segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PARABÉNS AO MAIOR DO MUNDO



Tu, Glorioso Benfica, tu sabes o dia do teu Nascimento!
Tu, Glorioso Benfica, tu sabes quem é a tua Família!
Tu, Glorioso Benfica, tu sabes quem te gerou, tu és um Filho certo de Pai certo!
Tu, Glorioso Benfica, és filho do Povo, do Povo Honesto, Trabalhador, Honrado!

Por isso, tu és o Maior, o Melhor, o Glorioso!
Tu és o BENFICA!
SEMPRE ...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PINCELADAS ENCARNADAS

1. “Mestre” André não tem culpa nenhuma de ter nascido e crescido apenas de estatura meã. Naturalmente que esse facto físico também originou sequelas condicionantes na estatura mental e fica-se com sérias dúvidas sobre o tamanho da própria estaleca moral.
De todo o modo, torna-se cada vez mais compreensível o seu esforço para ajeitar a gravata e esticar os calcanhares, de modo a conseguir chegar aos microfones e a amaneirar o seu momento de glória.

Mas “mestre” André às vezes até acerta! Acerta quando debita que o seu clube e as suas gentes de domínio não têm “a força do Benfica no que respeita ao impacto da sua marca”!
Ele sabe que o seu clube tem marca e até é bem capaz de saber todas as minudências dessa marca. Só que não o quer dizer, envergonhado, porque isto de ser desavergonhado também impele à vergonha, à vergonha de confessar a desvergonha.

De facto, “mestre” André esquece-se que o seu clube e os seus patrões também têm uma “marca”, uma “marca” que tem empregado muitos lavandeiros, detergentes e tira-nódoas mais nódoas que o “tira”! Os lavandeiros até se esforçam, mas demonstram pouca ou nenhuma competência. Os detergentes e os tira-nódoas ainda pior! Nem a morte dos “artistas” conseguirá lavar o surramento!

A “marca”, a célebre “marca” sobre a qual um “arrependido” disse em dia de tino não querer na sua rede de “amizades” – competições europeias de que se tornou máximo representante em mínimos de hipocrisia – batoteiros como o FC Porto, é a marca da batotice, da manigância, da corrupção desportiva, da traficância de árbitros da cor!

Queixa-se “mestre” André da informação dedicada ao seu clube trapaceiro que, por o ter sido, foi condenado e cumpriu pena, bem como o seu representante máximo, à sua altura rasteira.
Ele houve lá, por acaso, algo mais badalado e difundido na informação mundial do que as escutas telefónicas da trapaça cometida pelo mandante do seu clube e que fizeram saber ao mundo, com substancial conhecimento, o nome desse mesmo clube e o nome do seu patrão gerente de caixa?

Os lavandeiros, detergentes e tira nódoas mais nódoas do que os “tira” tanto se azafamaram contra tanta e tão vasta informação!
Todavia, “mestre” André só pode ter andado distraído … mas isto faz lembrar personagens do mesmo covil trapaceiro!…
Não é por acaso, foram ambos doutrinados na mesma ideologia!…

Distraído anda ele também, ou faz-se, acerca dos golos com que o seu clube tem ganho os jogos.
“Nem que seja com golo marcado com a mão”!…
É claro que estes seus delírios são apenas delírios de lavandeiro, de detergente ou de tira nódoas … tudo mais nódoa do que o “tira”!…
Então, como é que o clube ganhou muitos dos seus jogos?
Com golos marcados pela mão … do árbitro!

Compreende-se que “mestre” André tente lavajar este pequeno detalhe! Afinal, o árbitro “marca” com o apito!
Pois é! E “mestre” André, distraído ou a olhar para o chão, nem vê que é a mão do árbitro que leva o seu – dele, do árbitro – apito à boca!…
Lá está a tal mão, sempre a tal mão! E bem mais rentável!...

