempos de não escutas, prestava ou ordenava prestativo serviçal fazer por telefone mas que agora têm de ser consumadas através de uma presencial ordenança e de uns avisos faciais, entremeados com colorido e canhestro palavreado para “papa”, o mentiroso, ouvir!
Fiel doutrinador de “virtudes sacrossantas tais, até se mostrou carinhoso para com seus “irmãos” árbitros de Fafe, segundo afirmou!

De todo o modo, são modelos tanto que se não coibiram, na sua modéstia de fariseus “humildes” e crente na fé, na esperança e na caridade, e houveram por bem apresentar ao Papa, o verdadeiro, uma amásia como filha!
No entanto, aparte a sua atarantada e apalermada tremura por se acharem diante do Papa, o verdadeiro, a reincarnação na Terra da face de Deus em Cristo, até se releva o “engano” a tão “casto” penitente! Certamente, todos sabem, ou facilmente adivinham, que ele só queria apresentar a sua amante alternadeira como uma castíssima irmã, que Deus é Pai de todos e para ele mais para o Papa, o verdadeiro, todos somos, e se não somos, devemos, irmãos!

De resto, não vindes agora cair ainda mais na vossa tentação de seres subalternos da graça do “papa, o da mentira, aquele que foi condenado pelas suas “virtudes” na defesa da “verdade” desportiva! Olhai e atentai que a moda do jogo do golfe em estádio de futebol, que vai fazendo escola no futebol português por via de sua virtualidade, é também devida e fruto cristalino de “virtudes” tantas e grandes!
De resto e revendo este modelo de “virtude anti-violência”, Benfiquistas e todos os ateus da religião do “papa” da mentira e da corrupção, para que se deu ao trabalho a SAD encarnada de vir agora com um comunicado em que se limita a apresentar os nomes, e são já uma boa colecção, de todos aqueles que, não comungando da “verdadeira” fé de Contumil, foram “amimados” tanto que se tiveram de se pôr ao largo para salvar o canastro?!
E, que desperdício, andarem para aí os jornais a escrever que as contas do “porto” andam a ser “lavadas” em offshores!
Ao menos que saibam dar novidades!

Nós, os ateus, é que temos andado bem enganados!
Os apóstolos escrivães e difusores catequistas da mentira e da trapaça do “papa, o mentiroso, o de todas as “virtudes” da fé, da esperança e da caridade nos homens do apito e nos que dizem estar lá para aplicar a (in)justiça, não se arrepelaram por causa do conteúdo das escutas, ameaçando uns sair do jornal onde fede a sua escrevinhada – que perdeu soberana oportunidade de se tornar mais limpo, mas cada um toma banho quando quer – outros, saindo mesmo de rabo entre as pernas!
Nada disso, meus caros, vós que tentais, assim o julgais, pregar a verdadeira, a real verdade desportiva!
Vós sois apenas uns meros cismáticos, uns apóstolos de um cisma religioso de má catadura, uns excomungados do “papa”, o condenado e mentiroso e, por isso, uns infiéis revanchistas!
Por isso, não percebestes patavina da evangelização daqueles primeiros que, “humildes” na sua imensa porcaria e no chafurdo das “moralidades e excelsas virtudes” do “papa” da Madalena, benzidos foram, expurgados de todo o mal na pia da água benta que lhes branqueou a cabeça e entupiu o tino, santificados na prova do cálice redentor das trapaças infernais!
Agora, esses tais mais não fazem do que dar um exemplo de “redentorismo” cumprimento da uma penitência sentidamente sufragada!

O que leva, então, os sublimes penitentes da “cúria” da mentira e da corrupção desportiva, a estar contra a divulgação da imensa porcaria moral e ética das escutas?
Não, caríssimos, não é a difusão deste conteúdo modelar!
É a sua humilde e penitencial modéstia só ao alcance dos sacrossantos espíritos, ainda que espíritos nauseabundos!
Eles não pretendem que o mundo conheça tão “ilustres” feitos em prol da “verdade” desportiva, jamais ousados quanto mais acabados e apresentados por outro humilde mortal?!
Ora, é a sua modéstia, cavalheiros do paganismo da doutrina “papal” de Contumil e da Madalena! A sua modéstia!
Dizerem que eles só queriam defender a lei que proíbe a divulgação?!
Está certo, aqui para nós!
Mas não para os tais!
Estão enlameados na porcaria do seu “papa”?!
Mas são modestos!
O que eles não pretendem apenas, só agora se percebeu, é verdade, é que poço tão profundamente impregnado e pleno de “virtudes” não seja, avara e exaltadamente, “elogiado” na praça pública!
Manda a modéstia da sua religião “papal” que a mão direita não saiba a porcaria que a mão esquerda fez, e vice-versa!

Por conseguinte, é bom que demos, todos os não crentes, a mão à palmatória!
A invenção das bolas de golfe em campos de futebol, conquanto armas de arremesso, não fizeram parte de um qualquer armamentismo dos guarda-costas da “virtude” desportiva!
Tamanha descoberta, própria de “elevados e beatificados” pensamentos sem vergonha, foi apenas mais uma adaptação armamentista aos tempos!
Não é essa nova arma de arremesso destinada apenas à “punição” dos adversários, tanto mais se eles, num mero exercício de provocação, ousarem envergar vestes encarnadas?!

Benfiquistas e demais ateus da doutrina “papal”, guardiã das virtudes plenas da “verdade” desportiva e da violência no desporto, se julgáveis que tal feito se devia a uma obscenidade sem vergonha, mais uma vez estáveis errados!
As bolas de golfe são mais uma arma sacralizada ao serviço dos supremos e “modelares” guardas da “cúria” de Contumil!
Daí que o seu uso, ainda que atirado contra o canastro dos ditos “ateus” encarnados, não seja penalizado, ao menos pela justiça destas paragens!

E não me venham com essa do arremesso dos isqueiros! Isso é apenas um sucedâneo!
E quem levar com ele na cabeça, ainda será punido, se ficar de má cara!
Luisão que o diga!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Rainha do Benfiquismo, Guerreira e Vencedora - a minha Homenagem

«Quando meu filho comete um erro eu repreendo-o em casa, não vou para a rua fazê-lo perante o mundo inteiro e, se faço isto, é para o proteger e porque o amo! Jamais faria o contrário com o Benfica!»

Os Benfiquistas andam, muito natural e justificadamente, tristes, acabrunhados e mesmo revoltados, sendo que a sensação de revolta que todos sentirão assume contornos muito distintos consoante o portador.
Há os que sentem revolta no seu interior porque o seu Benfica os está a privar das alegrias que as suas vitórias lhes conferem, atenta a sua grandiosidade, o orgulho de ser Benfiquista!
Há os que sentem revolta porque, cheios da “virtude” de quem nunca se engana, não admitem o mínimo erro, conquanto este seja o seu maior justificativo para o maldizer de tudo e de todos.

É verdade que temos razões de sobra para estar tristes e acabrunhados. As prestações futebolísticas têm sido uma lástima, tanto mais sentida quanto ainda está bem fresca a nossa imensa alegria pelas recentes vitórias e pelas performances que nos encheram de orgulho.
Tínhamos, assim, razões de sobra para confiar abertamente numa prossecução contínua de triunfos que fizessem transbordar a nossa Alma Benfiquista de contentamento!

É verdade que em tudo deve haver responsabilidades. Há responsabilidades nas vitórias, há responsabilidades nas derrotas!
Porém, se, quando as coisas correm bem, todos se acham no direito de reclamar a sua quota-parte de responsabilidade, quando as coisas correm mal a culpa não pode ser sempre e apenas dos outros.
Reclamar dividendos não pode ser mais fácil do que apontar o dedo!
Assim sendo, também agora nas derrotas, se a responsabilidade máxima tem de ser sempre do máximo comandante, ela não é apenas dele mas de toda a grandiosa “equipa” que o Benfica, com o seu substrato pessoal imenso e apaixonado, constitui.
Posto isto, é responsável ainda o administrador com o pelouro do desporto, a equipa técnica, a equipa formada pelos praticantes e também os próprios adeptos.

Temos lido e ouvido apontar causas, as mais diversas. Em minha opinião, não viria daí muito mal ao mundo, se não se assistisse às estafadas tentativas de tudo se saber e do seccionar das mesmas causas, erigindo cada qual a sua predilecta num monopólio de todo impróprio aos factos que fundamentam toda e qualquer análise.
Uma equipa de futebol é, como todos sabem, uma equipa muito mais abrangente do que os meros actores que, em cada instante, são chamados a praticar a arte do futebol. Seccionar as causas, ou no máximo responsável que não soube tratar com acerto, quer o assunto da equipa técnica, quer a escolha dos praticantes, ou no administrador com o respectivo pelouro porque ele se tem remetido ao silêncio e deveria ter participação mais activa, ou no comandante da equipa técnica pela má preparação da época futebolística e pelos alegados erros técnicos e tácticos em campo, ou na ausência forçada e não compensada de futebolistas de extraordinária capacidade, parece-me muito redutor porque uma equipa é um conjunto de peças a trabalhar em simultâneo para alcançar um objectivo comum.
Diria, assim, que, umas causas mais, outras menos, todas elas contribuíram para o resultado. E certamente que o seu elenco não está completo. Há com certeza factores psicológicos que, afectando peças da engrenagem, afectam a equipa, devendo igualmente sublinhar-se que a tarefa de prevenção e de superação desses factores cabe nas esferas de todos os responsáveis e não apenas de alguns, conquanto sempre uns mais do que outros.


