sábado, 30 de janeiro de 2010

PINCELADAS ENCARNADAS

Deixem-nos jogar … a batatada?

Na apresentação do jogo contra o Sporting, Domingos utilizou a que começa a ser já uma célebre frase, “deixem-nos jogar”
Domingos sabe bem a doutrina toda daquela cúria do “papa” condenado por corrupção desportiva. Foi catequizado como convém, tornou-se aprendiz e agora já declama o ofício de mestre.
Daí que ele se tenha limitado a recitar frase idêntica já ouvida noutras bandas nesta mesma época desportiva, proferida pelo professor Jesualdo, quando este pediu “deixem jogar o Hulk”.


O apelo do professor Jesualdo foi, porém, mal entendido pelo comum dos agentes do foro desportivo, incluindo comunicação social amansada.
Mas não por Domingos, que este conhece bem, por (de)formação profissional, o conceito e o sentido do paleio que dimana daquela escola.

Não era propriamente a arte de dar pontapés na bola o que aquele professor pedia que deixassem fazer ao seu pupilo. Neste pormenor até nem havia grande incómodo em deixá-lo recrear-se. Ele se encarregava de não fazer mossa nas outras equipas, tantas as vezes que perdia a bola. A esse propósito, aliás, Hulk já ganhou o campeonato das “bolas perdidas”.
O que o professor Jesualdo solicitava era que o seu pupilo pudesse exercitar os dotes para que está devidamente credenciado, os dotes de pugilista e de gladiador que, por serem congénitos e devidamente aperfeiçoados na formação da sua personalidade com a catequese “papal”, são aqueles em que ele consegue alguma notação.
E tanto assim era que o professor Jesualdo, agora que o seu pupilo se encontra suspenso das suas artes de pugilato, deve ter pedido ao “papa” outro gladiador, este já de nome e fama e, ao que dizem, também de farto proveito!
O professor Jesualdo deve ter pedido ao “papa” porque, enfim, enquanto o treinador “não necessita de jogadores”, o “papa” não compra!…

Domingos também deve estar lembrado daquela cena de pancadaria que os seus “deixem-nos jogar” arriaram em Óscar Cardoso.
Mas Domingos até não tem grande razão para pedir o que concedido já lhe foi. É certo que um seu pugilista foi punido com a suspensão de dois jogos. Mas o que serviu de “saco de treino” aos seus gladiadores de baixo calibre também o foi … muito provavelmente por não os ter deixado “jogar” mais!.. Além disso, grande parte dos seus pugilistas, que tão bem exerceram os seus dotes de capangas reles no corpo de Óscar Cardoso, até hoje ainda nem uma beliscadura sofreram por causa da contenda!

Mas não se pense que Domingos é parolo assim de graça. Pode e tem cara de menino birrento mas da catequese “papal” está bem amestrado. O que ele pede é que os árbitros sejam complacentes. Ele conhece bem a máxima futebolística consignada na frase “uma equipa joga o que a outra deixa jogar”.
Por isso, o seu “deixem-nos jogar” é apenas um apelo, quiçá, um aviso por encomenda – “manda quem pode, obedece quem tem juízo” – aos árbitros para que estes impeçam os outros de jogar … contra eles!

O seu apelo foi, naturalmente, seguido pelo árbitro do jogo contra o Benfica. Este árbitro não apenas impediu que a equipa do Benfica marcasse golos cristalinamente limpos como fez os possíveis para que ela não jogasse. Deu um excelente contributo ao expulsar do jogo o seu avançado Óscar Cardoso, até hoje apenas se sabendo que o pecado deste foi servir de saco de pancada da equipa cujo timoneiro apela ao “deixem-nos jogar”.

Só que um apelo a um ex-membro da claque do “papa” comandada pelo macaco nem é muito necessária e Domingos sabe disso. Logo, o seu aviso tem outros destinatários que possam estar mais desatentos o que, valha a verdade, nem tem sido a norma neste campeonato.
E assim se justifica devidamente o apelo do menino birrento, bom aluno aprendiz da catequese “papal” e melhor mestre ainda na sua prática.


2. Senhor Silva, e a jogatana “levezinho” - Sá Pinto?

Confesso que achei piada à frase que o jornal “a bola” hoje deu à estampa relativamente à crónica de Ernesto Ferreira da Silva e, naturalmente, da autoria deste opinador.
Pois o nosso cronista escreve a certa altura:

«Na liga dos túneis, o Sporting perde por falta de comparência…»

Estamos acostumados a que os sportinguistas esqueçam facilmente o quanto são comidos pelo “papa” que trata abaixo de cão o seu roupeiro e mesmo o seu presidente Bettencourt.
Sabemos, por isso, que eles têm memória curta! Só não sabíamos que essa memória era tão acanhada e que em menos de 15 dias se esfumava. Mas nunca é tarde…

Ora vamos lá a ver! Se não estamos em erro, há muito pouco tempo, a única jogatana de que se teve notícia jogou-se precisamente no túnel do Sporting. Pronto, se quiser, também nas suas imediações e balneário adentro.
Só que o Sporting faz uma jogatana “a solo”, uma jogatana tipo solteiros e casados, tudo com gente da casa. Foi um jogo de sa(ra)pinto(ados) e “levezinhos”!
Bem, “levezinhos” é forma de expressão. Na verdade, mostraram-no algumas fotografias, nas fúcias do “levezinho” parece que a coisa foi bem … “pesadinha”!... Bem “pesadinha” e … pisadinha!...
No túnel do Sporting e seus arredores, parece que quem sofreu golos foram as ventas de Liedson. Sá Pinto marcou golos, e que golos, nas “trombetas” do “levezinho”!
Mas pensamos que também marcou golo … na própria baliza porque resolveu abandonar o seu campeonato! …

O Senhor Silva pode estar descansado porque ao Sporting não será marcada falta de comparência. Os pugilistas e gladiadores do reino “papal” não o convidaram para o jogo! Talvez tivessem pensado que ele não se aguentava!...
Depois, como o Sporting resolveu jogar a sua jogatana de túnel e balneário sem convidar ninguém, também aos outros não será marcada falta de comparência!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

BENEFÍCIOS ESTATAIS E PETRÓLEO NO REINO “PAPAL”

1. FC Porto beneficiado em cerca de 300 milhões de euro mais Centro de Estágio

O Tribunal de Contas, pela sua auditoria de 2006, determinou que o FC Porto foi beneficiado com subsídios estatais e camarários que, somados, dão um total aproximado de 226 milhões de euro.
De acordo com as suas conclusões, bem demonstradas e apoiadas em gráficos integrados nesta auditoria, o FC Porto beneficiou de apoios directos de mais de 137 milhões de euro.
Em apoios indirectos, este mesmo clube recebeu mais de 84 milhões de euro dos cofres públicos, conclui a mesma Auditoria.

Estas não são conclusões de um qualquer jornal, não são sequer conclusões de uma qualquer polícia, sem a mínima desconsideração para a sua elevada competência.
São considerações de um tribunal, de uma entidade completamente isenta e competente.

As conclusões do Tribunal de Contas são apoiadas e até reforçadas pela Inspecção-Geral de Finanças que também investigou os apoios públicos de que o FC Porto beneficiou.
Mais, a Inspecção-Geral de Finanças concluiu mesmo que os apoios indirectos calculados em mais de 84 milhões de euro pelo Tribunal de Contas, estavam sub-avaliados.
De facto, segundo o relatório final da Inspecção-Geral de Finanças, a Câmara de Nuno Cardoso avaliou parcelas de terreno cedidas ao FC Porto em 27 milhões de euro, quando elas valiam 55,5 milhões, a preços do mercado.
Isto é, a Câmara de Nuno Cardoso concedeu ao FC Porto um benefício ilegal e escondido de 28,5 milhões de euro.

Deste modo, actualizando o montante total apurado pela Auditoria do Tribunal de Contas (226 milhões de euro) com o montante de apoios “escondidos” na sub-avaliação camarária (28,5 milhões de euro), verificamos que o FC Porto beneficiou de apoios públicos, estatais e camarários, de 254,5 milhões de euro.
Mas há mais.

Por que motivo o “dragão”, orçado inicialmente em cerca de 123 milhões de euro, acabou apenas por custar 98 milhões de euro?
Ou seja, quando a marca registada e generalizada é a da derrapagem, na maioria dos casos bem acentuada, de todos os orçamentos iniciais, qual o “milagre” desta enorme “excepção”?

A resposta encontra-se na empresa de capitais públicos Metro do Porto. De facto, diz-se sem ter sido desmentido, que a empresa Metro do Porto assumiu os custos de construção das fundações daquele estádio, apenas porque ali construiu uma “estação” do metro.
A empresa Metro do Porto podia ter assumido apenas a construção da “estação” que, de todo o modo, se enquadrava na construção de uma acessibilidade ao mesmo estádio.
E o FC Porto foi presenteado com cerca de mais de 27 milhões de euro.

Somando agora todos os valores já apurados, verifica-se que, a custos de 2004, o benefício dos dinheiros públicos ao FC Porto rondou mais de 278 milhões de euro.

O Centro de Estágio do Olival foi construído com dinheiros públicos camarários. O FC Porto beneficia dele a troco de uma renda simbólica.
Porém, acontece que este Centro de Estágio foi incluído no património de uma fundação. Esta fundação tem a sede no estádio do dragão e dois dos seus administradores são nomeados pelo FC Porto, enquanto a Câmara Municipal de Gaia apenas nomeia um.
O que significa ou pode significar isto?
Que a Câmara se prepara para transferir, ainda que a longo prazo, o Centro de Estágio do Olival para o património do FC Porto.

Em suma, não bastou terem sido os dinheiros públicos a construírem uma importante estrutura desportiva posta ao serviço de uma instituição privada praticamente de graça.
Tudo se prepara para, a final, se entregar essa estrutura paga com o dinheiro dos contribuintes à referida instituição privada.