Bem, às vezes não é só com a mão, também com os, ou a falta dos, pés … dos adversários! Ia a acrescentar “cabeça” mas lá cabecinha têm eles, os tais “adversários”! Apalavrados …usam da cabecinha para cumprirem o arranjinho prometido!
Vejam bem o que escreveu alguma imprensa ainda há bem pouco:

«O central argentino subiu à área contrária, teve tempo para tudo e colocou a bola de forma perfeita no ângulo superior esquerdo da baliza de Artur. Rodríguez podia ter feito muito melhor na marcação...»

Mas não era este central, do afiliado Braga, um central muito cobiçado?!
Certo, mas Rodríguez já estava encabrestado! E já tem lugar marcado…nem que seja só de passagem…

Seja como for, que “mestre” André continue a poder “fazer coisas bonitas”, tal como prometeu frente aos microfones!
“Coisas bonitas” como a que acabava de fazer! Perder em casa contra o Sevilha!


2. Que a nossa (in)justiça, com destaque para a do Porto e arredores, é uma “justiça” à Pilatos, para não parecer mal, comprovou-o agora o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

Os senhores Pilatos, perdão, juízes de certo tribunal do Porto, fizeram a vontade ao “papa” e condenaram o jornalista e a televisão porque estes não tinham nada que abrir a boca! É que isto de liberdade de expressão e de corrupção desportiva, tentada ou consumada, é só para os eleitos, os escolhidos da redenção “papal”!
E, segundo o seu lava-mãos, agora não foi preciso o “não provado” porque era mais conveniente o “provado” e … tenho dito!... O jornalista não devia ter feito a pergunta, e a televisão consentido e transmitido, sem ter previamente feito a devida vénia e o beija-mão, ou “beija-anel”, nem sei bem, ao “papa”!
Vai daí, o “papa” não gostou, claro … e os juízes-pilatos de certo tribunal do Porto também não! Logo … mais uma acçãozinha por “difamaçãozeca” do “papa” da mentira e da corrupção desportiva!

Mas por que havia este jornalista burro ter decidido perguntar, e a televisão transmitido pergunta e resposta, ao secretário-geral da UEFA se era possível ser-se presidente duma liga patroa dos árbitros, por inerência, e sentar-se no banco de suplentes à frente desse mesmo árbitro?!

É evidente que o “papa” não precisava de se sentar onde se sentava! Pelas escutas, que não pelo douto entendimento dos juízes ou juízas, os árbitros já tinham, com a antecedência devida, tomado cafezinhos e obtido os necessários “aconselhamentos familiares”, levantado os envelopes com a ninharia – para o avaliador juiz Mortágua – de 2.500 euros, já tinham programado e, quiçá, realizado as suas viagenzinhas de férias e, naturalmente, já se tinham servido da “frutinha” fresca e apetitosa!

Só que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem não está sediado em Portugal e muito menos no Porto! Claro, condena o Estado Português porque os juízes de certo tribunal de Porto fizeram desta vez gala do “provado” e condenaram os ditos jornalista burro e televisão burra!
Por um lado, até que nem era mal feito, jornalista, burro, e televisão, burra! Ninguém lhes mandou furar o protocolo “papal”!

E por quê o Estado Português?
Porque é o Estado Português que tem a culpa de ter juízes-pilatos! Estes, não, que a eles lhes basta o seu sacramental lava-mãos do “não provado” ou do “provado”, consoante os “elevados” interesses do “papa” que lhes proporciona as tribunas!

E quem paga as indemnizações agora pedidas pelos condenados do “provado” segundo os interesses do “papa”, que afinal o não foi?
O Zé Povinho, pois então! Ou, melhor dizendo, os Benfiquistas que constituem a grande maioria desse Zé Povinho pagante!