Também aos adeptos, como já se disse, cabem grandes responsabilidades porque, se eles são enormes obreiros na participação das vitórias, com o seu apoio vibrante, com o calor humano da sua presença, também muitos tendem a ser e são parte dos “coveiros” que desajudam o “enfermo” quando ele mais precisa de alento.
Postos perante os factos e confrontando-os, facilmente se conclui que, presumindo-se – erradamente como aqueles factos atestam ao longo dos tempos – que sejam os adeptos o “décimo segundo” jogador, aquele jogador que “puxa” pelos onze que constituem a equipa, afinal são sempre os onze primeiros que “puxam” pelo tal “décimo segundo”!

Os adeptos do Benfica, ao contrário do que muitos deles pensam e com o devido respeito, são responsáveis quando, levados pelas suas simpatias pessoais e pela compensação egoística, têm comportamentos divisionistas, enaltecendo feitos de uns jogadores em detrimento de outros, feitos estes não apenas de carácter futebolístico mas ainda de comportamentos humanos de jura e amor eternos, os quais só são válidos enquanto outros valores mais altos se não levantam! E todos sabemos quais são estes valores!
Os adeptos do Benfica, aqueles que assim se comportam, são ainda responsáveis quando assobiam um praticante que, de manto sagrado vestido, qualquer que ele seja, tenta certamente dar o melhor que lhe é possível. Pode ele não possuir os predicados que consideramos mais adequados e brilhantes mas basta que saibam honrar aquele manto sagrado para deverem ser acarinhados e não indecentemente apupados. Afinal de contas, não têm sequer desajudado mais do que aqueles que mereceram uma espécie de divinização! O grande Benfica dos meus anos de juventude, o grande Benfica que era senhor europeu, tinha jogadores como Neto, Cruz, Mário João e outros a quem chamavam os “carregadores de piano” mas nem por isso eram menos preponderantes nas gloriosas vitórias que conseguiram!
Os adeptos do Benfica, aqueles que assim se comportam, são ainda responsáveis quando, irresponsavelmente, invadem um treino e interferem no trabalho de quem deve trabalhar afincadamente e … em sossego, ou acolhem com impropérios e atitudes selvagens uma equipa de futebol que não soube ou não pôde dignificar o manto sagrado que representa!


Tão grave, pelo menos, como tudo isto, e sem nunca esquecer que responsabilidades devem ser assumidas e reclamadas, é verificar as exigências concretas de alguns Benfiquistas.
Comecemos desde logo por aqueles que exigem que se mude de Presidente e de treinador como quem muda de camisa! Confesso que, tendo a profunda convicção e certeza de que o Benfica é um clube democrático, me custa acreditar existirem ditos Benfiquistas que não querem nem sabem respeitar a vontade democrática da maioria que elegeu um Presidente para presidir durante os anos normais que os estatutos gloriosos lhe conferem.
E eu confesso de novo! Não defendo pessoas, não me guio por simpatias, não votei sequer neste Presidente – um parêntese para sublinhar que não foi o Presidente da Direcção que decidiu o boicote aos jogos fora mas os órgãos sociais do Benfica, incluindo o órgão máximo que é a Mesa da Assembleia-Geral – conquanto as alternativas fossem menos do que zero! Mas isto de alternativas é sempre o que acontece com estes prosélitos que, andando em campanha eleitoral para substituir o Presidente, qualquer que seja, desde o instante em que ele foi declarado vencedor, se não mesmo antecipando-se, se esquecem sempre deste pormenor … “insignificante”! Que alternativa credível e razoável – isto é, que esteja ao menos disposto a assumir a missão – nos têm apresentado?

Não contentes com a sua campanha permanente para a presidência do Benfica, atiram-se ao treinador, às tácticas, querem e divulgam os jogadores que desejam que joguem e os que desejam sentados no banco, as tácticas, as teóricas, os quadrados, os losangos, os 4:3:3, os 4:4:2, uma lição completa de treinamento!
Àqueles que afirmam, “serão os próprios Jesuítas que vão linchar Jorge Jesus na praça pública”, o meu agradecimento! Fiquei a saber que foram os “floristas” que lincharam Quique Flores, os “santistas” que lincharam Fernando Santos, os “jesualdistas” que lincharam Jesualdo, os “tonistas” que lincharam Toni, os “mourinhistas” que lincharam Mourinho, e assim sucessivamente!
Foi uma lição fácil, muito fácil de aprender!


Já quanto às “tácticas e às teóricas”, a questão mija mais fino! Mas não há problema! Afinal, após tantas e tamanhas orações de sapiência sobre treinamentos, sistemas tácticos, jogadores aperfilhados para os lugares convenientes, já me faltou bem mais, diria, já me falta pouco, muito pouco, para ser tentado a tirar o curso de treinador, não de bancada mas de assentamento no banco da chicotada! Não serão, com certeza, os meus cabelos brancos o entrave! Sei que não terei homenagens do senhor presidente da associação de futebol do Porto, que isto de ser treinador não é bem o mesmo do que ser árbitro! Para o desfecho final desejado talvez seja este o preferido!
Mas aprende-se tão depressa! E ganham-se rios de dinheiro!
Todavia, o que mais me está a cativar, aparte tal ausência de homenagem, é realmente o facto de, afinal de contas, se aprender tão depressa esta coisa do treinamento! E acerta-se sempre!
Por isso, se às vezes ainda me surpreendo a coçar a cabeça, desconfiado, é porque a puta da questão do acertar sempre na táctica, na teórica, no onze, ou lá no raio que o parta, só me parece perfeita … depois de conhecido o resultado final da contenda!
Fico então neste dilema!
Acerto sempre quando estou cá fora, na “bancada”, após o desfecho da contenda!
Mas será que acertarei sempre, se estiver lá dentro, no banco da chicotada?
Que porra de dilema que nem os imensos treinadores de bancada me conseguem dar uma luzinha!

No meio de todas estas angústias, umas mais angústias do que outras, há sempre algo que refresca a alma. Às vezes, vem até de origens inesperadas. Inesperadas, não porque as nossas divergências sobre a melhor forma de combater os inimigos do Benfica sejam o mais importante, que não são, mas principalmente pelo ressumar de ponderação, de bom senso e de maturidade com que alguém, que julgo não conhecer pessoalmente mas que é jovem, muito jovem até se comparado comigo, analisa a situação difícil por que passam o Benfica e os Benfiquistas!
Sei que ele e eu “metemos a cabeça na areia”! Mas, por mim, prefiro assim ao assado dos que têm a cabeça bem levantada e, por conseguinte, “bem arejada” de ideias e de trocas, de chicotadas e mudanças, de demissões e antecipações, de lições de “sabedoria e de virtudes”!

Mas a maior lição, se me permitem e sem qualquer desprimor para a que citei no parágrafo precedente, proveio daquela insuperável guerreira e vencedora Rainha do Benfiquismo!
Não que ela me surpreendesse minimamente, que lhe conheço já virtudes tantas por via de uma amizade que tanto me orgulha e honra!
Sim, porque é um deleite para uma alma amargurada a lição de Amor e de Benfiquismo com que ela, Rainha Guerreira desse mesmo Benfiquismo, presenteou Benfiquistas que pensem como eu o Ser Benfiquista!
Ela me dispensa de repetir as suas razões porque são também as minhas, integralmente!
E aquela sua oração divinal de formação humana com que encerra o seu sentir Benfiquista resume de forma assaz brilhante o que exige o sentir responsável de Vida e de Benfiquismo!

Pronto, lá “metemos também, eu de novo, a cabeça na areia”, Rainha!
No entretanto, com sua permissão, que por certa a tenho, “jamais faríamos o contrário com o Benfica”!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Benfiquismo do “estar do contra” e o “benficómetro”

Portugal é um país do “faz de conta”, um país do “faz de conta” que erigiu como regra na sua vivência societária e muitas vezes até na sua vivência comunitária.
É um país do “faz de conta” quando tem de se sentir responsável e responsabilizado, ou quando tem de exigir responsabilidades.
Todavia, ou talvez por isso, é um país profundamente de o “estar do contra”, um país que organizou como sua doutrina gregária o “estar sempre do contra”! Diz-se mal de tudo o que não é da nossa autoria nem da nossa simpatia, tudo o que é dos outros está mal mas não se sabe por que está mal!
Não se sabe por que está mal nem por que se diz que está mal! “Está-se do contra” e é isso que basta e é isso que conta!

“Estar do contra” é um endemia que o “estar do contra” não sente doença e que, pelo contrário, dá satisfação ao ego, boa disposição e, em casos limite, até uma sensação de um “dever” cumprido. Depois, “está-se do contra” porque se “deve estar do contra” e isso parece trazer às consciências do “estar do contra” a paz de ter demonstrado “estar do contra”!
“Estar do contra” é a moda, a modernice que serve de escape para conseguir chamar a atenção que a ausência de outras faculdades não permite, além de ser a maneira mais fácil de tornar notada uma presença para quem quer dar a conhecer que também existe … para “estar do contra”!