2. E o petróleo tardou a jorrar … mas jorrou em altas labaredas

Nada melhor do que um empate em casa – e conseguido com a mão do “papa” – contra uma equipa em dificuldades de manutenção para fazer jorrar petróleo nos quintos daquele que dizia há bem pouco:

«Se o treinador entende que não necessita de jogadores, vou contratar jogadores para quem, para mim?»
«Aqui não há petróleo.»

Pois, mas o “papa” faz sempre o contrário daquilo que em suas “orações” recita! O petróleo acabou por jorrar no seu quintal e jorrar em tais quantidades que os supostos poços de Lisboa só podem ter vergonha das suas “nascentes”.

Façam-se as contas ao petróleo que jorrou e jorra do reino “papal” condenado por batotice desportiva.
São 3 milhões “de barris” por 60% de um passe.
São mais 5,5 milhões de “barris”, acrescidos de 75% de 9 milhões, - custo de Farias, ou seja, mais 6,75 milhões de “barris” – num total de 12,25 milhões de “barris” pela totalidade de outro passe.
No total, este petróleo do reino “papal” jorrou em mais quantidade do que todas as “nascentes” da segunda circular, lado direito ou lado esquerdo, mais acima ou mais abaixo.

O petróleo da “cúria papal” jorrou para o poço privado do “papa”.
De facto, o treinador “não necessita de jogadores”! Logo, o “papa” comprou os jogadores para ele talvez se divertir numas jogatanas como, de resto, anunciara já!
Só que são jogatanas de “barris” de petróleo, desenganem-se aqueles a quem já lhes crescia a água na boca pensando em “fruta”, em cafezinhos ou em envelopinhos.

Mas o petróleo jorrou ainda de uma nova “nascente” de volume assinalável!
Os “barris” de petróleo do reino “papal” dão ainda para ceder gratuitamente ao Boca Juniores um jogador que custou em “barris” de petróleo a módica quantia de 4,2 milhões, jogador que não tem nem um minuto jogado na equipa do “papa” e que, ainda por cima, vai receber o ordenado inteirinho … dos poços de petróleo do reino da corrupção desportiva condenada!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A GUERRILHA DE PINTO DA COSTA E SEUS APANIGUADOS

O jornalista Paulo Curado escreve hoje no “público” um artigo sobre o título «futebol português em "guerra civil"». O articulista pretende apoiar as conclusões nos ditos dos bem conhecidos Moreira e Costa que, ao que me dizem – não contribuo para a publicidade e para a medição de audiências de programas tão rascas – pavoneiam as suas baboseiras num programa de televisão qualquer. Pretendendo o citado e parcial jornalista dar um colorido de imparcialidade ao seu dramazito de trazer por casa, junta uma frase, apenas uma frase, que atribui a Toni.

De entre algumas frases “modelo”, podemos destacar as seguintes:

«FC Porto e Benfica travam luta sem tréguas dentro e fora dos relvados» …

«Num clima de guerra aberta, FC Porto e Benfica estão a transformar a presente temporada num campo de batalha dentro e fora dos relvados» …

«Discursos inflamados de dirigentes, pancadaria nos túneis de acesso aos balneários, castigos disciplinares mais ou menos polémicos, revelações de escutas telefónicas no Youtube ... Tudo está a contribuir para transformar a temporada de 2009-10 numa das mais explosivas das últimas décadas ou mesmo de sempre» …

Estas afirmações são, pretensamente, a tradução dos sentimentos do painel (a dois) que o jornalista convocou. Como seria de esperar, demonstram sobejamente a parcialidade do dito jornalista, uma parcialidade, aliás, que lhe não fica mal desde que a assuma e não tente “vendê-la” como objectividade, rigor ou equidistância.

Concedamos que haja, de facto, “guerra civil fora dos relvados” … Todavia, os factos dizem-nos com total rigor que essa guerra tem apenas um contendor bem conhecido e que é apenas o FC Porto.
É o FC Porto que está a transformar a época desportiva “numa luta sem tréguas”, dentro e fora dos relvados, seja por si, seja por intermédio dos seus satélites.
É o presidente do FC Porto o único que faz discursos inflamados, irradiando da sua figura apenas ódio por tudo quanto se lhe não vergue às suas conveniências.
É o presidente do FC Porto que, possuído de uma torpeza sem igual, apoda os outros com adjectivos que só a ele assentam como uma luva, tal como o demonstram as suas cavaqueiras escutadas e agora divulgadas pelo mundo inteiro.
É o treinador do FC Porto com as suas reiteradas e aberrantes críticas à arbitragem, mesmo quando é descaradamente favorecido.
São os jogadores do FC Porto os únicos que demonstram o ódio que aprendem na escola do “papa”, e demonstram-no com factos e não apenas com palavras. São eles que andam a treinar e a exercer o pugilato, são eles os agressores e os agentes da pancadaria nos túneis.
E quando não actuam estes jogadores, actuam os do seu satélite da pedreira. Todavia, estes nem precisam de túneis para exercitar os dotes da escola do clube dominante. É mesmo em plena luz do sol ou das estrelas, junto aos relvados, frente às câmaras de televisão, a elementos da equipa de arbitragem e da polícia, que fogem a sete pés.
São árbitros do sistema corrupto condenado na justiça desportiva por tentativa de corrupção aqueles que, escudando-se convenientemente no escuro do túnel e no seu absolutismo covarde, resolvem punir o agredido e absolver os agressores.

O professor Jesualdo, então, merece um especial destaque pelo papel que tem desempenhado nesta guerra fora dos relvados. Ele critica despudoradamente as arbitragens que têm favorecido à descarada a sua equipa, é míope com as atitudes dos seus jogadores e cisma ter visões ao longe sobre fantasiosos benefícios ao seu mais directo adversário.
O professor Jesualdo nunca conseguiu ver a trave no próprio olho, desculpa-se do mau futebol com o velho e gasto argumento da “equipa em construção” e “no jogo seguinte estará melhor”!
O professor Jesualdo nunca sequer conseguiu ter mão no seu balneário ou demonstrar ser um razoável condutor dos homens que tem à sua disposição.
O professor Jesualdo tem permitido, ao longo dos anos que leva no treinamento do clube condenado por corrupção tentada, que os seus jogadores abandonem o balneário para darem vazão aos seus baixos instintos de pugilistas e agressores.
O professor Jesualdo, tem permitido aos seus jogadores portarem-se como meros rufias, de resto, numa concludente manifestação de bem aprender da escola do ódio e da corrupção desportiva.

Por que é que o jornalista não aproveita para apreciar o papel do professor Jesualdo nos tumultos perpetrados pelos jogadores que comanda?

O Benfica tem-se limitado a fazer a sua “guerra”, mas uma “guerra” puramente futebolística e somente dentro dos relvados, impondo o seu futebol que é o mais vistoso e se situa muito acima dos paupérrimos espectáculos desportivos dados por quase todas as outras equipas intervenientes.

Os dirigentes do Benfica mantêm-se surdos e mudos a provocações destes incendiários e, sensatamente, não respondem a provocações de tacanhez moral!
Os dirigentes do Benfica não falam de arbitragens nem mandam os capangas e compinchas falar de arbitragens!
O treinador e os jogadores do Benfica igualmente não falam de arbitragens, mesmo quando são fortemente penalizados por elas, preferindo com elevação afirmar que os jogos se ganham dentro do campo. Jorge Jesus leva os seus jogadores para o balneário e não os deixa andar por aí aos caídos e a demonstrar os seus maus instintos.

O “painelista” Moreira aproveita para dar as suas estocadas contra a Liga e respectivo Presidente, a Liga que teve o topete de chamar os bois pelos nomes e condenar o seu clube e o seu presidente. Moreira quer um presidente da liga “tutti fruti”, um presidente que mande em tudo, e tudo ordene.
Independência (funcional) da Comissão de Arbitragem e da Comissão Disciplinar, nem pensar. O que era bom era um presidente à Major!...
É a falta do parceiro e do poder para fazer as suas cavaqueiras de batotice desportiva aquilo que mais corrói o FC Porto, seus dirigentes e seus malabaristas dos factos e branqueadores de profissão.

O satélite Costa fala em túneis!
E deve falar! Só que não consegue fugir da canga que o seu partido aceitou com o acordo Roquette-Pinto da Costa. De outro modo, teria de dizer, sendo fiel aos factos, que as questões dos túneis surgiram porque o FC Porto está a 6 pontos da liderança dupla do campeonato e o seu próprio clube está a 12. Teria de dizer que as “guerras” nos túneis se devem aos pugilistas do FC Porto e dos seus esbirros.
E também aos pugilistas do seu próprio clube!
O satélite Costa, todavia, vai mais longe. Numa auto contrição que só lhe fica bem, vai dizendo que o clima de guerrilha tem a sua origem no facto de alguns clubes terem problemas de resultados desportivos ou passivos colossais.
De facto, os resultados do seu clube têm sido uma autêntica miséria para quem queria ser campeão. Ter 12 pontos de atraso numa altura destas e tanta gente à sua frente é, na verdade, muito ponto! Depois, relativamente aos passivos colossais – como se estima o do seu clube, no seu conjunto, expressamente camuflado por Bettencourt para que ele não fosse falado na comunicação social – o problema maior não é o do seu montante! É o da obtenção de meios para o pagar e o seu clube tem, de facto, muito poucos meios.
Por isso, o seu clube era capaz de contabilizar a crédito as receitas do fundo de jogadores, como já o fizera antes. O Benfica até se dá ao luxo – de resto, de acordo com o que ditam as boas regras contabilísticas – de contabilizar no seu passivo as receitas provenientes do seu fundo de jogadores. Na altura própria, essas receitas actuarão no amortizar sensível desse passivo.
Mas o clube do Costa … olha em frente e não descortina sequer dez réis para mandar tocar um cego!

