1. O cidadão comum, o Povo que assiste à comilança dos tachos e das corrupções de uma parasitagem dirigente que infesta este país de gente honesta que compõe aquele Povo simples, honrado e trabalhador e a quem pretendem à força, sem o conseguirem, fazer de cloaca, pagando todas essas orgias desonestas e infames, sabe desde há muito que o futebol nacional não escapou a essa corrupção imunda, a essa vergonhosa manipulação da verdade desportiva.
Os salteadores do futebol português souberam, para isso, erigir um “exemplar” – que aquele Povo bem conhece – com a doutrina toda da trampolinice, a bíblia completa da manigância da verdade desportiva, nas benzeduras de tais “virtudes” e dos oráculos das faladeiras e prometimentos a mortos.
Tão intelectualmente repelente espécime soube rodear-se dos títeres necessários que não apenas servissem de detergentes, os quais, não aos olhos daquele Povo humilde, honesto e trabalhador – e pagante – que há muito se deixou de “cantigas”, mas aos olhos dos poderes instituídos, pudessem preparar-lhe a respectiva barrela – através de um lava mãos à Pilatos, à custa do cobarde e envergonhado “não provado” o que mais do que provado estava – tanto quanto enlameassem os meios de comunicação social, através de uma cantilena recheada de mais porcaria, o silêncio, quando oportuno, ou a manipulação da verdade, mesmo da verdade histórica, daquela verdade baseada nos factos reais, ficcionando factos virtuais a preceito e a condizer com a sua baixa moral que intelectualmente barafusta contra a divulgação das suas patifarias de desvirtuamento da verdade desportiva, numa degradante atitude de negar e encobrir a substância putrefacta com a forma da sua notícia. Notícia esta mais do que devida em prol da ética desportiva que esses títeres não conhecem nem reconhecem porque a vergonha não lhes faz azia.
Chamam de “papa” a esse espécime da trampolinice, um “papa” que mentiu ao próprio Papa mas não se livrou de ser, magnanimamente embora, condenado por corrupção desportiva tentada e cumpriu pena como qualquer condenado!
Foi preciso usar de detergentes que o livrassem de sarilhos, ofereceram-se lugares de honra na tribuna onde se falsifica a verdade desportiva!
Foi preciso usar de pregadores que manipulassem, encobrissem e colassem à sua parolagem o obscurantismo, a mentira e a aldrabice, deram-se umas boas sovas a quem se opôs, ameaçaram-se a tiro as rótulas das pernas de quem delas precisava para exercer a sua profissão, deram-se avisos de “amigo” quanto ao “bem-estar” da família, censurou-se quando preciso e a pedido, despacharam-se os incómodos e colocaram-se lá os avençados obedientes e de curvatura dorsal bem pronunciada!
Tudo com a bênção dos detergentes, autoridade policiais, políticas ou judiciais.
2. Este “papa” da mentira desportiva disse há pouco tempo, “aqui não há ladrões”!
O “aqui” era o seu covil e referia-se a notícias que davam conta de uma hipotética tentativa de desviar para a sua toca de manigância desportiva o jogador do Benfica, Salvio.
O “papa” dos “aconselhamentos matrimoniais” para inglês ver disse bem! “Aqui, ou seja, lá, não há ladrões”, rouba-se … ou furta-se!
Dou um exemplo. Agarra-se num envelope, colocam-se lá dentro 2.500 euros, e oferecem-se ao árbitro! Todavia, segundo o avaliador juiz Mortágua, isso é uma bagatela, isso não é preço que se pague, isso é roubar o desgraçado, ainda que se ofereça uma recompensa suplementar de “fruta”!
Todavia, como aparecem logo, quando necessário se torna, os abades da água benta – para a lavagem acobardada de desvergonha à Pilatos – prontos a declarar “não provado”, o homem fica a falar apenas para os seus serviçais.
Como mentiroso compulsivo que é – se até ao Papa verdadeiro mente, apesar de ter a boca cheia de apelos à Divina Providência! – também falou que “o único reforço de que gostaria era o de Elmano Santos”!