Demos uma espreitadela aos blogues Benfiquistas da dita gloriosasfera que, na minha modesta opinião, já foi bem mais gloriosa! É, possivelmente, a minha maneira do “estar do contra” mas, que diabo, será que, no meio de tanto “estar do contra”, também não posso “estar do contra”? Nem que seja só “estar do contra” contra este infeccioso “estar do contra”?

Em todas as ocasiões, em todos os momentos, mesmo naqueles em que os feitos levam a alma Benfiquista à exaltação, há sempre alguém que tem de colocar-se em bicos de pés e dizer “presente”, chamar a atenção nem que seja apenas por um mas ou um se que não é mais do que uma forma disfarçada do “estar do contra”.
Se alguém tem a ousadia de dizer que outro alguém “está do contra”, leva logo com a frase decorada: “há democracia e liberdade, eu também tenho direito à minha opinião, até porque o Benfica é um clube democrático”!
É uma opinião sempre do “contra” mas é uma opinião! “Democrática e livre” que, para quem tem por profissão “estar do contra”, está carregadinha de direitos e levezinha de deveres! “Democrática e livre” e logo irresponsável, ou, na melhor das compreensões, sem responsabilidades, sem valores éticos ou de justiça, sem nada contra que o “estar do contra” é um limbo santificado a caminho certo do paraíso ... por obra e graça do “estar do contra”!

Quando as coisas não correm tão bem quanto os Benfiquistas desejam, o “estar do contra” é o precursor ambicionado de “canonização” para a adoração do autor do “estar do contra” que, assim, ganha uma visibilidade, nevoenta, é certo, mas sempre alguma visibilidade que se contrapõe à completa escuridão a que a falta de ideias e de argumentos, no fundo, a falta de competências, condena os que fazem da sua presença apenas o que podem: “estar do contra”!

Conhecem-se blogues que avisam os Benfiquistas para não comprarem e lerem o mau jornalismo, uma vez que têm para ler o (só podemos supor que bom) “jornalismo” da dita “gloriosasfera”, a começar pelos próprios blogues, amigos porque avisam, naturalmente.
E para demonstrar tão puritanas intenções, nada melhor do que “estar do contra” que é a profissão de fé dos que por lá vão juntando duas tretas, perdão, letras!
Não sabem por que “estão do contra” nem isso interessa porque o importante é “estar do contra” e manifestar “orgulhosamente” o seu modo de “estar do contra”!

Para serem coerentes, naturalmente, pedem aos Benfiquistas “não paguem para ler mau jornalismo…” e, pelo contrário “lerem a opinião dos blogues Benfiquistas, gratuitamente…”!
Depois, escarrapacham nesses seus blogues, como fundamento das suas opiniões – dos blogues Benfiquistas, naturalmente! – as notícias desse “mau jornalismo” e nelas baseiam toda a sua “sapiente” opinião do … “estar do contra”!
As notícias desse “mau jornalismo” são más, com certeza, para os outros – e são-no, objectivamente – menos para os que querem “estar do contra”, possivelmente benzidas pela sua água benta do “estar do contra”!
É assim uma espécie de pedido para não lerem “mau jornalismo” porque eles se encarregam de o ler para demonstrar o seu sabichar … de mau jornalismo!
E têm razão! Mau por mau, basta ler a sua opinião, uma opinião do “estar do contra” mas pronto! É uma opinião de um blogue … Benfiquista!

Na condução dos destinos do Benfica há erros?
É claro que sim!
Mas será que os Benfiquistas ajudam a superar esses erros, não os dissecando com rigor, não os analisando com objectividade, não definindo as alternativas e seus fundamentos, apenas por “estar do contra”, inventando motivos a torto e a direito, sem justificação, sem responsabilidade, sem ética?

Deverão os Benfiquistas seguir acriticamente toda a vida do seu clube?
Não, o Benfica é uma construção do Povo, uma construção de vontades, de paixões, de perseveranças, de quereres!
Mas tudo isso numa união à sua volta e só à sua volta, numa convergência de consecução!
O Benfica não é uma desunião de um “estar do contra” somente para ser lido ou ouvido, para anunciar apenas uma presença!

Analise-se um motivo do “estar do contra”.
Os jornais e televisões têm-se fartado de arranjar, quer jogadores para o Benfica, quer empregos para os jogadores, seus actuais empregados. Houve jornais que deram mesmo como consumada a transferência de um jogador para o clube, embora a prazo.
Se a direcção ou alguém por sua delegação faz um comunicado, desmentindo, arranja-se qualquer coisa para “estar do contra”. Ou é o comunicado que já devia ter saído há que tempos, ou é o comunicado que nunca devia ter saído, ou foram os redactores do comunicado que não souberam o que escreveram, ou foram os autores do comunicado que deram uma no cravo e outra na ferradura!

No caso concreto, o “estar do contra” veio da mera expressão do comunicado “em princípio”! O “estar do contra” veio logo “estar do contra” porque “em princípio” quer dizer tudo, quer dizer o sim e o sopas!
Por isso, tal desmentido valeu nada! Ou melhor, valeu como mais um argumento para “estar do contra”!
De facto, num mundo actual, num mundo em que a mutação das coisas é praticamente tão veloz como a informação em tempo real, o “estar do contra” não admite a tibieza, ainda mais no mundo negocial em que os negócios não têm tempo!
E se aparecesse uma boa oportunidade de uma ainda boa contratação, uma boa contratação até ainda não referenciada pelo dito mau jornalismo?
Ora, mais um rico argumento para … “estar do contra”!

Para o “estar do contra”, não há “sim nem sopas”! O comunicado ou dizia não, ou sim!
É claro que, em qualquer dos casos, o “estar do contra” está sempre à espreita porque, convenhamos, o “estar do contra” tem, pelo menos, uma virtude: a virtude de arranjar sempre algo para “estar do contra”!
O “estar do contra” preocupa-se com o apelo aos Benfiquistas para não pagarem o mau jornalismo e faz desse mau jornalismo as suas abluções do “estar do contra”!
O mau jornalismo é o bom jornalismo para o “estar do contra”! O “estar do contra” chega à nojeira de considerar mau jornalismo para os Benfiquistas aquele jornalismo que, para o “estar do contra”, é bom jornalismo … para “estar do contra”!

Tudo isso são balelas conhecidas! “Estar do contra” é, neste caso, defender como princípio “desta água jamais beberei”!
“Estar do contra” é assim uma espécie de jura eterna! E, como jura eterna, se o comunicado tivesse suprimido o “em princípio”, o “estar do contra” vinha logo “estar do contra” porque a jura é “estar do contra” e nada mais do que “estar do contra”!
Depois, nada melhor para embelezar o “estar do contra” do que citar as notícias dos jornais, o mau jornalismo para os Benfiquistas destinatários do apelo, porém, para o “estar do contra”, bom jornalismo, as notícias em que os jogadores presumidamente a adquirir dizem isto e aquilo, que “gostam muito de vir para o Benfica”, que “já sabem do interesse do Benfica”!…
E digam lá se tudo isto não é bom para o “estar do contra”!
Ainda que o jornal que deu como consumada a contratação de um jogador, a prazo, se venha agora desmentir a si mesmo! Coisa natural porque esse jornal também sabe bem “estar do contra”, nem que seja – sem querer – “estar do contra” contra aqueles que “estão do contra”!

O que é preciso é “estar do contra”! E, quem “está do contra”, “está sempre do contra”, seja no que for!
Se perguntarem a quem “está do contra” por que “está do contra”, basta dizer que “estar do contra” é usar de um direito outorgado pela democracia … do “estar do contra”!...
Não sabendo por que se “está do contra”, arranjam-se ideias do “estar do contra” ainda que essas ideias sejam mais um “estar do contra” contra quem quer “estar do contra” e não tanto “estar do contra” contra aqueles a quem desejam “estar do contra”!


“Estar do contra” no reino Benfiquista é, assim, o caminho mais fácil, o único caminho talvez para a notação do “estar do contra”.
Para o “estar do contra”, também o Benfiquismo é “estar do contra”, não o “carreirismo” ou “seguidismo”, isto é, a categoria do Benfiquismo para todos os que não façam eco do seu “estar do contra”!
Importante e inteligente é “estar do contra”, não ser “carneirista”, ser assim como uma “ovelha tresmalhada”!

Ai de alguém que ouse notar que esse Benfiquismo é prejudicial, é um Benfiquismo menor!
Ora, vêm logo dizer que estão impregnados de Benfiquismo, de tanto ou mais Benfiquismo do que os “seguidistas”, os do “rebanho”!
O seu benfiquismo, apregoam impantes de presunção, é “estar do contra” e “estar do contra” é que é servir o Benfica!

Depois, sublinham com impante despudor, não existe nenhum “benficómetro” para medir o Benfiquismo! Quem tem a mania de usar os “benficómetros” são os “seguidistas”, acrescentam, não os que “estão do contra”!
Ainda que o “estar do contra” seja o constante pôr em causa do Benfiquismo dos que “não estão do contra”!