Vir falar num clima de “guerra civil” é mais uma tentativa de desviar as atenções para o verdadeiro problema. Mas até dá gozo ver como toda uma horda de avençados se une na defesa do seu caudilho e lhe tenta fabricar um balão de espuma para o proteger.
Vem um e descobre umas gravações de vídeo já um tanto bolorento e, a seguir, descobre que, em vez de estar a contribuir para o acalmar das chamas que queimam a sua “cúria papal”, está a chegar pólvora à fogueira e a recordar provas do pugilato a que nos habituaram certos jogadores do FC Porto.
À pressa, descobre que as imagens não valem!...
Vem outro e descobre um pretenso favor da Câmara de Lisboa ao Benfica, no valor de 65 milhões de euros! Esquece convenientemente as investigações que provaram um benefício ao FC Porto no montante de quase 400 milhões.
Tem a ajuda de uma televisão das televisões de caca que temos neste país, encabrestadas também ao reino “papal” da corrupção desportiva que titula “investigação ao Benfica” quando a investigação é à Câmara Municipal e a empresas da mesma.

Mas a questão é bem simples e bem outra. A questão centra-se, em primeiro lugar, no atraso pontual do FC Porto em relação ao Benfica.
Em segundo, na tentativa de abafar a surpresa, o desprezo e mesmo a indignação – contra o agente e contra quem, principalmente na justiça penal, o branqueou – que perpassam por todo o mundo.
Finalmente, pressionar a justiça desportiva no sentido de a conduzir a uma indulgência indigna contra quem patenteou, reiteradamente até, instintos de rufia e de baixa moral.

Um parágrafo final para Falcão. Mostra-se ele candidamente surpreendido por lhe terem anulado 3 golos em dois jogos. Vai daí, acrescenta que «gostaria de pensar que não há coisas estranhas a passar-se no campeonato português».

Pois pergunte aí em casa, homem! Pergunte ao seu patrão! Em Portugal, não haverá com toda a certeza quem melhor saberá dessas coisas de que ele!
E já agora, fique ao menos com uma consolação. Anularam-lhe 3 golos, não foi?!
Pois deviam ter-lhe anulado 4!
Se gostava de pensar que “não há coisas estranhas a passar-se no futebol português”, tivesse começado por confessar ao árbitro que marcou o seu último golo … com a mão!
Além de ficar a saber, contribuía ainda para que essas coisas estranhas de que fala, e que se passam (e passavam!) efectivamente no futebol português, deixassem de se passar!

Curioso ... para os ingénuos! Falcão falou na presença de jornalistas de "a bola"!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PINCELADAS ENCARNADAS

1º As gentes do futebol foram há uns tempos alertadas – não surpreendidas, bem entendido – por um certo zurro de um asno que, traduzido na comunicação social escrita e falada, prometeu alto e bom som marcar um golo ao Benfica, caso jogasse.
Não marcou e levou 6 nas ventas!
Deu mais umas zurradas sem nenhuma importância e calou-se.

Apareceu mais tarde, andou pelas feiras de jornais e televisões a ofertar a carcaça a quem mais desse, publicitou a banha da cobra convencido de que tinha dotes de prima donna futebolística, declarou leilão aberto à maior oferta.
Todavia, dizem os entendidos, o dono do seu cabresto já o tinha trespassado ao reino da corrupção desportiva condenada que só esperava o momento em que algum petróleo pudesse brotar na sua quinta.
Esse petróleo brotou com o empate que o Paços de Ferreira lhe impôs.
Digamos ser naturalíssimo que, a haver trespasse, ele só poderia acontecer para um feirante que estivesse à mesma altura do negócio da carcaça trespassada. Trespasse que não seja para o mesmo “ramo” de negociata não é trespasse.

E o asno, mal sente o pé dentro do novo curral, estende a beiçola satisfeito e … come da palha da casa!
Alguém sugeriu que ele andou amnésico durante uns tempos!
A questão está desfocada! Andou amnésico, é um facto, mas somente porque se encontrava fora do ambiente da curralada para que estava talhado.
Mal se sente no seu covil, beiços a jeito, e eis uma zurraria agradecida, toda repenicada de aprazimento mas desafinada no tom e no som, conquanto pensando que estava a zurrar uma ária melodiosa.

2º Havia algumas almas ingénuas que poderiam ter pensado outra coisa do filho da Insigne Poetiza portuguesa, posto perante a verdade nua e crua dos sons das escutas telefónicas do apito dourado. Ingenuamente, pensaram que ele se demarcaria da podridão e baixa moral que os diálogos escutados patentearam.

Enganaram-se! Afinal de contas, o filho de tão Ilustre Senhora não passa de mais um pacote de detergente. Insurge-se contra a ilegalidade da difusão dos sons das escutas. Não se insurge contra a baixeza moral que elas revelam, contra os baixos valores que os autores da cavaqueira vergonhosa vomitam. Como se a ilegalidade material, a afronta dos valores da Moral, do Direito e da Justiça, pudesse ser branqueada pela ilegalidade formal da divulgação das vozes da (des)vergonha.

Não contente com a sua acção branqueadora, ainda tenta desvirtuar a verdade dos factos, o que, naturalmente, não consegue. Luís Filipe Vieira nunca telefonou a Valentim Loureiro para escolher árbitros, fazer outros pedidos ilegais ou combinar maroscas desviantes. Essas “aventuras” têm outros sons e outros tons!
Recebeu do Major Valentim Loureiro, tal como todos os presidentes dos clubes – incluindo Pinto da Costa – que, nessa época, se encontravam nas meias finais da Taça de Portugal, um telefonema daquele Major a propor-lhe certos árbitros para o encontro Benfica-Belenenses. Segundo foi divulgado, era hábito à época o árbitro desses encontros ser nomeado por consenso dos dois clubes intervenientes.
De resto, Luís Filipe Vieira fez ver ao Major que não lhe interessava nenhum árbitro proposto porque todos eram “para roubar”. E acrescentou a dado passo que certo árbitro (Paulo Paraty) não seria nomeado porque o presidente do Belenenses não concordava com ele.

Miguel Sousa Tavares alinha na cegueira dos que seguem quem deveria ter vergonha na cara, coisa sempre tão apregoada quão sempre desmentida na sua prática de baixeza e de torpeza.
Ser clubista é uma coisa. Que essa clubite possa vergar alguém a branquear a baixeza moral e o ataque mais despudorado a valores da condição humana e da verdade, seja a desportiva, seja outra qualquer, é outra coisa bem diferente!
O filho da Insigne Poetisa fez a sua escolha. Ele é que sabe com quem e com aquilo que se sente bem!

3º. Um habitual comentador de “o record” que se assina como Octávio Ribeiro tem passado praticamente despercebido ao longo dos tempos. A sua opinião é vulgarmente tão sensaborona, tão sem sumo e desinteressante que não prende a atenção de ninguém.
Todavia, na sua última crónica deu uma mostra do que realmente pode ser e trazia escondido.

Sobre o título “os túneis e Sá Pinto”, depois da confrangedora costumeira da sua escrita, resolveu escrever quase a terminar este parágrafo revelador:

«Quanto aos túneis da vergonha, sabe-se agora que há uma zona de justiça privada em Portugal. Onde as imagens aparecem ou não conforme os interesses dos malabaristas. E onde a um hooligan de colete se passa a dar o pomposo nome de steward. Tudo isto na contagem decrescente para um FC Porto-Benfica».

Só me interessa a frase, porque é ela que pode definir a personagem que a escreveu, «e onde a um hooligan de colete se passa a dar o pomposo nome de stewward».

Quem gosta e tem prazer de desenvolver a sua língua pátria troca o dito “nome pomposo” pela palavra genuína “segurança”. Seja como for, a profissão de “segurança” é uma profissão tão nobre como todas as outras. Nela haverá, assim, elementos bons e também os elementos “podres”.
Apelidar de rufia, desordeiro ou outro estigma qualquer todo o que exerce esta profissão é generalizar indecorosamente tais epítetos a todos os seus profissionais.
E define o seu autor, não apenas enquanto homem de princípios mas ainda em relação às “cores” da sua preferência.
Se não é, parece, pois porta-se como mais um pacote de detergente branqueador, querendo branquear comportamentos agressivos e desconformes aos valores desportivos através do estigma lançado sobre toda uma profissão.

Em todo o lado e em todas as profissões, há, efectivamente, elementos ruins.
Em “o record” ficamos agora a saber que, pelo menos, há Octávio Ribeiro.

4. Só por manifesta desatenção alguém pode agora ficar minimamente surpreendido com a notícia das tentativas de premiar jogadores para que eles se comportem de certa maneira em certas partidas de futebol no nosso país.
Como se isso constituísse novidade desde há um quarto de século para cá!

Novidade, novidade, é a sua divulgação porque o que o Povo sabe na sua intuição genuína da verdade é a constante e reiterada camuflagem que tem sido feita ao longo de todo este período de tempo.
Mas agora, tudo o que possa desviar os holofotes do núcleo central de onde emanou toda esta corrupção desportiva, é aproveitado para o abafar e branquear.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

AS IMAGENS DE VIDEOVIGILÂNCIA E O BOM SENSO

Li um artigo de opinião de Luís Avelãs, in record de 25-01-2010, em que o seu autor exprimia veementemente não concordar, cito, «com regulamentações que, de forma resumida, parecem talhadas para proteger quem erra. Sempre pensei que a justiça existia para punir os prevaricadores e/ou ressarcir quem é prejudicado. Hoje, não tenho tanta certeza».

Destaco e cito outros passos do seu artigo que me parecem relevantes:

«E nestes casos de "Apitos" e cenas "hardcore" nos trajectos relvado-balneário, só por clubite exacerbada é que alguém pode considerar que, por causa da lei X ou Y, o material existente deve ser ignorado. Como se fosse possível "apagar" algo que é real...».

«Para mim, sons ou imagens que confirmem práticas irregulares por parte de dirigentes, técnicos, jogadores ou árbitros devem ser utilizadas para castigar quem errou».

