segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O MODELO DAS VIRTUDES JORMALÍSTICAS

El-Rei D. Luís Filipe da Mui Nobre Pátria Benfiquista, neste meu incessante andejar por mares e terras que são coroa do Vosso Vasto e Augusto Império, na companhia soberana e sublimadora da Alma Benfiquista, deslumbrada pelo voo airoso e majestático do Vosso Símbolo Real, a nossa Águia Imperial e Rainha dos Céus, deparei-me com mais um bruto gentio do reino das trevas, capanga fiel do “papa” do reino da corrupção desportiva.
Tem ele Teles por apelido e de nome António mas a quem, por graça sacrílega ajuntaram o sobrenome de Tavares!
De Tavares, Augusto Rei, vede, daquele egrégio berço natal do vosso súbdito fiel a quem, pela graça do Senhor, deram o ilustre nome de GIL VICENTE!

Vossa Augusta Majestade, nessa preclara Omnisciência e Omnipotência, já o conheceis, todavia, de ginjeira na sua bruteza de selvagem gentio e conspurcada manigância com que gatafunha ... e não apenas no seu "pato" de putrefacção! Mas agora, com Vossa Mercê, vos darei parte do tropel pelintrão e pestífero das suas últimas petulâncias estramontadas de beatério defensor de “honrarias” e “virtudes” da pilheria do seu reino das trevas.

Antes, porém, com a vénia devida a tão Augusta Majestade, Vos pedirei mercê para um reparo e um esclarecimento.
Com toda a legitimidade se lamentou dom Belzebu, rei dos Infernos do – e, recolhido, Vos rogo a bênção pelo sacrílego – bem aventurado acolhimento desta gente pindérica, ímpia e batoteira, no seu mester de castigador implacável da imundice maltrapilha da verdade desportiva.
É-lhe devido, Nobre Rei, o esclarecimento! Dom Belzebu é, na hora do recolhimento após a ingente e imensurável tarefa de assar e cozer o nauseabundo reino das trevas, assim desinfectando do fétido odor o Teu Reino da Luz, um anjo da Luz do Teu Egrégio Reino.
Pois, dom Belzebu, de forma alguma vos disputaremos tais almas penadas destes andarecos do bruto reino das tuas labaredas eternas! É, outrossim, que vemos estes vândalos infiéis com desmedido contentamento na ponta das tuas forquilhas a caminho dos teus caldeirões ferventes!

Passemos agora a narrar-Te, então, Mui Augusta Majestade. as peripécias últimas deste bruto e infiel capanga, trampolineiro encartado das tramóias jornalísticas.

Ousou ele, por gatafunhos, por sinais e por acenos, falar em fealdade do acto que de novo te elevou, Augusto Rei D. Luís Filipe, ao Trono Soberano a que, por vontade da Mui Gloriosa Pátria Benfiquista, foste festivamente reconduzido.
Mas o ímpio e infiel capanga, como bem sabeis, não sabe do que fala! Não sabe do que fala porque é capanga e os capangas não mandam, obedecem, se preciso com um pontapé no traseiro!
Depois, no seu reino das trevas há um belzebu a que chamam “papa” que, de concessão de poderes para outrem mandar no seu reino nem que seja um mero voto na matéria, há muito se mostrou figadal e infiel inimigo. Naquele ímpio e corrupto reino não há votos, como bem sabeis, Augusta Majestade.

Como pode, então, achar belo um acto em que os súbditos é que têm todo o poder para eleger o seu Nobre Rei?!
Um capanga que não tem o poder nem sequer de emitir um grunhido em desalinho, quanto mais um voto na matéria e no reino onde não há votos mas ditadura "papal"!
Um capanga não pode dar-se sequer à ousadia de ter tamanhos luxos e parentelas!

Sabei ainda, Augusto Rei, que este capanga mais teve o topete de ousar, a mando do seu patrão e rei das trevas, dar lições de moral a jornais e directores de jornais, incluindo o jornal desportivo da casa, só porque eles te dedicaram elogios! Imaginai bem Vossa Alteza Real, um desvario destes!

Mas a mais “sublime” aleivosia, Alteza Real, é a que este vândalo infiel desanca no correio de mentiras e das mentiras! Insurge-se ele, nos seus gatafunhos concupiscentes, contra o tratamento dos factos relacionados com o atropelamento e fuga perpetrados pelo seu patrão contra mais um fotógrafo-jornalista … e de um jornal da casa, ou seja, um jornal súbdito do reino das trevas!
E repare Vossa Alteza que, enchendo-se de “brios” trauliteiros e esquecendo-se momentaneamente do seu papel de capanga fiel do “papa” infiel, até desatou a botar as suas, dele, estrambótico capanga, lições de moralismo bacoco e toleirão!

Atente bem, Nobre Realeza, na petulância de tamanho capanga! Um capanga que, a abarrotar de “virtudes morais”, é apanhado nas “edificantes” escutas telefónicas do “apito dourado” a combinar com o seu “papal” patrão as manigâncias de pressionar, chantagear e enganar a justiça desportiva com a ameaça de Deco não ir à selecção, se lhe fosse aplicada uma pena pesada.
Como sabeis, Deco atirou a sua bota à cara de um polícia do reino ímpio vestido de negro que, naquele dia e naquela hora, perdeu a tramontana costumeira e lhe virou cartolina nas fúcias! E o infiel “moralista” Teles, a mando do seu patrão, estava a combinar precisamente um texto na sua coluna “o pato” – título bem adaptado à personagem e ao seu patrão – texto esse “moralisticamente” edificado e cujo teor era tão falso como falsos são os seus farsantes personagens.

Em resumo, Alteza Real, texto combinado, conteúdo falso, pressão, chantagem e intenção enganosa, tudo isto perpetrado pelo “papa” do bruto reino da corrupção desportiva e levado a cabo pelo capanga virtuadélico das manigâncias jornalísticas.
O nosso “modelo” de virtudes jornalísticas está, portanto, bem ensaiado, Augusto Rei, para pretender gatafunhar lições de moral jornalística a quem quer que seja!
Tão bem apetrechado está o nosso capanga “virtuoso” que até o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas – um “Conselho” que só acorda de vez em quando e selectivamente, tendo este seu despertar causado natural assombro pelo piadético ousar em reino de bruteza tal que lhe provoca reverência de rafeiro! – considerou que ele infringira o respectivo Código Deontológico e, por conseguinte, a deontologia profissional!
Que um charlatão do jornalismo consiga descobrir as charlatanices jornalísticas de um qualquer correio de mentiras e das mentiras - que, num raro hiato de sanidade jornalística, até cumpria a moral do relato factual verídico - cousa é de não estranhar, Alteza Real!
Estes charlatães da "família" são os que estão mais diplomados para as detectarem! Tem farta experiência nas tramóias dessa vilanagem!

Pois este capanga do bruto e ímpio reino da corrupção desportiva até teve a desfaçatez – coisa de que ignora, naturalmente, o sentido – de gatafunhar que Leonor Pinhão teria adquirido um “trou de mémoire”!
Ajudai-me, Augusto e Poderoso Rei, perante estas obscenidades desvairadas de um infiel perorar deste quilate! Respondei-me na Vossa Augusta sabedoria, que foi que aconteceu agora à “mémoire” de um tão reles e capanga gatafunhador?!
Dizeis-me, Poderoso Rei, que ele nunca adquiriu um "trou de mémoire" porque nunca teve "un petit peu" que fosse que se parecesse com uma amostra de "mémoire" ?!
Pois Vós, Soberana Majestade, sois omnisciente! Se o dizeis, na Vossa Augusta sapiência!...
A nós, Vossos humildes súbditos, sempre nos pareceu, de facto, que este lacaio das manigâncias jornalísticas do "pato", em termos de "mémoire" sempre adquiriu "peu ou point".
Mas ninguém melhor do que Vossa Alteza para avaliar destes pormenores de quantidades de massa cinzenta.

Finalmente, poderíeis pensar, Mui Nobre Rei da Mui Gloriosa Pátria Benfica, que, depois de todo aquele sandejar, o bruto e ímpio capanga não mais escreveria em jornal!
Mas, certamente, não Vos esquecestes de que estáveis em Portugal!
Por isso, não Vos admirastes!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

IMPERTINÊNCIAS

A Selecção dita (ainda) portuguesa e o “precedente”

Cada vez se tem ouvido com mais ênfase uma busca rebuscada de argumentos que justifiquem a chamada à selecção dita (ainda) portuguesa de brasileiros naturalizados. O argumento, porém, que se apregoa como mais determinante, é o argumento do “precedente”, conquanto seja um argumento mal alinhavado no mascarar dos objectivos reais que com ele se pretendem atingir.

Ao contrário da mensagem que se quer fazer passar, o precedente não é uma lei!
O precedente é apenas algo que “precedeu”! No presente, pode apenas servir de exemplo ou de critério para algo semelhante! E só as coisas tidas por boas – se se quiser, “exemplares” – é que devem servir de exemplo e de critério e não, como se insinua, de imposição ou sequer de direito ou dever!

Um precedente significa apenas um “poder-ser” e nunca um “dever-ser”!
De resto, o conceito intuitivo que qualquer um recolhe do conceito de precedente é muito mais o de natureza de uma excepção do que o de uma regra!

A naturalização e os direitos inerentes

Corre também a ideia absurda de que o naturalizado tem os mesmos direitos do cidadão originário.
Há, naturalmente, excepções como em qualquer regra!
Desde logo, um naturalizado não é elegível para o cargo de Presidente da República!
Porém, mesmo quando não existe impedimento legal, fazer parte da selecção dita (ainda) portuguesa não constitui direito de ninguém mas apenas uma expectativa legítima.
Por isso, quando se equaciona se determinado naturalizado deve ou não ser chamado a jogar pela selecção do país em que se naturalizou, a questão deve colocar-se apenas em termos qualitativos, em termos de interesse única e exclusivamente da dita selecção, face às circunstâncias do momento.

Os motivos reais

Socorrendo-me de Santos Neves, jornalista conceituado e que, apesar disso, não aprecio no seu mester, vem ele apontar motivos tais que todo ou quase todos têm a ver com interesses estranhos à selecção dita (ainda) portuguesa.