De “benficómetro” em riste, o Benfiquismo do “estar do contra” põe-se logo a medir o Benfiquismo daqueles que se encontram com os Oliveiras, que fazem negócios com este e aquele, com o que “estão do contra”, ainda que esses negócios sejam negócios de que o Benfica precisa para viver e para se engrandecer.
“Estar do contra”, contra o negócio com a Olivedesportos, é a maior delícia do seu orgástico “estar do contra”, mesmo que este Benfiquismo do “estar do contra” nunca tenha tido a coragem de apresentar uma alternativa! Uma alternativa ainda que virtual, irrazoável … mas uma alternativa do “estar do contra”!
Nunca o “estar do contra” exibiu um interessado que estivesse disposto ao menos a igualar a oferta, nunca ele disse como conseguir as receitas que se fartam de apregoar serem devidas ao Benfica!
E que interesse tem isso para o “estar do contra”, se até há os que “estão sempre do contra” que, para “estar do contra”, preferem mesmo que o Benfica receba menos dinheiro do que aceitar a oferta da Olivedesportos?!
Alguém já viu ou ouviu este Benfiquismo do “estar do contra” oferecer a sua mesada para que o Benfica consiga viver e engrandecer-se?

Para o “estar do contra”, o Benfica tem de fazer negócios consigo mesmo e, assim, ganhar campeonatos, abater e saldar passivos, dar lucros! Tudo miraculoso porque para o “estar do contra” só interessa “estar do contra”! “Estar do contra” é o milagre maior deste Benfiquismo ao serviço do Benfica!
Fazer negócios com este e aquele?
Lá vem o “benficómetro” de novo, os dirigentes do Benfica querem é meter dinheiro ao bolso, tratar dos “seus negócios”!
Sim, porque este “estar do contra” arrebenta com a escala do “benficómetro” como exemplar modelo das virtudes, começando pelo superior exemplo do “estar do contra”!

“Estar do contra” é o maior “benficómetro” do Benfiquismo daqueles contra quem “estão do contra”! O “estar do contra” é, objectivamente, o maior consumista do “benficómetro”!
Só que, no meio das suas tretas do “estar do contra”, nem isso conseguem descortinar!
Também não é o seu objectivo!
O objectivo do “estar do contra” é o desejo de insuflar alguma notoriedade, a notoriedade do “estar do contra”, a notoriedade que outros predicados não alcançam!

Este Benfiquismo do “estar do contra” é um lírico que apela aos movimentos para impugnar os campeonatos corrompidos, tal como os anjinhos apelam ao diabo para se tornar um deus!
E todo se dana no seu “estar do contra” porque há corruptos, clubes, dirigentes e árbitros, televisões, jornais e pasquins, jornalistas e jornaleiros, comentaristas e paineleiros! Virgens ofendidas com a verborreia fétida dos pseudo comentários dos, suponhamos, comentaristas dos jogos do Benfica!
Mas o seu “estar do contra” não é contra esses que estão do contra porque é esse o seu modo de servir, servindo!
Para o Benfiquismo do “estar do contra” toda essa marafona antibenfiquista é só mais um aperitivo que refina o seu “estar do contra”!

Se, ao nível desta Nação quase milenar, a crítica, a crítica que é crítica, a crítica que é responsabilidade na liberdade, é sempre tão bem vinda e benéfica quanto tanto escasseia, o “estar do contra” é a verdadeira cloaca da democracia em que vivemos!

Neste Benfica centenário, neste Benfica do Povo unido e jamais vencido, neste Benfica que soube ser democrático na ditadura, sobrou-lhe a união e a crítica, a crítica responsável na liberdade que sempre foi sua.
E nessa união e nessa crítica se soube engrandecer, tornar-se Glorioso!
Até que, nessa democracia, algum Benfiquismo tomou como seu modelo o “estar sempre do contra”, se julgando o espelho de um exercício de democracia que também não é mais do que a cloaca do Benfiquismo!

domingo, 14 de novembro de 2010

PINCELADAS ENCARNADAS


1. O Campeonato do Golfe


Houve um “papa” sem vergonha – e alguns apóstolos e discípulos fiéis igualmente sem vergonha de se mostrarem sem vergonha – que denominou o campeonato anterior de “o campeonato dos túneis”. Mas sem qualquer vergonha e bem menos sem qualquer razão por falta de aderência completa com a realidade, menos com a realidade sem vergonha que é a do “papa” sem vergonha.
De um “papa” sem vergonha também de demonstrar-se continuamente sem vergonha, não se podia razoavelmente exigir que adequasse a história dos factos à realidade, ele que até é bem conhecido, mais do que do pontapé na gramática, como o sem vergonha do pontapé na História, dessa História que fixa os factos reais e os conserva para delegar à posteridade.

Na época transacta não houve, de facto, um campeonato dos túneis. Nos túneis não se jogou o campeonato, nos túneis se jogaram outros jogos mais sofisticados e sem vergonha, até menos divertidos do que o campeonato do pontapé na bola que, pelo menos antigamente, era o que mais deliciava a denominada gente da bola, a gente com vergonha, não a gente sem vergonha.

Começando pelo túnel de Braga, tanto quanto se sabe o único campeonato que se lá jogou foi o “campeonato” sem vergonha organizado pelo super dragão sem vergonha, o árbitro Jorge de Sousa sem vergonha, de forma a colocar de fora do pontapé na bola, sem vergonha, aquele que já demonstrava ser e veio a confirmar-se o melhor marcador do campeonato do pontapé na bola.
Cá fora, bem cá fora ao redor e até mesmo no recinto do pontapé na bola, assistiu-se a outro campeonato, o campeonato sem vergonha do coice e da chapada, por trás, à traição, sem direito a troco que era o que mais interessava ao cobardolas do chapadista sem vergonha.

No túnel da Luz, o que mais enrouqueceu o siso ao “papa” sem vergonha, não se jogou nenhum campeonato do pontapé na bola mas vários campeonatos, campeonatos sem vergonha para todos os gostos numa bela demonstração do treino variado e sem vergonha que a velha e pundonorosa escola caceteira das antas consagrou e o “papa” sem vergonha depois “santificou” mais refinadamente de sem vergonha com a sua sem vergonha. Foram campeonatos sem vergonha jogados por alguns jogadores sem vergonha do clube do “papa” sem vergonha.
Um tal de caceteiro Fernando sem vergonha, jogou o campeonato do coice nas armaduras do túnel, julgando-se repimpado no meio das armaduras do seu curro … e sem vergonha.
Um tal de Sapunaru na mesma sem vergonha – também por muitos, apelidado de sapo no cu – jogou o campeonato do vilão, com murro e cabeçada no que encontrava na sua frente e, se julgando também no curro seu, arremeteu o seu escoucinhar por onde a visão das suas palas lho permitiu. E sempre e tudo sem vergonha.
Um tal de Hulk, fazendo jus ao seu apelido do incrível … sem vergonha … esmerou-se igualmente na arte do murro de mau perdedor próprio do seu ser sem vergonha.

Atentos e enquadrados os factos nas suas categorias animalescas sem vergonha, apropriadas aos vários jogos do “papa” sem vergonha que tais espécimes nos proporcionaram por sua conta e risco e sem vergonha, seria demasiado, muito demasiado, exigir de tal “papa” sem vergonha a vergonha de bem os catalogar. Ainda se fossem uns cafezinhos com leite, uma frutita de borla, umas viagens de férias, mesmo até um GPS servido com requinte e sem engano, culminando nuns aconselhamentos familiares de um modelo de virtudes pelos seus parentes mais chegados!...
Ou seja, se fossem umas coisitas sem vergonha, ainda se podia exigir do “papa” sem vergonha a ténue esperança, não de ter vergonha de as catalogar de campeonatos sem vergonha, mas de admitir a sua doutrina sem vergonha.
Devem convir que não são todos os sem vergonha que, dizem vocês, e com razão, se dão ao trabalho e se dignam apresentar sem vergonha a sua “filha”, rameira no papel de primeira dama sem vergonha, ao Papa, o verdadeiro, o Papa da vergonha!

Ainda na transacta temporada futebolística, quase nos seus finais, se inaugurou o campeonato sem vergonha do golfe, jogado nas bancadas e das bancadas para o relvado do jogo do pontapé na bola. A inauguração sem vergonha, como seria natural, teve lugar no antro do “papa” sem vergonha.
Ninguém dos que a si se intitulam de responsáveis demonstrou vergonha e se preocupou com a miscelânea sem vergonha. Pelo menos, nenhuma preocupação demonstraram, reviram-se na sem vergonha, conquanto o sentimento que parece mais perdurável e razoável seja o de que esses ditos responsáveis são responsáveis sem vergonha e também não têm vergonha de demonstrarem a sua sem vergonha.

A moda pegou, este tipo de modas sem vergonha, vindas de uma escola sem vergonha e de um mentor que até é um “papa” sem vergonha, sendo modas sem vergonha, dizia, pegam sempre e propagam-se habilmente sem vergonha. Aliás, se os responsáveis, igualmente sem vergonha, demonstram a sua sem vergonha de nada cobrarem, sempre é mais um divertimento para os adeptos sem vergonha que vão imitando a sem vergonha.
Só resta esperar para ver se esses responsáveis sem vergonha não irão demonstrar a sua sem vergonha, castigando sem vergonha o Vitória de Guimarães! Porque, enfim, o Vitória é o Vitória! Não tem um “papa” sem vergonha e os seus adeptos copiam a sem vergonha do arremesso das bolas o golfe!
Sujeitam-se!


