1. Não sei se o professor Jesualdo sofre com o mal das alturas.
Sofre de certeza do mal de ver ao perto. Sofre também do mal de ver ao longe.
Não sei se o professor Jesualdo foi algum dia professor, professor daqueles que ensina a sério, professor daqueles que é capaz de transmitir ensinamento.
Pouco lhe conhecemos de relevo no seu magistério. E o que lhe conhecemos dos últimos anos não é nada de diferente do que conhecemos de treinadores com a 4ª classe ou pouco mais que, no mesmo covil em que ele agora se encontra, também por aí se limitaram a aproveitar as benesses da corrupção desportiva implantada pelo “papa”.
De facto, apenas o conhecemos do aproveitamento petulante que consegue das benevolentes e fartas dádivas dos árbitros e da máquina da batotice desportiva semeadas pelo seu agora “papado”.
Sabemos, contudo, que se tornou no aluno mais aprendiz e zeloso da escola da corrupção desportiva condenada e que dá constantemente sobejas provas de ter bem aprendido a sabujice do meio sabidão e putrefacto em que mergulhou.
O professor Jesualdo sofre do mal de ver ao perto. É míope, muitas vezes daltónico, se lhe perguntam o que se passou no jogo da sua equipa e das benesses arbitrais com que ela consegue ir pontuando, responde que não reparou ou que não é da sua competência analisar o trabalho dos amigalhaços vestidos de preto.
Sofre do mal de ver ao longe, não porque não veja, afirma até que vê “muito bem” a centenas de quilómetros de distância o que se passa no “quintal do vizinho”!...
Só que vê tudo de olhos em bico mas isso é mal das lições que, como aluno diligente, aprendeu depressa naquela casa das “virtudes” da batota desportiva semeada há dezenas de anos e da qual ainda colhe frutos em abundância nada despicienda.
O professor Jesualdo também é dos que pensa ser crime que os Benfiquistas levem ao colo a sua equipa, vibrem com ela, a acompanhem para todo o lado, encham os cofre e as barrigas de fome dos clubes que visitam.
Mas já considera muito louvável que a sua equipa e as equipas satélites do seu “papado” sejam levadas ao colo pelos árbitros, nos seus jogos e nos dos seus rivais.
E não precisamos de ir mais longe, professor Jesualdo. Basta analisar o último jogo da sua equipa que só ganhou ao último classificado com as ajudas habituais, marcando golos em fora de jogo, vendo penaltis serem perdoados à sua equipa e vendo uma agressão descarada do seu carroceiro Bruno Alves ser branqueada e não avermelhada como devia.
Vendo … mas não enxergando, porque era “ao perto” ou era da competência dos “amigalhões”!...
Do outro lado, do tal que enxerga porque é ao longe, conquanto de olhos em bico, viu-se um árbitro a permitir um empate com um golo falso, numa tentativa de conseguir somar mais um benefício para o seu clube. Mas Jesualdo, que vê muito bem, já não viu isto, na sua vesguice selectiva!...
E não sou eu que o afirmo, professor Jesualdo! Afirma-o o denominado “tribunal de o jogo” – exceptuando um paranóico de um ex-árbitro que prolonga a sua paranóia nas letras que lhe permitem ir ajuntando e nas bacoradas que lhe concedem ir dizendo – afirmam-no os jornais desportivos todos e os não desportivos também.
O professor Jesualdo, como professor que se titula e o titulam, não abona uma classe em que há distintíssimos exemplos de bela e brilhante sabedoria de vida, de saberes, de competências e de transmissão de conhecimento.
Também é certo que nessa classe existem, como em todas as classes, exemplares do mau, mesmo péssimo professorado, naturalmente os que não querem ser avaliados.
Não é que o professor Jesualdo não queira ser avaliado! Até quer! Mas quer porque sabe que as “notas” da avaliação lhe foram sendo cozinhadas a preceito pela teia dos benefícios arbitrais implantados com a sabichice batoteira do seu “papa”.
Se ele fosse avaliado apenas pelos seus méritos, se não tivesse por perto a sustentar a sua “avaliação” as artes da “fruta”, dos envelopes, das viagens de férias, das visitinhas de árbitros à “sede papal” nas vésperas dos jogos e de todos os seus reflexos na mansidão do apito relativamente às suas cores, também seria certamente dos que engrossaria a fila contra a avaliação da pequenez do seu professorado.
