Quando o Sábio aconselhou o imbecil a ficar calado porque ninguém se iria
esquecer de assim o considerar, manifestando-o incondicionalmente, não contou
com as variáveis de uma caquexia no Dragão nem com a bazófia empenachada e
balofa do bairro do Lumiar.
No fundo, no fundo, o Mestre não considerou na sua equação a ordinarice mestrada
de cretinice que coenvolve doentiamente os complexos de inferioridade perante a
Suprema Majestade que é o Glorioso Benfica.
O imbecil, de facto, não cala a sua imbecilidade, apregoa-a! E esforça-se,
até com o êxito apropriado ao idiota, por sublimar 0 imbecil seu comparsa na
idiotia um sustentáculo da pataratice!
A idiotice ordinária não se vende pela metade, exalta-se no limbo da sua
superação! Bem pode a ordinarice confrade lamentar-se de que, no que lhe tange,
o vendedor o não tenha sublimado a nível tão elevado! Caquexia à parte, há uma
ordinarice mais igual do que outra ordinarice!
Não se pronuncie o Sábio pela excepção. Moutinho foi apenas uma “ausência”
da cerebrastenia. A celebração da imbecilidade exultava apenas a submissão incomplacente.
Em Hulk, o custo da ordinarice sobrestimava as várias agências da promoção
imbecil. E, esmifrado, não se pode concluir que o preço tenha sido pela metade.
A carteira de acolhimento é que é diferente.
Certamente que o Mestre se não esqueceu de Danilo!