2. E o Campeonato do Apedrejamento.

As pessoas com vergonha fazem petições contra as penas do apedrejamento sem vergonha das mulheres islâmicas que os seus compatriotas, homens sem vergonha, consideram infiéis.
O “papa” sem vergonha e seus apóstolos e discípulos com a vergonha do “papa” sem vergonha, infiéis aos princípios éticos e ao triunfo da verdade desportiva, apesar dos títulos honoríficos da sua religião da mentira e da corrupção desportiva sem vergonha, cultivam sem vergonha a arte do apedrejamento dos autocarros e das pessoas que viajam nos autocarros.
De um lado, fiéis virtuais sem vergonha a apedrejar virtuais infiéis com vergonha Do outro, infiéis reais sem vergonha a apedrejar fiéis reais cheios de vergonha de terem de suportar campeonatos da pedrada sem vergonha.
Há importantes e fundamentais diferenças mas a arte do apedrejamento sem vergonha confunde-se na sem vergonha dos seus agentes.

Também este campeonato ganha novos “fiéis” da sem vergonha, agora na pele dos adeptos do Vitória de Guimarães. Basta saber se tão indulgentemente quanto as indulgências do “papa” sem vergonha têm conseguido com a graça da indiferença sem vergonha para os apedrejamentos cometidos sem vergonha pelos seus.


3. As “Homenagens”

a) – Intróito

Temos assistido, de há uns tempos para cá, a homenagens sem vergonha. Ele é a sem vergonha da homenagem sem vergonha feita pelos deputados sem vergonha ao “papa” sem vergonha, ele é a homenagem sem vergonha feita a árbitros sem vergonha na véspera de arbitrarem sem vergonha jogos de rivais ou do clube do “papa” sem vergonha.
Há, pois, que homenagear os sem vergonha que, sem vergonha, têm conduzido o futebol português sem vergonha aos seus escombros sem vergonha.

b) – “Homenagem” aos deputados sem vergonha

Já tínhamos, de há alguns anos para cá, alguns daqueles que, dizendo representar a Nação, ou o substrato da Nação, os Portugueses, homenageiam sem vergonha um “papa” sem vergonha, mesmo quando este é julgado, considerado culpado e condenado pela justiça desportiva, por tentativa de corrupção, e se encontra a cumprir a pena respectiva.
Concretizando, aqueles representantes sem vergonha da Nação, que deviam representar as suas virtudes, os seus valores éticos e morais, que deviam ser expoente dessas virtudes e desses valores, homenageavam e homenageiam sem vergonha os cuja vida sem vergonha foi e é dedicada à trapaça, à manigância, à tramóia sem vergonha contra o valor da verdade desportiva.
Há muito que o Povo Português sabe que tais representantes sem vergonha se representam apenas a si, que deles é unicamente a sua sem vergonha, embora sabendo que, sem vergonha, vão apregoando sem vergonha representar os que têm vergonha e que por eles se não sentem minimamente representados, repudiando até essa hipotética representação sem vergonha.
A, ainda sem vergonha, denominada pelos sem vergonha casa da democracia da Nação, é frequentada, como se sabe, por muitos sem vergonha, pelo que os que têm vergonha dos sem vergonha já só a consideram a casa desses muitos sem vergonha.

c) – “Homenagem” aos tribunais sem vergonha

Os tribunais portugueses, destaque especial para os do Porto e arredores, também resolveram sem vergonha prestar homenagem ao “papa” sem vergonha, virando, com vergonha de não ter vergonha, a cara para o lado sem vergonha, quando não elogiando sem vergonha os aconselhamentos familiares sem vergonha, supostamente ministrados pelo “papa” sem vergonha ainda mais sem vergonha em questões familiares próprias.
Lavaram as mãos sem vergonha e, sem vergonha, até foram capazes de pensar que a sua sem vergonha ficou mais lavada quando ela ressuma de sujidade sem vergonha.

d) – Homenagem” aos apóstolos e discípulos sem vergonha do “papa” sem vergonha

Alguns árbitros sem vergonha, os que mereceram a sem vergonha da homenagem sem vergonha, foram homenageados sem vergonha há pouco tempo pelos apóstolos e discípulos sem vergonha do “papa” sem vergonha. E, sem vergonha, em breve retribuiriam sem vergonha a sua sem vergonha de roubarem a um clube para beneficiarem o clube cujos adeptos sem vergonha lhes tinham feito sem vergonha a homenagem sem vergonha. Uma homenagem sem vergonha precisamente para que os árbitros sem vergonha, sem vergonha actuassem como actuaram, isto é, sem vergonha.

e) – “Homenagem” ao Conselho Jurídico sem vergonha da FPF

O Conselho de Justiça da FPF não merece, no meio destas homenagens sem vergonha levadas a cabo sem vergonha, ficar sem homenagem. De facto, eles também, sem vergonha, deram a sua contribuição sem vergonha para a sem vergonha que envergonha o futebol português mas não os seus dirigentes sem vergonha.
Quem não se lembra já do sem vergonha presidente que era desse Conselho que, sem vergonha, tentou o golpe de mão sem vergonha? Tudo para, sem vergonha, beneficiar o “papa” sem vergonha e as suas manigâncias sem vergonha?
Depois, também merece ser homenageada a sua sem vergonha de terem dado um campeonato de juniores aos sem vergonha que o fizeram disputar num campo sem vergonha. Um campeonato sem vergonha ganho sem vergonha à pedrada, à pedrada retirada da pedreira sem vergonha e arremessada sem vergonha pelos adeptos sem vergonha do clube sem vergonha que é um submisso servo sem vergonha do clube do “papa” sem vergonha.

f) – Homenagem às forças policiais de segurança sem vergonha do Porto e arredores

Igualmente, merecem ser homenageadas as forças policiais que, sem vergonha, assistem aos apedrejamentos sem vergonha e ao arremesso sem vergonha das bolas de golfe, nada fazendo para castigar os sem vergonha.
E, assim, sem vergonha permitem o proliferar dos sem vergonha nos apedrejamentos sem vergonha e nos arremessos das bolas de golfe sem vergonha.
E que um dia não assistam à sem vergonha do arremesso de armas bem mais perigosas e letais, inclusive contra as suas fardas, que os sem vergonha não dormem e, quando assistem à sem vergonha da não punição sem vergonha dos seus actos sem vergonha, mais refinados sem vergonha se tornarão.
Pode ser que, assim, essas fardas ou o seu conteúdo, em muitos casos sem vergonha, tenham vergonha de se terem portado sem vergonha.


Aos sem vergonha a que faltou homenagem por agora, se homenagearão a si próprios sem vergonha!
E este futebol português que os sem vergonha vão tornando cada vez mais sem vergonha, ainda há-de ver o campo do jogo com vergonha de ter apenas os espectadores sem vergonha.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A GRANDEZA DO REERGUER

1. Os abutres externos da profecia da desgraça

Mais do que as três derrotas sofridas nas primeiras quatro jornadas da Liga, o que realmente enfureceu e entristeceu os Benfiquistas foi a derrota no Dragão. Uma derrota que os Benfiquistas sentiriam sempre mais deprimente da sua auto estima e do seu ego mas que se tornou esmagadora pelos números em que se traduziu. Foram números que de certa forma humilharam o sentir Benfiquista.
Vários analistas e comentadores, Benfiquistas ou não, apresentaram causas variadas, muitas delas coincidentes, e justificações mais ou menos persuasivas porque plasmadas ou não em argumentos sérios e plausíveis.

Assisti em silêncio ao desfiar de argumentos e justificações. Aceitei bastantes e rejeitei outros tantos. Em princípio, ouvia e lia os comentários de Benfiquistas. Aos de não Benfiquistas, tapei os ouvidos e fechei os olhos, sempre que eles, não ressumando de boa-fé, se ocupassem do motejo e da tentativa de achincalhamento. Segui o princípio que sempre me norteou: “não ofende quem quer, apenas quem pode”.
Ora, os espécimes que se prazenteam no motejo e na tentativa de achincalhamento, como se nunca lhes tivesse acontecido algo semelhante – e aconteceu – podem muito pouco, em regra, podem nada. São infinitamente pobres de espírito, pequeninos, provincianos, bacocos, à imagem natural do seu mentor, e que, para além dos métodos golpistas, fraudulentos e burlões com que cozinham as suas tramóias e manigâncias dos desvirtuamentos da verdade desportiva, da ética e do direito, de nada mais são capazes do que rastejar na lama das suas próprias defecações.

Por que motivo um Benfiquista, que tem uma Instituição que ama de todo o coração e em que a paixão por ela é o seu sentimento de vida, há-de sentir-se ofendido por quem não tem mais talento do que rastejar no lodo da sua trampa, por quem nem sequer consegue sublimar-se na paixão de um clube a que possa chamar seu?
Como podem esses órfãos apólidas considerar que têm um clube grande se, mesmo quando os profissionais desse clube fazem algum esforço meritório, eles se entretêm nas suas fétidas cloacas e o único que os assombra é o realmente Grande, o Glorioso Benfica?!

