segunda-feira, 29 de abril de 2019

NEWS BENFICA




À Benfica!

Grande equipa, grandes adeptos, grande vitória! A deslocação a Braga – e a forma como Bruno Lage e os jogadores souberam inverter o rumo dos acontecimentos – é mais um capítulo de sucesso nesta extraordinária 2.ª volta que o Benfica está a realizar: triunfos nos estádios do 2.º classificado (FC Porto), do 3.º (Sporting), do 4.º (Sp. Braga), do 5.º (Moreirense) e do 6.º (Vitória de Guimarães). É impossível não reconhecer a qualidade desta equipa e o mérito desta caminhada.

Já são 91 golos apontados no campeonato e, desde a chegada do atual treinador, o Benfica soma 15 vitórias em 16 jogos. Ou seja, um aproveitamento de 95,8% (!) dos pontos possíveis. Os números são impressionantes e permitiram esta sensacional recuperação. É fundamental lembrar, no entanto, que ainda nada se conseguiu. O que já foi feito é muito bom, mas o mais difícil é sempre o que está por fazer.

Faltam agora 3 finais e o Benfica só conseguirá ter sucesso se for capaz de manter todas as qualidades que tem demonstrado: união, coesão, determinação, humildade e enorme capacidade de trabalho. Foi isso que voltou a ver-se em Braga e, em especial, na excelente 2.ª parte que permitiu virar o resultado.

Uma palavra especial para os adeptos do Benfica. Para os que estiveram no estádio e foram incansáveis, mas também para os milhares que ficaram ao lado da equipa em TODOS os momentos: desde a saída do autocarro da Luz (no sábado), à chegada a Gaia, passando pelo indescritível apoio no percurso até Braga. Nas bermas das estradas, nos viadutos, nas portagens e, claro, no regresso à Luz. Cada vez mais, TODOS CONTAM!


PS: Quem tem 10 pontos a mais na classificação em virtude do benefício de erros de arbitragem e mesmo assim ainda tenta criar uma realidade virtual sobre o jogo de ontem em Braga… é porque perdeu o último pingo de vergonha que ainda lhe poderia restar. São ridículas todas as fotos publicadas já depois do toque no pé de João Félix, para se tentar “provar” que não existiu contacto. Por muito que lhes custe, a falta é real. Basta reparar, aliás, na reação do próprio jogador do Sp. Braga que comete a falta. Há lances que suscitam dúvidas naturais. Neste caso, porém, existe apenas uma espécie de ensaio sobre a cegueira para justificar ainda mais ameaças, mais insultos e mais pressão sobre todos os agentes desportivos. Como sempre, com as equipas de arbitragem à cabeça. A estratégia é sempre a mesma. Já se esqueceram, aliás, da forma como recentemente ganharam duas vezes naquele mesmo estádio: frente ao Benfica para a Taça da Liga e frente ao próprio Sp. Braga, para o campeonato.

PS 2: Há alguns arietes na blogosfera Benfiquista cheios de azia por ver a vida a andar para trás. Pois é, o "quanto pior, melhor" é uma chatice quando não acontece para lhes satisfazer as esperanças de, pelo menos, conseguirem mais votos do que os brancos e nulos somados.  

terça-feira, 23 de abril de 2019

A DEFINIÇÃO (POLITICAMENTE) CORRECTA DA (MERDA) DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Linda, Linda, Linda a definição da (merda) da comunicação social que temos. De resto, sendo a sua genética actual as cloacas de Contumil e do Lumiar, esta comunicação social que temos apenas retrata a sua fedorenta origem geracional.

Um exemplo de um Grande Benfiquista, lúcido, inteligente, que disse tudo:

VAI-SE PARA CASA, LIGA-SE O CANAL  P A N D A, BRINCA-SE COM OS NOSSOS MENINOS.