3.
Miguel Sousa Tavares, para se entreter, ainda pergunta agora para onde vão os milhões da venda dos jogadores e da Liga dos Campeões, se o défice aumenta!
É de novo, ou melhor, quer fazer-se de ingénuo. Então, o seu lavajar do “papa” ainda lhe não ensinou nadinha?
Devia ter ensinado! Se o “papa” tem enganado estes anos todos a verdade desportiva – não os juízes-pilatos, que a estes lhes sobra o seu sabido lava-mãos … e umas tribunazitas no Dragão – por que não haverá de enganar os portistas?

Convenhamos, no entanto! Será que Miguel Sousa Tavares é assim muito difícil de enganar, ele que constantemente se engana nas historietas da sua “estória”, que o seu engano permanente é mais uma forma cultural do seu cérebro tacanho, uma compulsão e não um qualquer incidente, por mais significante que seja?!

Vê-lo tão contente porque descobriu umas bandeiritas do seu clube lá por umas praias do morro iraquiano do Rio de Janeiro, isso, sim, dá um certo gozo! Enfim, o homem também precisa de descansar de vez em quando! E os pauzinhos das bandeiritas sempre lhe servem para jogar à bilharda!


4. O clube dito de sangue azul anda, tal como o sangue azul andou, de tanga e de tamancos, conquanto não seja permitido usar calças de ganga nas cerimónias onde se festejam as almejadas quão alcançadas … derrotas desportivas!
Dizem que dinheiro não há, sócios só os suficientes para a pedrada, a penúria abunda, a desistência do nome de “grande” há que tempos que aconteceu, a segunda divisão até nem será o mal maior!

Em tempos, tempos de vacas magras porque os títulos há muito que se tinham ido, um certo mascarado de fidalgo do clube falido encontrou um Jorge! E fez com ele um pacto: “acabar com o Benfica”!

Foi estúpido! É certo que o fidalgo está falido mas aquele Jorge não era o Jorge filho do fidalgo que, mandando a fidalguia às malvas, se juntou ao rústico, ao Tomé homem do Povo, o Tomé crente, não o descrente que só vendo acredita, e toca de se dar ao trabalho, ao trabalho sério e honesto.
É certo que este Jorge filho do fidalgo tinha como aperitivo conquistar a filha ao Tomé, filho do Povo … e crente! A, sublinha o escritor, bela e fresca campesina Berta, afilhada do fidalgo!

Este Jorge filho do fidalgo fez revoltear as entranhas do fidalgo … mas prosperou e conquistou a moçoila, com licença de Tomé, filho do Povo e crente, e também, pasme-se, com licença do próprio fidalgo!

Porém, este fidalgo de sangue azul escolheu um Jorge de trapaças desportivas, um Jorge que acabou condenado e teve de cumprir pena, com a promessa de derrotar o Povo!
Um tolo que não descobriu que este Jorge apenas queria muleta e que agora o deixa caído na valeta … ou na reciclagem dos contentores do lixo dos … guardanapos usados!
Um tolo que não descobriu que o Povo, o Povo imenso daquele fervor Benfiquista jamais será vencido!
Um tolo que nem sequer previu que o seu séquito de fidalguia era tão estúpido quanto ele!

Queria acabar com o Maior, o Enorme, o Glorioso?
Caiu ele na fossa!
Mas nada que surpreenda! Afinal, esta fidalguia havia sido escolhida pelo tal Jorge condenado para ser a cloaca dos seus dejectos, quando este entendesse despejar o autoclismo!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O condenado, os detergentes e os serventuários da imundice

1. O cidadão comum, o Povo que assiste à comilança dos tachos e das corrupções de uma parasitagem dirigente que infesta este país de gente honesta que compõe aquele Povo simples, honrado e trabalhador e a quem pretendem à força, sem o conseguirem, fazer de cloaca, pagando todas essas orgias desonestas e infames, sabe desde há muito que o futebol nacional não escapou a essa corrupção imunda, a essa vergonhosa manipulação da verdade desportiva.
Os salteadores do futebol português souberam, para isso, erigir um “exemplar” – que aquele Povo bem conhece – com a doutrina toda da trampolinice, a bíblia completa da manigância da verdade desportiva, nas benzeduras de tais “virtudes” e dos oráculos das faladeiras e prometimentos a mortos.