Não são, já se sabia há muito, apenas os Benfiquistas que consideram Grandioso o Benfica. São também estes órfãos provincianos e bacocos! O Glorioso Benfica é o único que lhes ocupa as reduzidas e mentecaptas massas cinzentas que os seus cérebros tacanhos, de resto, não têm dificuldade em albergar. Só uma Grande Instituição, só o Enorme Benfica consegue estar presente em vários estádios de futebol, mesmo que lá não esteja a jogar, num dom ubíquo só ao alcance dos Sublimes.
Os Grandes, de espírito, de valores éticos e de obras meritórias, apaixonam-se pelas coisas Grandiosas e Gloriosas, apaixonam-se pelo Benfica!
Os pequenos, os tristes de ideias, de nobreza de valores e de sentimentos elevados, sentem-se ainda mais esmagados na sua tacanha pequenez e insignificância. Só lhes resta, por isso, a sublimação de pensar naqueles Grandes e Gloriosos. Esforçam-se por se colocarem em bicos de pés, guiados pelas suas mentes acanhadas e mesquinhas que lhes transmitem a falácia de uma grandeza de pequenez natural numa ilusão de que serão um dia alguém, menos insignificantes e de reduzidas capacidades, mantendo o pensamento sempre presente na Grandiosidade do Benfica.

Um destes órfãos provincianos e bacocos, julga-se ainda alguém por dizer ser adepto de um clube nascido de viscondes, mas viscondes que se não coibiram de aliciar uma equipa daquele Glorioso, na tentativa, vã, de ganhar alguma coisa. Um Glorioso Clube que já então o era e por isso mesmo a cobiça e a inveja dos pequeninos nobres de fato surrado, não de ganga por ganga não haver em tais tempos e agora ser proibida.
Pois aquele órfão de clube, bacoco e provinciano, todo se babujou no orgasmo que a derrota do Benfica lhe proporcionou!
Mostrou devidamente o seu servilismo de servo da gleba de quem se farta de esmifrar o seu clube em troca de umas migalhas miseráveis, essas sim, humilhantes, gozando-o e aos seus dirigentes, presidente de apelido “cavalo branco” que fica de mão estendida na pedincha vexatória. Servo de quem lhe vai secando o clube de que diz ser adepto. Nem sequer leu as escutas ou, se leu, nem soube o que tal queria dizer, o que não abona, não o dito mas quem o elegeu.
Mas o que lhe assombra o espírito servil é o Grande, o Glorioso Benfica que lhe perturba a mente de lagarto, em sentido literal!
Se tivesse esperado 24 horas, era capaz de talvez não fazer tanta figura de urso! Assim, esqueceu-se do espelho que tinha na frente!


2. Os “caçadores” internos da culpabilidade

É mais deprimente do que a derrota no Dragão o aproveitamento que alguns Benfiquistas não desperdiçaram. Pela minha parte, repito, nada contra os que dão as suas opiniões críticas justificadas, tudo contra os que aproveitam o momento para o maldizer contra as suas antipatias pessoais.

Estar triste, sentido, discordar e criticar, é salutar e é próprio da substância do Ser Benfiquista!
Aproveitar-se do momento menos feliz, maldizer e atirar pedras aos culpados – eles promovem sempre uma caça aos culpados de algo, os pessoalmente antipáticos, porque, é engraçado, nunca se auto assume uma quota-parte da culpa, ela é sempre toda dos outros e só dos outros – é próprio de um definhamento não desdenhável que assolou a Família Benfiquista nos últimos 20 anos, provocada intencionalmente e sem dúvida do exterior mas aceite de mão beijada, quanto mais não fosse e seja ainda para se elevar o ego à categoria não apenas dos iluminados mas ainda daqueles que nunca se enganam.
Para muitos Benfiquistas, não “apontar os responsáveis” é assobiar para o lado, quando o que interessa é apontar os erros e as correspondentes alternativas, sem atirar pedras às pessoas. São os actos, os comportamentos, não as pessoas, o que deve ser alvo da crítica. As pessoas, ou melhor, a função que desempenham, desempenham-na representativamente e responderão, na altura e local certos, por esse desempenho.

Dizem os que envergonham a ética, a verdade desportiva e histórica, que o Benfica foi um clube do regime ditatorial.
Todavia, não deixa de ser curioso que, nesses tempos, os Benfiquistas tenham sabido sempre ser o espelho da mais cristalina democracia, da troca livre de ideias, da crítica, da tolerância perante as opiniões diversas.
Ainda durante a ditadura, lembro-me de assembleias-gerais bem agitadas, bem agitadas no confronto de ideias e de opiniões, de discussão crítica séria e de boa-fé, discussão apaixonada de pontos de vista diversos.
No fim, triunfava sempre o Glorioso Benfica e o Benfiquismo saía mais reforçado porque a maioria vencia e a minoria acatava com voz crítica. No intervalo desses tempos de discussão, o lema “e pluribus unum”, que, aliás, foi sempre a luz condutora de toda a discussão, aparecia ainda mais resplandecente, mais reforçado, acarinhado e glorificado.
Essas discussões saudáveis de pura democracia tinham tempo, lugar e momento próprios, eram conduzidas pelos princípios do Benfiquismo, consubstanciadas na civilidade, na boa-fé e na ética das intervenções, por muito acaloradas que fossem.

Noutros clubes que agora se dizem de não regime nunca havia assembleias-gerais mas apenas reuniões e conversas de família, misturadas de cooptações e apadrinhamentos. Mas isto era coisa que não incomodava – nem agora incomoda – os Benfiquistas.

Não deixa de ser curioso, dizia, que em tempos de ditadura, o pelos mentecaptos dito “clube do regime” fosse um farol da mais pura liberdade de expressão e de opinião, que ele soubesse como ninguém praticar a mais cristalina democracia na condução brilhante dos destinos que o tornaram no Maior, no Glorioso Benfica.
É, pois, aberrante que, em tempos de democracia, os Benfiquistas não saibam ser democratas. É que a democracia não é só emitir opiniões, sugerir ideias, criticar acções e comportamentos, ter a chamada liberdade de expressão.
É, antes de tudo, responsabilidade, a responsabilidade de saber criticar, unindo, de saber criticar, servindo!
Sem responsabilidade não há liberdade e sem liberdade não há democracia!

Alguns Benfiquistas ou são masoquistas ou usam e abusam do masoquismo em defesa das suas profecias da desgraça. Insuflados de simpatias e antipatias pessoais, esquecem o Benfica que com elas se não confunde mas com elas pode ser enxovalhado, diminuído, destruído.
Vejam-se alguns exemplos.

Li de um Benfiquista que nem duas vitórias nos dois jogos que faltam jogar no grupo da Liga dos Campeões em que o Benfica está inserido poderiam assegurar a passagem aos “oitavos”!
Isto é desinformar, é fonte de desunião! Claro que bastaria ao autor da afirmação um pouco só de ponderação e o trabalho de fazer umas simples contas de somar para concluir que essas duas vitórias são absolutamente suficientes.
Adjectiva-se muito e com muito mau gosto a renovação por mais um ano do treinador, tendo em conta um hipotético aliciamento por quem só se sabe conduzir por caminhos ínvios.
Provas da bondade da adjectivação, nem vê-las! E o mesmo acontece quando se suspeita de incumprimento de prémios de jogo e de outras “desgraças” do género!

E depois, há outros Benfiquistas, daqueles que, à primeira vista, pensávamos meditarem no que ouviam ou que liam, sempre de opinião independente e não à mercê dos ventos que sopram!
Errado, parecendo cata-ventos, mudam de opinião de acordo com a direcção e a graduação intensiva do sopro!

Não é no mudar que está o erro, bem entendido, que só os burros não mudam!
É na inconstância da mudança!
Se mudassem de acordo com uma crítica fundamentada que os tivesse ajudado a formar a sua opinião, tudo se passava na maior das normalidades. Mas muda-se de acordo com um rol de apontamentos, um mero apontar a dedo os culpados e não culpados, de conjecturas e especulações sem fundamentação ou justificação alguma, quanto mais plausível, sem apresentação de alternativas, numa simples caça às bruxas da antipatia pessoal.
Caçam-se as pessoas e não os erros porque errar é coisa que aos “caçadores” nunca aconteceu!

E já nem vale a pena falar dos moralistas de ocasião sempre de dedo em riste em busca de um labéu qualquer que colam sem rebuço de consciência àqueles de que não gostam e a favor de quem tecem a prática das maiores ignomínias, dos despautérios o mais criminosos que imaginar se pense!
E não necessitam de qualquer comprovativo que isso é considerado um luxo de somenos, lhes bastando dizer, “eu sei”, e assim pensando que toda a sua pantominice difamante está certificada!
E as contas?!!! Meus Deus, e as contas?!!! Uma catástrofe, uma autêntica calamidade!!!

Que preocupações! E que imaculados! Imaculados tanto, quanto são simultaneamente comprovações vivas das “virtudes” de Vale e Azevedo, aquelas “virtudes” tais, nas contas e nos valores éticos!
Mas são comprovações igualmente pelo recurso ao “eu sei” … e é sempre quanto lhes basta!
Mesmo que sejam contrariadas pelos tribunais que já muitas dessas “virtudes” julgaram e sobre as mesmas decidiram! E, se mais não conseguiram, foi porque as escapadelas não são só à Pinto da Costa!...

