Ao fixar uma cláusula de
rescisão no contrato de Hulk com um valor que nem Cristiano Ronaldo tem
pedalada para alcançar, Pinto da Costa estava desde logo a valorizar o seu
jogador e isso não seria, em princípio, má gestão. Não deixou de ser um valor
exageradíssimo que todos logo perceberam não poder ser alcançado.
Esta cláusula foi fixada
quando o FC Porto tinha apenas pequena percentagem do passe do atleta, sendo sabido
que este clube já adquiriu mais uma percentagem e por valor bem elevado, o que
não admira porque foi ele próprio que, excêntrica e ridiculamente, inflacionou o
valor do jogador, e isso foi má gestão.
Seguindo essa espiral inflacionária,
foi obrigado – e continua a ser – a pagar um ordenado principesco ao jogador
por força dessa supervalorização que só é excêntrica no “super” mas não nas
consequências salariais.
Pinto da Costa foi vendendo
o seu peixe, pedindo numa súplica de tolos que ninguém pagasse o valor da
cláusula de rescisão. Ele sabia à partida, e sempre soube bem que ninguém lhe
pagava ou paga esse valor.
Foi pedindo a jornais amigos
e de amigos que lançassem presuntivas notícias de oferecimentos que, sem
chegarem ao valor da cláusula, eram quase tão delirantes quanto esse valor.
O que faltou ver foi uma
achega sequer de alguns desses presuntivos oferentes, os quais sempre levaram
sumiço, antes e depois daquelas pseudo notícias.
É um jornal amigo e de amigo
que há poucos dias dá a notícia de que o FC Porto aceitara uma oferta de 50
milhões do Zenit, conquanto via uma fonte que era, escrevia esse jornal, um
site russo.
A notícia foi desmentida de
imediato pelo mesmo jornal amigo e de amigo com a argumentação de que Hulk
nunca aceitaria ir jogar para a Rússia e que, por tal, nunca houvera conversas
e muito menos oferendas.
Outro jornal amigo e de
amigo, a que se juntaram mais jornais e televisões amigos e amigas, noticiou a
seguir que o Conselho de Administração do Zenit recusou dar 50 milhões que
teriam, segundo o mesmo jornal, sido negociados com o FC Porto, baixando o
preço para os 30 milhões … e era se queriam!...
Perante a notícia da recusa,
e só depois desta notícia, é que Pinto da Costa sai a terreiro para dizer,
impante e com todas as letras:
«Eu
é que recusei a proposta de 50 milhões»!
Afinal, Pinto da Costa, se
mais não consegue, naturalmente, põe em causa as notícias de jornais amigos e
de amigos, em especial a daquele que enfatizou a inexistência de quaisquer
conversações entre Zenit e FC Porto e que escreveu serem falsas essas
conversações, desmentindo toda esta gente da sua corte.
E criou um dilema aos seus
amigalhaços escribas e pasquins.
Houve ou não houve
negociações entre FC Porto e Zenit?
O “papa” disse claramente
que houve! Mas claro que se sentiu vexado com a “tampa” do Zenit, qual virgem
ofendida pela recusa do namorado à porta do templo da sua virgindade.
Houve efectivamente negociações
e pouco importava que Hulk quisesse ou não ir para a Rússia porque, ou ia
inteiro ou ia aos bocados após ataques de bobbies e tarecos da casa por não
obedecer ao que lhe ordenavam.
O problema foi que nem 50
milhões quiseram dar pelo rapaz!
Pode-se concluir de toda
esta comédia novelística que, afinal, ninguém quer o rapaz ou apenas o querem
pelo preço de compra, sem contar com as chorudas comissões, bem entendido, que
não ficariam perdidas mas elevavam o saldo para um valor bem mais negativo do
que o de Janko!
Tanta gente que noticiou, em
jornais e televisões amigos e amigas, de amigos e de amigas, vários clubes
interessados no rapaz e, afinal, o único que se chega à frente oferece menos de
1/3 do valor da cláusula!
Álvaro, o insubstituível,
custou aos cofres do FC Porto a bela quantia de 12 milhões, menos do que este
clube teve de desembolsar com o jogador que tornou o Álvaro substituível!
Insubstituível, o Álvaro valia
22 milhões, substituível, é natural que o preço tenha baixado e bem!
Pinto do boxe – neste futebol
português é toda uma farta ninhada de pintos a comerem-lhe a verdade desportiva
e a credibilidade – tem estado agora um pouco mais calmo e um pouco arredio dos
ringues.
Mas não tem estado
desocupado nem desinspirado porque virou agora um estatístico de primeira água
que, nesse seu mester se tem fartado de somar … vitórias!
As outras, as vitórias não
morais nem estatísticas, as vitórias desportivas, bem, adivinhem! …
Muito, de facto, tem
insistido nas (boas) estatísticas Pinto do boxe. A equipa de que o fizeram
treinador, diz ele, “faz tudo, tudo merece, posse de bola à farta, merece por
tudo ganhar”!