O professor Jesualdo, com efeito, dá provas sobejas de mau professor, mesmo de péssimo professor, quando tenta abordar questões que são do seu ofício mas que não estão protegidas por mais do que pela sua sabichosa inteligência.
Daí que ele confunda os benefícios de uma simulação para uma equipa que está a perder e com ela e só com ela evita a derrota, com outra simulação para uma equipa que está a ganhar, que até devia estar a ganhar por bem mais não fora as tais ajudas arbitrais indirectas ao seu clube, e que terminou a ganhar por 6-1.
Não é apenas uma ignorância desculpável. É uma ignorância crassa, de um grosseirismo obsceno, não admissível em quem se intitula professor, tanto mais que lhe bastaria uma simples leitura das leis para lhe dar alguma luz a uma inteligência já completamente embotada pelos males que se foram descrevendo ele padecer.
Jesualdo, no fundo, não sofre apenas dos males de não enxergar ao perto e enxergar tudo em bico ao longe, numa vesgueira de destrambelhada e grosseira ignorância.
Jesualdo sofre, acima de tudo, de não se enxergar a si próprio!
2. Ultimamente, tem-se falado para aí numas patacas e nuns vinténs que, ao que parece, têm deixado espalhado o seu perfume fedúncio.
São patacas em decomposição acelerada pelo tempo em que nem dez réis valiam, quanto mais um vintém. Carunchosas, espalham por ai o seu fedorento odor.
Custou-lhe perder por 6-1, é natural, em especial porque até era capaz de se sentir numa equipa que julgava importante, maneirinha, mas que não deixa de ser pequenina. Pequenina, de resto, à imagem do seu treinador, das patacas carunchosas e putrefactas que a integram e dos que fazem juras de marcar, se jogarem, e o mais que conseguem é encaixar seis golos.
As patacas que tenham paciência. Sabem que já não valem nada há séculos.
É possível até que outros ganhem mais – nas últimas duas dezenas de anos – mas não lhes ganham por tanto!
Melhor, esses até são capazes de perder no próprio estádio por uns 4-0 contra a equipa de patacas mas, ao que pensamos, sem patacas que nada valem, sem o seu pequeno vintém furado de treinador e sem o rafeiro que jurou marcar e levou seis!
Sofre de certeza do mal de ver ao perto. Sofre também do mal de ver ao longe.
Não sei se o professor Jesualdo foi algum dia professor, professor daqueles que ensina a sério, professor daqueles que é capaz de transmitir ensinamento.
Pouco lhe conhecemos de relevo no seu magistério. E o que lhe conhecemos dos últimos anos não é nada de diferente do que conhecemos de treinadores com a 4ª classe ou pouco mais que, no mesmo covil em que ele agora se encontra, também por aí se limitaram a aproveitar as benesses da corrupção desportiva implantada pelo “papa”.
De facto, apenas o conhecemos do aproveitamento petulante que consegue das benevolentes e fartas dádivas dos árbitros e da máquina da batotice desportiva semeadas pelo seu agora “papado”.
Sabemos, contudo, que se tornou no aluno mais aprendiz e zeloso da escola da corrupção desportiva condenada e que dá constantemente sobejas provas de ter bem aprendido a sabujice do meio sabidão e putrefacto em que mergulhou.
O professor Jesualdo sofre do mal de ver ao perto. É míope, muitas vezes daltónico, se lhe perguntam o que se passou no jogo da sua equipa e das benesses arbitrais com que ela consegue ir pontuando, responde que não reparou ou que não é da sua competência analisar o trabalho dos amigalhaços vestidos de preto.
Sofre do mal de ver ao longe, não porque não veja, afirma até que vê “muito bem” a centenas de quilómetros de distância o que se passa no “quintal do vizinho”!...
Só que vê tudo de olhos em bico mas isso é mal das lições que, como aluno diligente, aprendeu depressa naquela casa das “virtudes” da batota desportiva semeada há dezenas de anos e da qual ainda colhe frutos em abundância nada despicienda.
O professor Jesualdo também é dos que pensa ser crime que os Benfiquistas levem ao colo a sua equipa, vibrem com ela, a acompanhem para todo o lado, encham os cofre e as barrigas de fome dos clubes que visitam.
Mas já considera muito louvável que a sua equipa e as equipas satélites do seu “papado” sejam levadas ao colo pelos árbitros, nos seus jogos e nos dos seus rivais.