Uma lástima! Uma lástima que são bem capazes de patrocinar à sombra do (ab)uso ao direito de livre opinião, à democracia que é da essência do Ser Benfiquista, e à “virtude” de não pertencerem ao rebanho mas sim às ovelhas (agora) tresmalhadas!


3. O reerguer da grandeza e da esperança

Não sendo um católico praticante, não esqueci, apesar disso, a parábola, “ninguém pode servir ao mesmo tempo a dois senhores”. Assim, apetece-me perguntar:
Pode um Benfiquista, apregoando o apocalipse do seu Glorioso Clube, servir o Benfica?

Sei apenas, pela experiência e pela leitura da história, que o Benfica se criou, desenvolveu e se tornou Grandioso e no Maior Clube de Portugal e num dos maiores do Mundo – o maior do Mundo em adeptos – à custa de sacrifícios, trabalho, muito trabalho, fé, esperança, perseverança e união da Família Benfiquista, muita união!
Que os inimigos do Benfica, os anti-Benfica órfãos de clube e de grandeza, venham com visões alarmantes, apocalípticas de maus ambientes e fontes de todas as desgraças destrutivas, percebe-se, é o seu desígnio de pequenez e bacoquice. Mas que isso tenha eco nos Benfiquistas apenas me deixa o sabor amargo de pensar que, ao contrário da nossa cultura ímpar de Benfiquismo, não se sabe ser grande nas derrotas.

É evidente que algumas opiniões e alguns reparos têm toda a razão de ser! Podemos achar que, na nossa opinião, algumas coisas não deviam ter sido feitas assim, mas assado! É natural e, se de boa fé e sem desunir a Família Benfiquista e desestabilizar a equipa, o que implica a crítica com responsabilidade, a ninguém é legítimo apodar disto ou daquilo.
É evidente que temos também, todos, de ter consciência de que se trata de uma opinião muito nossa, significando isto que não podemos esquecer que podem existir opiniões divergentes com igual legitimidade e que, se queremos o respeito pela nossa opinião, temos de respeitar igualmente a dos outros.
Respeitar é também tolerar, tolerar mesmo o erro, o erro não doloso, compreendê-lo, o que não compromete ninguém a aceitá-lo mas é o seu contributo para que ele possa ser corrigido com o menor dano possível.

Não podemos nem devemos nunca exagerar, por muito que nos custe. Um treinador e uma equipa, com alguns retoques, que fizeram no ano anterior uma campanha vitoriosa como a que nos proporcionaram, não podem passar de bestiais a bestas.
Houve erros do treinador, dos jogadores, dos dirigentes?
Houve!
Mas quem nunca errou, ou nunca fez nada na vida ou, se trabalhou, é dos tais que nunca se enganam!
Mas também, podem estar descansados que não enganam ninguém … a menos que alguém queira ser enganado!

Houve erros, vamos ajudar a corrigi-los, sempre com a presença do nosso apoio! Quem, em vez disto, partir para a crucificação, não está a servir o Benfica e está a trair o seu Benfiquismo!

É tempo de curar as feridas! É tempo de reerguer e caminhar em frente. O Benfica fez-se de sacrifícios, de quedas e levantamentos, sempre com forças redobradas, de contratempos sempre vencidos!
Mas vencidos à custa do querer e da vontade dos Benfiquistas, sempre dispostos a trilhar um único caminho, o caminho do progresso e do constante engrandecimento! O que só se consegue com união, aquela união que por vezes tem aparecido mais enfraquecida nos últimos tempos e que também tem ajudado a reflectir uma maior dificuldade de afirmação ao nível mais elevado que é o lugar do Benfica, por direito próprio.

Apontar os erros para os corrigir e não fazer das nossas críticas uma caça e uma crucificação dos “culpados”!
A crítica dirige-se aos actos, às acções, não às pessoas, não às antipatias pessoais!
Apoiar, apoiar o Benfica!
Porque o Benfica deve ser sempre apoiado e … cegamente!


PS: Três notas finais.
1. O Presidente da Assembleia Geral do Benfica não conseguiu resistir aos holofotes da comunicação social e à tendência de falar. Disse algumas verdades? Disse! Mas a conformação com um segundo lugar é contágio com o lado oposto da segunda circular e o Benfica não é o Sporting! Depois, depois e fundamentalmente, aquela hora era hora de recolher, em especial para os responsáveis! De recolher, meditar, unir e sanar as feridas!
2. O jornal “a bola” presenteia-nos com uma nova curiosidade. A RTP foi sempre subjugada ao poder. Em tempos de ditadura, mostrou-nos a ditadura, em tempos de democracia, acorrenta-se aos poderes que vogam em cada momento. Mas soube resistir à censura!
O Jornal “a bola” foi um resistente da ditadura. Fundado por democratas, soube-se manter livre, resistindo. Em tempos de democracia, cede à chantagem e retira do sótão inundado de teias de aranha o carimbo da ... CENSURA!
Que os chantagistas da RTP e de “a bola” não consigam enfrentar a livre expressão de ideias e as opiniões divergentes, a verdade dos factos e da História, é coisa que não surpreende. Eles é que são adeptos do verdadeiro clube do regime, um clube da ditadura e de ditadura, que se mantém amordaçado mesmo em tempos de democracia. E quem ousar tossir ou mugir … é um “bin laden” de imediato excomungado pelo “papa” da mentira e da corrupção tentada da verdade desportiva.
3. Os tribunais do Porto lá vão percorrendo o seu calvário de julgamentos à Pôncio … Pilatos! “Não se provou … não se provou”!… Nunca provam nada, nem inocências, nem culpas! … Lavam as mãos … porque andam com elas sempre sujas! … E não admira, que já toda a gente, ou quase, sabe disso!...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PINCELADAS ENCARNADAS

1. Uma no cravo e outra na ferradura

Reconheço em Daniel Oliveira um esforço meritório na tentativa de elevar o discurso e a prática dos dirigentes e de muitos outros sportinguistas mediaticamente eminentes, ao nível da independência, da dignidade, enfim, da decência que um clube de futebol centenário, e que já foi grande no futebol português, deve merecer.
Esse discurso e essa prática que, no pós-presidência do Dr. João Rocha – com algumas intervenções suas posteriores, sempre de muito mérito e dignidade intocáveis – se rebaixou a níveis deveras inferiores, desportiva e moralmente, e culminou num acordo de subordinação com – palavras de Daniel Oliveira, oportunas e que retratam uma realidade que não consegue ser branqueada, seja por que “detergente” for – “a batota, o tráfico de influências e os métodos inaceitáveis num Estado de Direito”!

Daniel Oliveira faz uma classificação a seu gosto mas que retrata a realidade do sentir sportinguista relativamente ao Benfica.
O seu mérito, porém, acaba quase logo aí!

Escreve Daniel Oliveira que «O Benfica é seguramente o principal adversário do Sporting»!
É uma afirmação que pertence a um passado a que ele dá pouca importância histórica, pelos vistos! Mas uma afirmação enigmática no presente porque o “principal adversário” será sempre, compreensivelmente, aquele que “faz sombra”, o que mais perto se encontra de ser alcançado ou que mais próximo está de nos alcançar.
Por isso, quando o Sporting se encontrava e se ia mantendo em segundo plano, vendo somente o Benfica no patamar superior ao seu, o sentimento de “principal adversário” compreendia-se perfeitamente.
Agora, quando o Sporting se deixa ultrapassar pelo FC Porto e passa a ter este como o primeiro adversário a superar, se quiser subir na escala de adversários e de afirmações, a conclusão só pode compreender-se à luz do “acordo de subserviência” que interioriza uma amizade no haver de servir!
É certo que Daniel Oliveira vai dizendo que o FC Porto não é um adversário e antes «o que de mais próximo há de um inimigo».
Mas ficou-se no quase … não assumiu esse estatuto sentimental em plenitude!

Daniel Oliveira confessa-se no reduzidíssimo grupo dos sportinguistas “éticos” – adjectivação, classificação e nomenclatura de sua autoria – pelo que tem de assumir, em plenitude, que o FC Porto é um inimigo do futebol, o inimigo número um do futebol português porque, movendo-se “pelo tráfico de influências, a batota e métodos inaceitáveis num Estado de Direito”, atenta frontalmente contra a ética e contra a verdade desportiva. E de pouco servirão, porque inadequadas, as atenuantes de “bairrismo provinciano” misturado “facilmente com um ressentimento contra Lisboa”!

Daniel Oliveira cataloga o Benfica de “fanfarrão por natureza”. Parece-me que tenta justificar-se com a indevida – na sua opinião – vivência do Benfica «à sombra de glórias passadas, sem que seu presente pouco brilhante perturbe a sua injustificada autoconfiança».
Porém, um “fanfarrão” é o que se julga valente, sem o ser!
Em consonância, dificilmente pode ser avalizado por quem é adepto de um clube que celebra um acordo de servilismo. Um tal adepto não está em muito boas condições de ser avalista de quem, na realidade, tem no presente uma justificada, e sempre justificada, autoconfiança.

