Diz
Pinto da Costa, “tivemos propostas elevadas por João Moutinho e resistimos”.
É
uma conversa da treta e de treta que a sua massa cinzenta decorou e declama em
desespero, um disco riscado que não sai do cabresto apostólico de que rodeou a
verdade desportiva em Portugal. Tretas destas as ouvimos e lemos sempre que sua
flatulência foguetória o impulsiona.
Quaresma
– 40 milhões ou nada feito! Perdão, fazia-se o desconto de um euro!
Quando
a “fome” apertou, foi-se por 18
milhões e viv’ó velho.
Hulk,
100 milhões e o tal descontito do euro. A propaganda encomendada não chegava a
tanto mas ainda assim era avantajada.
No
fim, toma lá 40 milhões e paga aos que deves. Há os donos de 15%, há mais umas
comissões p’rá aqui, outras p’rá ali e ainda outras p’ra’colá! O resto, pões na
conta do clube que desportivamente corrompeste e fizeste condenar!
Moutinho
também tem tido a sua publicidade em alvoroço mas até agora vão-se comendo os
restos de Hulk, que restos sobraram apenas, mais os 40 milhões pedidos de
empréstimo. Quando a fome apertar de novo, a coisa fica aí pela metade e quem
se lixa é o lagarto mas também ninguém o mandou rastejar à cata de migalhas.
Poucos
estão atentos, daqueles que tão atentos estão às suas larachas provincianas,
mas as comissões reclamam a sua hierarquia. O banco do “santuário pontifical” podia não estar descapitalizado mas é sempre
melhor fazer subir o saldo. A senilidade está mesmo a bater à porta e nisto de pensões
… o Gaspar é tramado!
Abordando
outro assunto sem assunto, Pinto da Costa, com algum sabichar onde impera a
ignorância avençada, vai pigarreando que não indica sucessor porque o seu
clube, desportivamente corrupto e condenado por sua iniciativa e proveito, não
é uma monarquia!
Como
se monarquia se definisse através da indicação do sucessor pelo monarca
reinante!
E
Pinto da Costa a quem chamam de “papa”,
o mentiroso, embora, por ter metido ao próprio Papa, o verdadeiro, até devia
saber disso! Bastava-lhe atentar no Vaticano!
O
Vaticano é uma monarquia, uma monarquia electiva, e nunca Papa indicou
sucessor, quer em vida, quer por testamento, renuncie ou fine-se.
Nas monarquias hereditárias, é a lei e não o rei aquele que estabelece o sucessor.
Nas monarquias hereditárias, é a lei e não o rei aquele que estabelece o sucessor.
Mas
esta realidade está arredia de um “papa”
que mente ao Papa, fazendo passar por filha a sua amásia que houvera adquirido
na feira da ladra do alterne.
Acontece que Pinto da Costa nem sequer tem necessidade de indicar sucessor! Exceptuando os
adeptos seus “homens de mão” nunca
outros se preocuparam em ir votar! Para quem havia ele, ou disso teria
necessidade, indicar sucessor?
Soubemos
também agora que ele augura grande futuro a um árbitro!
Sabe-se
que seus oráculos e profecias o têm prostrado numa agonia pungente, que tanto
aqueles como estas lhe têm voltado as costas, ultimamente! A “fruta” encareceu – encareceu para o
comprador, entenda-se – com a crise e os tais milhões não aparecem para tornar
mais suave a “resistência”.
Se
fosse noutros tempos! Naqueles tempos em que ele futurou devidamente um Proença
mascarado com brilhantina, mais um Benquerença que não sanciona golos com a
bola mais de um metro dentro da baliza, ou uns Xistras mais moldáveis para bem
representar o papel de palhaços do circo!
Agora,
é azia! E por isso vão dizendo os não “beatificados”
que as pastilhas renie e o kompensan desapareceram das farmácias num ápice! Mas
não fizeram efeito e, por isso, escassearam!
Não,
na verdade Pinto da Costa vai definhando no seu provincianismo. Muito se tem
falado na sua flatuosidade e a falta de renie ou de kompensan, se não têm
influência na sua ventosidade intestinal ordinária – ordinária porque anda
sempre na ordem, entenda-se – em nada contribui para a dissipação da acumulação
acelerada de sua decrepitude.
Um
prior, mais abade que prior, também comenta do seu púlpito de sandice que "os melhores árbitros não apitam os jogos do
Benfica".
A sua cartilha está em dia, actualizada porque o seu
amo ainda não mudou de “encíclica” da
mentira desportiva.
Mas nós, Benfiquistas, até já apanhámos com alguns dos
que ele designa de “melhores árbitros”,
coisa que não entra na sua pregação de sendeiro. Só ele o esquece, não lhe vá o
seu “papa” retirar o cabeção que lhe
serve de cabresto.
Vejamos exemplos práticos dos tais “melhores árbitros” deste prior pacóvio,
mais abade do que prior.
