segunda-feira, 29 de abril de 2013

Os profetas do futuro mais as zurradas dos priores




Diz Pinto da Costa, “tivemos propostas elevadas por João Moutinho e resistimos”.

É uma conversa da treta e de treta que a sua massa cinzenta decorou e declama em desespero, um disco riscado que não sai do cabresto apostólico de que rodeou a verdade desportiva em Portugal. Tretas destas as ouvimos e lemos sempre que sua flatulência foguetória o impulsiona.

Quaresma – 40 milhões ou nada feito! Perdão, fazia-se o desconto de um euro!
Quando a “fome” apertou, foi-se por 18 milhões e viv’ó velho.

Hulk, 100 milhões e o tal descontito do euro. A propaganda encomendada não chegava a tanto mas ainda assim era avantajada.
No fim, toma lá 40 milhões e paga aos que deves. Há os donos de 15%, há mais umas comissões p’rá aqui, outras p’rá ali e ainda outras p’ra’colá! O resto, pões na conta do clube que desportivamente corrompeste e fizeste condenar!

Moutinho também tem tido a sua publicidade em alvoroço mas até agora vão-se comendo os restos de Hulk, que restos sobraram apenas, mais os 40 milhões pedidos de empréstimo. Quando a fome apertar de novo, a coisa fica aí pela metade e quem se lixa é o lagarto mas também ninguém o mandou rastejar à cata de migalhas.

Poucos estão atentos, daqueles que tão atentos estão às suas larachas provincianas, mas as comissões reclamam a sua hierarquia. O banco do “santuário pontifical” podia não estar descapitalizado mas é sempre melhor fazer subir o saldo. A senilidade está mesmo a bater à porta e nisto de pensões … o Gaspar é tramado!


Abordando outro assunto sem assunto, Pinto da Costa, com algum sabichar onde impera a ignorância avençada, vai pigarreando que não indica sucessor porque o seu clube, desportivamente corrupto e condenado por sua iniciativa e proveito, não é uma monarquia!
Como se monarquia se definisse através da indicação do sucessor pelo monarca reinante!
E Pinto da Costa a quem chamam de “papa”, o mentiroso, embora, por ter metido ao próprio Papa, o verdadeiro, até devia saber disso! Bastava-lhe atentar no Vaticano!
O Vaticano é uma monarquia, uma monarquia electiva, e nunca Papa indicou sucessor, quer em vida, quer por testamento, renuncie ou fine-se.
Nas monarquias hereditárias, é a lei e não o rei aquele que estabelece o sucessor.
Mas esta realidade está arredia de um “papa” que mente ao Papa, fazendo passar por filha a sua amásia que houvera adquirido na feira da ladra do alterne.

Acontece que Pinto da Costa nem sequer tem necessidade de indicar sucessor! Exceptuando os adeptos seus “homens de mão” nunca outros se preocuparam em ir votar! Para quem havia ele, ou disso teria necessidade, indicar sucessor?


Soubemos também agora que ele augura grande futuro a um árbitro!
Sabe-se que seus oráculos e profecias o têm prostrado numa agonia pungente, que tanto aqueles como estas lhe têm voltado as costas, ultimamente! A “fruta” encareceu – encareceu para o comprador, entenda-se – com a crise e os tais milhões não aparecem para tornar mais suave a “resistência”.
Se fosse noutros tempos! Naqueles tempos em que ele futurou devidamente um Proença mascarado com brilhantina, mais um Benquerença que não sanciona golos com a bola mais de um metro dentro da baliza, ou uns Xistras mais moldáveis para bem representar o papel de palhaços do circo!
Agora, é azia! E por isso vão dizendo os não “beatificados” que as pastilhas renie e o kompensan desapareceram das farmácias num ápice! Mas não fizeram efeito e, por isso, escassearam!

Não, na verdade Pinto da Costa vai definhando no seu provincianismo. Muito se tem falado na sua flatuosidade e a falta de renie ou de kompensan, se não têm influência na sua ventosidade intestinal ordinária – ordinária porque anda sempre na ordem, entenda-se – em nada contribui para a dissipação da acumulação acelerada de sua decrepitude.



Um prior, mais abade que prior, também comenta do seu púlpito de sandice que "os melhores árbitros não apitam os jogos do Benfica".

A sua cartilha está em dia, actualizada porque o seu amo ainda não mudou de “encíclica” da mentira desportiva.
Mas nós, Benfiquistas, até já apanhámos com alguns dos que ele designa de “melhores árbitros”, coisa que não entra na sua pregação de sendeiro. Só ele o esquece, não lhe vá o seu “papa” retirar o cabeção que lhe serve de cabresto.
Vejamos exemplos práticos dos tais “melhores árbitros” deste prior pacóvio, mais abade do que prior.