De facto, o presente não é tão brilhante quanto o passado mas é precisamente porque o passado foi brilhante, brilhantíssimo mesmo, que pode servir de comparação ao brilhantismo do presente! Porque, se esse termo de comparação fosse o brilhantismo do Sporting, passado ou presente, então é que a autoconfiança do Benfica seria injustificada! Tão injustificada, pelo menos, quanto a nula autoconfiança de um clube, o Sporting, que não tem por que ter confiança, nem no passado, nem no presente ... nem sequer no futuro!

Contra todas as diatribes de Daniel de Oliveira e dos sportinguistas, o Benfica é, de facto, o Maior Clube do Mundo em sócios. Está registadamente comprovada essa grandeza, apenas sendo, “contra todas as evidências”, as “evidências” de Daniel Oliveira!

Mas fanfarrão significa também jactância, prosápia! Ora, é esta prosápia a que conduz o subconsciente e, consequentemente, o discurso de Daniel Oliveira. Uma prosápia patenteada numa ostentação e em discursos de pseudo manutenção no presente de um sangue azul do passado, aquele passado que, para as glórias do Benfica, já é irrelevante! Uma prosápia que se patenteia de modo tão significativo quão bacoco na proibição do uso de calças de ganga.

Mas é um facto. À luz da sua jura presente, Daniel Oliveira evoluiu. Ainda na pretérita temporada escrevia que, favorecer o Benfica via resultado da disputa Sporting-FC Porto, isso nunca!
Agora confessa que estará pelo Benfica, este fim de semana, “sem sequer se dar ao trabalho de fazer contas”!...
Isto é, diz-se incondicionalmente do lado do Benfica porque, não se dando sequer ao “trabalho de fazer contas”, sublinha de novo não estar no grupo dos “tácticos”!
E muito menos dos “automáticos”, ou seja, daqueles que, segundo ele, estarão sempre contra o Benfica!

Daniel Oliveira encontra-se, portanto – releva ele – no grupo dos “éticos” por causa do “tráfico de influências, da batota e dos métodos inaceitáveis num Estado de Direito”.
Mas já na pretérita temporada se conheciam de cor os caminhos por onde se moviam o FC porto e a sua direcção!

Colocar-se do lado da ética que, no caso, tem como substância a verdade desportiva, é de registar!
Mas não é um feito assinalável!
É o lugar natural de todos os de sã formação moral!


2. E de novo, Eduardo, o barato!

O tempo vai dando toda a razão àqueles Benfiquistas e aos pretensos “sábios” das artes do futebol ou aos que, apenas por questões tácticas, criticaram o Benfica pela escolha do guarda-redes, deixando escapar a “pérola” nacional que, em comparação, mais barata ficava.

Eduardo, o barato, não perdeu tempo a comprovar as razões dos que o achavam barato!
Deu de barato a vitória à Noruega sobre Portugal! Sim porque, se não fosse Eduardo, o barato, nunca a Noruega poderia erguer o troféu de uma vitória sobre uma equipa Portuguesa que, mesmo dando de barato, sempre tinha estofo, e até meio barato, para não sair derrotada por uma equipa técnica e futebolisticamente tão … “barata”!

Mas Eduardo, o barato, não faz a coisa por menos! Não só tem de se afirmar como barato como tem de convencer os seus amigos de que, dar de barato, é com Eduardo, o barato!
Eduardo, o barato, sabe bem, porque está na terra do acontecido, que o Inter já só tem um treinador barato, que o caro já está em outros assados!
Sabe bem, Eduardo, o barato, que o Inter, com um treinador barato, barato se tornou na “compra” que um clube barato – o Atlético de Madrid – e um treinador ainda mais barato – Quique Flores – conseguiram em relação à supertaça europeia!

Sendo tudo isto assim e não assado, ou seja, barato, por que não devia Eduardo, o barato, dar de barato uma vitória ao Inter e ao seu actual treinador, o barato?!

De barato, Eduardo, o barato, sabe que o Inter agora tem um treinador barato e já se dá também de barato!
A menos que encontre pela frente Eduardo, o barato!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A “fruta” que dá trabalho ao professor Jesualdo

Benfiquistas, fui um dos que agourou uma longa vida de trabalho ao professor Jesualdo, depois de ele ter saído do FC Porto. Melhor dizendo, depois de lhe terem indicado a porta da rua como serventia da casa!
Nem sempre convém, com efeito, que os “apóstolos” fiquem tão por dentro da “catequese”! E a verdade é que o professor Jesualdo passou o seu último ano no FC Porto quase imitando, e substituindo, na bacoquice e no provincianismo, o “papa” do concílio no qual não era mais do que um empregado!
Assim, foi apenas posto na “ordem”, um mero vigário entretido com o seu breviário e calado nos murmúrios dos salmos catequéticos da “verdade desportiva” inspirada pela doutrina da “cúria”.

Dizer que ele se esqueceu de ter o trabalho de levar a “fruta” consigo, não deve corresponder à verdade dos factos! Se alguma lhe dispensaram, da fartura que, dizem, por lá vai, lá pelas catacumbas que antes percorreu, não lhe aceitaram o rótulo de “produto de origem demarcada” e não lha deixaram importar!
Ficou na alfândega!

Aquela alfândega, a espanhola, é bem capaz de ser um pouco diferente da alfândega que concede facilidades à sua – da “fruta” – importação para amadurecimento e respectiva estampilhagem com o tal rótulo de “produto de origem demarcada”!
Não se está, de facto, a ver a alfândega espanhola, e o seu respectivo SEF, a ir na conversa do SEF do Porto e permitir que “fruta” tipo a de “origem demarcada” entre às carradas. Nem nisso, nem na concessão de facilidades fraudulentas da entrada de jogadores estrangeiros, com a respectiva falsificação de documentos de autorização residencial.
A justiça de lá é capaz de não gostar dessas coisas!

Sendo assim, era fácil de adivinhar que Jesualdo iria ter muito, muito trabalho para conseguir fazer qualquer coisa de trabalho! Ora, se, por um lado, trabalho dá saúde, por outro, Jesualdo estava acomodado no FC Porto! No FC Porto não é necessário que os treinadores trabalhem! Trabalha o “papa”, trabalham todos os seus acólitos e mandaretes a mando do “papa”, muito antes da confirmação em concreto do trabalho do treinador.
Desde que não faltem a “fruta”, os cafezinhos com ou sem leite, as viagens de férias pagas a árbitros, os envelopes recheadinhos – mal, na douta avaliação do louvado juiz Mortágua – e os aconselhamentos familiares de quem muda de família como muda de camisa, guiados por GPS entre labirintos de ruas, ruazinhas, rotundas, viras p’rá esquerda e viras p’rá direita, sem esquecer os “sempre em frente”, “sempre em frente”, e muitas outras espertezas próprias de vigários com breviário de corrupção, os treinadores do FC Porto até podem treinar sentados na esplanada!

É certo que, do lado de cá, a “fruta” é tão abundante que tem de ser colocada em arcas congeladoras, frigoríficos, baús, armários, arcas de madeira, sacos do lixo, etc e tal, para conserva e reserva futura.
Todavia, para o professor Jesualdo, a “fruta” está verde!...
Corpo acostumado à mandriice posto na necessidade ingente de trabalho, trabalho árduo e não mais do que trabalho, não dá para grandes conquistas.

O trabalho dá saúde, já se disse e de novo se sublinha!
Mas não dá vitórias como a “fruta”!

Trabalho já ele tinha tido no Benfica mas aí também nada conseguiu porque, deparando-se já então com o reino da “fruta” do lado de lá, com arte ou sem arte, acabou por ter o trabalho de seguir para outro trabalho! Trabalho onde, por ir acostumado ao trabalho, ainda foi fazendo umas mariquices que aí lhe bastavam às exigências do trabalho!

No Málaga, o professor Jesualdo, iam dizendo os entendidos, tinha de voltar ao trabalho, e ao trabalho no duro para que a sua equipa pudesse conseguir uma vitória futebolística qualquer, ainda que só uma daquelas vitórias morais de que o professor Jesualdo tanto se dava ao trabalho de lamentar!
Se algumas más-línguas se entretêm a comentar que, apesar do trabalho, e até do árduo trabalho, o professor Jesualdo pouco percebe da arte do trabalho, isso são outros trabalhos!

O trabalho, no entretanto, dá saúde, nunca é demais repeti-lo!
E tanto dá saúde que já deu! Os dirigentes do Málaga, clube em que o professor Jesualdo trabalhava no presente – no presente, não é bem assim, parece que já se pode falar de passado – e sem grande fruto, ou “fruta”, também acharam por bem ter o trabalho de lhe tratarem da saúde!
É claro que talvez o tenham aconselhado a descansar um pouco, três anos de trabalho que mais o esperavam pareceram-lhe (aos dirigentes do Málaga) muito trabalho!

O trabalho dá saúde, terão pensado também os dirigentes do Málaga! Mas também, não se exagere … ou ainda vão pôr todos os doentes a trabalhar ... o que seria o cabo dos trabalhos!...
O que eles, dirigentes do Málaga não conseguiram evitar, porém, é que o professor Jesualdo se tenha de dar de novo ao trabalho, nem que seja só ao trabalho de ter de regressar a Portugal!

E, assim, de trabalho em trabalho, o professor Jesualdo vai certamente ter uma longa vida … de trabalho, de peregrino trabalho … em busca de trabalho!
Mas ganha a sua saúde, que o trabalho dá saúde!