Vem isto a propósito das notícias sobre a validade da prova consubstanciada em imagens de vídeo, para efeitos disciplinares aplicáveis a jogadores de futebol. Os casos mais recentes e que fazem correr toda esta tinta na comunicação social são os dos incidentes no túnel da Luz, os verificados no jogo de Dezembro transacto entre Benfica-FC Porto e os verificados no jogo entre os mesmos contendores em Setembro de 2008.

Sem se saber muito bem com que intenções, ou sabendo-se demasiado bem – seja como for, sustentado nos seus servicinhos clientelares pelo Povo Português, ou seja, em maioria bem destacada pela Nação Benfiquista – houve um jornalista avençado ao serviço do reino condenado por tentativa de corrupção, já bem conhecido dessas lides de cerviz dobrada à espera da bênção do respectivo “papa” – este também punido com pena pelos mesmos motivos e fundamentos – que desenterrou imagens vídeo do jogo da época futebolística transacta.

Esse mesmo avençado deve ter sido alertado – a toleima do seu excesso de voluntarismo obnubilou-lhe o de si já ínfimo siso – para o facto de o seu servicinho só poder prejudicar os destinatários do “regalito” com que ele pretendia os bons olhados do seu “pontífice”. Há os chamados presentes envenenados e alguém do reino pretensamente presenteado pela tolice do asno junta letras lhe terá puxado as orelhas (de burro) para lhe fazer ver os efeitos nefastos da sua pantominice.
O resultado parece ter sido a “descoberta” serôdia de uma lei que, segundo estas preclaras “inteligências”, proibia o uso probatório das imagens obtidas pelos sistemas de videovigilância dos recintos desportivos.
Vejamos.

É verdade que o artigo 18º-6 da Lei 39/2009, de 30 de Julho reza, “ipsis verbis”:

«O organizador da competição desportiva pode aceder às imagens gravadas pelo sistema de videovigilância para os efeitos exclusivamente disciplinares desportivos previstos na presente lei».

Esclareçamos que o “organizador da competição desportiva” é, no caso em análise, a LPFP por delegação da FPF.
Também é verdade que, apreciando entre outros o disposto no artigo 46º desta mesma Lei, verificamos que «os efeitos exclusivamente disciplinares desportivos previstos na presente lei» são aplicáveis a clubes, associações e sociedades desportivas.

Não tenho por totalmente líquida a interpretação literal dos normativos citados. A lei em causa estabelece na sua essencialidade um regime penal sancionatório para os responsáveis nela definidos que atentem contra qualquer dos princípios que são a sua “ratio legis” e que se encontram contidos na própria designação da Lei em destaque – «regime jurídico do combate à violência, ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espectáculos desportivos».
A punição disciplinar desportiva é apenas um apêndice, um mero complemento daquele regime sancionatório.

Ao analisarmos o Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (RD da LPFP) deparamos com um preceito que determina a obrigação de a mesma LPFP instaurar, “ex officio”, procedimento disciplinar contra quem tenha sido condenado definitivamente na justiça civil por infracção que constitua simultaneamente natureza disciplinar (art. 6º-6)
Ora, a agressão ou tentativa de agressão praticada por um jogador contra um interveniente no jogo ou com direito de acesso ou de permanência no recinto desportivo é considerada infracção muito grave (art. 115º)
Por sua vez, a Comissão Disciplinar (CD) pode deliberar com base, além do mais, “em todos os demais meios de prova em direito admitidos” e, “por sua iniciativa ou a requerimento das partes interessadas”, a CD “socorrer-se-á … de quaisquer meios probatórios adequados” (art. 172º-1 e 2)

É verdade que se pode argumentar não ser o vídeo meio de prova “em direito admitido”, por força do normativo inserto no art.18º-6 supra citado e, com fundamento no mesmo, concluir que ele, vídeo, também não integra um “meio probatório adequado”.
A ser assim, todavia, podemos deparar-nos com situações embaraçosas.

De facto, ninguém duvida que uma agressão de um jogador mesmo que a um segurança pode constituir um crime de ofensas corporais e, em consequência, ser punido pela lei penal.
Ora, se o jogador vier a ser condenado definitivamente (trânsito em julgado da sentença condenatória) por esse crime, como essa infracção penal constitui simultaneamente infracção de natureza disciplinar, a CD da LPFP pode, se ainda não tiver prescrito o respectivo procedimento, instaurar oficiosamente um processo disciplinar ao mesmo agente desportivo e vir a sancioná-lo por esse comportamento.
Isto é, a justiça penal condenou, quiçá, com recurso à prova fornecida pelo vídeo. A justiça disciplinar desportiva não pode fazê-lo num primeiro momento por falta de prova, uma vez que não pode recorrer ao vídeo. Mas já pode fazê-lo num momento posterior através da prova advinda do processo penal que se pode ter baseado nesse mesmo vídeo.

Em direito existe um princípio jurídico consagrado em lei que diz entre outras coisas que o intérprete deve presumir ter o legislador consagrado as melhores soluções e exprimido convenientemente o seu pensamento legislativo.
Mas a interpretação literal e restrita do citado artigo 18º-6 vai frontalmente contra este princípio e consagra o absurdo jurídico acima expresso.
Onde cabe o bom senso do legislador e do intérprete?

Também para mim e não apenas para o articulista supra identificado – e creio firmemente que ainda para o legislador – «a lei mais justa que existe em todo o mundo é a do bom-senso».
Não será lei “strito sensu” mas é, pelo menos, um princípio de direito natural em que as leis de um estado de direito se devem basear e consagrar.

Posto isso e voltando ao famigerado artigo 18º-6 da Lei 39/2009, a expressão «o organizador da competição desportiva pode aceder às imagens gravadas pelo sistema de videovigilância…» deve ser interpretado como concedendo à sua entidade disciplinar (no caso a CD da LPFP) um direito de exigir as imagens gravadas pelo sistema de videovigilância, para os efeitos disciplinares que nela são previstos.
Esclarecendo melhor. A CD da LPFP não tem o direito de exigir ao clube promotor do espectáculo ou às entidades a quem, hipoteticamente, tenham sido facultadas para os efeitos na lei previstos, que lhe sejam facultadas tais imagens para outros fins que não os previstos no artigo 18º-6.
Todavia, ela não está impedida de basear a sua convicção nas mesmas imagens desde que delas tenha conhecimento, seja por que via for, incluindo a livre iniciativa do clube promotor do espectáculo desportivo.

O normativo inserto no aludido artigo 18º-6 concede um direito e delimita o âmbito de exercício desse mesmo direito.
Mas em parte alguma consagra uma proibição de utilizar as mesmas imagens como prova das infracções disciplinares cometidas por um jogador.
O objectivo deste normativo não é o de restringir meios de prova! É o de conceder um direito de exigir determinados meios de prova, conquanto delimite o âmbito do direito concedido.

Parafraseando mais uma vez o citado comentador, também «o bom senso jurídico na interpretação e aplicação da lei exige que, sem prejuízo da investigação inicial, as autoridades não se esqueçam daquilo que apuraram».

PS: O registo das imagens deve «ser conservado durante 90 dias, prazo findo o qual são destruídos em caso de não utilização nos termos da legislação penal e processual penal aplicável», conforme determina o referido artigo 18º-2 da Lei 39/2009.
Não se sabe, pois, a que título ainda havia registos de imagens do sistema de videovigilância recolhidas há cerca de ano e meio!

sábado, 23 de janeiro de 2010

NO REINO DOS JAGUNÇOS

O reino “papal” condenado por corrupção desportiva na forma tentada é um pontificado “sui generis”. De entre as suas especificidades muito próprias e trambiqueiras, destaca- se a sua muito complexa guarda imperial, composta de vários espécimes de jagunços, cada qual com o seu domínio e objectivo definidos.
O que se vai esbatendo já da memória das gentes é que reino “papal” tão específico se fundou sobre uma jagunçada e que o seu primeiro jagunço, na arte de cangaceiro e de trambiqueiro, tal como na sua linhagem hierárquica, foi o “papa”.
Foi ele, de facto, quem comandou o golpe de mão que afastou do poder insignes dirigentes e o consagrou como “papa” supremo do seu tenebroso pontificado.

Bem cedo a guarda imperial dos jagunços começou a sua azáfama na moldagem dos espíritos e dos corpos à doutrina trambiqueira.
Daremos só alguns exemplos, os que consideramos de maior relevância para a história da jagunçada que impõe e defende a doutrina “papal” da batotice desportiva e promove o seu catequético ensino.

De 1988 a 1990, estava o reino “papal” na sua adolescência, jornalistas da bola, record, público e jornal de notícias sentiram no corpo o catequético domínio da jagunçada “papal” em que ganhava um certo relevo um tal “Tónio Maluco”. O JN meteu-se no “AVEIROGATE” que envolvia directamente o “papa”.
Em 1991 era a equipa do Benfica e os seus dirigentes, destaque para o seu Presidente, Jorge de Brito, os que recebiam a catequese “papal” através do murro cangaceiro dos jagunços do túnel das Antas, agora comandados pelo guarda Abel.
Depois daquele episódio em Coimbra, no mesmo ano de 1991, que mostrou a figura caquéctica de José Pratas a correr de uma ponta do campo à outra mais rápido do que a notícia em tempo real a correr mundo, fugindo dos punhos catequizadores de jagunços pseudo futebolistas, seguem-se reiterados episódios para catequizar a comunicação social a gosto do jagunço-mor, tanto nos anos de fim de século como nos alvores do século actual.

Por vezes, a jagunçada também foi chamada a trabalhos de “limpeza” da própria “cúria”. Podemos destacar que, no ano 2000, um jogador americano não quis rescindir a bem, rescindiu com a catequese do murro, mesmo na presença dos “arciprestes”, Fernando Gomes e Fernando Assumpção.
Mais recentemente, Adriano recebeu nova dose de catecismo "papal".