Seleccionar Deco foi uma concessão aos interesses do jogador e do seu clube de então, escreve Santos Neves. Esses interesses materializaram-se na transferência que se seguiu à sua campanha no Europeu de 2004.
Scolari cedeu, finalmente, mas nem isso impediu que o champanhe corresse em certa casa com os golos da Grécia contra Portugal!

Pepe, diz o articulista, foi a recompensa de ter recusado a selecção brasileira e de ter dito que preferia a selecção dita (ainda) portuguesa. Já era jogador do Real Madrid, aprendeu depressa a cantar o Hino Nacional.
Talvez possa ser a única que se conceda por unicamente fidelizada aos interesses da selecção dita (ainda) portuguesa.

Liedson é um trintão que já não irá a tempo de obter proveitos em futura transferência. Nem ele, nem o seu clube.
Diz-se que vem em tempos de vacas magras, que é preciso marcar golos, mas ele está farto de jogar os 90 minutos e não marca!
Por conseguinte, os motivos são a corda na garganta e o receio de um seleccionador responsável pelo sufoco, que disse querer renovar mas escolhe trintões!

Este seleccionador é um medroso! Colocou Portugal na corda bamba e agora não quer ser acusado de não ter “tentado tudo” para alterar o rumo da situação. É um treinador do “sistema” mas nem assim escapa às críticas justas com que tão mal se dá!

Os responsáveis

Já temos ouvido dizer aos responsáveis pela selecção dita (ainda) portuguesa que é preciso renovar e que os clubes devem fazer formação e apostar nos jogadores portugueses.
Mas isso é muito lindo e ainda mais fácil de dizer! Só que esses responsáveis já há vários anos empurram o futebol português para a mediocridade, permitindo toda a espécie de manigâncias, contribuindo para os espectáculos degradantes em que vale o ponto e não o futebol!
Eles nem sequer conseguiram renovar ao nível do seleccionar que é repetente!
Têm sido os verdadeiros coveiros do espectáculo do futebol, os maiores responsáveis pelos estádios vazios e, a continuar assim, mesma as indústrias que dele aproveitam as economias de escala externas (televisão, publicidade, etc), ou mudam de ares, ou vão deixar de ter aderentes.
Para não perder clientes, as televisões viram-se para os espectáculos de futebol que vêm lá de fora e os clubes portugueses, já sem público, depois sem publicidade e sem direitos televisivos, vão para a falência à beira da qual a grande maioria se encontra.

E é assim que querem que os clubes tenham possibilidades de fazer formação, quando lá de fora vem mais barato?
E é assim que querem renovar, deixando de fora jogadores portugueses como Fábio Coentrão (aproveitado apenas para os sub 21, quando já é um futebolista amadurecido), Ruben Amorim e tantos outros, para meter trintões que até é possível que nem sejam capazes de saber o Hino Nacional?
Alguém viu o Deco cantar alguma vez o Hino Nacional?

O futuro

Por este andar e com base nestes argumentos do precedente e da “igualdade de direitos”, podemos vir a ter uma selecção dita (ainda) portuguesa só com jogadores naturalizados. É bom não esquecer que não são só os brasileiros que têm esse direito, mas, até mesmo se fossem, a coisa não mudava de figura.
E aquando do momento de cantar o Hino Nacional?!
Se forem todos como o Deco, estamos conversados!

Por este andar, de facto, o que não falta é mesmo “renovação” na selecção dita (ainda) portuguesa! Está, pois, em marcha a total “renovação” da selecção dita (ainda) portuguesa, substituindo portugueses de Portugal por “portugueses”, para já, do Brasil!
E no futuro, quem sabe se até de Marte!

Porém, se mesmo agora já tenho muita dificuldade em considerar “a minha selecção”, a selecção dita (ainda) portuguesa, então depois, nem sei o que hei-de considerar!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CÁ VOS ESPERO

Leio com mui pronta atençao os pergaminhos com que brindais o vosso mui ilustre e sapiente rei, Luís Filipe Vieira de seu nome, e após aflitivas hesitaçoes nao posso deixar de, com vossa licença, retorquir no que de mal me parece, o tratamento de polé, que dais à persona D.Giorgio da mui nobre sempre leal e invicta cidade do Porto.
D. Pêro Vaz de Caminha, cometeu Vossa Mercê gram excesso.
Nas missivas enviadas a el-Rei, com quem D.Giorgio, bateu um papo azedo e nunca mais se falaram, actua Vossa Mercê em grande detrimento e vilipêndio ao procedimento do referido D.Giorgio, tao livre e independente de todos os tribunais, maiormente seculares.
Neste mui despreciado conseilho infernal, apreciamos e quiçá aprendemos, com as práticas provenientes da digníssima organizaçao, que mui acintosamente D.Giorgio fundou e à qual superiormente preside.
Queira o satânico Belzebu, recebê-lo um dia, que desejamos brevíssimo, em toda a magnificicência de um Apocalipse final.
Nao podereis negar, D.Pêro Vaz, que o personagem que tanto vilipendiais, é mestre em práticas próprias apelidadas de geniais administraçoes, conscientes prejuízos e afins.
E que também ele reuniu à sua volta um manso rebanho, desde proxenetas, sicários juizes e polícias, jornalistas e paineleiros, cumentadeiros árbitros de futebol para além de dirigentes e jogadores.
Tudo má gente para nosso gáudio e esperança.
Dizem as más linguas que nem no Hades, conseguimos atingir o grau de perversidde de D.Giorgio dito o Cabrao.
Ombreia D.Giorgio, em numero de seguidores com a nossa arqui-inimiga Igreja Católica. A tal ponto que usurpou o titulo de Papa, e apresentou a ditosa Carol, como sua filha, ao já decadente Juan Pablo II.
Mestre genial no que a trafulhices diz respeito.
(Cá o esperamos, pois tem lugar de honra garantido. Seguro que montará cátedra tal o traquejo adquirido em anos seguidos de livre exercício.)
Tem muitos filhos(jogadores) que mal atingem a Europa dos milhoes desaparecem pelo largo Mundo.
A arbitragem em lôdo tornada, nem é arbitragem nem é nada.
Nao é o douto Cabrao, na palavra de sua extremosa e amantíssima esposa, a prendada D. Filó, anjo que do Céu tenha vindo, em espírito, mas que sendo homem de carne faz ofício de Santanás, aqui presente neste inferno, que pede meças ao outro inferno, que nos dizem estará à beira-mar plantado.
Nao cuideis pois nobre D. Pêro Vaz, que a verdade é inequívoca: será equívoca, assim o dizem todos os demónios deste e do vosso mundo, alicerçados que estao nas doutíssimas sentenças que exaram dos altíssimos tribunais, dirigidas a D.Giorgio.
Os figurantes da tragicomédia que é o pobre futebol portuga, vao envoltos nas suas vestes corruptas e o cortejo chamado pomposamente de Liga, entra nos hábitos semanais da plebe, em direcçao à Praça da Alegria.
A multidao de basbaques comprime-se, saltam apupos aos devotos da Águia especialmente dos miseráveis ou inimigos pessoais dessa Águia.
Necessitam deste inimigo interno, a Águia, alimentam-se dele como Saturno que devorava os seus filhos dia a dia renascidos.
Por outro lado a nao perseguiçao deste inimigo interno levaria à subalternizaçao da classe que dirige e mantém o clube dos batoteiros.
Mais gostaria de escrever a invectivar-vos.
A indignaçao por este Inferno, que nao o invejado Inferno da Luz, ora renascido, cresce a níveis que só Vulcano conseguirá medir.
Vos afianço presumida criatura de Deus, que voltaremos a enfrentar-nos.
Para já, diabólicas saudaçoes, do sempre vosso inimigo Belzebu.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

NO REINO DO DRAGÃO

O reino do dragão é um reino muito invulgar, fantástico e estrambótico de alcunha!
Diz-se “do dragão”, efectivamente, mas o dragão é um ser irreal, mitológico, um monstro dos sonhos que povoam o imaginário da crendice supersticiosa.
Não existe!

Mas que existe um reino a que chamam “do dragão”, num cantito pequenino e bem conhecido deste país, muito longe de albergar uma nobre e mui invicta cidade, quanto mais uma região, isso parece ser uma realidade!
É um reino que tem um “papa” seu soberano, tropas de choque, milicianas ou de quadro, capangas de todas as raças e feitios, plebeias ou ditas “nobres” na arte da corrupção desportiva e seu respectivo branqueamento, brigadas de choque e de serviço permanente, justiça privativa.

Mas é também um reino estrafalário, desairoso quanto não imaginável! Possuindo brigadas de capangas, tropas de choque, milicianos atentos e atempados, não consegue proteger os seus vassalos, tornando-se numa réplica de Chicago ou de Palermo, pequenina no tamanho, enorme na acção vandálica!
Agressões constantes, consumadas e tentadas, ameaças de tiros e pernas partidas, estaladas em esposas e amásias, atropelamentos seguidos de fuga sem assistência a fotógrafos-jornalistas de jornais do reino, visitas apressadas a urgências hospitalares para cuidar do canastro mal amanhado, danos contra o património veicular!

E tudo contra vassalos trabalhadores naturais ou naturalizados, que era suposto tal reino protegesse!
Assistimos, assim, a rescisões “amigáveis” do vínculo naturalístico-operário, umas com a respectiva bênção “papal”, outras nem por isso mas por urgentes fugas à naturalidade e à residência do reino!

O reino do dragão, tem-se visto, até está bem apetrechado! E não apenas nas ditas tropas de choque, milícias e capangas!
Não lhe faltam, além disso, “embaixadores” e “cônsules”, “honorários” ou de … honorários, alianças de protectorado!

Há quem se admire por que motivo o reino do dragão não solicita a ajuda da (in)justiça do seu aliado protector! Um protector que até pelo seu mais alto magistrado agasalha em suas asas o “papa” soberano, apesar deste se encontrar condenado e a cumprir pena!

