Em conferência de imprensa,
Jorge Jesus respondeu a pergunta enviesada, afirmando que o FC porto costuma
ter uma pontinha de sorte na “pedreira”.
Respondeu Pereira não
rejeitando a sorte mas sublinhando que ela se deve a trabalho, muito trabalho,
trabalho e só trabalho de uma “equipa”
altamente competitiva!
Em princípio e conforme ao
gosto de alguns, dos domesticados pelo aparelho corruptivo da verdade
desportiva que foi implantado desde há cerca de 30 anos, o ênfase da oratória
da “verdade” segundo “papa” Pinto condenado estava sem
qualquer dúvida no oráculo de Pereira.
É um oráculo com asinhas de
cobertura da verdade camuflada pela “verdade”
escrita na “bíblia” do antigo “messias” José, bebida não no boné deste
mas em cálices de mentira pelo “papa”
da pregação, expansão e consumação desses ensinamentos “bíblicos”, em troca de uns prometimentos nem sempre cumpridos feitos
em peregrinações ao túmulo desse “imortal”
doutrinador.
O prestigiado Presidente
João Rocha, “Herodes” do “messias” José, foi simplesmente
herodiano mas para com o clube que representava e o seu afrontamento ateísta
consequenciou um arrependido Roquette que, na sua oferenda penitencial,
obsequiou esse clube às desgraças do inferno “papista” com promessas de purgatório e até talvez de alcançar o
céu no dia de finados.
Confirmado o acontecimento,
terão julgado alguns como verificada uma profecia de Jesus, uma profecia que
Pereira também não negou mas que naturalmente imbicou de novo no dito trabalho,
muito trabalho, só trabalho! …
Oráculo ou profecia, penso
que se faz tudo, debalde, para esquecer um pormenor muito importante. O clube
da “sorte” foi condenado por
corrupção desportiva tentada e o seu “papal”
presidente, idem! Ora, tal acontecimento muito mediático, que o youtube não
deixa por menos, teve os seus fundamentos, as suas razões relevantes e tudo
isto ficou condensado e foi ouvido na segunda, terceira e primeira pessoas por
todo esse Mundo! E do que se ouviu a conclusão séria só pode ser mesmo uma: “trabalho, muito trabalho, trabalho e só trabalho”!
Não é que estejamos a dar
razão ao Pereira, é a realidade que as escutas imortalizaram!
Catequizar os árbitros desde
o berço, dá trabalho, muito trabalho.
Pedir e combinar os
malabarismos compensatórios da classificação arbitral de acordo com os “exames” demonstrativos da aprendizagem
dos ensinamentos “bíblicos, dá
trabalho, muito trabalho, tal como já deu muito trabalho colocar nos
respectivos poleiros os malabaristas da verdade classificativa e, obviamente,
desportiva.
Plantar, podar, amadurecer,
colher e preparar a “fruta” para ser
comida nos manjares hoteleiros lá pelas bandas do bairro de Contumil dá trabalho,
muito trabalho. E nem falamos do trabalho dos papões porque, enfim, a fruta
para ser comida dá trabalho ao comensal, uns “acima, abaixo, acima, abaixo, p’rá frente, p’ra trás,” ritmados
com mais ou menos frequência e vigor, consoante o sabor da “fruta”.
Mendigar camarotes para os
dominadores dos poleiros, os “pilatianos”
lavadores de mãos das trampolinices “papais”
da verdade desportiva, dá trabalho, muito trabalho.
Estar com mão dobrada a
segurar aparelho no ouvido, “em frente”
… “uma escola à direita” … “uma rotunda” … “sempre em frente, sempre em frente” … “não, não é por aí, sempre em frente, sempre em frente” … “agora a descer, depois a subir”… “é aqui a Madalena” … dá trabalho, muito
trabalho.
Estar de sentinela a altas
horas da noite para avisar o “papa”
que deve, não é fugir, isso é só para as más-línguas, mas ausentar-se
preventivamente e por uns dias para não ser engavetado, dá trabalho, muito
trabalho. E se pensarmos no trabalho, muito trabalho, que custou a preparação
da ausência, malas aviadas, carro, motorista, casa e “porto” de abrigo, então ainda mais se torna verdade a “verdade” do Pereira.
Já não considero que catequizar
o outro Pereira, o Pereira dos árbitros, dê grande trabalho, muito trabalho.