Invariavelmente, todavia, este
ano e nas competições oficiais … só as estatísticas ganham!
Pinto do boxe teve, ninguém
lho contesta, tempos áureos em que ganhou mesmo! Foi naqueles tempos em que o
murro, o gancho da direita e da esquerda, faziam sangrar os sobrolhos de Artur
Jorge, seleccionador, e de Liedson, jogador do seu clube mas que ele quis pôr,
e assim o fez, com olho à Belenenses!
Que raio de sportinguista
que escolhe logo olho de outro clube e despreza o seu … para o qual nunca teve
olho, a não ser para as estatísticas das vitórias … morais!
E, por certo para desgraça
sua, vai continuando a dizer que a sua equipa anda em graça enquanto ele é um
desgraçado!
Record de mentiras lançou-se
às contas sobre os lucros e os prejuízos do Benfica. Mas, salvo erro ou
omissão, borrou as suas contas.
Para um record de mentiras e
das mentiras, não é novidade nenhuma!
Record de mentira agarrou no
valor da cláusula de rescisão de Javi Garcia, 30 milhões, tirou-lhe o valor da
compra, 7 milhões, somou-lhe o valor da venda ao Fundo de jogadores do Benfica,
3,4 milhões, voltou a tirar o valor, 6 milhões, que caberia à parcela comprada pelo Fundo … e
zás!
Lucro real, escreve, 20,4
milhões!
Matutei, matutei, e até
posso estar enganado mas acho bem que o mentiroso é o record … das mentiras!
É que eu vi escrito em
qualquer lado, há uns anitos, mais ou menos tantos quantos tem de vida o dito
Fundo de jogadores, que o Benfica tinha adquirido 15% desse Fundo!
Querem lá ver que, por obra
e graça de um record de mentiras e das mentiras, o Benfica só entra com massa
para a subscrição do capital do seu Fundo de jogadores e depois, nicles?!!!
Bem, eu acho que o Benfica,
no exercício matemático do record de mentiras, teria direito a mais 390 mil
euros, bolas! O montante relativo à percentagem de 15% que lhe pertence no seu
Fundo de jogadores! Seriam 15% sobre o lucro do Fundo com a transacção (6-3,4 milhões), lucro esse de 2,6 milhões.
Para terminar, deixo aqui um
“belo exemplo de Benfiquismo(?) expresso num “hino à democracia” que o seu
autor revela, democracia que é e sempre foi, desde a sua génese, a Alma Mater
do Glorioso Sport Lisboa e Benfica.
Manifestou-se este dito
Benfiquista num comentário a um “post”, a propósito de notícias postas a
circular, notícias que informavam ter Luís Filipe Vieira travado a ida de
Saviola para o Málaga, como notícias anteriores já haviam dado por adquirido,
conquanto nenhuma notícia de nenhum órgão do Benfica tivesse confirmado uma ou
outra de tais notícias.
Vou deixar de lado as outras
boçalidades de quem nem deve perceber nem muito menos está por dentro dos
negócios, para além de que um Benfiquista deve considerar especulação toda a
notícia que pelo Benfica, os seus meios de comunicação, não seja confirmada.
Mas a psicose do pretenso
sabe tudo, da presunçosa infalibilidade e da esquizoidia que leva ao devaneio
de únicos donos da verdade absoluta, torna muito difícil a noção do ridículo
das palavras e das acções.
Dizia o dito Benfiquista(?):
«Bem,
se isto for verdade é mais um tiro nos pés que esse pseudo-presidente dá.» (SIC)
Pseudo?!!!
Um Presidente eleito em
eleições livres, democráticas e das mais participadas na vida do Benfica, com
mais de 90% dos votos expressos?
Que ideia de democracia tem
este, ele, sim, pseudo-Benfiquista?!!!
Que respeito demonstra ele
pelo Benfica que Benfica sem democracia não é Benfica?!!!
Que respeito demonstra ele
pelos milhares de Benfiquistas que elegeram este Presidente que se encontra,
por via dessa legitimação democrática, no exercício da sua missão?!!!
E que respeito demonstra
eles pelos milhões de Benfiquistas que, não tendo votado, ou votado contra,
consideram este Presidente o Presidente legítimo do Sport Lisboa e Benfica,
porque, acima de tudo são Benfiquistas?!!!
E ser Benfiquista é ser
democrático, é aceitar a vontade da maioria livremente expressa?!!!
É certo que o termo “pseudo”
usado por este pseudo-Benfiquista até poderia ser considerado um insulto aos
Benfiquistas e ao Benfiquismo.
Mas quem assim se expressa
demonstra ser tão pequenino que não consegue insultar ninguém!
Não insulta quem quer mas só
quem pode!
E o Sport Lisboa e Benfica é
tão Grande e Glorioso no Benfiquismo do seu enorme substracto pessoal que não é
uma cuspidela qualquer de tão baixo nível que o pode atingir minimamente!