terça-feira, 30 de outubro de 2012

O MADALENO

Depois de ter enviado o meu mail, para poder postar neste blogue hesitei muito se deveria ou nao aceitar. Escrever neste blogue é de uma responsabilidade "abrumadora". É que a distância entre a minha escrita (duma pobreza franciscana), e a riquíssima prosa do GIL VICENTE, é quase humilhante. Mas enfim... Hoje pretendo escrever ácerca do dono nao de Portugal, mas dos Governos de Portugal. Esse tal de Madaleno, na feliz imagem do grande Antonio Melo. Seria por demais fastidioso enumerar aqui todos os atropelos à lei, em todas as vertentes do viver sicial, que o Madaleno fêz e continua,,,e continua...é como o Duracel. Nao pretendo isso, até porque os anos que me restam de vida nao seriam suficientes. O que pretendo aqui é relacionar sao as Eleiçoes no Glorioso, com a atribuiçao dos dragoes de ouro. Uma primeira chamada de atençao, pois nao consta, que eu saiba, a rúbrica, o Árbitro do Ano. Compreendo, seriam tantos os candidatos, teriam que atribuir tantos dragoes de ouro, que mesmo que a mirandinha e as que estao nas arcas do reinaldo reles fizessem horas extras, nao havia dinheiro que chegasse. Para que conste. Mas afinal em que estao relacionados, um acontecimento ímpar no Mundo inteiro, acontecimento limpido, que afrontou o ditador que caiu da cadeira, e enquanto a Europa e mesmo o Mundo, estavam mergulhados na onda de admiraçao aos ditadores ditos salvadores da Pátria, a um outro acontecimento simplesmente execrável sustentado em envelopes vazios com muitos euros dentro em várias nandinhas guardadas em arcas frigoríficas, em pessoas de cócoras e outros lambe-botas ou melhor ainda lambe-"cúses". Depois da vitória, ou será melhor dizer, do massacre de sexta-feira à noite, Madaleno e os seus sumbissos, desencadearam um feroz ataque à magestosa ÁGUIA, que cada vez voa mais alto e que nunca poderao atingir, pois sao muito mesquinhos e rasteiros. Havia uma réstea de esperança que depressa se esvaiu,e em desespero de causa enviaram os bombistas e os inssurras, para tentar evitar o inevitável. Madaleno, com a sua habitual fina ironia, e a sua agora habitual fina neta, a frustrada universitária mirandinha, iniciou o ataque e debitou alarvidades sobre o BENFICA. E disse do alto das suas válvulas e por baixo dos seus apêncices cranianos(na testa), que o jogo que lhe deu mais gôzo(no cú? pergunto eu), foi quando há dois anos os andrades ganharam na LUZ. Tudo bem. Apagou-se a luz, abriu-se o sistema de rega. Só nao entendo é como Madaleno, nao se referiu ao jogo de basquete,onde além da EQUIPA CAMPEA, toda a assistência da pocilga comemorou, e como bons anfitrioes que sao chamaram a Polícia de Choque para ajudar à festa. O verme aguiar, na linha do ataque ao BENFICA em consequência da nega à olive dos porcos, deu um tristissimo espectáculo na tv. Mas enfim...obedece quem tem juizo. Do Centro de Treinos do Olival é que ninguém lhe arranca uma palavra. "Imediatamente a seguir", os pasquins, vêm dizer que o BENFICA quer comprar um médio já em Janeiro. Espera lá mas entao o BENFICA nao tinha 600 milhoes de passivo? Disse-o o ruim rangel e a pasquinada deu o maior ênfase. Ou é mentira essa de querer comprar um Jogador que faça de "6" ou de "8", ou se é verdade, os bancos nao darao o aval. Mas afinal o BENFICA tem os tais 600 milhoes de passivo, e nao fecha Modalidades, nao tem vencimentos a Atletas ou Funcionários em atraso,um Atleta do botafogo, transferiu-se para o BENFICA, porque já nao via há meses a côr do dinheiro, e para que nos ríssemos um bocado os botafogo, disseram que o BENFICA quebrou o pacto de nao agressao. Esta merecia ter sido dita pelo Madaleno. Dos adeptos benfiquinhas escreverei mais tarde, daqueles que sao pagos e dos que embarcam por ódio ao Presidente VIEIRA ...se a tanto me ajudar o engenho e a arte.