No presente século, nem a própria esposa casada e recasada escapou à doutrinação cangaceira. E treinadores houve que tiveram de se escapulir para não sofrerem no canastro os efeitos catequísticos dos jagunços da “cúria papal”. Lembramo-nos de Co-Adrianse e de Mourinho.
Quem também não conseguiu escapar com o corpo ao “manifesto” jagunceiro foi o vereador de Gondomar, Ricardo Bexiga.
De resto, os próprios ditos jogadores de futebol da equipa “pontifícia” igualmente compartilharam, já tivemos um exemplo, ora da jagunçada, ora da catequese jagunceira.
E, como mais à frente iremos verificar, tais jogadores, seja por força das carcaças doridas com a catequese jagunça, seja por força da doutrinação e treinamento catequístico, a verdade é que viraram nuns actuais e muito sérios concorrentes jagunços dos jagunços da pesada.
Actuam nos túneis, próprios ou emprestados.

O lugar-tenente jagunço foi-se modificando ao longo dos tempos. Começou no “Tónio” Maluco, prosseguiu com o guarda Abel e encontra-se confiado actualmente ao macaco.

Mas estes são os jagunços do campo e da pesada. Há ainda, como todos sabem, os jagunços catequistas na amestração da comunicação social “papista”, os chamados junta-letras ou escrevinhadores avençados.
O reino “papal” foi adequando a sua guarda cangaceira aos ditames dos tempos. Aliás, para impor e manter o seu reino de corrupção desportiva já condenado, a “cúria papal” necessita cada vez mais de jagunços de diversificadas naturezas e aptidões. Reformado o guarda Abel cuja farpela lhe dava acesso ao túnel das antas, considerada a necessidade de estender a catequese a outros túneis, a jagunçada da pesada não conseguia, por falta de “visto”, entrar no teatro das operações.
Numa época dominada pela crise económica, não é de estranhar que “o reino papal” tente reduzir custos. Vai daí, extingue a categoria profissional de jogador de futebol na sua “cúria” e substitui-a pela categoria profissional do jagunço pseudo jogador de futebol.
Está assim resolvida a questão dos “vistos” dos túneis emprestados ao mesmo tempo que a crise está a ser razoavelmente enfrentada.

Até há pouco, sempre os jagunços se devotaram à sua faena de “touros da morte” sem que a justiça deste país, mesmo a desportiva, os tivesse incomodado, conquanto seja um país que tem leis proibitivas da matança do touro mas ao mesmo tempo uma justiça que não faz justiça a ninguém e muito menos ao “papa” ou à sua gente. Os jagunços passearam as suas jagunçadas, peito a descoberto, sem incómodo que os tolhesse.
É verdade que os jagunços da pesada tiveram há pouco tempo um pequeno revés. O lugar-tenente macaco e outros da sua trupe foram condenados quando, na faina do seu sustento, foram apanhados pela polícia na candonga da venda da bilhética fornecida pela “cúria papal” como paga dos seus bons ofícios cangaceiros.
E como encontraram um juiz com um hiato de aprendizagem!...
Esperemos que ele não venha a ser, mais tarde ou mais cedo, bem catequizado! …
Os jagunços junta-letras escrevinham sem pena maior do que a sua apalermada escrevinhadura.

Todavia, os jagunços pseudo jogadores de futebol tiveram azar com o seu pugilato no túnel da Águia Altaneira que sempre ferozmente bicou na catequese “papal”. A Gloriosa Águia tinha a arena e o ringue pejados de “minas” que fizeram com que todas as suas bem conhecidas faenas ficassem documentadas para memória futura. Só assim se ficaram a conhecer, se bem que já intuídos, os dotes pugilistas de alguns jagunços mais parecidos com macacos, e de sua companhia ilimitada.

Aconteceu há dias um “escândalo” que abalou profundamente a “cúria papal” já de si tão abalada nos últimos tempos. As escutas das suas trambiquices foram publicitadas devidamente em todo o mundo.
O terramoto foi arrasador, a cúria tremeu como varas verdes, o “papa” ensandeceu ainda mais! Os jagunços numa azáfama, tentando apagar fogos e desviar atenções!

Há um certo jagunço catequista na comunicação social catequizada mas fundamentalmente sustentada pela Nação Benfiquista, que ela vive dos impostos do Povo, jagunço esse que, sabendo-se já entranhado em jagunçadas iguais, acode célere a dobrar os costados. Feito isso, vai desencantar imagens da faena que, em 2008, os jagunços pseudo jogadores de futebol já haviam proporcionado no mesmo palco da sua actuação pugilista bem recente.
Este jagunço inventa uma notícia fantoche sobre uma quimérica agressão a um segurança que se prestou ao papel de jagunço das costas dobradas perante o “papa”. Para a documentar, papalvo como é, apresenta imagens como prova.

E que provam essas imagens?
Para além de provarem que o jagunço catequista é um palerma, provam e bem que, afinal, os dotes cangaceiros do jagunço macaco e do jagunço frangueiro estavam já bem adestrados no pugilato e que a sua faena recente não fora uma faena primária, sendo que os jagunços já eram reincidentes.
Não provam mais nada do que isso!

O jagunço voluntarioso vem ainda com aquela sua pateta tirada de que as câmaras foram “alinhadas”.
Pois foram! Foram colocadas no sítio por quem tinha o dever de o fazer, mais de duas horas antes do início do jogo, estariam os jogadores ainda a descansar no hotel!

Mais palerma ainda é a desculpa do FC Porto para a não participação da inventona da agressão. Uma “agressão” fantasmagórica que não foi vista por mais ninguém, nem árbitros, nem delegado ao jogo, nem polícias.
“Parcialidade” da CD da Liga!...
A “parcialidade” de o ter condenado por corrupção desportiva na forma tentada e o seu “papa”, igualmente condenado pelo mesmo motivo, nem sequer ter recorrido?
O medo da “parcialidade” de a mesma CD vir a aplicar sanções aos jagunços pseudo jogadores de futebol que as imagens provam estar a exercer pugilato?
Bem, a ser assim, então o Benfica nunca mais deve participar às autoridades judiciais do Porto, Relação incluída, quaisquer factos criminosos que possa sofrer, com receio, este fundado, de que tais autoridades sejam “parciais”, já que elas enfiaram o barrete das juras e das orações do “papa” e ilibaram-no por falta de prova, quando as conversas telefónicas escutadas o condenaram.

De quem está de cabeça perdida perante a confissão mundial da batotice desportiva condenada, só argumentos palermas são de esperar.
O problema foi que o FC Porto calou-se bem caladinho e o “papa” impôs o seu silêncio “oratório”. Era preciso que se não falasse em tal coisa, não viessem os seus jagunços pseudo jogadores de futebol a serem “premiados”, mais uma vez, por estes seus dotes de pugilismo.
Só que este jagunço catequista e escrevinhador, de tão atarantados que todos andam, foi de um voluntarismo apatetado e apalermado e nem sequer mediu as consequências para o reino “papal” e para os seus compinchas jagunços pseudo jogadores de futebol.
Pelo menos, a catequese deste voluntarioso jagunço já mereceu um belo título na imprensa:
«Hulk e Helton ao murro na Luz».
Este é aquele voluntarismo palerma que, quiçá, até o próprio “papa” era capaz de dispensar aos seus jagunços.

Atarantados com a prova que a sua "prova" faz, vêm agora, à cautela, dizer que as imagens não podem servir de prova!...
E como não há outros testemunhos! ...
Que safa, deve ter dito o apatetado jagunço voluntarioso na sua prestação serviçal!...

Perante os dotes de pugilato dos jagunços pseudo jogadores de futebol que a “cúria papal” alberga, ficamos na dúvida sobre se Sá Pinto foi seu mestre ou seu aprendiz.
Pela diferença de idades e compasso temporal de faenas pugilísticas, a nossa propensão vai para Sá Pinto mestre.
E que bem que aprenderam estes jagunços pseudo jogadores de futebol!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O PALHAÇO

(Adaptação livre do artigo de opinião de Mário Crespo, de 14-12-2009
In http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1446678&opiniao=M%E1rio%20Crespo)

O palhaço é contratado para implementar, dirigir e preservar a união do balneário e provoca a divisão e foge com metade da equipa para Leiria.
O palhaço é contratado para servir e serve-se para provocar um golpe de estado e tomar as rédeas do poder.
O palhaço diz-se defensor da paz e faz a guerra Norte-Sul.
O palhaço diz-se sério e engana a verdade histórica e enterra os obreiros do seu clube, retirando-os da memória das gentes.
O palhaço apresenta-se honesto e domestica os árbitros com fruta, viagens pagas, “conselhos matrimoniais”.
O palhaço é apanhado a combinar a falsificação de resultados e a corromper a verdade desportiva, não nega o que disse mas nega o que não disse.
O palhaço diz que está à disposição da verdade e pisga-se para Espanha quando a verdade o quer confrontar.
O palhaço ora e apela à Justiça Divina e mente ao Papa.
O palhaço jura pela filha e não identifica se pela filha biológica se pela filha amásia que apresentou ao Papa.
O palhaço diz que está vivo e bem vivo, temente a Deus, e fala com os mortos e faz-lhe promessas nado-mortas.
O palhaço arma-se defensor de uma região e essa região está-se nas tintas para o palhaço.
O palhaço é apanhado a falar indignamente sobre um seu semelhante e fala em inventonas sórdidas para o denegrir.
O palhaço é um labrego e um grosseiro e julga que é irónico.
O palhaço arma-se em forte e é um covarde que diz que não disse aquilo que disse.
O palhaço combina telefonicamente a batotice desportiva e depois diz que quem o ouviu o insulta porque ouviu o que não devia ouvir.
O palhaço diz que é reconhecido no estrangeiro e justifica com o reconhecimento de um … português.
O palhaço trama na sombra, batoteia, ameaça, usa a ordinarice com os seus semelhantes que não lhe servem a trama e apoda os outros com os adjectivos miseráveis e mal-educados que lhe forram a vestimenta ordinária com que encapotou o seu carácter e a sua personalidade.
O palhaço é inimputável na justiça civil porque esta justiça que o havia de punir diz que não está provado o que as suas conversas provam com evidência.
O palhaço é condenado na justiça desportiva e saracoteia-se em palhaçadas e almoçaradas benzidas pelos ditos (palhaços) representantes da Nação, quais detergentes branqueadores da batotice condenada.
O palhaço é condenado na justiça desportiva por corrupção na forma tentada e este país de palhaços senta-o e acolhe-o sob a asa do seu mais alto representante.