"Aquela herança (de merda) que os herdeiros fiduciários das cloacas aceitam de bom grado fica para vocês próprios verem e ouvirem", foi tudo o que ouviram estes ditos fiduciários na voz do Grande Senhor Bruno Lage, por palavras educadas, naturalmente, mas cheias de significado que os destinatários pés de microfone ali postados à sua frente não têm umas celulazinhas cinzentas sequer para entenderem.

Por isso, a mensagem foi mais para os Benfiquistas, assim ao jeito:

NÃO VEJAM PORCARIAS  


terça-feira, 16 de abril de 2019

News Benfica







Ameaças e impunidade

Foram ontem tornadas públicas graves ameaças que Bruno Paixão e os seus familiares receberam. Segundo a comunicação social, o árbitro (VAR) apresentou queixa no Departamento de Investigação e Ação Penal contra sócios e simpatizantes do FC Porto (devidamente identificados) por ameaças, difamação, injúrias e associação criminosa.



É tempo de acabar, de uma vez por todas, com esta impunidade e deixar de fingir que nada se passa. Não é possível que se continue a olhar para atos criminosos, como este, sem agir em conformidade. Quem tem a responsabilidade de atuar perante os crimes que se vão cometendo não pode permitir que a imagem do futebol português seja todos os dias abalada.

Invasão ao centro de treinos de árbitros da Maia, repetidas ameaças e coação sobre árbitros e as suas famílias, cibercrime, ataques a autocarros, exposição pública de provocações (seja em lojas oficiais do Benfica ou sobre pessoas individuais) e muitas outras marginalidades. Tudo faz parte de uma estratégia de condicionamento e intimidação típica do crime organizado.


Talvez aqui esteja a explicação para muitos dos erros absolutamente incompreensíveis a que esta época temos assistido ao nível de arbitragem (sobretudo no VAR), com benefícios claros para o clube que precisamente patrocina todas as práticas referidas.


Nesta última queixa, ontem relatada, os autores das ameaças estão devidamente identificados. É tempo de se responsabilizar quem pratica estes crimes. De uma vez por todas! O condicionamento e o clima de terror sobre os agentes desportivos tem que acabar.

Uma a uma, todas as cortinas de fumo, que ao longo dos últimos dois anos permitiram que estas práticas fossem passando despercebidas, estão, finalmente, a desaparecer.

Já resta pouco ou quase nada.


Mais do que nunca, nesta fase final da época é urgente garantir a segurança de todos os agentes desportivos envolvidos, para que tenham condições de decidir livremente, sem quaisquer constrangimentos, chantagens ou ameaças.

Ficar em silêncio perante um quadro tão grave é ser cúmplice de quem tem até orgulho em viver à margem da lei, chegando ao ponto de exibir a sua impunidade e assim desafiar tudo e todos, mas autoridades e justiça em particular.
As ameaças estão aí e são públicas. Têm rosto e assinatura. O que é que ainda falta para se atuar?


PS: As mais recentes ameaças surgiram na sequência do Feirense-Benfica, em que Bruno Paixão esteve como VAR. Nas horas seguintes a esse jogo, os especialistas em arbitragem (inclusivamente um árbitro que chegou a apitar a final de um Campeonato do Mundo) consideraram que o trabalho de árbitro e videoárbitro estiveram a um nível muito alto, com uma atuação de grande qualidade. Chegámos, portanto, a este ponto: ameaças de morte, coação e tentativas de intimidação porque houve alguém que… decidiu corretamente!
É disto que estamos a falar.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Oh inclemência! Oh martírio!



(Afonso de Melo, “Jornal I”, 04/04/2019)


Sou um admirador confesso de Alves dos Reis. Criminoso? Sem dúvida! Admirável criminoso. Leiam o processo Angola e Metrópole. Admirável criminoso!!! Aceito que haja quem considere isto um oxímoro. Pior ainda: uma indecência. Não discuto. Está no seu direito. A opinião é um direito inalienável. Reclamo apenas a minha cota de oxímoros semanais, ou mensais, se preferirem. 