Mas é esta uma visão raquítica da realidade das relações “protector-protectorado”! O facto histórico não mente e a verdade é que tem sido bem evidente que o protectorado reino do dragão não quer saber da (in)justiça do seu reino protector, nem a (in)justiça deste reino protector quer saber da (in)justiça do reino do dragão!
Estas (in)justiças estão em paz consigo mesmas e dormem na santa paz “papal”! De resto, este “papa” soberano do reino do dragão deu-se certo dia às pressas de “visitar” terras de Espanha, numa urgência tão idiota quanto ela se revelou totalmente descabida!
Não, a aliança santificada pelo “papa” colocou todo o incauto dos “deveres” reinantes ao abrigo de qualquer arremetida da (in)justiça, fosse qual fosse a dita!
E não foram precisas quaisquer exéquias, tudo se estabeleceu telepaticamente!


Há sempre, porém, pequenas excepções! Aliás, como é costume em qualquer regra estabelecida! Diz-se até que, se excepção não houvesse, a regra já fora!

Pode causar, e causa naturalmente, alguma perplexidade a excepção que envolve um “ministro” do reino do dragão!
Mas a verdade é que Espragueira Mendes, dito administrador do reino, tem prisão para cumprir, apesar do recurso já tentado! A menos que a (in)justiça do reino protector ainda dê uma daquelas piruetas que bem se lhe conhecem e, num último recurso, faça prevalecer a “santa” aliança!

A outra excepção sonante prende-se com o trabalhador naturalizado e a que apelidam de Hulk.
Parece que este operário é de uma avantajada espécie paquidérmica e, porque sabe que o é, sente-se no direito de arrasar tudo o que encontre à frente do caminho.
Porém, há simples mortais – de resto, os não naturalizados e não vassalos do reino do dragão – que, ou não são lestos no desvio urgente – tipo aquele fotógrafo da “casa” perante o mordomo e o “papa” “apressados” – ou são asnos teimosos que não têm consciência do atropelo iminente.

Aparte alguns transtornos enfurecidos da espécie de paquiderme em questão, parece que existem também algumas pequenas excepções de polícias do apito vestidos de negro que não estão pelos ajustes e vai de sancionar o atropelamento!
A espécie de paquiderme do reino do dragão fica brutamente enfurecido! Os capatazes ainda mais!
Até há mesmo um capataz que, completamente estramontado, gatafunha pungentemente na sua agreste e pindérica “nortada”:

«Começou a caça ao Hulk»!

Não têm razão os capatazes. Estão eles tão desorientados que nem enxergar conseguem que os polícias do apito vestidos de negro estão apenas a proteger a espécie de paquiderme, porquanto toda a tropa do reino do dragão tem dado sobejas provas de não conseguir “proteger” os seus vassalos!
É que também é preciso ter em conta que as “fúcias”, dentes, canelas, costados e tudo o mais que constitui a estrutura física daquela espécie de paquiderme não estão no seguro!

Hulk é um vassalo cheio de sorte! Fica em casa descansado, ganha a pileca na mesma, protege o coiro todo!
Não tem, assim, razão para rescindir às pressas e pôr-se a bom recato!
Não tem que temer tiros nas pernas, soqueirada nas ventas, visitas apressadas a urgências hospitalares, fugas para bem longe do reino.
Pode continuar descansadinho no reino em que se naturalizou!
Está bem mais “aconchegado” do que muitos dos seus companheiros de naturalidade!

Por isso, quer os ditos capangas, quer a espécie de paquiderme que se apelida de Hulk, deviam erguer as mãos e abençoar todo o polícia do apito vestido de negro que fizer alguma coisa para o proteger, mantendo-o descansadinho a gozar dos rendimentos!

Afinal, uma cláusula dita de 100 milhões dá para muita coisa!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O COCAS DOS NOVOS MARRETAS

Tivemos a felicidade de poder relembrar recentemente tempos aprazíveis da nossa infância. O seu mentor foi um tal Paulo Esteves a quem às vezes condescendentemente lhe reservam um cantito para tentar juntar as letras que a sua massa cinzenta conseguiu memorizar e domesticar.

Paulo Esteves arrojou-se, creio que com toda a pertinência, na figuração e representação paquiderme da célebre personagem do cocas assapanhado e anuro a quem a célebre miss Piggy aplicava uns valentes mosquetes na tromba sempre que ele debitava aleivosia e palermice, embora outra coisa ele não soubesse ou fosse capaz de engendrar e vomitar.
O desgraçado do cocas dava com o coiro no chão de pedra mas o coitado não tinha sequer massa cinzenta para ter emenda, pelo que comia e calava com o seu sorriso apalermado, próprio, de resto, não apenas da personagem mas ainda do actor.
Para completar a grelha, lembramo-nos dos velhotes, uns verdadeiros “marretas” que só sabiam casquinar, mesmo quando partiam a moca a rir, do soquetear “mimoso” de miss Piggy e das constantes bacoradas do nosso sapo.

O cocas hodierno, Paulo Esteves de seu nome de actor da pelintrice palerma, escolhe para o marratear o nosso José Carlos Soares e a nossa Benfica TV.
Houve evidentemente uma caldeirada concupiscente. Ele é a pacovice do novo cocas, ele é a apetente e irresistível mirada invejosa e despeitada à nossa Benfica TV, o que se compreende na “orfandade” televisiva com que o reles actor se tem de movimentar clubisticamente.
Parolo e ignaro, o novo cocas quer recriar a sua própria sovinice e não o conseguiria naturalmente sem ter alguém que marreteasse e lhe recordasse as tristonhentas paspalhices do seu sapejar, muito bem acompanhadas dos murros nas trombas que a genicosa miss Piggy lhe pespega.

Uma coisa que o nosso actual cocas ainda não revelou foi, realmente, essa sua personagem siamesa, a nossa tão célebre miss Piggy. Que ela existe, damos de barato, pese no entanto a lorpice e a imbecilidade do novo sapo cocas. É que ele, apesar de tudo, não vai dispensar os mosquetaços da gorducha porquinha, ainda por cima tão bonitinha nos seus laçarotes!

Paulo Esteves, o actor que ora personifica a nossa sapejante personagem, parece lamentar-se de que corra na net uma petição que, diz ele, pretende pôr fim ao seu brilhantemente palerma desempenho!
Na nossa infância, não corríamos esse risco! Aliás, se net então houvesse, a petição que quereríamos seria a do nunca mais acabar o sapejar bem marretado, pela miss Piggy e pelos velhotes marretas!
Por isso, não acreditamos que agora haja algum desmancha-prazeres do cocas hodierno!
Agora até os cegos e os surdos, tipo Paulo Esteves, têm sorte na sua representação ou na sua expectável participação!

É assim, mister cocas dos nossos dias, que o nosso povo gosta!
Só assim as suas paspalhices têm algum relevo e a sua pacóvia representação a mais do que merecida … casquinada!


HOMENAGEM A UM GRANDE ARTISTA BENFIQUISTA


Para ajudar a marretear Paulo Esteves na sua nova apetência pelo sapejar do sapo cocas e pelos marretaços da miss Piggy, junto aqui uma homenagem a um grande artista Benfiquista a quem se deve o novo e muito mais belo "look" deste cantinho.


É um Artista Benfiquista…


“Coração Encarnado” em sua singeleza

Tal o seu humilde e tímido arranjador

Acudiram-lhe ilustres prosadores da beleza

Completou o belo ramo da arte, um tenor!


Seu pincel de escarlate puro é fina pena,

Coração de filigrana que arte glorifica

Alma artística, enorme, não pequena,

Em pinturas majestosas ao Benfica!


Coração vermelho de fibra palpitante,

Nas suas veias o Benfiquismo é ardente

De seu Amor a jorrar em cada instante


Filigrana entrelaçada ao Benfica, qual mercê

Numa expressão de Benfiquismo ingente,

Eis o nosso Enorme Artista, Jota, Jota, Dê!


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

AMO O BENFICA

É cotume ouvir a pergunta: porque é do BENFICA?
Invariavelmente a resposta é porque a Família era BENFICA, ou que alguém me levou para o BENFICA.
Por muitos e dignos Benfiquistas, para mim isto parece-me redutor.
É que podem ter-me indicado o caminho, mas eu só o continuo a trilhar delivre vontade.
Se assim nao fôr sou apenas e só um mero autómato, do género "Maria vai com as outras".
Eu, em criança também fui levado para o BENFICA.
A saudos Professora Primária, injectou a doença.
Mas apesar de disso a verdade verdadinha é que eu nunca me quis curar.
Pior: fiz tudo para a aumentar e consegui-o.
Muito pior: empenhei-me em espalhá-la.
Tudo isto porque ao ser introduzido no seio da Família Benfiquista, dei comigo num universo de mágicas realidades.
-seguir o Chefe sim, mas para beber dele o exemplo deum Irmao mais velho cuja autoridade é aceite naturalmente, porque essa autoridade advém duma vida recheada de exemplos de entrega à causa comum.
-rejeitar, como nos outros o tal Chefe, cacique imposto e temido, nunca amado e seguido de livre e expontânea vontade.
-sofrer porque o Nosso BENFICA, teveum resultado nao condizente com a sua Gloriosa História, mas levantar a cabeça e sem esquecer as liçoes amargas dos inêxitos, levantar cabeça e prosseguir e perseguir novos êxitos a que o nome BENFICA obriga.
- nunca sofrer porque "o do lado" ganhou, está à nossa frente, mas sim, vencer para ser sempre o primeiro, numa luta tenaz é certo, mas leal e sem mácula de favoritismos.
- saber que na Família Benfiquista, somos respeitados por aquilo que somos, por aquilo que poderemos e deveremos oferecer à comunidade.
-nunca por sermos "mais um", peao de brega, que usado e abusado, apenas é considerado enquanto útil.
É isto que me faz ser hoje do BENFICA, e que descobri ao longo duma já comprida vida: "Irmao de todos os Irmaos"
E é isto que nao nos perdoam, sermos difeentes, passarmos por cima de toda a mesquinhêz que faz com que os adversários de ontem, hoje se arroguem de nossos inimigos.
Mas lá está, porque somos diferentes, somos superiores e muito a tudo isso.

domingo, 23 de agosto de 2009

MOREIRA, O CURANDEIRO DAS TREVAS

Alguns sóis são já passados, Poderoso Rei D. Luís Filipe da Grande Pátria Benfiquista, eis senão quando se nos depara um estranho indígena na sua afanosa tentativa de juntar letras como quem junta gravetos na floresta bravia do reino da corrupção desportiva.
Doméstico já se nos apresenta, conquanto “por sinais e por acenos”! E até nós outros já tendíamos a mostrar-nos confiados na sua léria selvageira!
Salvaguarde-se sempre, contudo, que “nem ele entende a nós, nem nós a ele” em sua treta mais bruta que seu bruto “papa”.