E, com tudo isto e a força da Águia Gloriosa, o palhaço tem vindo a perder cada vez mais a vergonha, se vergonha algum dia teve ou conheceu.
Os poderes do desporto são levados há muito pelas tramóias e batotices do palhaço mas comportam-se igualmente como palhaços que são, palhaços coadjuvantes do palhaço.

Este é, de facto, o país desportivo do palhaço. E, parafraseando Mário Crespo (in op e loc cit), continuará a ser o país do palhaço.
A verdade desportiva é que está a mais no país do palhaço. E continuará a mais enquanto os palhaços do Governo, da Justiça civil e dos órgãos dirigentes do futebol o deixarem por cá andar.
A escolha é realmente simples.
Ou a verdade desportiva, ou o palhaço.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ATÉ QUE ENFIM, SÁ PINTO MOSTRA SERVIÇO!...

Sá Pinto acostumou-nos a ser um homem de fortes convicções, um homem vertical e completo, que não deixa ficar as coisas pela metade ou em águas de bacalhau.
Sá Pinto é homem incapaz de levar desaforo para casa. Formado na rua com os outros catraios e no pontapé na bola de trapos enrolados na meia, adestrou-se na arte do futebol, aí adquirindo alguma notoriedade.
Mas o jogo da rua, a disputa entre catraios, não tem árbitro das contendas do chuto na bola de trapos. E Sá Pinto deve ter começado aí a demonstrar algum saberete na arte de resolver as eventuais contendas entre a “legalidade” ou “ilegalidade” das rasteiras e dos foras de jogo, dos golos que entram ou passam ao lado – as balizas eram duas pedras, não se esqueçam – dos lançamentos, dos livres, dos penaltis.

Por vocação natural adestrada nessas contendas, a verdade é que, ao mesmo tempo que ia ganhando alguma notoriedade no reino do futebol a sério, ia também praticando e demonstrando a arte do fino pugilato que lhe está nas veias, lhe sobe à cabeça e se exercita nos seus punhos.
Entre outros episódios de renome, todos se recordam do mais notório. Não seleccionado para a equipa de “todos nós”, uma afronta tanto ao seu repertório futebolístico como às suas artes marciais de pugilista, não demora a colocar tudo nos conformes.
Sorrateiro e altivo, descontraído e perseverante, invade campo de treinos, endireita rumo ao afrontoso e, quando este dá de si, encontra-se estendido no chão a apalpar a queixada do gancho certeiro. Também, quem lhe mandou baixar a guarda?!...

Há poucos meses, para tentar remediar o descalabro lagarto tornado mais ingente pela despedida fúnebre do treinador “forever” e seu director desportivo, o insigne presidente saltador e dançarino contrata Sá pinto para esse lugar de director desportivo deixado vago.
Já aí era o reconhecimento de que Sá Pinto já não conseguia manter uma boa prática do pontapé na bola. Por isso, restava-lhe apenas a arte do pugilato.

Estava, pois, a tornar-se premente a necessidade de avaliar se as suas artes de exímio pugilista se mantinham intactas e se, finalmente, começava a justificar não apenas a massa que sacava dos surrados e miserentos bolsos do clube lagarto mas ainda o “olho de lince” demonstrado pelo presidente do seu clube com a sua contratação para tratar da saúde daquele balneário de samba e “mininada”, treinador “forever” incluído.

Finalmente, Sá Pinto apresentou serviço! Justificou o dinheiro ganho e esmerou-se na demonstração do pugilismo imanente e congenial.
Sá Pinto foi contratado para dirigir o balneário. Ora, um balneário não é um aviário, por muita familiaridade que as duas palavras contenham!
Sá Pinto não podia, por conseguinte, admitir que o seu balneário continuasse a ser uma capoeira! E muito menos continuar a permitir os desejos de adopção de frangos!
Daí que tenha de demonstrar serviço. E prestar os seus serviços da forma adequada que é aquela que sabe, lhe está nas entranhas e com a qual demonstra todos os seus predicados.

Já li hoje uma crónica em que o cronista tenta crucificar Bettencourt pela esbelta, serena e profícua demonstração dos dotes do seu director desportivo. Escreve o cronista que o pugilato de Sá Pinto não surpreende ninguém, tentando com isso penalizar a escolha daquele presidente saltitão.

Com o devido respeito, fico na dúvida se não é este cronista que surpreende pelo seu ignorantismo!
Demonstra desconhecer inteiramente a situação cataclítica do Sporting pré Sá Pinto director desportivo.
Demonstra desconhecer as insistentes promessas de Bettencourt de que a coisa ia melhorar e cada vez se afundava mais!
Demonstra desconhecer os pungentes apelos de Bettencourt para que a situação, a tornar-se aflitiva pela dúvida na manutenção do Sporting na Liga Sagres, se alterasse.
Foram os saltos apatetados de Bettencourt e as cantilenas do “quem não salta é lampião!
Foram os trajes saloios numa festarola no Algarve e a demonstração dos pífios dotes folclóricos do mesmo presidente.
Foram as suas constantes e patéticas juras do “forever” relativamente ao seu treinador!
Foram as parolas prédicas de que a culpa do estado moribundo do Sporting eram a euforia Benfiquista, as vitórias da equipa da Águia Gloriosa, o seu fundo de jogadores, enfim, tudo o que dissesse respeito ao Benfica!
Foram as exéquias fúnebres do enterramento do seu treinador “forever”!
Foi, finalmente, a sua indiferença, quiçá demonstrativa do seu estado de gozação, pelo funeral do seu director desportivo, que não era “forever” e que, por isso, acompanhou a despedida do treinador “forever” mas sem direito a exéquias e elogio fúnebre.

Perante todos estes factos, o que pretendia o cronista que Bettencourt fizesse?
A equipa do Sporting, tal como o Sporting clube, continuavam de mal a pior e não parecia haver nada que pudesse inflectir o rumo da desgraça.
Perante estes factos, Bettencourt pensou, e bem na minha modesta opinião, que, se a coisa não vai a bem, vai a mal!
Não tinha ele dado já o exemplo quando, no hotel da conferência, cresceu para o adepto mal comportado e quis resolver logo ali a coisa ao murro?

Bettencourt bem sabia que, com Sá Pinto, a coisa ou vai, ou racha!...
E se não ia depois de tantas promessas, rezas, novenas, queixumes, danças e trajes burlescos, promessas e ameaças de murro, então, só mesmo à pancada é que aquele balneário se podia regenerar!
Era preciso, definitivamente, passar à acção!

E quem estava melhor colocado para tocar a música de Bettencourt?
Ricardo Sá Pinto, insigne pugilista!

Mas este mundo é realmente mal agradecido. Sá Pinto, logo no dia em que demonstra os seus dotes, apresenta dignamente trabalho em prol do clube que o contratou e justifica o seu salário, é despedido!
Sá Pinto revela-se, além do mais, um insigne colaborante, um fiel segurança e um emérito imitador dos dotes do presidente que o contratou! Ou teria sido o contrário, que em coisas de imitação nunca se sabe quem imita quem!
E a paga é o olho da rua!...

Sá Pinto verificou in loco que já não existe gratidão naquele clube! Além disso, teve azar! Foi-se meter logo com o dono do balneário! Neste aspecto, Sá Pinto demonstrou profunda incompetência!
Esqueceu-se da disputa em tempos idos, nos tempos em que ainda dava pontapé na bola, com aquele rei e senhor do balneário lagarto.
Desconhece que este rei e senhor regressa de férias quando lhe apetece!
Desconhece que é ele o verdadeiro treinador do Sporting, que ele disse perante todos os microfones e câmaras de tv que, para jogar só lá na frente, era melhor deixar de jogar!
E o presuntivo treinador deu-lhe razão! A partir daí, nunca mais houve ponta de lança só, lá na frente!
Porém, coincidência das coincidências, este dono do balneário deixa de jogar logo quando o treinador se mostrou disponível para lhe dar companhia e lhe satisfazer as vontades.

É verdade que Sá Pinto teve azar! No dia em que apresenta os seus créditos, vê a porta da rua como serventia de serviço!
Não é menos verdade, todavia, de que Sá Pinto patenteou uma enorme incompetência, pois nem soube com quem se meteu! Não percebeu que o “levezinho” não era capaz de manter a luta no ringue, que o pugilato do dono do balneário se desenrola noutras arenas!...
E, sendo assim!...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O SUPLÍCIO DO “PAPADO” DA CORRUPÇÃO DESPORTIVA

A Nação Benfiquistas há muito que não tem dúvidas de que o alarido de virgens desfloradas que fede a impudicícia frenética do “papa” e sua cúria de serventuários é só um aviso à navegação da apitadeira, quando ela, numa desautorização “papal” sacrílega, esquece a virtude teológica plasmada nas palavras da encíclica “res arbitrarium” deste “papado” condenado por corrupção desportiva:

«manda quem pode, obedece quem tem juízo».

Os homens do apito não têm, segundo a cúria papal, feito tudo em prol do “episcopado” de Contumil e da Madalena. Sendo certo que, nas últimas três jornadas, fizeram o que puderam, e foi bastante e bem à descarada, nos jogos em que o seu clube corrupto interveio, eles não conseguiram, mesmo assim, fazer cair a Águia do seu Alto Voo.
Lucílio bem o tentara, aplaudindo brilhantes jogadas de andebol em jogo de futebol!
Mas nem as ajudas sem parcimónia chegaram, quer no benefício directo, quer no benefício indirecto.