E não precisamos de ir mais longe, professor Jesualdo. Basta analisar o último jogo da sua equipa que só ganhou ao último classificado com as ajudas habituais, marcando golos em fora de jogo, vendo penaltis serem perdoados à sua equipa e vendo uma agressão descarada do seu carroceiro Bruno Alves ser branqueada e não avermelhada como devia.
Vendo … mas não enxergando, porque era “ao perto” ou era da competência dos “amigalhões”!...
Do outro lado, do tal que enxerga porque é ao longe, conquanto de olhos em bico, viu-se um árbitro a permitir um empate com um golo falso, numa tentativa de conseguir somar mais um benefício para o seu clube. Mas Jesualdo, que vê muito bem, já não viu isto, na sua vesguice selectiva!...
E não sou eu que o afirmo, professor Jesualdo! Afirma-o o denominado “tribunal de o jogo” – exceptuando um paranóico de um ex-árbitro que prolonga a sua paranóia nas letras que lhe permitem ir ajuntando e nas bacoradas que lhe concedem ir dizendo – afirmam-no os jornais desportivos todos e os não desportivos também.
O professor Jesualdo, como professor que se titula e o titulam, não abona uma classe em que há distintíssimos exemplos de bela e brilhante sabedoria de vida, de saberes, de competências e de transmissão de conhecimento.
Também é certo que nessa classe existem, como em todas as classes, exemplares do mau, mesmo péssimo professorado, naturalmente os que não querem ser avaliados.
Não é que o professor Jesualdo não queira ser avaliado! Até quer! Mas quer porque sabe que as “notas” da avaliação lhe foram sendo cozinhadas a preceito pela teia dos benefícios arbitrais implantados com a sabichice batoteira do seu “papa”.
Se ele fosse avaliado apenas pelos seus méritos, se não tivesse por perto a sustentar a sua “avaliação” as artes da “fruta”, dos envelopes, das viagens de férias, das visitinhas de árbitros à “sede papal” nas vésperas dos jogos e de todos os seus reflexos na mansidão do apito relativamente às suas cores, também seria certamente dos que engrossaria a fila contra a avaliação da pequenez do seu professorado.
O professor Jesualdo, com efeito, dá provas sobejas de mau professor, mesmo de péssimo professor, quando tenta abordar questões que são do seu ofício mas que não estão protegidas por mais do que pela sua sabichosa inteligência.
Daí que ele confunda os benefícios de uma simulação para uma equipa que está a perder e com ela e só com ela evita a derrota, com outra simulação para uma equipa que está a ganhar, que até devia estar a ganhar por bem mais não fora as tais ajudas arbitrais indirectas ao seu clube, e que terminou a ganhar por 6-1.
Não é apenas uma ignorância desculpável. É uma ignorância crassa, de um grosseirismo obsceno, não admissível em quem se intitula professor, tanto mais que lhe bastaria uma simples leitura das leis para lhe dar alguma luz a uma inteligência já completamente embotada pelos males que se foram descrevendo ele padecer.
Jesualdo, no fundo, não sofre apenas dos males de não enxergar ao perto e enxergar tudo em bico ao longe, numa vesgueira de destrambelhada e grosseira ignorância.
Jesualdo sofre, acima de tudo, de não se enxergar a si próprio!
2. Ultimamente, tem-se falado para aí numas patacas e nuns vinténs que, ao que parece, têm deixado espalhado o seu perfume fedúncio.
São patacas em decomposição acelerada pelo tempo em que nem dez réis valiam, quanto mais um vintém. Carunchosas, espalham por ai o seu fedorento odor.
Custou-lhe perder por 6-1, é natural, em especial porque até era capaz de se sentir numa equipa que julgava importante, maneirinha, mas que não deixa de ser pequenina. Pequenina, de resto, à imagem do seu treinador, das patacas carunchosas e putrefactas que a integram e dos que fazem juras de marcar, se jogarem, e o mais que conseguem é encaixar seis golos.
As patacas que tenham paciência. Sabem que já não valem nada há séculos.
É possível até que outros ganhem mais – nas últimas duas dezenas de anos – mas não lhes ganham por tanto!
Melhor, esses até são capazes de perder no próprio estádio por uns 4-0 contra a equipa de patacas mas, ao que pensamos, sem patacas que nada valem, sem o seu pequeno vintém furado de treinador e sem o rafeiro que jurou marcar e levou seis!