Um tal de Soares Dias entrou bem consciente da sua “missão” logo no início do campeonato. “Corajoso” surripiou dois pontos ao Benfica ao anular um golo limpinho de Cardoso no jogo inaugural contra o Braga.
Um tal de Xistra, palhaço do circo “muito corajoso” no mamar da “fruta” ofertada pelo “pontífice”, superior hierárquico, amo e senhor do sermonar paroquial deste abade encabrestado, fartou-se de imaginar grandes penalidades contra o Benfica, sempre que um jogador da Académica caía perto da grande área do Glorioso. Vá lá, só concedeu duas em pagamento da “fruta” mas o bastante para surripiar mais dois pontos ao Benfica. Talvez que, neste aspecto, não tenha sido tão “corajoso” quanto o prior desejasse mas lá que o foi, isso foi!

Ah, já me esquecia! Também já levámos com o Proença da brilhantina. Se mais não fez, ao menos expulsou por atacado quem ainda hoje não sabe, e nós também, a razão de tal feito “corajoso”!
Quer dizer, saber, sabemos! E sabemos até muito bem! Foi por estas e outras bem piores, para o Benfica, naturalmente, que alcançou o galardão de “grande futuro”! Só que o dele foi cozinhado nos silêncios e na escuridão das ruelas da tramoia desportiva, certamente depois de o mesmo lhe ter sido profetizado, acabando consumado, beatificado e santificado.

Mas Rudolfo, prior, quer mais! Quer golos em fora de jogo na baliza do Benfica e, se forem do seu clube condenado, melhor! Ou grandes penalidades contra o Benfica e a favor do dito seu clube, tão simuladas, tão simuladas que a justiça desportiva se sentiu envergonhada de tão desavergonhada haver sido e, no caso, aplicou um sumaríssimo e puniu o simulador com dois jogos de suspensão.
Pinto da Costa já tinha o título no papo, simulado mas com a graça da inimputabilidade. Esperneou num faz de conta mas avisou o prior de que não era necessário pregar mais merda acerca da merda em que ele tornou a verdade desportiva portuguesa.
Rudolfo, prior, além dos citados, classifica ainda de “melhores árbitros” aqueles que deixam o FC Porto jogar com dois ou três guarda-redes dentro da sua área, guarda-redes que, não o sendo, ele quer que o sejam quando for preciso.  
“Corajosos”, pois então! São os “melhores árbitros”!

São estes os pormenores, esta consumação doutrinária que prega do seu púlpito o prior Rudolfo, a que os torna nos seus “melhores árbitros” e cujas “qualidades” os transformam em “pessoas muito corajosas”.
E assim os absolve e manda em paz sem imposição de penitência, com prometido paraíso na mira dos crentes do modelo da vigarice desportiva.

Que ninguém se espante, todavia! Os burros só zurram a bem zurrar quando têm fome! No púlpito dos seus cabrestos ou nos interlúdios do seu breviário! Casa Grande confessou a receita para tanto zurrar!
E quando zurram assim burros de tão inferior categoria, tenham a certeza, Benfiquistas, é sinal de bons tempos por que passa o Glorioso!
É sinal que, mesmo havendo Capelas, algumas até já conseguem não se transformar em capelas de veneração às vigarices da verdade desportiva.



Outro burro da mesma asnaria parece que só não acerta no euromilhões. De resto, faz inveja aos asnos, os que o são e os que o querem ser, na zurreira da sua asnice porque não deve confundir-se! Quando ele está em plena zurraria está a acertar plenamente no desígnio na sua natureza burrical.
E a prova aí está. Orneou mui enfaticamente que não queria voltar a ver uma grande penalidade por marcar … e acertou! O seu clube pôde jogar com mais um guarda-redes dentro da sua área, um guarda redes sem o ser, desta vez, Danilo de seu nome! 
E lá ficou a grande penalidade por marcar … contra o seu condenado clube!



O professor Jesualdo vangloriou-se de ter ganho num jogo … limpinho! 
Choveram logo as críticas porque, afinal, o jogo não foi tão limpinho assim! O golo que deu a vitória foi irregular! Nasceu de um fora de jogo não assinalado.
Penso, todavia, que não são justas as críticas ao professor Jesualdo! Depois de ele ter passado pela estrebaria nacional da corrupção desportiva, com tantas oratórias e autos de fé, para além dos provincianos “papais”, quem vai confiar nos seus dotes de distinção entre o limpinho e o porquinho?!
Nem ele, professor Jesualdo!