O “papa” anda, de facto, bastante desnorteado, talvez por ter apelado tanto ao Norte e não o ter conseguido catequizar, que o Norte achou bem melhor “aliviar-se” para este catecismo caquético de batotice desportiva e saloia.
“Cambada de ateus mal agradecidos com um clube que está a mais num país que o não quer”!...

No seu desnorteamento, até lhe dá para falar com os mortos, faz-lhe promessas de um salvatério encomendeiro, vendo cada vez mais o prometido por um canudo, aquele canudo com que alguns – apenas alguns porque a grande maioria ainda é Benfiquista – seus amigos de Braga espreitam a sua vestuta cidade.
Também quem é que promete uma coisa e depois concede ao seu opositor, conquanto amigo e subalterno, os meios que tornam o objecto prometido mais distante de concretizar?

Parece que não fez promessas de ir a Fátima, a pé ou de jumentinho, ele que nem deve ter medo de atentados, tão protegida é a sua carcaça pela trupe do macaco.
E talvez esteja aí a falência da sua promessa tumular! “Papa” que se preze nunca deixa de ir a Fátima! E mesmo sendo um “papa” mentecapto e mentiroso que mente ao próprio Papa, o verdadeiro, não prometer à memória do seu confrade ir a Fátima só pode ser considerado um desplante obviamente obtuso.

Mas o refrigério mortificante do “papa” condenado também pode ser devido ao valor que o seu mentor atribui à sua palavra promitente. A sua memória, que mais do que memória já não existe, sabe bem qual o seu verdadeiro valor, ou não tivesse sido a sua palavra e o seu sábio ensinamento sobre a doutrinação arbitral o elo de ligação animicida daquela relação de mútua espurcícia estabelecida no trambicar das suas vidas.

E o “papa” nunca deixa seus créditos por mãos alheias ou, melhor dizendo, por orações subalternas de bispos, cavalos ou peões. Não era agora à sombra de a(r)ciprestes que o velho e tumular mentor se deixaria enganar! Que se deixe enganar o professor pitosga!
Mas o “papa” não podia aspirar a mais, depois de o seu mentor ouvir lá por terras de Belzebu esta sua repenicada oração:

«Se o treinador entende que não necessita de jogadores, vou contratar jogadores para quem, para mim?", "Ele está contente com o plantel e eu também, para quê contratar jogadores? Aqui não há petróleo»!...

Será que o “papa”, só porque o seu mentor está agora na paz do túmulo, julgava que ele se havia tornado papalvo como os seus subservientes anjinhos das bandas do Lumiar?
Apesar de morto há muitos anos, ele bem sabia que aquela pileca que prometera marcar um golo ao Benfica também não cumprira a promessa e apanhara com 6 nas fúcias – são seis, Jesus, não quatro, carago! - e ainda por cima já estava apalavrada desde Junho, altura em que passara uma semana de férias nas ruas de Contumil e da Madalena, quiçá, facturadas – agora, uma facturação possivelmente p’ra valer – ao clube corrupto condenado.

Isto de cumprir promessas tem muito que se lhe diga! E para certos piléus, a doutrina do incumprimento é bem fácil de assimilar! Só os papalvos das bandas do Lumiar é que não aprendem! Estão constantemente a ser gozados, contentam-se com as migalhas sobejantes, ficam com as mãos estendidas a abanar e os beiços esticados e retorcidos, quando o “papa” não quer beija anéis, mas batem palmas à gozação somítica da sua papalvice.

O “papa” diz, os crentes aplaudem e sonegam, que não há petróleo no reino “papal” da corrupção desportiva condenada por tentativa.
Mas já se gastaram dos cofres do seu clube, nesta época desportiva e até agora, mais de 31,5 milhões de euro com as suas cavalgaduras de toda a espécie, menos a de jogar futebol.
Vendo bem, lá para as bandas da Ar(r)ábi(d)a não há, de facto, petróleo!
Mas há lata e latão que chegue, chumbo em abundância, pisa canelas devotados, aves de rapina rastejantes e desasadas, gorilas do pugilato, bebedolas de maus vinhos, “cebolas” nojentas e malcheirosas!
Ah! E muitos, muitos cabrões, palavra da trupe do macaco!

E o professor pitosga constantemente a “construir” a sua equipa! E o “papa”, sem contemplações – excepção para o passivo da sua SAD, a subir, a subir … apesar das vendas de pilecas até com dentes estragados – a comprar novos tijolos!
E o professor pitosga ... excomungado, a construir, a construir!…

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O andor, a procissão e os mordomos

O sistema futebolístico corrupto condenado por tentativa – que designação mais eufemística da realidade! – bem tenta chamar os árbitros à razão para prejudicarem o Glorioso Benfica e beneficiarem o seu condenado clube e toda a corja dos seus satélites submissos.
Só que tal sistema e os seus tiranetes não contavam com a poderosa equipa do Benfica, símbolo de enorme competência técnica, de garra, de humildade e ambição, a jogar à Benfica. Esta equipa maravilhosa, a que melhor futebol pratica em Portugal, afora nos túneis e campos armadilhados da pedreira – satélite e submisso nº 2 na cadeia de submissão “papal” – e de Olhão – onde joga, de resto, a equipa B do FC Porto, treinada pelo treinador B do FC Porto mas que, ao que parece, é a melhor equipa do FC Porto – tem levado tudo à sua frente, desmontado a extrema agressividade dos adversários submissos aos poderes da cúria “papal” e as próprias tentativas arbitrais de a travar.

Esta Gloriosa equipa joga a maior parte das vezes contra 14, sendo que a equipa de negro, mesmo numericamente inferior, é a que mais dificuldades lhe tem colocado ao longo da sua Gloriosa cavalgada.


Durante a jornada futebolística finda, então o regabofe das ajudas ao clube corrupto condenado e ao seu satélite da pedreira foram infindas.

No jogo FC Porto-Paços de Ferreira, logo nos minutos iniciais, a besta Bruno Alves faz jus à sua fama de bestialidade branqueada e abençoada arbitralmente. Agride William e o árbitro do encontro mais uma vez não lhe mostra o cartão vermelho directo. E as “marradas” da besta foram a dobrar!

A imprensa submissa e ajoelhada, cala-se subservientemente, com excepção do “correio da manhã” que, desta vez, teve um hiato de sinceridade.
A seguir, Belluschi atira violentamente a bola à cara de um adversário, quando fazia um lançamento de linha lateral. Este adversário levou correctamente com o cartão amarelo mas Belluschi viu branqueada a sua bestearia merecedora também do cartão vermelho directo.

Neste caso, até o “tribunal de o jogo” fez eco do branqueamento arbitral.
Continuando nos imensos favores arbitrais, o dono do apito de ocasião resolveu expulsar Ozeia, jogador pacense, por este ter controlado a bola … com o peito! Como era o segundo amarelo, deixou a sua equipa em inferioridade numérica.

Mas a jóia da coroa estava ainda para vir. Então não é que o FC Porto estava a perder, muito próximo do fim do jogo, em sua própria casa?
Vai daí, toca a ajudar! Se aquela ave rastejante, subalterna e submissa da Imperial Águia Rainha, quer marcar um golo com a mão, o apito abençoa. O que é preciso é pegar no andor e colocar o FC Porto em cima dele e fazer a procissão.

Só as imagens conseguiram desmistificar esta trafulhice. Mas não as imagens da sporttv porque essas ou abafam as mordomias ou os seus operadores e realizadores têm o olho da rua como destino.

Porém, o mais engraçado disto tudo é que os pacenses, com especial destaque para o seu treinador, também se vergaram subservientemente e calaram. Nem colocado perante a evidência do facto, este treinador se quis pronunciar. Aliás, ele é aquele treinador que, fazendo-se de homem, comentou após a sua contratação para o Paços de Ferreira:


«Queria falar acima de tudo da minha experiência. E o que ela me diz é que viver a Norte e com as pessoas do Norte têm muito a ver com aquilo que eu defendo: frontalidade, honestidade, princípios, pureza das amizades. Encontrei isto tudo a norte»
.


Tudo bem! Se quer ou não respeitar os princípios que afirma e reafirma, é consigo! Mas, já agora, respeite as gentes do Norte!
Sabemos que a bênção “papal” pode trazer presuntivos benefícios aos crentes! Mas também sabemos que o “papa” também tem o poder de excomungar os renegados!
Se o cebola pode fazer isso sem qualquer problema, por que não há-de fazê-lo a ave rasteira?














É, aliás, risível ler um suposto opinador de “o jogo” acerca da ave que usa as mãos para marcar golos. Contrariando o próprio “tribunal” engendrado pelo jornal que lhe acolhe o seu junta letras, vem mostrar-se muito enfadado porque, lamuria, com o ênfase colocado nos fora de jogo bem ou mal assinalados e outras pequenas questiúnculas como as marradas da besta Alves, abafam-se os “altos” voos da ave rasteira, a qual, nos últimos dois jogos, teria marcado 6 – seis, pasme-se – golos “legais”!
Era caso, acrescenta o estrambótico junta letras, para tal ave já ter há muito no bolso a chamada “bola de prata”.
Pois bem, o tribunal do jogo considera bem assinalados os fora de jogo nos golos anulados. Três desses seis golos foram considerados “legais” e valeram. Mas, por azar do escrevinhador, um destes até foi marcado com a asa da ave rastejante.
Mas não desanime! Saviola marcou num só jogo 4 – quatro – golos e só um é que valeu para os pitosgas dos fiscais de linha! Foi no jogo Benfica-Nacional da Madeira, lembra-se?! O tal do 6-1! O tal em que até Jesus se enganou nos dedos que mostrou ao “pequeno Manel”, o do vintém e da cretinagem!