Saberá, pois, Mui Nobre Rei da Pátria Benfiquista, que, tal como peixeiro se mostra frente ao ecrã na salga da peixada laudatícia à sua agremiação condenada, assim se mostra Moreira na ardileza da sua engenhoca de artimanha bem conhecida dos crentes da Tua Sublime Fé Gloriosa.
Juntando letras manhosas, escreve “catenaccio” e revela-se citador dos entendidos. Mostra dúvidas sobre se “o adepto português gosta de ver futebol ou está interessado apenas na vitória”, isto é, ajunta, não sabe se o tal adepto “gosta mais do jogo do que de futebol”!…

A sua ladainha, El-Rei D. Luís Filipe, vai-nos transmitindo, “por sinais e por acenos”, de que “entre nós é menos preocupante não ganhar do que não perder”.
O que o nosso bruto gentio do reino da corrupção desportiva condenada por tentativa – um adjectivo piadético e reverente à nossa (in)justiça, mesmo à (in)justiça desportiva – nos ajudou a consagrar sem dar por ela foi o princípio da tristeza penuriosa deste futebolzeco português em que o treinador de formação lusa joga sempre no empata.
Ardilão como todos os infiéis do nosso bem conhecido reino das trevas futeboleiras, Moreira chega a assinalar que o “status quo” conta com a “cumplicidade de ilustres – o adjectivo é de Moreira – especialistas de futebolês”, sempre prontos, acrescenta, “a crucificar os insensatos treinadores que ousem correr riscos, influenciando deste modo a táctica e os maus espectáculos”.

Moreira deu como exemplo a primeira jornada da nossa principal liga, de jogos tão monótonos, equipas medrosas e permanentes interrupções causadas por faltas reais – provavelmente, as que sofriam os jogadores do FC Porto – e muito mais por faltas fingidas, o que o leva a também acreditar que “o nosso futebol deve ser recordista mundial na utilização da maca”.

Na magnanimidade da bruteza da sua fé futebolística e sempre se julgando finório, lá vai revelando a sua benzedura, dizendo que não defende tácticas suicidas por parte de treinadores das equipas mais fracas.
E, num metafórico estilismo ao qual concederá Vossa Alteza, que, à primeira vista, mereceria mais do que ser apenas compreendido “por sinais e por acenos”, se a tanto fosse capaz, até consegue o remate de que, “no jogo do gato e do rato, é normal que este tente pregar a partida àquele”.

Imaginai agora, Augusto Rei da Mui Gloriosa Pátria Benfiquista, se, perante tamanha curandice, não seria de desculpar um ingénuo “Veloso” que, tal como o bravo e destemido mas não finório marinheiro do Gama, se atrevesse a “ir ver da terra o trato” … apenas “no braço confiado”, pois “de arrogante crê que vai seguro”.
Igualmente bem ligeirinho veria Vossa Alteza que o nosso “ingénuo e arrogante Veloso mais apressado do que fora vinha”! Não, que de cristos já basta o Adriano como exemplo mais recente!

É que o ímpio coerente Moreira revelou finalmente qual o lanço da sua peixeirada!
A elegia do “gato e do rato” destinava-se – estas “artes” manhosas são tão previsíveis! – ao Marítimo-Benfica!
No Marítimo, Augusto Rei, “houve inteligência e mérito … perante tão grande desequilíbrio de forças”, diz o rude e gentio Moreira, após as cartas da curandice lhe mostrarem os chifres de marfim que andam perdidos há tempos!!!

Vede, pois, Emérito Rei da Egrégia Pátria Gloriosa! O Marítimo já não recorreu ao catenaccio do nosso curandeiro, o seu treinador já teve toda a legitimidade para aderir ao “não perder” e para não estar preocupado com o “não ganhar”!
O infiel da coerência já não se preocupa agora com a “cumplicidade” de toda a imprensa e de todos os especialistas, os “ilustres” e os não ilustres, do futebol ou do “futebolês” que, a uma só voz, falaram e escreveram ter o Marítimo estacionado um ou mesmo dois autocarros … e não apenas com um andar mas com dois e mesmo três! E falaram e escreveram sobre o futebol do século passado apresentado pelo seu treinador e sobre o espectáculo medíocre e vergonhoso que os seus jogadores proporcionaram!

Até podemos, Poderoso Rei, conceder que é preciso ter “talento” para estar sempre caído e à espera da maca redentora, como também assinalou unanimemente – grande milagre da natureza, digamos, jornalística e televisiva – a supra citada imprensa desportiva e não desportiva, e logo a seguir poder levantar-se ressuscitado sem ser preciso que Jesus lhe agarrasse na mão e recitasse: “Lázaro, levanta-te e anda...”!

Fica, pois, bem assinalada, a beatice de aparência seráfica deste curandeiro indígena. As suas rezas só valem para os treinadores, jogadores e árbitros que não defrontem ou apitem a Vossa Gloriosa Armada, El-Rei D. Luís Filipe!
Valem somente para aqueles treinadores, jogadores e árbitros que apitam o bruto bando infiel do reino das trevas da corrupção!
Mas Vós, Augusto Rei da Poderosa Pátria Benfiquista, tendes o mais Alto Símbolo dos Céus e já sabíeis da parentela concupiscente deste adivinho da bruta gente, pelo que os seus “sinais e acenos” não vos tornaram num “Veloso de braço confiado” perante os seus desvarios de tramontana.

O charlatanear do pantomimeiro Moreira encerra, todavia, um seu enorme quão inapetente elogio à Tua Soberba Armada Imperial! Só dos fortes reza e canta a História e o Teu Glorioso Reino é temido pela insípida gente das trevas, assim o profetiza o curandeiro da gente ímpia, temeroso das cutiladas da Tua Augusta Armada, por um fero Jesus comandada!

Confronta, Soberano Rei, a sua pestilenta retórica relativamente ao que as suas rezas disseram do treinador do Paços de Ferreira. O curandeiro das tácticas não entende que “estando em vantagem, no marcador e no número de jogadores”, o Paços de Ferreira se tenha remetido à defesa!
Duas notas atiladas no reino do gatafunho que o desvario torna naturalmente ignotas do feiticeiro da benzedura corruptiva. Reconhece a pobreza do bando da gente rude da sua simpatia e desconhece o paquidérmico que roubou descaradamente o golo da vitória ao clube que, na sua mezinha, não se deveria ter remetido à defesa!
Olha se não tivesse!...

Não queria terminar, Augusto Rei da Mui Gloriosa Pátria Lusitana, El-Rei D. Luís Filipe, sem Vos dar conta, nesta humilde carta, da zanga entre o feiticeiro da bruta gente e um criado do “papa” da tribo a que dá o nome de Antero Henriques.

Saiba Sua Majestade que este insípido bruxo se zangou com aquele criado por este ter dito, igualmente “por sinais e por acenos”, que o FC Porto pré “papa” condenado … “era de pequena dimensão”!...
Para Moreira, o FC Porto “nunca foi de pequena dimensão”!!!...

Finalmente, a benzedura do curandeiro Moreira “deu uma para a caixa”
Sabe Vossa Augusta Majestade, por si e por seus Mui Nobres Antepassados, que a instituição FC Porto pré “papa” condenado tinha alguma dimensão, de facto ... sem ser de grande dimensão! Era um reino respeitado, tivera figuras respeitáveis, assim o seu ilustre fundador e pai biológico renegado pelo reino “papal” da corrupção desportiva.
E é precisamente na era do “papa” condenado que, realmente o FC Porto perde toda a sua dimensão e mergulha no obscurantismo das trevas da corrupção desportiva pela qual foi vergonhosamente condenado por tentativa! Vergonhosamente pela mancha negra que o cobriu de opróbrio por faltas do sem vergonha que dele se apoderou! Vergonhosamente pelo emprego do eufemismo escandaloso com que a (in)justiça, mesmo a desportiva, tentou cobrir a sua desvergonha da ausência de Justiça, perante os vergonhosos comportamentos que os telefones transmitiram e as escutas … escutaram!

Bem sabeis, Poderoso Rei, que um “papa” fraco faz fraca a forte gente. Por isso, com um chefe tribal que manobra no lodaçal da intriga, que é um jurador que abjura a própria jura, um “papa” que mente ao Papa, o Verdadeiro, fazendo passar a amante por filha, que jura depois pela própria filha sem esclarecer de qual delas se trata, que se serve de todas as manigâncias para tentar corromper a verdade desportiva, pagando viagens de férias a árbitros, dando-lhes beneplacitamente “fruta” proibida, que recebe árbitros em casa na véspera dos jogos para tomar café embrulhado em envelopes, o FC Porto só poderia tornar-se, como se tornou, num clube de, não pequena mas baixa dimensão!
É um chefe infiel que, bem o sabeis ainda, até a História do FC Porto tenta enganar com as suas “estórias”, que renega e enxovalha os pais biológicos do seu clube, roubando-lhes o filho legítimo para lhe arranjar um pai incógnito ou um pai de filho incógnito.

Antero, Soberano Rei, não sabe o que transmite “por sinais e por acenos”! Não só é acriançado adolescente como o seu cérebro foi lavado nas ímpias águas da salubridade “papal”!
Por isso, trocou de “estória” e meteu os pés pelas mãos com tanto gesticular para ser compreendido! Com o seu “papa”, o FC Porto perdeu dimensão! Aliás, perdeu toda a sua dimensão!

Mas se o feiticeiro da coerência teve uma atilada, logo desatinou na benzedura e no receituário! De facto, recomendar ao ignorante Antero os “largos dias tem 100 anos” é receitar-lhe a “bíblia” da corrupção desportiva e histórica, é receitar-lhe a bíblia das manigâncias e das mentiras, das juras e das abjuras!
Todavia, por essa bíblia bebeu Antero a sua seráfica pantomimeira desde a sua meninice!