domingo, 28 de outubro de 2012

O BENFIQUISMO E AS ÚLTIMAS ELEIÇÕES

Gostei do maravilhoso exemplo de democracia cristalina e sempre substancialmente a plasmar-se na realidade infinda, omnipresente, grandiosa e infinita do Benfiquismo. As eleições para os corpos sociais, muito em especial, sempre transbordaram dessa liberdade democrática mesmo em tempos obscuros em que noutras áreas da vida um gesto ou uma palavra davam prisão, escárnios e agressões físicas as mais diversas.
Alguns dirão que essa liberdade não foi assim tão cristalina. Houve arruaceiros, houve apupos, houve até petardos, tudo onde apenas devia haver civismo, educação, glória aos vencedores e honra aos vencidos.
Não entendo assim, todavia. A democracia, a democracia no seu esplendor sobressai e floresce precisamente porque existem os que dela não têm um mínimo resquício de conhecimento para além da sua libertinagem, da sua imanente ditadura da verdade absoluta que só neles existe e não tem de existir em mais ninguém. 
É o contraste do belo com o sujo que nos leva a enaltecer aquele!

Mas eu creio que esses pouquíssimos exemplos de cobardia, má educação, arruaça e revanchismo nem sequer são exemplo de antidemocraticidade mas apenas o espelhar real da substância desses seres a quem nada mais pode ser exigido do que a expressão daquilo que são.

Exemplos de antidemocraticidade tivemo-la nós no chefe dos perdedores. De facto, foi penoso ouvi-lo após a sua derrota, eu que ainda lhe julgava intactos uns restos de dignidade. Falar em vigilância no seio do que se pretende apresentar como Benfiquismo, envergonhou-me como Benfiquista e até como, ainda que resquiciamente, um crédulo nas suas virtudes.
O facto de ser Benfiquista há muitos mais anos do que esse chefe não me faz reivindicar mais do que, possivelmente, ter apreendido melhor, pela experiência da velhice, o significado da nossa sigla Gloriosa, "E PLURIBUS UNUM". 
Esta tão querida sigla do Benfiquismo diz-nos insofismavelmente, sem equívocos de espécie alguma, que no Benfica não há, não houve nem pode haver facções. Há somente Benfiquistas e anti-benfiquistas.
E acima de tudo um só BENFICA!

Acabado o acto eleitoral no Benfica, dados os princípios do Benfiquismo consagrados no "E PLURIBUS UNUM, não há mais vencidos nem vencedores para além do nosso Glorioso Benfica! Não há nem pode haver facções vigilantes de Benfiquistas contra Benfiquistas!
Há críticos, não maledicentes!
Há colaboradores, todos colaboradores com suas ideias diversificadas na unificação do Ser Benfiquista!

Também foi penoso o olhar tipo "cão rafeiro", dedicado ao seu chefe quando ele debitava o seu mau perder, de quem já teve a responsabilidade de gerir o futebol no Benfica e "obrigou" o seu Presidente de então - que agora o desacompanhou, e bem - a despedir-se das suas funções e a convocar novas eleições, precisamente por causa dos péssimos resultados desse futebol que ele geria.
Penoso igualmente foi verificar a aparência arrogante, na mesma ocasião, de quem já tendo sido chefe das amadoras só conseguiu o marasmo que o arrastou para a valeta em boa hora e que nem sequer enxergou ou enxerga que essas mesmas amadoras, libertadas da sua nefasta influência, floresceram como papoilas saltitantes no brilho das conquistas quase absolutas.

O Benfica merece muito mais e sentir o Benfiquismo só pode acontecer quando todos os nossos egos pessoais adorarem sem mácula "E PLURIBUS UNUM"!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

AS ELEIÇÕES E OS CANDIDATOS



Fico feliz por mais uma vez assistir a eleições no Benfica. As eleições dos corpos sociais que vão gerir o universo Benfiquista são uma das maiores expressões da democracia, democracia que, sendo genética, é parte substancial do ser Benfica.
Mas confesso que tive um certo receio, a princípio. Será que, desta vez, não vai haver concorrentes ao acto eleitoral?
De facto, houve um Benfiquista, agora desaparecido ou na sombra acobertado mas sem ser visto nem ouvido – se é que alguma vez o foi – que prometeu e não cumpriu apresentar um candidato. Ou fez tardiamente a encomenda ou a encomenda rejeitou o receptor e, sem processos de intenção, inclino-me mais para a segunda alternativa.