Por exemplo. Ana Gomes admira aquele garoto que tem um porco espinho na cabeça e abre a seu bel-prazer a correspondência alheia, distribuindo-a por quem lhe dá na gana. E sublinha que o que surge a público desse esbulho é preocupante para a imagem de Portugal no exterior. Vejamos: estou-me um bocado nas tintas para a imagem de Portugal no exterior. Não perco uma noite de sono a imaginar o que dirão de nós numa taberna de esquina de Ouagadougou, no Burkina Faso. Aliás, estou-me tão nas tintas para a imagem de Portugal no exterior que às vezes até me esqueço que, por inerência de cargo, a antiga camarada proletária do MRPP, Ana Gomes, agora pequeno-burguesa europeia, faz parte da imagem de Portugal no exterior. (Mas agora que pensei nisso correu-me pela espinha um arrepio de apavorar hipopótamos e até me apeteceu bradar como o Sr. Seixas, n’O Pai Tirano, “Oh inclemência! Oh martírio!”, reconhecendo-lhe ao mesmo tempo a evolução do discurso na cadeia alimentar: passou de ridículo a grotesco.) 

Ana Gomes acha que o moço que pilha correspondência alheia deve ser imediatamente integrado na função pública. Como informador. À moda, portanto, da velha PIDE, que violava cartas confidenciais, espiolhava, escutava e bufava. Não tardará a pedir que, pela sua habilidade no manejo das armas e pela sua infalível pontaria, Bruno Pidá seja dispensado da condenação de 23 anos e se transfira, com urgência, para as brigadas especiais da PSP.
Eu também sou de opinião que Alves dos Reis devia ter sido nomeado Ministro da Economia em vez de ir parar ao Torel. Infelizmente só lhe ofereceram um lugar de bancário. O Estado tem destas injustiças. 

segunda-feira, 8 de abril de 2019

A RATARIA NO FUTEBOLZINHO PORTUGUÊS


O futebolzinho português foi infestado, há algumas décadas, de carradas de rataria que tem minado e contagiado a família futebolística e, em especial, roeu por completo a verdade desportiva que, no fundo, é o seu prato, da rataria, privilegiado.

Numa rábula de estilo trafulha, a rataria do futebolzinho nacional soube organizar-se numa hierarquia castrense, muito bem oleada por uma camarilha que pulula na ordinária comunicação social em que as (poucas) excepções só confirmam a regra.

 A hierarquia castrense da rataria tem uma ratazana rainha entronizada pela impunidade de cuja mente suja de trapacice saem todas as encíclicas do crime organizado contra a dita e finada verdade desportiva do futebolzinho nacional.

Seguem-se as ratazanas do conclave que distribuem os cargos e comandam os esquadrões e os pelotões dos ratos.

Os ratos, no seu servilismo conspurcado na doutrina criminosa, executam as ordens, provocam os assaltos, lançam as suas bestialidades de indigência, aprisionam os joões ratões vestidos de negro, com assobios e sonecas de pança cheia, abrigados nas cavernas protegidas pelas faldas do manto impune da ratazana rainha.

Finalmente, temos os vários ratinhos ordenados em equipas de futebolzinho reféns que, sob comando de todas as ratazanas investidas na servidão à rata rainha, fazem as trocas e baldrocas, as que lhes ordenam e as que eles efabulam, em busca de uma migalha de graça na manutenção no circo castrense da rataria.



Ontem assistimos a um ratito que, apesar de tanta baixaria vertebral de uma falta de coluna que lhe foi totalmente roída pelas ratazanas, esmolou um regalito do conclave ratão, não que lhe valesse a graça de continuar a pertencer à choça dos outros ratitos de primeira, que já não lhe valem todas as rezas da ratazana rainha, mas para que esta rata-mestra se não esqueça do servicinho.