Mas, Glorioso Rei da Gloriosa Pátria Benfiquista, é o remate digno de um ímpio curandeiro!
E Vós, El-Rei D. Luís Filipe, felizmente, nem precisais que um “Veloso arrogante venha apressado por pensar que estáveis cá sem ele”!...
Sabeis bem das feitiçarias e curandices do reino gentio do ímpio Moreira

Com a Vossa Mercê

PERO VAZ DE CAMINHA

CONVITE

Caros Benfiquistas

Convido todos os Benfiquistas e muito em especial os colaboradores deste Blogue, Margarida Benfiquista, A Chama Imensa e Lucifer, conjuntamente com todos os que aqui, por norma, costumam deixar os seus belos e preciosos comentários, a verem o novo padrão do título do Blogue e a, se o desejarem no que serão sempre muito bem vindos, pronunciarem-se sobre ele.

Esta, para mim, maravilhosa metamorfose deve-se inteirinha ao nosso Grande Artista e Grande Benfiquista que assina JJD.

A ele, portanto, os meus mais sinceros agradecimentos e as minhas mais afectuosas Saudações Benfiquistas.

Aos que me derem a honra de se pronunciarem sobre esta maravilha, na minha opinião, claro, também as minhas mais apertadas Saudações Benfiquistas.

E não se esqueçam! Logo à noite, o nosso coração, o coração de todos os Benfiquistas, ainda vai ficar ... MAIS ENCARNADO!

GIL VICENTE

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O “ELITISMO” SPORTINGUISTA

Reza a história que o Sporting foi fundado por elites de sangue azulado e de fato já bastante surrado, delas sobressaindo os viscondes. Depois, ao longo do seu historiar, sempre os sportinguistas se vangloriaram dessa sua génese, mesmo em tempos em que os fatos já caíam aos bocados numa manta de trapos derivada do pinderiquismo da falta de euros, mesmo até para mandar tocar um cego.
Não era nem é coisa de admirar, quando duques, condes e também viscondes se viram em sérias dificuldades até para assegurarem os simples títulos nobiliárquicos com que desceram à paz do descanso eterno.

É um facto histórico incontestável, porém, de que as elites não são eternas e estão em constante mutação. Por isso, os sportinguistas foram-se adaptando à elite do momento para se poderem continuar a vangloriar da sua elitista linhagem.
Caídos os viscondes em desgraça, os sportinguistas aliam-se às elites do tenebroso fascismo, glorificando como suas, que, efectivamente, eram, figuras gradas da ditadura. Até com comícios da célebre união nacional, o partido único, foram compensados! O último comício de Marcelo Caetano teve lugar no campo onde jogavam futebol antes de construírem o novo campo com lugares reservados aos cegos porque de lá ninguém enxerga seja o que for.
Finalmente, implantada a democracia e depois de 19 anos de jejum elitista e de vitórias, quaisquer que elas fossem, os sportinguistas voltaram-se para a nova elite dominante, a elite da corrupção desportiva, aliás, já condenada e a cumprir a respectiva condenação.
O seu mais alto dirigente à época, celebrou pomposamente e com fanfarra o acordo de adesão a essas novas elites, com a figura mais alta da elite da corrupção desportiva.

Bonito de ver! A figura mais alta do elitismo surrento e famélico e a figura mais alta da corrupção desportiva condenada apenas por tentativa, numa reverência ao elitismo batoteiro! Este elitismo corrupto podia, enfim, completar o seu funesto e tenebroso intento, a troco de umas migalhas caídas da mesa do seu fausto repasto. A elite famélica esperava pacientemente o descuido e acorria pressurosa antes que os criados da sevandija espezinhassem tão “preciosa” iguaria.

Os sportinguistas actuais não renegam a sua história elitista, mantendo com ela uma fidelidade canina e exaltando a passada e a presente com o mesmo afã, tal como se se tratasse de um troféu de honra que os distinguisse de todos os outros, fazendo até questão de o acentuar publicamente.
E, se esquecessem, lá estava Bettencourt para os recordar!
E distingue!
Também, à falta de outros troféus, sejamos compreensivos!...

Serve este já longo intróito para melhor compreender a encenação dos últimos tempos, em especial a figuração de Bettencourt.
Bettencourt não é nem asno nem atilado! Adopta em cada momento a “virtude” que mais convém aos seus interesses ou a que mais depressa lhe acode à massa cinzenta. Assim, ele vai percorrendo o seu caminho, o qual não é propriamente uma linha recta de coerência, mas também ninguém esperava uma coisa dessas.
Vejamos.

Quando quis ser eleito presidente do Sporting, Bettencourt elogiou a sua nova elite, a elite do seu compadrio actual, o FC do Porto. O elitismo sportinguista fez o resto, elegendo Bettencourt por maioria esmagadora.

Mais tarde, perante um certo desconforto provindo das consecutivas derrotas, declarou solenemente aos seus sequazes que não entendia a sua preocupação com o Benfica. Para os cativar de novo, volta a incensar a sua nova elite. Para o Sporting, afirmava, o FC do Porto é que era o preocupante adversário! O Benfica era o mesmo, apenas nele mudara a “data de reforços” habitual, em sua “douta” opinião!
E para tranquilizar de vez os seus prosélitos, debitava pomposamente:

«Não iremos nunca hipotecar o futuro do Sporting antecipando receitas dos próximos anos»

Bettencourt, lançando a mirada invejosa e despeitada para o lado, referia-se aos milhões conseguidos pelo Benfica no seu contrato com a Sagres.
Acerca da antecipação de receitas, seguiu o seu normal caminho e só disse tolices. Não houve no Benfica qualquer antecipação de receitas!
Bettencourt ainda sonha com mecenas e por isso não tem cheta para comprar seja o que for.

Seja como for, será o Benfica que irá recebendo os milhões do contrato à medida que eles forem sendo devidos pela Sagres! Naturalmente, servir-se-á deles para fazer face aos seus investimentos e para pagar as suas dívidas! Mas isto é tudo o que faz qualquer empresa económica e financeiramente saudável e honrada!
Quanto ao perigo de hipotecar o futuro do Sporting, os sportinguistas não têm a mínima razão para estar preocupados. Por dois motivos:

«Nem o Sporting tem futuro que possa correr o risco de hipotecar»;
«Nem o Sporting tem ou terá receitas dos próximos anos para antecipar»!


Nestas promessas de Bettencourt nem se pode dizer que ele tenha sido muito asno! Ele até foi atilado quanto baste! Só não deu por isso!
Como diz Dias da Cunha, o Sporting já não existirá daqui a dez anos! Talvez exista algo com o mesmo nome mas será de todos menos dos sportinguistas!
São palavras de Dias da Cunha, com a devida vénia!

Numa coerência de “louvar”, Bettencourt falou pouco tempo depois, quer sobre os adversários directos do Sporting, quer sobre a “mesma data de reforços” do Benfica.
Bettencourt inverteu “coerentemente” o seu discurso. Relativamente aos adversários do seu clube, já não era apenas o FC do Porto! Agora, o Benfica também já é “um favorito à conquista do título” porque, reconheceu, “o Benfica fez boas contratações e está muito forte”!

Ainda muito recentemente, Bettencourt deu-se ao luxo de elogiar o Benfica porque este conseguiu juntar no seu Estádio mais de 62 mil pessoas num jogo particular!
Falou a voz do desespero e do despeito. Bettencourt olha para o seu campo de futebol e consegue lobrigar lá meia dúzia de adeptos e sócios. Parece que os sportinguistas fogem de Alvalade como o diabo foge da cruz.
Se não estou em erro, penso que Bettencourt fez aqui a jogada da teoria dos contrários. Ele tentou estimular os seus acólitos mas, de novo não estava num dos seus momentos atilados. Não consegue ainda conhecer os sportinguistas, pois só conseguiu deles mais revolta e um maior arreganho no apego ao sofá.
Tanto assim que Bettencourt teve de vir logo colocar água na fervura, afirmando que os seus elogios ao Benfica eram para ser interpretados conforme ao atilamento de cada sportinguista.

Há alguns comentadores apaniguados de Bettencourt, nos jornais e televisões, que acham que Bettencourt tem tudo para ser um grande presidente do Sporting.
Pelos factos, é difícil de acreditar neles! Mas, valha a verdade, já antes dos factos isso era uma tarefa muito ingrata!
Se alguma coisa provou Bettencourt foi que não conhece os sportinguistas!
Ou melhor, Bettencourt desconhece a profundidade da arreigada afeição dos sportinguistas às elites do poder dominante em cada momento histórico!
E aqueles apaniguados comentadores também provaram, mais uma vez, o seu ignorantismo mais do que provado!

No que concerne à equipa de futebol sportinguista e ao seu timoneiro Bento, o atilamento também tem sido deveras madraço.
Com efeito – provam-no os seus jogos oficiais – todos eles já deviam saber de olhos fechados que o seu problema é sofrer golos! Por conseguinte, a sua melhor táctica será colocarem-se todos dentro da sua própria baliza, com “Roca” ao centro porque a sua quadratura barra a maior parte do caminho do golo, e não sofrerem golo nenhum!
Assim, não se compreende por que passam eles alguns minutos no seu tipo de jogo “casados e solteiros” à procura de marcar um golito!
Em primeiro lugar, só por milagre conseguem tamanho … milagre!
Em segundo lugar, é só esperar pacientemente! Na maioria das vezes, os seus adversários marcam por eles!...

Pode dizer-se que em dois jogos tiveram azar! O primeiro foi aquele em que conseguiram a proeza de não sofrer o golito da praxe!
O azar foi que, nesse jogo, o adversário também não marcou nenhum golo na sua própria baliza … apesar de ter jogado quase todo o encontro apenas com 10 jogadores!
O segundo foi aquele em que, finalmente, conseguiram o milagre do milagre de marcar golos … mas não seguiram o aviso atilado e … deixaram meter dois golitos também!
Para cúmulo do seu azar, logo nesse dia o seu adversário se havia de lembrar ainda … de não marcar nenhum golo na sua própria baliza!
Mas, pronto, ao quarto jogo oficial, lá conseguiram finalmente marcar um golito!