Tão intelectualmente repelente espécime soube rodear-se dos títeres necessários que não apenas servissem de detergentes, os quais, não aos olhos daquele Povo humilde, honesto e trabalhador – e pagante – que há muito se deixou de “cantigas”, mas aos olhos dos poderes instituídos, pudessem preparar-lhe a respectiva barrela – através de um lava mãos à Pilatos, à custa do cobarde e envergonhado “não provado” o que mais do que provado estava – tanto quanto enlameassem os meios de comunicação social, através de uma cantilena recheada de mais porcaria, o silêncio, quando oportuno, ou a manipulação da verdade, mesmo da verdade histórica, daquela verdade baseada nos factos reais, ficcionando factos virtuais a preceito e a condizer com a sua baixa moral que intelectualmente barafusta contra a divulgação das suas patifarias de desvirtuamento da verdade desportiva, numa degradante atitude de negar e encobrir a substância putrefacta com a forma da sua notícia. Notícia esta mais do que devida em prol da ética desportiva que esses títeres não conhecem nem reconhecem porque a vergonha não lhes faz azia.

Chamam de “papa” a esse espécime da trampolinice, um “papa” que mentiu ao próprio Papa mas não se livrou de ser, magnanimamente embora, condenado por corrupção desportiva tentada e cumpriu pena como qualquer condenado!

Foi preciso usar de detergentes que o livrassem de sarilhos, ofereceram-se lugares de honra na tribuna onde se falsifica a verdade desportiva!
Foi preciso usar de pregadores que manipulassem, encobrissem e colassem à sua parolagem o obscurantismo, a mentira e a aldrabice, deram-se umas boas sovas a quem se opôs, ameaçaram-se a tiro as rótulas das pernas de quem delas precisava para exercer a sua profissão, deram-se avisos deamigo” quanto ao “bem-estar” da família, censurou-se quando preciso e a pedido, despacharam-se os incómodos e colocaram-se lá os avençados obedientes e de curvatura dorsal bem pronunciada!

Tudo com a bênção dos detergentes, autoridade policiais, políticas ou judiciais.


2. Este “papa” da mentira desportiva disse há pouco tempo, “aqui não há ladrões”!
O “aqui” era o seu covil e referia-se a notícias que davam conta de uma hipotética tentativa de desviar para a sua toca de manigância desportiva o jogador do Benfica, Salvio.


O “papa” dos “aconselhamentos matrimoniais” para inglês ver disse bem! “Aqui, ou seja, lá, não há ladrões”, rouba-se … ou furta-se!

Dou um exemplo. Agarra-se num envelope, colocam-se lá dentro 2.500 euros, e oferecem-se ao árbitro! Todavia, segundo o avaliador juiz Mortágua, isso é uma bagatela, isso não é preço que se pague, isso é roubar o desgraçado, ainda que se ofereça uma recompensa suplementar de “fruta”!
Todavia, como aparecem logo, quando necessário se torna, os abades da água benta – para a lavagem acobardada de desvergonha à Pilatos – prontos a declarar “não provado”, o homem fica a falar apenas para os seus serviçais.

Como mentiroso compulsivo que é – se até ao Papa verdadeiro mente, apesar de ter a boca cheia de apelos à Divina Providência! – também falou que “o único reforço de que gostaria era o de Elmano Santos”!
Aquele Elmano que marcou um penalty que não foi, a favor do seu clube e que lhe deu a vitória no jogo, ao mesmo tampo que mandava repetir um penalty que foi contra o seu clube porque ele fora convertido e retirava aquela vitória que ele, Elmano, tanto queria presentear!
Ou aquele Elmano que escamoteou dois penalties a favor do Benfica no jogo com o Nacional da Madeira, já para não falar de coisas antigas mas bem memorizadas pelos Benfiquistas e por todos quantos amam a verdade desportiva e a moral dos costumes!