Um ratito, cuja (falta de) vergonha se compara à da sua amestrada submissão, que é comido de cebolada pela rataria do seu circo com a maior aberração de uma joão ratão na guarita de uma cidade repenicada com sonecas e vivaços momentos da conveniência de comilagem conivente das porcinas réstias da lavadura, joão ratão este bem acompanhado de um salto à ré, que dobrou todas as suas etéreas vertebrais de uma coluna de plástico, por outro ratão de pelagem negrita do assobio e do dito que não foi dito.

Um ratito que foi comido de cebolada no seu outro encontro com os ratos e, mirrado mas de guincho rouco, nem estrebuchou na sua vassalagem.



Esse ratito miserável teve agora, como convinha às ratazanas e aos ratos do circo castrense do futebolzinho nacional da mentira, um guincho, roufenho embora e sempre pela sua mísera estrutura cerebral e vertebral e pela falta de substância de um rosnar rouco de mísero lavajar.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

A MENTIRA COMPULSIVA DOS IMPUNES


As gentes do clube da fruta passam ano após ano, de há 35 anos para cá, mais ou menos, sem máscara, de cara destapada.

Um dia, porém, em cada um desses anos, o um de Abril, resolvem colocar a cara na fronha, mascarados no ridículo sem máscara, assim tipo do dia das bruxas à americana.

Mas a mentira, essa é um compulsório endémico e, poderiam alguns acrescentar, um agente infeccioso de todas aquelas gentes, não fora a escolha preconcebida no infestamento onde são recolhidas. Ou seja e para falar mais claro! O factor essencialmente necessário do seu, daquelas gentes, CV para aspirar ao recrutamento é possuírem endemicamente o agente infeccioso da mentira compulsiva. Sem este agente, despojado de todos e quaisquer anticorpos, não podem ser contratadas.

A mentira compulsiva reinventa estória própria de uma gestação em tempos de fábula que serve constantemente de papel de embrulho. Reinventa irmãs ou filhas antes colhidas damas de honor no calor da noite lá pela taberna do infante. Reinventa fruta num alcunho desrespeitoso ao desempenho de roliças meninas e senhoras para todo o serviço, incluindo em hotéis de estadia arbitral. Reinventa um modus vivendi em que a verdade é abjecta porque somente a desconhece. Reinventa um modus faciendi porque a impunidade lhe foi certificada como sacramento.

Mas no um de Abril é o seu dia da máscara porque é o seu dia da glória consagrada à mentira. O aparato a preceito da mascarilha é o seu exaltamento glorificante de um reles guião festivaleiro, que a mentira assaz compulsiva não dispensa na sua compulsão o seu dia de efusão.



A dita Liga de Portugal do futebol moribundo na trapaça impune da verdade desportiva – pela qual o chefe do conclave papal há muito nos seus paramentos celebrou a sua elegia funéria – igualmente infectada por sinergia genética da mentira compulsória, não esconde os actos da sua cobardia por respeito à sua génese assombrada pelas cataratas e menos pelo seu temor de excomungação. Diligente no seu servilismo, mostra nos seus prelúdios de videocassete oleada pelo sacramento da mentira apenas o que lhe ordena a sua catequese adornada pelos anticorpos injectados à verdade.

Dir-se-ia, ou podia, que a brilhantina do seu figurante lhe poderia ter corrompido as córneas.

Dir-se-ia também, ou podia, que o cachecol da sua secretária mandante lhe ofuscara os momentos dos actos de maior falseamento a olho nu da verdade desportiva.

Falso. Na mentira compulsiva dos servidores do servilismo infectado as mazelas visionárias não são as ditadas pela física mas pela psique.

Esconder, tal como a verdade dimana, os factos relativos às orgias da mentira é um acto imanente do compulsivo palpitante dos figurantes, adestrados no circo, sapientes na patranha.


No imaginário do compulsivo da mentira não há interlúdio, tanto é o espelho em que se reveem no seu quotidiano bolsar da efabulação.