Aquele Elmano que marcou um penalty que não foi, a favor do seu clube e que lhe deu a vitória no jogo, ao mesmo tampo que mandava repetir um penalty que foi contra o seu clube porque ele fora convertido e retirava aquela vitória que ele, Elmano, tanto queria presentear!
Ou aquele Elmano que escamoteou dois penalties a favor do Benfica no jogo com o Nacional da Madeira, já para não falar de coisas antigas mas bem memorizadas pelos Benfiquistas e por todos quantos amam a verdade desportiva e a moral dos costumes!
E os Cosmes?! E os Jorges de Sousa?! E os Benquerenças?! E os Proenças?! E todo o outro rol imenso dos actuais apitadeiros, sem esquecer os que se foram reformando do ofício ao longo das quase três últimas décadas?!
Quanto valeram todos estes “reforços” em dinheiro da Liga dos Campeões?!
Muito mais do que os próprios (maus, bastas vezes) jogadores!
Valeram a diferença entre a morte lenta e o manter a carranca à tona!
Nem o incrível soqueiro do murro, Hulk, assim lhe chamam, é tão bom reforço ... apesar de “incrível”! Mas é mais uma forma de constatar a veracidade da frase, “aqui, ou seja, lá, não há ladrões”!
É claro que não, repete-se! Há roubos ou furtos!
Mas o “papa” nem aqui consegue ser original! Apenas repete a conversa, parola, do ladrão que fica ao portal, julgando assim poder safar-se!...
Claro, ele safa-se! Mas nem todos dispõem de curas emprenhados de água benta!...
3. Tavares é um dos títeres mais prestimosos do “papa” condenado, da mentira e da corrupção. Escrevinhou ele ainda há pouco, no seu chafurdo “desnorteado” onde se pratica a censura por propalados “democratas”, que, se “o Benfica se calar amanhã, como espero, Vieira fica a falar sozinho”!
É um excelente “exemplo” da sua imundice intelectual, ele, um lavandeiro de um clube dito “democrático” a desejar calar o mais alto representante de um clube que os da laia, intelectual, dele chamam de “clube do regime” mas que sempre praticou a mais pura democracia em tempo de ditadura contra o seu clube que pratica e tenta praticar – e ameaça, e consegue! – a ditadura em tempo de democracia!
Errou mais uma vez! Mas já não causa perplexidade! Ele erra constantemente! Em factos históricos, em datas, em acontecimentos … em tudo!
Errar para ele é já a sua profissão preferida e compulsiva, mais do que encobridor e lavandaria falante e de asquerosa escrevinhadura da imundice desportiva do presidente do seu clube!
Para ele, Jorge Araújo, que nunca treinou o Benfica, ganhou vários títulos de basquetebol ao serviço do Glorioso!
Um autêntico milagreiro, este senhor Tavares!
Tavares, um “emérito” escrevinhador da verdade histórica virtual e fictícia, dito jurista sem praticar o ofício – e ainda bem, conquanto, nos anos actuais, pouca diferença se notaria, se o praticasse – defende que um erro arbitral deve ser compensado por outro erro arbitral!
Sem bem se saber por quê, nem ele certamente, escreveu que o FC Porto ganhou ao Setúbal com um penalty que “não terá existido” mas só ganhou porque o Setúbal dispôs da mesma “oferta” – oferta, diz ele, a respeito de um penalty claríssimo – e não soube aproveitá-la!...
Dou de barato que ele tenha chamado “oferta” ao penalty a favor do Setúbal! Igualmente retiro qualquer importância ao “não soube aproveitá-la”, sem se referir ao facto de que foi o tal Elmano, o tão desejado reforço, que não quis que esse aproveitamento se concretizasse!
Mas Tavares consegue escrever isto num jornal que ainda alguns lêem e ninguém o desmascara!
No jornal em que escrevinhou, ainda se compreende, acrescente-se em abono da verdade! Quem o podia e desmascarava foi censurado e corrido, a seu pedido, num “exemplo” mais de uma prática “democrática” à Tavares, um tal de Miguel, não um que conheci na minha adolescência e juventude que esse tinha vergonha, verticalidade intelectual e humana, era um Professor de democracia e de ética!