Mas só o Santiago de Cacém, aquele “gigante” do futebol mundial que, de tão “gigante”, toda a gente desconhece, foi amigo do elitismo surrento e compadrado do elitismo da corrupção!
Não fora, de facto, este “gigante” e o elitista Sporting ainda não saberia o que era apreciar uma vitória na presente época, pré-época incluída!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Sonho Europeu


Amanhã damos início a mais uma «longa» - esperamos nós! - caminhada. Será a estreia na recém criada Liga Europa (antiga Taça UEFA).
O jogo, que equivale à primeira mão dos Play-off de acesso à fase de grupos da referida Liga e que terá como adversário os ucranianos do Vorskla Poltava, será realizado na nossa Catedral, por volta das 19:45h. Espera-se, naturalmente, casa cheia, onde reinará uma enorme onda vermelha de forte apoio à equipa. Por outro lado, espera-se, ainda, dificuldades no próximo jogo. Se é certo que a equipa é um tanto ou quanto desconhecida, também é certo que joga bem, como referiu esta manhã o nosso treinador em conferência de antevisão da partida, tem como arma as transições rápidas e também tem os jogadores que mais destacam no plantel. Portanto, há que ter em atenção toda esta conjuntura e não esperar facilidades. Assim, será mais fácil, até, vencer a equipa ucraniana.
Não esperamos outra coisa a não ser a vitória. Nós, Benfiquistas, estamos com a equipa e, com ela, partilhamos a crença num futuro próximo risonho. Para começar, queremos viajar mais descansados até à Ucrânia, com uma vitória na mala e, por conseguinte, com vantagem na eliminatória.
Jorge Jesus é um grande treinador. Para além de ter a vantagem de conhecer bem o campeonato português (e isso é óptimo para outra competição: a Liga Portuguesa), tem uma vasta experiência nas competições internacionais, ainda que em equipas de menor nomeada que o Benfica.
É de relembrar que na época transacta levou a sua equipa de então, o Sporting de Braga, até aos oitavos-de-final da Taça UEFA. Defrontou, entre outros poderosos adversários, o gigante AC Milan.
Por isso, é natural que JJ tenha (ainda mais) sucesso com o Benfica nas aventuras europeias. Para além de o nosso Glorioso ser uma equipa que tem historial europeu e que quer recuperar toda uma hegemonia de outrora, e não desfazendo qualquer mérito do ano transacto do Braga, a sua ex-equipa em nada se compara com a sua actual.
Porque nós temos os melhores adeptos do Mundo;
Porque somos BENFICA (e isso basta!);
Porque temos uma grande equipa, com várias e grandes soluções para todas as posições;
Porque jogamos no nosso Estádio, perante a nossa gente;
Porque equipa e adeptos estão unidos, com o único objectivo de remar para o mesmo lado. para tornar um Benfica cada vez mais ganhador;
Porque...

Vamos BENFICA. "LUZ, Acção"!! O Sonho EUROPEU vai começar.
Que brilhes na Catedral amanhã, que sejamos uma só voz, UM SÓ!, que brilhes, ganhes e espalhes classe nos mais belos palcos europeus... que sejas BENFICA "À BENFICA"!. Que sejas o Benfica de Aimar, Cardozo, Saviola, Nuno Gomes, Quim e tantos, tantos, outros, fazendo lembrar o BENFICA de Eusébio, Mário Coluna, Chalana, Moazer, Toni, Álvaro Magalhães, R. Águas, Rui Costa,... entre tantos outros, também.
Enfim, que seja uma grande noite europeia e... de gala, fazendo lembrar os bons e saudosos tempos. Que a Luz esteja ao rubro, com a alegria do POVO.

FORÇA BENFICA!!!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

SALVADOR, O ESTUPRADOR DA PALAVRA

Vereis, poderoso Rei da Gloriosa Pátria Benfiquista, El-rei D. Luís Filipe, este vosso humilde e devotado súbdito continuar um amor pátrio não movido de prémio vil, engrandecendo Sua Majestade, o seu Rei e Senhor. Vereis ainda sempre engrandecido o nome Glorioso daquele que é o Teu Senhor Supremo e de quem sois, Senhor, Seu Súbdito Primeiro.
Desta vez vos peço que, tal como benigno Vos mostrastes com o estercorário e bruto Ferreira, inclineis por um pouco a Majestade que no Vosso gesto Vos contemplo e coloqueis Vossa Real benignidade no ímpio, infiel e desonroso Salvador de nome sacrílego.
Esta minha actual passagem tem, pois, por missão apenas dar-Vos notícia do achamento de outros factos a que deveis de novo conceder a virtude da Caridade do Vosso Glorioso Reino.

Salvador, gentio serviçal da religião corrupta futeboleira a quem, num desconchavo da divina e omnisciente verdade, alcunharam com epíteto sacrílego, é, como bem sabe Vossa Alteza, um sevandija na desonrosa nudeza dos seus usos e costumes.

Porém, Vós, sublime Rei, aparelhastes o Teu benquisto e mui ditoso exército e, rompendo com toda a tardança, cedo acudistes ao grito libertador de uma alma com pressa de fugir das trevas da submissão gentia, concedendo generosamente a Tua Luz ao teu novo súbdito Jesus e acolhendo-o magnanimamente no Teu Reino de Glória.
Vós, ó bem nascida segurança da Cristandade Benfiquista, iluminaste o teu novo súbdito com a vera cristandade de que Jesus quer ser contigo um messias católico e apostólico Benfiquista.
Vós, Rei de tão Alto Império, enfrentastes com corajosa destemidez o ímpio e desonroso Salvador vendido por trinta dinheiros e que definha na sua servência ao reino pagão do batotismo.

O teu novo súbdito, um vero cristão-novo, deixou no reino das trevas alguns dos seus tarecos. Ele, também já inflamado com o dom da Caridade da Tua Augusta Cristandade Benfiquista, em gesto mais magnânimo com a sua nova Fé do que com a bruteza do reino das trevas, tentou contribuir para minguar um pouco a nudez das ímpias e brutas gentes.

Meu Rei e Senhor, Vós sois de facto o novo temor da gentia e corrupta lança. Em boa hora tomastes as rédeas do Reino Vosso. Por isso, mais uma vez conseguistes libertar do jugo sacripanta e convertestes à dulcíssima Fé Benfiquista um César vindo do paganismo mais tenebroso e fedúncio, da vida da Luz mais desejoso do que da morte bruta e infiel. É um César que não deseja ser “augusto” mas apenas Vosso pajem e vestir o Manto Sagrado do Teu Reino.

Também ele, tocado da vera Fé que é caridosa para com a pilhéria maltrapilha, quis compartilhar com os indígenas alguns dos seus tarecos.
Porém, meu rei e Senhor, tal como Jesus, em gesto mais magnânimo com a sua nova Fé do que com a bruteza das gentes das trevas.

Bem sabeis, do alto do Vosso Trono Real, que Salvador, gentio indígena na sua sevandijaria, tentou desesperadamente, como só os pilhéricos serviçais conseguem, servir o seu amo e “papa” do reino das trevas da batota futebolística.
Salvador usou e abusou das “virtuosas” patranhas do seu magnificente monturo.

Nos escritos tristonhentos de alguns gentios de reinos muito próximos do reino das trevas da corrupção, tentou abafar-se na escuridão da sua ignorância aquilo a que nós, Homens da Tua Fé, El-Rei D. Luís Filipe, chamamos de palavra e a que a suprema doutrina do Teu Reino e nossa presta vassalagem por ser uma homenagem às excelsas virtudes da honestidade, da honradez, da dignidade e do bom-nome.
Por isso, as gentes da Luz podem afirmar, em todo o seu esplendor, que Salvador nem a si salvou a sua palavra de honra.
Salvador fez acordos em desacordo com o seu patrão e senhor, pelo que, repreendido pelo “papa”, a estupradela que na sua "honra" de gentio infiel infligiu plasmou-se no seu ser e bestificou-se na sua personagem.

Nós, súbditos do Teu Reino e Homens da Tua Fé, já sabíamos há muito que, para o “papa” gentio e batoteiro, se era capaz de mentir ao próprio Papa, o verdadeiro, a palavra de honra seria apenas uma caganifância.
Salvador, porém, é um ímpio tão ignorante que até desconhece a infiel doutrina do seu reino “papal”.

Mas Vós, ó Venerando e Fero Rei da Pátria Benfiquista que não dais tréguas ao infiel e corrupto “papa” e à sua ímpia prole de sevandijas que vive nas trevas da servidão, arrancaste das garras de tão bruta gente dois gentios evangelizados com a Tua excelsa Luz.
Acordaram que pagasses um tributo de 250 mil dinheiros por apenas metade da alma “Cesariana”! Desonraram esse acordo e desonraram ainda mais o seu obscurantismo pagão!
400 mil dinheiros entregastes aos traidores desonrosos!
Mas Vós, Valoroso Rei, não lhes destes tréguas! A Tua valente espada desembainhastes e, pelos 400 mil dinheiros, arrancaste ao bruto servente toda a alma do teu novo César, não apenas a sua metade, e a purificastes de Benfiquismo, excomungando todo o inquinamento a que a submeteu a ímpia gente.

Nas trevas profundas da sua fé pagã, Salvador até tem um “paciência” que nem o “domingo(s)” respeita, quanto mais respeitar Jesus ou César.
Mas Jesus, lá do Alto da sua Omnipotência, concedeu-lhe uma magnânima penitência, fazendo-o esperar pelo menos mais um ano para tentar fazer cá na Terra melhor do que Jesus.