Um tal de Soares Dias entrou bem consciente da sua “missão” logo no início do campeonato.
“Corajoso” surripiou dois pontos ao Benfica ao anular um golo limpinho de Cardoso
no jogo inaugural contra o Braga.
Um tal de Xistra, palhaço do circo “muito corajoso” no mamar da “fruta” ofertada pelo “pontífice”, superior hierárquico, amo e
senhor do sermonar paroquial deste abade encabrestado, fartou-se de imaginar
grandes penalidades contra o Benfica, sempre que um jogador da Académica caía
perto da grande área do Glorioso. Vá lá, só concedeu duas em pagamento da “fruta” mas o bastante para surripiar
mais dois pontos ao Benfica. Talvez que, neste aspecto, não tenha sido tão “corajoso” quanto o prior desejasse mas
lá que o foi, isso foi!
Ah, já me esquecia! Também já levámos com o Proença da
brilhantina. Se mais não fez, ao menos expulsou por atacado quem ainda hoje não
sabe, e nós também, a razão de tal feito “corajoso”!
Quer dizer, saber, sabemos! E sabemos até muito bem! Foi
por estas e outras bem piores, para o Benfica, naturalmente, que alcançou o galardão
de “grande futuro”! Só que o dele foi
cozinhado nos silêncios e na escuridão das ruelas da tramoia desportiva, certamente
depois de o mesmo lhe ter sido profetizado, acabando consumado, beatificado e
santificado.
Mas Rudolfo, prior, quer mais! Quer golos em fora de
jogo na baliza do Benfica e, se forem do seu clube condenado, melhor! Ou
grandes penalidades contra o Benfica e a favor do dito seu clube, tão
simuladas, tão simuladas que a justiça desportiva se sentiu envergonhada de tão
desavergonhada haver sido e, no caso, aplicou um sumaríssimo e puniu o
simulador com dois jogos de suspensão.
Pinto da Costa já tinha o título no papo, simulado mas
com a graça da inimputabilidade. Esperneou num faz de conta mas avisou o prior
de que não era necessário pregar mais merda acerca da merda em que ele tornou a
verdade desportiva portuguesa.
Rudolfo, prior, além dos citados, classifica ainda de “melhores árbitros” aqueles que deixam o
FC Porto jogar com dois ou três guarda-redes dentro da sua área, guarda-redes
que, não o sendo, ele quer que o sejam quando for preciso.
“Corajosos”, pois então! São os “melhores árbitros”!
“Corajosos”, pois então! São os “melhores árbitros”!
São estes os pormenores, esta consumação doutrinária
que prega do seu púlpito o prior Rudolfo, a que os torna nos seus “melhores árbitros” e cujas “qualidades” os transformam em “pessoas muito corajosas”.
E assim os absolve e manda em paz sem imposição de
penitência, com prometido paraíso na mira dos crentes do modelo da vigarice
desportiva.
Que ninguém se espante, todavia! Os burros só zurram a
bem zurrar quando têm fome! No púlpito dos seus cabrestos ou nos interlúdios do
seu breviário! Casa Grande confessou a receita para tanto zurrar!
E quando zurram assim burros de tão inferior
categoria, tenham a certeza, Benfiquistas, é sinal de bons tempos por que passa
o Glorioso!
É sinal que, mesmo havendo Capelas, algumas até já
conseguem não se transformar em capelas de veneração às vigarices da verdade
desportiva.
Outro burro da mesma asnaria parece que só não acerta
no euromilhões. De resto, faz inveja aos asnos, os que o são e os que o querem
ser, na zurreira da sua asnice porque não deve confundir-se! Quando ele está em
plena zurraria está a acertar plenamente no desígnio na sua natureza burrical.
E a prova aí está. Orneou mui enfaticamente que não
queria voltar a ver uma grande penalidade por marcar … e acertou! O seu clube
pôde jogar com mais um guarda-redes dentro da sua área, um guarda redes sem o
ser, desta vez, Danilo de seu nome!
E lá ficou a grande penalidade por marcar … contra o seu condenado clube!
E lá ficou a grande penalidade por marcar … contra o seu condenado clube!
O professor Jesualdo vangloriou-se de ter ganho num
jogo … limpinho!
Choveram logo as críticas porque, afinal, o jogo não foi tão limpinho assim! O golo que deu a vitória foi irregular! Nasceu de um fora de jogo não assinalado.
Choveram logo as críticas porque, afinal, o jogo não foi tão limpinho assim! O golo que deu a vitória foi irregular! Nasceu de um fora de jogo não assinalado.
Penso, todavia, que não são justas as críticas ao professor
Jesualdo! Depois de ele ter passado pela estrebaria nacional da corrupção
desportiva, com tantas oratórias e autos de fé, para além dos provincianos “papais”,
quem vai confiar nos seus dotes de distinção entre o limpinho e o porquinho?!
Nem ele, professor Jesualdo!