E os Cosmes?! E os Jorges de Sousa?! E os Benquerenças?! E os Proenças?! E todo o outro rol imenso dos actuais apitadeiros, sem esquecer os que se foram reformando do ofício ao longo das quase três últimas décadas?!
Quanto valeram todos estes “reforçosem dinheiro da Liga dos Campeões?!
Muito mais do que os próprios (maus, bastas vezes) jogadores!
Valeram a diferença entre a morte lenta e o manter a carranca à tona!

Nem o incrível soqueiro do murro, Hulk, assim lhe chamam, é tão bom reforço ... apesar de “incrível”! Mas é mais uma forma de constatar a veracidade da frase, aqui, ou seja, lá, não há ladrões”!
É claro que não, repete-se! Há roubos ou furtos!
Mas o “papa” nem aqui consegue ser original! Apenas repete a conversa, parola, do ladrão que fica ao portal, julgando assim poder safar-se!...
Claro, ele safa-se! Mas nem todos dispõem de curas emprenhados de água benta!...


3. Tavares é um dos títeres mais prestimosos do “papa” condenado, da mentira e da corrupção. Escrevinhou ele ainda há pouco, no seu chafurdo “desnorteado” onde se pratica a censura por propalados democratas, que, se “o Benfica se calar amanhã, como espero, Vieira fica a falar sozinho”!

É um excelente “exemplo” da sua imundice intelectual, ele, um lavandeiro de um clube dito “democrático” a desejar calar o mais alto representante de um clube que os da laia, intelectual, dele chamam de “clube do regime” mas que sempre praticou a mais pura democracia em tempo de ditadura contra o seu clube que pratica e tenta praticar – e ameaça, e consegue! – a ditadura em tempo de democracia!

Errou mais uma vez! Mas já não causa perplexidade! Ele erra constantemente! Em factos históricos, em datas, em acontecimentos … em tudo!
Errar para ele é já a sua profissão preferida e compulsiva, mais do que encobridor e lavandaria falante e de asquerosa escrevinhadura da imundice desportiva do presidente do seu clube!
Para ele, Jorge Araújo, que nunca treinou o Benfica, ganhou vários títulos de basquetebol ao serviço do Glorioso!
Um autêntico milagreiro, este senhor Tavares!

Tavares, um “emérito” escrevinhador da verdade histórica virtual e fictícia, dito jurista sem praticar o ofício – e ainda bem, conquanto, nos anos actuais, pouca diferença se notaria, se o praticasse – defende que um erro arbitral deve ser compensado por outro erro arbitral!
Sem bem se saber por quê, nem ele certamente, escreveu que o FC Porto ganhou ao Setúbal com um penalty que “não terá existido” mas só ganhou porque o Setúbal dispôs da mesma “oferta” – oferta, diz ele, a respeito de um penalty claríssimo – e não soube aproveitá-la!...

Dou de barato que ele tenha chamado “oferta” ao penalty a favor do Setúbal! Igualmente retiro qualquer importância ao “não soube aproveitá-la”, sem se referir ao facto de que foi o tal Elmano, o tão desejado reforço, que não quis que esse aproveitamento se concretizasse!
Mas Tavares consegue escrever isto num jornal que ainda alguns lêem e ninguém o desmascara!

No jornal em que escrevinhou, ainda se compreende, acrescente-se em abono da verdade! Quem o podia e desmascarava foi censurado e corrido, a seu pedido, num “exemplo” mais de uma prática “democrática” à Tavares, um tal de Miguel, não um que conheci na minha adolescência e juventude que esse tinha vergonha, verticalidade intelectual e humana, era um Professor de democracia e de ética!
Mas nem outro jornal, rádio ou televisão ousou ser “herói” e correr tal risco! É que, se não há censura, há quebra-costas, e outras coisas que tais … mas muito parecidas!
E neste país de heróis – antigos – “quem tem cu tem medo”!