Com a Vossa Mercê,

PERO VAZ DE CAMINHA

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DESCANSADO E MAL PAGO

Depois de um período de alegria imensa, pois o meu BENFICA foi o verdadeiro campeao na Liga 2008/09, só perdendo o título para o A.P.A.F. C.P.* passei por um período de regozijo indiscritível, pois os meus Amigos Sócios do Glorioso, despacharam com 91% uns seres mesquinhos e esquisitos, vermes rastejantes e peçonhentos, chamados BC** e AS-C***que quiseram entregar o BENFICA à Olive dos Porcos, dou comigo eufórico, embora de forma comedida, com a inigualável pré-época com que o meu BENFICA, deslumbrou quantos gostam de futebol, vivo acutilante bem jogado e ... honesto.
E de "repentemente" dou comigo inquieto, o sono a fugir e a adrenalina a subir, tudo porque ia começar a Liga?
Vamos por partes:
- os Adeptos do GLORIOSO esmagaram os novos benficas.
- a estratégia de assalto à Presidência do GLORIOSO, por parte da Olive dos Porcos, foi pelo cano de esgôto.
-o Presidente Luís Filipe Vieira e Rui Costa, serena e com carradas de competência, construiram um plantel de enormíssima qualidade, pese os jogadores que todas as semanas o clube batoteiro lhes ia roubando.
-contrata-se um Treinador, que perde dinheiro, e nao foi tao pouco como isso, para poder satisfazer o seu sonho de longos anos, treinar o Maior Clube do Mundo. Este sim foi um prejuízo consciente, diferente dos prejuízos conscientes da associaçao criminosa duma só côr -o azul-e-branco- que já fez trezentos milhoes de euros em "vendas" de jogadores, e está em falência técnica.
-O BENFICA nao vende jogadores guardando as joias da Coroa, e espantosamente compra bom e...caro.
Pois o BENFICA, tinha ganho 4 torneios na pré-época, três deles contra...árbitros portugueses, o que fêz tocar as minhas campainhas de alarme.
Será que iria haver justiça no futebol tuga, que os desafios iriam ser decididos apenas pelos jogadores, que os árbitros só seriam recebidos em igrejas para pedir perdao de pecados passados, que haveria multas iguais em circunstâncias iguais para todos, que nunca mais os campos se inclinariam para o lado do GLORIOSO.
Era bom demais para ser verdade.
Comecei entao a ter pesadelos e tremores, a ponto de sonhar que a Palermo do Norte tinha desaparecido do mapa-mundi.
Afinal de contas nao havia motivo para as minhas angústias.
Bastou o primeiro jogo da Liga mentirosa e tal como em Abrantes, está tudo como dantes.
Nos estertores do futebol, descansem pois os políticos juízes e demais mercadores.
A máfia nao recua, pelo contrário avança.
Desta vêz até avançou para o ex-menino querido adriano, como já tinha avançado para "o tal" de Gondomar, para os joelhos dum tal de Paulo.
Serao os sucessores de um tal Abel?
De certeza que sim.
No redil azul e branco, ovelha que berra, porrada que leva.
Roubaram já dois pontos ao BENFICA, e ainda é só o 1º jogo.
Roubarao este campeonato a exemplo de todos os outros nos últimos 30 anos.
E a culpa será sempre de Luís Filipe Vieira e a sua mais que fraca administraçao.
Mas nao roubarao a Alma Benfiquista.
Nunca roubarao o Amor que milhoes devotam à Águia.
*Associaçao Portuga de Apintadores de Futebol.
**Burro do Car(v)alho.
***Antóino de Soiza-Cardojo.

NOTAS SOLTAS

A gripe A no Benfica e no desporto português

É verdade que o vírus da gripe A vai infectando pessoas em Portugal. É verdade que os jornais e as televisões se vão referindo ao caso com parcimónia.
Todavia, quando o vírus atinge alguém do Benfica que, composto por pessoas, a ele não pode estar imune, então é ver um rodopio de primeiras páginas e aberturas de noticiário na busca dos títulos mais sensacionalistas, conquanto pouco importe a verdade, o rigor ou a objectividade.
Os pasquins travestidos de jornais, como o carteiro de mentira e das mentiras, bem acompanhado dos seus irmãos símios, recorde de e das mentiras e o “mais mentiras.iol.pt”, com a destreza sacripanta de alguns dos seus, vamos supor, jornalistas, atingem o paroxismo do seu tontear e ejaculam alarvemente as suas tolices, pouco lhes importando a notícia ou mesmo até a não notícia.

O correio de mentiras e das mentiras deu à estampa, por exemplo, esta sonorenta frase:

«…este é já o terceiro foco de gripe A no Benfica»

Atente-se! Não o terceiro caso, mas o terceiro “foco”, palavra que em medicina significa “ponto de infecção, fonte de onde emanam ou podem emanar moléstias microbianas”.
Interessou-lhes alguma coisa a notícia de que os casos de gripe A no Benfica que atingiram dois juniores não foram “focos” mas apenas casos banais que foram sarados e terminaram na cura?
Interessou-lhes alguma coisa a notícia de que o tal “terceiro foco” não foi no Benfica” mas num jogador do Benfica que estava há duas semanas ao serviço da selecção nacional de basquetebol e que fora infectado num dos países estrangeiros por onde andou a selecção?
Interessou-lhes alguma coisa a notícia de que houve outro jogador da mesma selecção de basquetebol que, igualmente ao serviço da mesma selecção, também foi infectado pelo mesmo vírus?
Interessou-lhes alguma coisa a notícia de que esse jogador pertence ao FC do Porto?
Interessou-lhes ou interessa-lhes alguma coisa o rigor, a objectividade e a verdade das suas notícias que são normas que regem (deviam reger!) a sua actividade de, vamos supor, jornalistas e órgãos de informação?

De facto, estes pasquins travestidos de jornais e estes, vamos supor, jornalistas que lá vão juntando algumas letras, foram assim tão diligentes na notícia sobre a infecção com a gripe A do basquetebolista do FC do Porto?
Não, nem sequer um arroto se lhes viu escarrapachado, mesmo nas páginas interiores e a letra tão miudinha que precisasse de lupa para poder ser lida!
Foi um silêncio sepulcral! E um silêncio sepulcral que não é um silêncio pudico, envergonhado, como os que são adoptados por esses pasquins e por esses, vamos supor, jornalistas em reverência quanto às notícias que possam beliscar a “sacrossantidade” do reino da corrupção futebolística condenada por tentativa! Para estes intérpretes, nem no sepulcro haverá vergonha!


Os “dispensados” do Benfica

Coisa que também deliciou o correio de mentiras e das mentiras, assim como os seus símios, naturalmente, foi aquilo que ele designou por “dispensados” do Benfica.
Escreveu esse pasquim travestido de jornal que os tais “dispensados estão indignados” com o facto, acrescentam, de os “obrigarem a treinar à parte” e que já teriam mostrado essa “indignação” numa “discussão telefónica violenta”.
Para darem um maior colorido à sua tontice, dizem ter “arrolado” uma “testemunha ocular.

Claro que, por aquelas bandas ditas jornalísticas, o preço do bom senso deve estar pelas ruas da amargura, conquanto ainda pareça que não pague imposto! E se atentarmos na crise … podemos ser um pouco compreensivos!
A caridade é uma das grandes virtudes que enformam a Mística Benfiquista e dela emanam com benemerente benevolência!
O Benfica até já criou uma Fundação!

Onde é que já se viu uma hipotética “testemunha ocular poder dar testemunho de uma não menos pretensa “discussão telefónica violenta”?!
Uma “testemunha ocular” testemunha o que … olha, o que … vê!
Se a “testemunha” é oculare a “discussão violenta” é telefónica, qualquer testemunha, mesmo as que estão presentes e podem “ouvir”, só muito dificilmente conseguem ouvir o que se diz ou fala por telefone! A não ser que se trate de uma “escuta telefónica” e o, vamos supor, jornalista noticiador tenha sido o “escuteiro” ou alguém por ele, ou tenha estado presente ao lado do “discutidor violento”.

Bem, uma coisa nos anima, Benfiquistas. Não são “razões que a Razão desconhece”! É a “Razão que desconhece as razões”! É a Razão que conhece de sobremaneira que estes pasquins travestidos de jornais e estes, vamos supor, jornalistas “desconhecem as razões da Razão”.

Ontófagos do jornalismo, escrevem que os ditos “dispensados” se teriam queixado ao seu sindicato e que Luís Filipe Vieira se teria dirigido ao presidente do mesmo “para saber o enquadramento legal das questões relacionadas com os jogadores que se encontram a treinar-se à parte”.
Porém, o presidente do sindicato veio dizer isto:

«Os que se encontram nessa situação actualmente não nos contactaram».

E disse mais:

«Tem de haver a consciência por parte dos jogadores de quererem exercer esse direito que lhes pertence. Não os podemos obrigar»
«Por isso mesmo, o sindicato não tenta o diálogo com responsáveis dos clubes sem um sinal dado pelos visados»
«Não tenho de interpelar o Benfica, porque nem sei se o jogador quer, ou não, estar a treinar-se à parte»


Nem com o constante desmentido do seu relambório aprendem, o que não é surpresa nenhuma!
Porque não tentam saber das razões de um tal Adriano que anda farto de dizer que, um dia, ainda vai pôr “a boca no trombone” e vomitar tudo o que lhe têm feito no reino das trevas da corrupção futebolística?

Compreendemos Adriano! Ele afirma e reafirma esse seu desejo porque ainda não encontrou quem quisesse ouvi-lo. E sabe também que, só a milhas, tem as suas perninhas e a saúde da sua família a bom recato!
Damos-lhe, porém, uns conselhos! Rescinda o contrato com o FC do Porto prescindindo de todos os euros que lhe devem e, se eles o exigirem, que são bem capazes disso, pague-lhes ainda algum, fuja para bem longe e invente que está ligado ao Benfica!
Vai ver os atropelos de microfones e de, vamos supor, jornalistas que o vão cercar enquanto o diabo esfrega um olho e nem ar lhe deixam respirar!
Se disser mal do Benfica, terá, como nunca teve, momentos de eterna glória, primeiras, segundas e terceiras páginas de pasquins e jornalecos travestidos de jornais; aberturas, contra-aberturas e mais aberturas de noticiários televisivos em “prime time”.
Porém, se for para dizer mal da “excelência” da “máquina” do FC do Porto que nem os dentes dos seus atletas sabe tratar, peça directos ou então arranje lupa de elevada definição para conseguir descortinar, no meio de alguma página, algo distorcido relativamente ao que tenha dito.
E, se alguma coisa conseguir descortinar, vai reparar, sem a ajuda de qualquer lupa, que aparecerá bem visível e, se necessário, em primeira página, o quanto lhe vai custar o bónus da entrevista!
Se conseguir directos, prepare a mente porque, depois de passar na televisão o que disse, vai ter um arraial de enxovalho, mesmo por parte de quem se acotovelou para ouvir e televisionar as suas declarações.
E seja sempre previdente! Nunca dispense guarda-costas, mesmo que a separação geográfica lhe pareça longa!