Não era caso para recear uma transformação do Benfica num reino teocrático e imperial, com lições sublimes nas tropelias da verdade desportiva e no mundo subterrâneo das corrupções e tentativas bem às claras, pese o trocadilho, com ordeiros carneirinhos a seguir o pastor sem balir ou mugir.
Não era caso igualmente de recear umas coaptações de presunçoso sangue azul habituado às ordenanças hereditárias, sejam elas asnas ou deficientes sem que o grau tenha qualquer significado, ainda que marginal. Fazendo de conta, por vezes ainda conseguem um arremedo eleitoral que elege presidentes com menos pessoas que neles exercem o seu direito democrático de escolha do que os derrotados.  

Finalmente, todavia, surgiu alguém disposto a entrar na disputa democrática.
Fiquei contente porque era a democracia Benfiquista de novo e sempre a funcionar.
Fiquei triste porque à cabeça surge alguém em quem recreava atributos de grandeza no exercício da sua difícil missão de julgar … e já não são muitos os seus parceiros de profissão em quem possa depositar esses mesmos atributos. Fiquei triste porque sei que o universo Benfica é muito vasto actualmente e muito exigente na sua feição empresarial. O Benfica hoje é uma das maiores empresas de Portugal e uma das marcas de excelência.
Exige, por conseguinte, gente com o “vírus” empresarial bem entranhado e bem recomendado para o gerir
O Juiz Desembargador Rangel não tem, de certeza, essa virtualidade. Tem-na em tão pouca escala quanto em tão elevada tem o dom de bem julgar na sua missão de julgador de pleitos judiciais.

Mais grave ainda, fiquei desapontado.
Fiquei desapontado, e altamente, com as escolhas que o Juiz Desembargador Rangel aprontou para o acompanhar numa missão muito difícil e altamente exigente e para a qual precisava de, com efeito, gente à altura do desafio empresarial que ele não possui na sua já larga experiência de vida.
E quem escolheu ele em grandes doses?
Nada de gente nova. Nova, não no sentido literal mas que nunca tivesse prestado provas e provas frustrantes. Nova de ambições e de saberes.

E, afinal, vai escolher despeitados, gente que já passou pelo Benfica e nada fez a não ser papaguear! Gente velha nas andanças e nos processos.
Gente que, por ela, não havia hoje nova Catedral, Centro de Estágio e toda a obra circundante que compõe o enorme e moderno complexo desportivo. Gente que fugiu, cobarde, só porque o desafio era enorme e a opção pela ausência do risco é o recosto muito mais reconfortante.
Gente que, quando responsável pelas amadoras, não passou de uma obscuridade mais ou menos cinzenta e agora, para seu refrigério, vê essas mesmas amadoras passarem do marasmo dos seus tempos de governação para o esplendor das conquistas sem fim da actualidade após o seu ressabiado abandono.
Gente que já tentou governar a pasta do futebol e não fez obra de qualquer mérito, tendo abandonado quando o seu chefe presidente abandonou e convocou novas eleições, tudo por causa do falhanço desse mesmo futebol. Gente que depois se tentou alcandorar a um lugar nos meandros dos poderes do futebol e que de lá saiu, escorraçado, sem honra nem glória.

Juiz Desembargador Rangel, o que o levou a tentar tamanha missão se tão mal acompanhado se dignou rodear?
Eu não acredito que fosse para dar nas vistas porque V. Exª não precisa nem precisava disso e não será com isso que vai subir na escala de valores. Tenho dificuldade em acreditar que tenha sido “empurrado”, aceito melhor que tenha sofrido de uma ausência momentânea.
E tenho pena! Tenho pena pela consideração que sempre me estimulou como Homem da mesma formação ao serviço da Justiça.
E tenho pena porque considero que daria um bom Presidente do nosso Benfica!
Se se tivesse rodeado de companhias muito mais estimulantes, credíveis e competentes, tanto como a sua demonstrada competência nos mesteres que, até agora, lhe foram dados exercer.