Em Coimbra, o satélite da pedreira também tinha o seu homem do apito abençoado. De facto, Lucílio, cansado de ouvir clamar – até pelo seu presidente arbitral – contra a não marcação do penalti ao “cebola”, jogador de andebol em jogo de futebol, resolve começar a assinalar penalti a tudo o que, na área ou fora dela, lhe parecer empurrão, embora tenha apenas sido um leve encosto no adversário, mais parecido com um cumprimento, de resto, até bem cortês pela lealdade e pela mansidão!

Só que Lucílio esqueceu-se de que estava a arbitrar duas equipas de dois treinadores, tudo gente pertencente à cúria papal! O que era preciso, terá pensado, era agradar de vez ao “papa” desagradado com a derrota na Luz frente ao seu inimigo figadal, ainda que o agrado fosse a um satélite de estimação daquele.

E resolver o que já estava a tornar-se bicudo de resolver!


A Nação Benfiquista, plasmada dos valores da nobreza, da verticalidade e da lealdade do Povo onde foi gerada e que a constitui, até admite o princípio do “errare humanum est”, ou seja, o erro razoável. Admite perfeitamente que o árbitro Rui Costa possa perfeitamente ter errado no golo da ave rasteira que, matreiramente – convicções concebidas e paridas na escola da corrupção e batotice desportivas - o enganou.

Porém, as carpideiras por compulsão, sejam elas “lagartas” ou “andrades”, a essas, tal princípio não diz absolutamente nada, quando o erro razoável possa favorecer o Benfica. De resto, eles até são capazes de inventar erros arbitrais a favor do Benfica, e fazem-no por devoção aos seus princípios maltrapilhos, em lances de futebol em que o árbitro mais não faz do que aplicar correctissimamente as leis de jogo.
Estes apóstatas da verdade querem que os árbitros façam mais contra o Glorioso do que simplesmente aplicar as leis do jogo! Querem que os árbitros prejudiquem deliberadamente o Benfica!

Atente-se, por mero exemplo, no palavreado fedúncio e mentecapto do filho da insigne poetiza, D. Sofia de Mello Breyner, para citar o grande Benfiquista António Melo. Quando o FC Porto ganha, ele farta-se de arrotar postas de pescada contra os que ousem pôr em causa o mérito das vitórias do seu clube, mesmo face à evidência dos factos que as escutas revelaram e a justiça desportiva condenou, reveladores dos favores arbitrais.
Pois quando este seu corrupto e condenado clube tem de olhar para cima, para o Benfica, aquele mistificador da verdade, e não só da desportiva, transforma-se de imediato na maior carpideira contra as arbitragens, que, segundo ele, levam o Benfica “ao colo”. E nem uma palavra sobre o mérito, pois ela só faz parte do seu léxico quando olha para o seu umbigo.

Bem, a verdade é que o Povo Benfiquista, o Povo de Portugal, já há muito sabe que tais princípios e valores apenas se detectam naqueles que, sendo grandes, se tornam cada vez maiores.
Não naqueles que, sendo pequeninos, se esforçam denodadamente por se tornarem ainda mais pequeninos.

Assim se distingue a Nação Benfiquista!
Assim cobra toda a sua pertinência a afirmação do Presidente do Sport Lisboa e Benfica:

“O Benfica não é do Norte nem do Sul!

O Benfica é Portugal”!


Certos, certos, continuam os super dragões comandados pelo “macaco”. Pois que continuem a orar ao seu mestre da pantominagem e a recitar-lhe:


“Pedroto, ainda há igrejas de benquerenças, baptistas e paixões, sempre a roubar em prol dos mesmos cabrões”!


Todavia, para poderem estar completamente actualizados, devem acrescentar aos “benquerenças, baptistas e paixões”, ainda os “costas”!

Sim, os “costas” que tanto podem ser os “ruis” do apito como o seu “papa” condenado!

A menos que este último já eles o tenham englobado nos seus “cabrões”, o que é até mais do que provável!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Estapafúrdios directoriais e outros que tais

1. Tropelias directoriais

Na sua crónica de opinião de sábado, o indizível director do recorde de mentiras e das mentiras vem lamuriar-se das fracas assistências que se verificam na Liga de Honra, a também denominada Liga Vitalis.
Depois, pareceu-lhe que a coisa, na Liga Sagres, apesar de um pouco mais feia do que em anos anteriores, ainda estaria assim, assim…

Até aqui, tudo bem! Mas a objectividade, o rigor e a verdade é que andaram arredias do senhor director! De facto, no dia anterior à crónica deste director que também sofre de estrabismo factual, o jornal o “público” trazia um artigo informativo no qual, entre outras coisas, se dizia que o Benfica era este ano o 17º clube no ranking de clubes europeus em assistências na respectiva Liga principal, com uma média de 46.737 espectadores por jogo.
O FC Porto ficava-se pelo 40º lugar com uma média de 34.428 espectadores por jogo e o Sporting conseguia o 52º lugar com uma média de 27.259 espectadores por jogo.
O Benfica supera mesmo clubes da dimensão do Chelsea, do Milão, do Liverpool ou do Valência, clubes em que o espectáculo e a verdade desportiva imperam e que jogam em países de muito maior dimensão do que o nosso e de poder de compra e nível de vida bem superiores.

A verdade dos factos não mente, como se pode observar pelo quadro a seguir:

SLBenfica - FCPorto 58.659
SLBenfica - Maritimo 54.103
SLBenfica - Nacional 47.011
SLBenfica - Leixões 43.283
SLBenfica - Naval 41.981
SLBenfica - Académica 41.206
SLBenfica - V.Setubal 40.915
MÉDIA = 46.737 espectadores.

Sabem os Benfiquistas quais os números apresentados pelo senhor director?

“A média do Sporting em Alvalade está nos 26 mil esta época” …

“Quanto ao Benfica, começou por ter 54 mil na Luz para ver o Marítimo, mas só voltou a ultrapassar a fasquia dos 50 mil quando recebeu o FC Porto.
Vai com uma média de 35 mil”!!!...

E o FC Porto … “têm a melhor média da Liga: 38 mil”!!!...

Este director, com o seu pífio artigo de opinião, deixa-nos na dúvida sobre se o recorde de mentiras e das mentiras que dirige é um recorde de mentiras e das mentiras por vocação genética ou se é um recorde de mentiras e das mentiras por forças das mentiras que o seu inefável director nele escarrapacha.
Não nos admira que um sportinguista prefira rebaixar até os fracos predicados do seu clube e bajular os predicados do parceiro clube corrupto condenado desde que, com isso, retorça a verdade dos factos para que o Benfica não fique no pódio … e destacadíssimo!
Daí que este director não se importe de retirar ao Sporting mais de 1.200 espectadores em média o que, num clube tão minguado de assistências não deixa de ser significativo e que, em contrapartida, arranje à pressão mais 4.000 espectadores em média para aquele que é o parceiro e ofertante ao seu domado clube das migalhas e da colher da sopa dos pobres que lhe vai matando a fome. Em 7 jogos disputados no Dragão, dá qualquer coisa como mais 28.000 espectadores em termos absolutos.
Por outro lado, ao Benfica achou por bem retirar-lhe cerca de 12 mil espectadores em média. Transposto este número para valores absolutos, o Benfica, na estapafúrdia informação deste director, teria tido menos cerca de 84.000 espectadores nos 7 jogos disputados na Luz.
O narrador de factos virtuais não fez a coisa por menos! São números que correspondem a mais do que duas “casas” médias, na opinião deste pobrete mistificador dos factos.

Se alguém tinha dúvidas sobre a credibilidade da informação deste pasquim, o seu director achou por bem vir pressurosamente desfazê-las!
E logo no dia a seguir à divulgação da verdade dos factos noticiada no público!
É mesmo de quem tem convicções!...

2. O manjar dos papalvos

Continuando na sua saga de ajoelhar aos pés do seu amo e senhor, o Sporting mais uma vez foi comido pelo FC do Porto. Mas isso é coisa que não perturba demasiado os seus dirigentes e, em especial, o seu presidente.
Diz Rui Alves, presidente do Nacional da Madeira, que informou Bettencourt do novo rumo das negociações para a transferência de Ruben Micael e que sentiu, nessa altura, ter o presidente do Sporting “ficado com pena”.

Pois! Que mais poderia fazer Bettencourt? E que mais esperava dele Rui Alves?
Perante as ordens do parceiro a quem presta vassalagem, o Sporting só pode lamentar-se de que o seu amo e senhor, Pinto da Costa, não tenha considerado Ruben Micael uma das migalhas sobejantes. Se alguma esperança aquele clube de “viscondes” ainda teve com a ladainha do “papa” de que não precisava de reforços, que o que tinha era “bom” e se “recomendava”, isso só demonstra como são papalvos estes sportinguistas e mais propriamente os seus dirigentes máximos.
Se Bettencourt tivesse aprendido alguma coisa já com o “modus operandi” do “papa”, deveria saber que se deve escrever e considerar sempre o contrário da “oração papal”. Não mentiu ele ao próprio Papa, o verdadeiro, apresentando-lhe a amásia como sua filha?
Mas se a Bettencourt pouca importa que o “papa” mentiroso se tenha gabado para os seus amigalhaços, em telefonemas tornados públicos pelas “escutas”, de que tinha deixado o “gajo” (leia-se, Bettencourt) de mão estendida, ele só pode mesmo demonstrar pena por não lhe ter calhado mais essa migalha “papal”.
No fundo, Bettencourt é tão anjinho como anjinha foi a juíza que julgou o encontro do “papa” com o árbitro como um simples e angelical pedido de “aconselhamento familiar”.
Mas a (in)justiça portuguesa está, desde há alguns anos já, tão cheia de anjinhos que há muito também deixou de impressionar.
E Bettencourt e o Sporting conseguem encaixar-se bem na fotografia!