PS : Caro Adriano, para azar seu, já não foi a tempo de ouvir os meus conselhos. Não foi previdente quanto baste. E, como frequenta e sabe tudo o que se passa nessa casa de corrupção e de tareia encomendada mas nunca registada nas altas escrituras do “papa”, já devia estar melhor prevenido do que estava. Você não parece tão estúpido e ignorante que desconheça a quantidade de tareias que já antes sofreram muitos outros na sua situação ou em situação semelhante à sua, aqueles que ameacem ou ousem ameaçar o reino da corrupção futebolística e da respectiva impunidade judicial.

domingo, 16 de agosto de 2009

DIA DE CUMPRIR PROMESSAS


Se JESUS prometeu, vai cumprir.....
Eu acredito... nos jogadores que tudo fazem para honrar o Manto Sagrado que os cobre, acredito no Treinador que tudo fará para levar o Benfica rumo ao Titulo...
Estou certa que os nossos Gloriosos NOS VÃO DAR A PRIMEIRA ALEGRIA NO CAMPEONATO, mesmo sabendo que vão ter de jogar contra tudo e contra todos, mas já nos deram provas das suas capacidades e do seu empenho, por isso eu acredito....
VAMOS TODOS ACREDITAR!!!! afinal somos o BENFICA!!!!

SOU DO BENFICA E ISSO ME ENVAIDECE!!!!
..

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Quartel em Abrantes, tudo como dantes

LEX EST ARANEAE TELA, QUIA, SI IN EAM INCIDERIT QUID DEBILE, RETINETUR; GRAVE AUTEM PERTRANSIT TELA RESCISSA

"A Lei é como uma teia de aranha; se nela cai alguma coisa leve, ela retém; o que é pesado rompe-a e escapa".
Este ditado é atribuido a Anarcásis por Valério Máximo, como nos diz Plutarco.
A menos de oito dias de começar o tristemente célebre campeonato da Liga, atrevo-me a dizer que os primeiro e segundo lugares na classificaçao, já estao destinados(fora os outros, pois como todos sabemos os pastéis de belém nunca descerao).
Nem sequer é ser-se pessimista.
Apenas e só um exercício de Lógica.
Vejamos:
depois de tanto barulho, ou melhor, depois de alguns sussuros, ácerca da podridao que grassa no futebolzinho português, o que mudou?
Nada, absolutamente nada.
Umas sentenças "suspensas", que apenas serviram para limpar o que de infecto está e continua.
Reparem que o hilariante Apito Dourado, cumpriu às mil maravilhas a sua funçao: os mafiosos, foram "condenados" por coisas ínfimas, e a Justiça pode dormir descansada, pois "fêz-se Justiça".
Dito de outra forma: condenou-os, ilibando-os.
Querem um exemplo?
O Cabrao, foi suspenso dois anos por UM jogo, pelo qual entregou um envelope vazio com 2500€ dentro, e mesmo assim foi considerado TENTATIVA de corrupçao. O apafe que recebeu o envelope, confessou o crime, e foi suspenso dois anos salvo erro, por CORRUPÇAO.
Lindo.
Isto serviu ou nao para branquear TRINTA ANOS de corrupçao, agressoes, tráfico de droga e páro aqui porque quero acabar este post.
O Valentao Loureiro, depois de um mar de falcatruas, durante anos e anos, é condenado por abuso de autoridade.
E à saída do Tribuanl, atirou á cara, nao do Juíz, mas de todos nós, que iria "concorrer" à Câmara de Gondomar e que ganharia.
Maravilhoso.
Nao é por nada, mas gostaria de saber o que verdadeiramente aconteceu a tantos réus, que "foram condenados"?
Para além do facto de andarem na rua, livres como passarinhos, e tratarem da vidinha como pessoas honestas, claro.
Estes nao faziam falta ao Polvo. Por isso foram "suspensos. Nenhum "foi dentro".
Os que realmente fazem falta ao Polvo, mantêm-se nos lugares de antes doApito Dourado, donde manejam os cordelinhos.
E continuarao.
E pior...
Aquando do Mundial de 2002, foi feita a despitagem de substâncias dopantes aos atletas que iriam a representar Portugal.
Os atletas do clube duma só côr, o azul e branco, acusaram níveis altos de NANDROLONA.
Afinal a culpa nao era de ninguém, mas e para espanto geral, a culpa era de um leitao, com a maça na boca e tudo, que os ditos atletas tinham comido quando vinham para se juntar aos seus colegas de selecçao.
Como o nosso organismo produz naturalmente nandrolona, timidamente, alguém disse que era de admirar de os níveis serem iguais e situarem-se entre determinados parâmetros.
Mas logo se calou ou o calaram.
Bom, nao sou especialista como um ex-médico do clube batoteiro, e um expert nesta matéria mas até eu respondo: os referidos atletas comeram exactamente a mesma quantidade.
Afinal, onde está o rigor do controlo anti-doping?
Desculpem neste Portugal dos Pequeninos, só Nuno Assis, se dopou.
Já repararam que Nuno Assis nao tem "peso"?
E o Benfica nao tem braços(FELIZMENTE), como o Polvo?
Por isso eu nada espero desta época que se avizinha.
Espero que reflitam na frase atribuida a Anarcásis, e muito embora a euforia nos invada, nos precavamos dos apafes, que aliás já avisaram em termos práticos, o que vao fazer: vejam-se as arbitragens, chamemos-lhes assim, a jogos do GLORIOSO em jogos amigáveis e, contra equipas estrangeiras.
Simplesmente miseráveis.
OBRIGATÓRIA A LEITURA DAS CARTAS DE PERO VAZ DE CAMINHA

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

LEONOR, CHOROSA E MUI FORMOSA


Nesta sublime peregrinação por terras longínquas e altos mares nos quais igualmente encontramos súbditos Teus, nascidos ou convertidos à Religião de que sois o mais Augusto Símbolo, deparamos também com a premência de nos confortarmos na evangelização do Teu Reino.
Por vezes, um nosso irmão ou irmã podem sentir-se mais amargurados no seu caminhar evangélico com incertezas metafísicas que invadem o seu ser e o questionam quanto à sua vocação e, em especial, quanto à sua habilitação de bem se devotar à Tua causa.


Como sabeis, pregais e mandais Vossos súbditos pregar, a Religião que nos ilumina é suma devota da solidariedade. O Benfiquismo é solidário, é uma Família que respira a mesma Fé.


Bem conheceis a Vossa apostólica Duquesa dos mandamentos Gloriosos, Leonor de seu nome e de raiz Benfiquista profunda e entranhada. Bem sabeis que ela espalha a Vossa santa Religião numa catequese da mais magnificente prosa!
Todavia, a sua entranhada devoção e o seu amantíssimo coração também respiram o humanismo mais sublime. Neste humanismo terreno e imperfeito, a sua e nossa afeição, o seu e nosso vigor em busca da perfeição do amor ao Benfiquismo pode sofrer um hiato de incerteza sofredora.

Dona Leonor, linda Duquesa da egrégia Religião Benfiquista, inda agora vai sempre formosa e bem segura! E não descalça, vai à fonte do Antigo e do Novo Testamento do nosso Glorioso numa dulcíssima evangelização.
No entretanto, saberá Vossa Alteza que, conquanto Dona Leonor pregue um sermão aos lagartos e ao seu lagarteiro chefe, numa emulação ao antigo sermão do nosso Santo António aos peixes, tão sublime evangelizadora da Tua Fé se apresenta chorosa nos seus temores sobre o seu problema mor dos teus pajens guardiães.


Prega a Tua mui ilustre Duquesa ter-se agora estabelecido que o Teu súbdito Quim seria o
“terceiro”.
Mas a questão dos seus súbitos zelos e pavores não parece uma bem fundada questão.
Como a Vossa Linda Duquesa do Benfiquismo escreve assinaladamente, o “descartável” Quim é imbatível a defender grandes penalidades.
Ora, como os árbitros portugueses há muito estabeleceram que a grande área do Teu Glorioso Benfica fora destinada a uma autoestrada de passeio dos seus adversários, relegando os Teus pajens defesas para a abstinente obrigação de os incomodar sequer com a sua sombra, sob pena da imediata punição com a grande penalidade, são inermes os temores sobre o guardião que o seu amantíssimo coração deseja na baliza do Teu Glorioso.


Mas, ó Rei da Fortaleza Benfiquista, Vós bem sabeis quanto podem uns olhos chorosos e charmosos de mulher, inda p’ra mais quão soberanos e mimosos eles se nos apresentam na face linda de uma Tua tão devotada e nobre apóstola.

Eis então que, em nome de Vossa Alteza, lhe procurámos suavizar sua desdita, crendo este Vosso mui humilde súbdito ter assestada a Augusta aprovação do Senhor Meu Rei.
E assim lhe recitei:



"Formosa irmã nossa, não temais
Perigo algum nos vossos Gloriosos,
Nem que ninguém connosco possa mais,

Que esses soberanos olhos tão chorosos;

Que eu vos prometo, irmã, que vejais

Esquecerem-se os ímpios e infiéis rancorosos,

Pelos ilustres feitos que este teu guardião

Fará, deliciando tão amantíssimo coração.


E vereis este que agora, pressuroso,
Nas penalidades, a bola vai buscando,

Que dele tremerá o marcador, de medroso,

Seus cabelos de terror se encrespando!

Será, Senhora, um caso vero e milagroso,

Que tremam os apitadores, em calma estando!

Ó guardião forte e de certos pensamentos,

Que de ti todos os corruptos hão tormentos!


De modo, irmã nossa, que de jeito
Amostrará ele esforço mais que humano,

Que nunca alguém verá tão forte peito,

Do lagarto ao condenado suserano,

Nem dos “negros” infiéis ao Pereira estreito!

Mostrará, no gesto agravado Lusitano,

Raiva fervente, dedo em riste aos afrontados,

Qu’a história lembrará feitos tão assinalados!”



De sorte que, Venerando Rei, a mui nobre Dona Leonor se foi assossegando com estes versos que, em tão assinalável valentia, sublimaram os feitos gloriosos do guardião mais querido do amantíssimo coração de Tua Dione.


Com a Vossa Mercê


PERO VAZ DE CAMINHA