4. O senhor chefe dos comerciantes da invicta e mui nobre cidade do Porto, sem menosprezar os excelsos vendedores de banha da cobra do adro da igreja da minha infância, escrevinhou hoje no jornal onde se pratica a censura em tempo dito de democracia, que pela primeira vez não assistiu ao jogo do seu clube até ao fim!

Pois muito bem! Os Benfiquistas desejam-lhe imensa sorte, não só no seu ofício vendilhão da banha da cobra, claro está, para que não fuja do “adro” perante os fregueses que lhe conhecem já todas as manhas e feitiços, manhas e feitiços tais que só conseguem a cura da sua carteira, na proporção da “doença” da carteira daqueles, mas também que tais ocasiões se possam repetir frequentemente no futuro!
Os Benfiquistas, de facto, desejam-lhe toda a sorte do mundo nessas escapatórias a destempo! Afinal, eles já o presenciaram nos seus escapanços cobardes em directo na TV! E nem por isso deixaram de se sentir orgulhosos, bem dispostos e plenamente recompensados e rejubilantes!

Só que o escrevinhador de fraca arte não deixou de parolar, o que naturalmente não espanta ninguém! Se alguém deseja encontrar encobridores de desonestidades, desportivas e intelectuais, detergentes que julgam branquear mas só acrescentam mais sujeira, e manipuladores dos factos reais, dos factos históricos, reles imaginativos de factos virtuais e ficcionados, procure no rol dos serventuários do “papa” condenado por tentativa de corrupção!

Este chefe dos vendedores escrevinhou ontem que nem ia debitar palreio bacoco sobre eventuais erros de arbitragem – medida saudável porque menos esborratou a sua escrevinhadura – porque isso era “marca registada dos Benfiquistas”!

É claro que o homem tem razão! É assim que se tenta vender a banha da cobra! Usa-se uma dose de aldrabice quanto baste … e pronto!
O clube mais beneficiado do mundo pelos árbitros – não pelos erros destes porque eles não erram já que só erra quem não tem intenção de errar – o clube que compra campeonatos no supermercado da “fruta”, o clube da papelaria dos envelopes com os quinhentinhos, o clube da cafetaria e leitaria, o clube das viagens pagas a árbitros e dos cafezinhos embrulhados em “aconselhamentos familiares”, é o clube que mais fala contra os árbitros, numa ordem que os avençados de cerviz dobrada também conseguiram mistificar e ficcionar!

Ora, quem foi o treinador expulso nas duas vezes em que este clube não ganhou para o campeonato?
E por que foi expulso esse treinador nessas duas vezes?

Porque o árbitro beneficiou o seu clube e prejudicou o clube adversário!
Só por isso e nada mais de que por isso!


Ao contrário do que escrevinha o vendedor de banha da cobra desportiva, o que não é de admirar, não há uma “marca registada” mas duas!

O Benfica tem a “marca registada” de se queixar das arbitragens, sempre que é prejudicado!
O clube do vendedor da banha da cobra desportiva tem a “marca registada” de se lamuriar quando o seu clube não é beneficiado em dose tal que lhe permita vencer!

A verdade desportiva?
Essa “verdade”, aquela que foi implementada em Portugal há quase três décadas, essa acabou magnanimamente por ser condenada por corrupção tentada, na pessoa do presidente seu obreiro!
E cumpriu pena como qualquer condenado que se preze!
E não há nenhum detergente que limpe a nódoa, por muitos que sejam os insignificantes e cobardes lavandeiros contratados para os ofícios “papais”!

Não é só a natureza da nódoa que o impede, embora seja essa natureza o essencial da sujeira!
É também o provincianismo pacóvio dos lavandeiros!
Por isso, por muito que estes se esforcem, o que somente conseguem é lavajar ainda mais a nódoa e a pessoa que a engendrou!
Lavajando-se ainda, como é óbvio, a si próprios, se é que tal lavajada, intelectual e moral, lhes importa!