Deu trabalho, muito trabalho, a Roquette e seus catraios que lhe sucederam no
trono de submissão de boné enfiado – o “messias”
José não usava carapuça – com breve prelúdio de independência à Dias da Cunha,
o único que, apesar disso, igualmente deu trabalho, muito trabalho … a correr
com ele.
Deu trabalho, muito
trabalho, ao Joaquim que teve de lhe arranjar popó todo catita e a condizer e
cujo esforço monetário para salvar o banco “papal”
está a levá-lo ao fundo sem que “papa”
lhe valha. Joaquim há-de ser mais um eucalipto seco e podre das meditações e
abluções “papais”.
É claro que muito mais
tarefas houve que deram trabalho, muito trabalho, só que o rol já vai extenso e
todo o Mundo sabe bem o trabalho, muito trabalho que tudo isso deu, porque ele
foi confessado pelos diversos “trabalhadores”
muito “trabalhadores” e está imorredoiramente
sacralizado no youtube para os que tenham a memória mais curta.
O muito trabalho está feito,
a “equipa” que o fez não é, todavia,
a “equipa” do Pereira. E isto Pereira
escondeu por mor das doutrinações “papais”.
Agora, é só gozar dos
rendimentos. E estar de vigia, milícia a postos … de socorro, se necessário, porque
há ainda quem queira … mais pontos.
Mas a hora é essencialmente
de gozo.
Gozo dos rendimentos que a
tal “equipa” – não a do Pereira,
repete-se, mas a da corrupção desportiva nacional – obteve na Luz em jogo contra
o mesmo Braga agora tão silencioso – Peseiro vai falar não tarda mas no olho da
rua por ser um tagarela ateu – cujo apitador o salvou da derrota e surripiou
dois pontos ao “inimigo”.
Gozo dos rendimentos em
Coimbra em jogo contra o seu satélite de submissão cujo apitador arranjou dois
penalties para surripiar mais dois pontos ao mesmo “inimigo”.
Gozo dos rendimentos deste
mesmo apitador que agora a livrou de perder pontos ao não assinalar um penalty
contra a “equipa” do trabalho, muito
trabalho, a dita “equipa” do Pereira,
uma “equipa sacramentada” pelo “pontífice” … da Costa. Tanto que é a
única “equipa” em Portugal, quiçá,
nesse mundo inteiro da bola, que pode jogar simultaneamente com vários
jogadores a quem é permitido ser guarda-redes em igualdade de artifícios
manuais com o dito titular respectivo e jogar de quatro sem afrontamento
arbitral.
Rolando foi embora?
A escola ficou, inteirinha!
É natural que só enumeremos alguns
exemplos desta época futebolística. Mais seria repetitivo e basta um espelho
para reflectir fielmente, se pecando é por defeito, a fartura de rendimentos
colhidos ao longo dos anos pós pregação do “messias”
José, com boné ou sem boné, muito bem doutrinados pelo “pontífice” que, não sendo Pedro foi pedra que edificou a “igreja” da corrupção desportiva mais
evoluída e produtiva, duvida-se que só do Portugal futebolístico antes se
crendo do mundo inteiro do pontapé na bola.
E uma corrupção não
inesperadamente inimputável, que os camarotes deram trabalho, muito trabalho, e
não apenas ao chamado Fernando das “facturas”.
E com este muito trabalho,
muito trabalho, e suas recompensas “sacramentais”,
se poupa algum “trabalho” aos “pauliteiros”, golfistas e pistoleiros”
da guarda de honra “papal”.
É, pois, bem evidente e
conhecido que este gozo sacrossanto de rendimentos já vem lá de muito longe e
com boa taxa de juro. E que não esmorece apesar da crise porque Gaspar, “biblificado” por devoção ou por
compulsão do Relvas das equivalências, perdoou-lhes, tal como seus
antecessores, a taxa liberatória e consequentemente o seu agravamento “gaspariano”, e lhes ofertou ouro,
incenso e mirra numa devoção “papal”
impeditiva de mais e maiores agruras infernais que vai sofrendo sem esperança
purgante nas travestidas contas que nunca dão certo com o que ele congemina.
É que Gaspar até podia ser
rei e mago lá por onde andava, do que duvidamos. Mas rei perante um “papa” é nada porque “papa” foi na história e é em Portugal,
na subvertida verdade desportiva, o reconhecedor emérito das subserviências,
das competências e das independências.
À custa de muito oiro, muito
oiro – o marfim já lá vai – que compense o trabalho, muito trabalho, da sua
oratória pantomineira.