Mas nem outro jornal, rádio ou televisão ousou ser “herói” e correr tal risco! É que, se não há censura, há quebra-costas, e outras coisas que tais … mas muito parecidas!
E neste país de heróis – antigos – “quem tem cu tem medo”!
4. O senhor chefe dos comerciantes da invicta e mui nobre cidade do Porto, sem menosprezar os excelsos vendedores de banha da cobra do adro da igreja da minha infância, escrevinhou hoje no jornal onde se pratica a censura em tempo dito de democracia, que pela primeira vez não assistiu ao jogo do seu clube até ao fim!
Pois muito bem! Os Benfiquistas desejam-lhe imensa sorte, não só no seu ofício vendilhão da banha da cobra, claro está, para que não fuja do “adro” perante os fregueses que lhe conhecem já todas as manhas e feitiços, manhas e feitiços tais que só conseguem a cura da sua carteira, na proporção da “doença” da carteira daqueles, mas também que tais ocasiões se possam repetir frequentemente no futuro!
Os Benfiquistas, de facto, desejam-lhe toda a sorte do mundo nessas escapatórias a destempo! Afinal, eles já o presenciaram nos seus escapanços cobardes em directo na TV! E nem por isso deixaram de se sentir orgulhosos, bem dispostos e plenamente recompensados e rejubilantes!
Só que o escrevinhador de fraca arte não deixou de parolar, o que naturalmente não espanta ninguém! Se alguém deseja encontrar encobridores de desonestidades, desportivas e intelectuais, detergentes que julgam branquear mas só acrescentam mais sujeira, e manipuladores dos factos reais, dos factos históricos, reles imaginativos de factos virtuais e ficcionados, procure no rol dos serventuários do “papa” condenado por tentativa de corrupção!
Este chefe dos vendedores escrevinhou ontem que nem ia debitar palreio bacoco sobre eventuais erros de arbitragem – medida saudável porque menos esborratou a sua escrevinhadura – porque isso era “marca registada dos Benfiquistas”!
É claro que o homem tem razão! É assim que se tenta vender a banha da cobra! Usa-se uma dose de aldrabice quanto baste … e pronto!
O clube mais beneficiado do mundo pelos árbitros – não pelos erros destes porque eles não erram já que só erra quem não tem intenção de errar – o clube que compra campeonatos no supermercado da “fruta”, o clube da papelaria dos envelopes com os quinhentinhos, o clube da cafetaria e leitaria, o clube das viagens pagas a árbitros e dos cafezinhos embrulhados em “aconselhamentos familiares”, é o clube que mais fala contra os árbitros, numa ordem que os avençados de cerviz dobrada também conseguiram mistificar e ficcionar!
Ora, quem foi o treinador expulso nas duas vezes em que este clube não ganhou para o campeonato?
E por que foi expulso esse treinador nessas duas vezes?
Porque o árbitro beneficiou o seu clube e prejudicou o clube adversário!
Só por isso e nada mais de que por isso!
Ao contrário do que escrevinha o vendedor de banha da cobra desportiva, o que não é de admirar, não há uma “marca registada” mas duas!
O Benfica tem a “marca registada” de se queixar das arbitragens, sempre que é prejudicado!
O clube do vendedor da banha da cobra desportiva tem a “marca registada” de se lamuriar quando o seu clube não é beneficiado em dose tal que lhe permita vencer!
A verdade desportiva?
Essa “verdade”, aquela que foi implementada em Portugal há quase três décadas, essa acabou magnanimamente por ser condenada por corrupção tentada, na pessoa do presidente seu obreiro!
E cumpriu pena como qualquer condenado que se preze!
E não há nenhum detergente que limpe a nódoa, por muitos que sejam os insignificantes e cobardes lavandeiros contratados para os ofícios “papais”!
Não é só a natureza da nódoa que o impede, embora seja essa natureza o essencial da sujeira!
É também o provincianismo pacóvio dos lavandeiros!
Por isso, por muito que estes se esforcem, o que somente conseguem é lavajar ainda mais a nódoa e a pessoa que a engendrou!
Lavajando-se ainda, como é óbvio, a si próprios, se é que tal lavajada, intelectual e moral, lhes importa!