terça-feira, 29 de setembro de 2009

UM CHORÃO “FOREVER”

O Sporting, já todos o sabem, é o clube das queixinhas e dos choradinhos de Portugal. Eles portam-se e comportam-se como uns desgraçadinhos!
E, coisa natural, não estão a representar! Ademais, até porque nem esses predicados já comportam no seu bornal!
Recordemos um pouco da sua história, sensivelmente de há uma dezena de anos para cá. Sendo mais rigorosos, desde que Roquette e Pinto da Costa celebraram o acordo satânico, conquanto celebrado por um “papa”, e contra natura relativamente aos coitadinhos.
Disso fizeram questão de salientar personagens importantes das suas cores.
O Sporting procurava umas migalhas, ele que ia para 20 anos sem ganhar um campeonato. Por isso, enfiou os vestidinhos dos anjinhos, pregou-lhes as asinhas dos patinhos e compôs as personagens dos lambe-botas e migalhinhas.

A pregação dentro do clube contra o satanismo do acordo foi engolida pelas migalhas, relativamente fartas ao princípio, que era preciso fidelizar o leonino animal. Elas deram, enfim, na parição de dois campeonatos, com ajudas variadas e penaltis de empanturrar, muitos bem rascamente encenados, como foi um deles que, não tivesse simpatizantes na plateia arbitral, teria colocado o Benfica no primeiro lugar em detrimento do sovina migalheiro.
Estava-se no virar da 1ª volta desse campeonato do trapezista rascão do Jardel.
Coincidência curiosa, o árbitro da plateia era o herói, agora vilão, Duarte Gomes!

O Sporting, nesse seu “encantamento”, esqueceu-se de que, se não há mal que sempre dure, também não há fartura que um dia não acabe, principalmente quando o desempenho é de apenas cegarrega do parceiro! E o parceiro não é tão lorpa assim, considerou chegada a hora do fechar da torneira migalhística, passá-la por uma peneira de ralo bem mais fino e começar a cobrar a bula “papal”.
Foi o princípio do fim!
O definhamento desportivo deu origem ao definhamento económico-financeiro, numa escalada que leva a vender todos os tarecos arrecadados e a continuar a esmolar dos credores.
O inimigo que eles queriam e juraram enterrar com a bênção e os “ofícios” do “papa”, surge ainda com maior pujança, vida mais renovada e remoçada, reforça e alcança a sanidade económico-financeira para se virar numa de empreender a formação de uma equipa futebolística muito bem parecida com as dos velhos tempos!
A míngua de vitórias do coitadinho queixinhas está cada vez mais em risco de se esfumar, os adeptos deixam de pagar as quotas e ir ao estádio, a miséria bate à porta.
Sobejam as queixinhas, as choraminguices, o despautério dos coitadinhos desgraçadinhos. É a única peça que conseguem e sabem representar.

Os dirigentes sabem que o seu Sporting não tem cheta para mandar tocar um cego. E não conseguem formar uma equipa boa, quanto mais uma boa equipa. Gabam-se dos seus “meninos” daquilo a que chamam academia mas, como toda a gente viu, é apenas um charco numa pedreira. Só que os bons “meninos” tiveram de ser vendidos para pagar o sustento e os que ficaram são mero refugo.
Resta-lhes os árbitros para pagar as favas. Os árbitros passaram a ser os biombos das insuficiências que esburacam aquele clube e aquela equipa!
E também os bombos da festa da sua choradeira!

É então que aqueles dirigentes elegem o seu chorão “forever”!
O presidente prefere sentar-se repimpadamente junto de um presidente que lhe prometera um jogador e depois o fora entregar a outro! Fica tudo em casa porque o presidente “vencedor” do duelo mercantil com o jogador é o presidente “papal”, junto de quem o presidente do chorão também não sente pejo algum em se sentar!
Afinal, não houve desvio nenhum, ficou tudo entre padrinhos e afilhados da “residência” episcopal do “papado”!
Ao presidente do chorão “forever” também pouco importa que o seu “papa” tenha dito, conforme o comprova uma escuta telefónica do “apito dourado”, «ele estendeu-me a mão mas eu deixei o “gajo” de mão no ar”»!
O “gajo” era Bettencourt!

Dizem que existe lá pelas bandas da moradia do chorão “forever” alguém a quem chamam de director desportivo.
Pouca gente o conhece, ele aparece tão pouco e de tão triste figura! A personagem é tão cinzenta e tão baça que, quando aparece, nem sabe falar, nem tem nada para dizer!
E também é capaz de nem sequer saber chorar, é tão asno que nem essa lição já terá aprendido!

O mal do clube dos coitadinhos e desgraçadinhos são as “lecas”, ou melhor, a falta delas! Tem estado tão entretido com as migalhas do seu “papa” que nem reparou em tempos de crise geral. Foi, por isso, cozidinho, assadinho ou grelhadinho pelo “papa”, o mentiroso, tal um passarinho em que virou o primogénito anjinho parceiro do acordo satânico.
Por isso, não tem equipa de futebol que lhe valha! Por isso, não tem vitórias que ressuscitem as asinhas dos anjinhos.

Duarte Gomes foi um herói em tempos idos, nos tempos em que o Sporting ainda tinha encenadores de trambolhão na área que se vissem! Liedson bem tenta e às vezes consegue! Mas é um aprendiz de feiticeiro junto do antigo Jardel!
Tão herói Duarte Gomes foi para o clube dos desgraçadinhos e coitadinhos que, de novo a escuta telefónica do “apito dourado” o atesta, houve uma pequena escaramuça entre dois pintos, o da Costa também chamado de “papa”, o condenado, e o de Sousa, o acusado falsificador das classificações dos árbitros!
Queria o da Costa que o de Sousa nomeasse Martins dos Santos para um Sporting-Porto!
Só que o de Sousa disse ao da Costa que o Sporting já tinha escolhido o árbitro!
O de Sousa disse mesmo “escolhido”, nem os ouvidos dos que traduziram as escutas, nem os vossos olhos que as leram vos enganaram!
E sabem quem foi esse árbitro escolhido pelo Sporting?!
Esse mesmo, vê-se que são espertos!
DUARTE GOMES!
O próprio!

Por tudo isto, o nosso chorão está condenado a chorar e a chorar sozinho!
E, coitadinho do desgraçadinho, a chorar ... “forever”!!!


Há um tal “fedorento” que não é “gato”, é asno! Só que, pelo menos por enquanto, lá se vai mantendo entre os “gatos”!
Disse ele que no penalti de Leiria um jogador do União entrou dentro da área antes de Cardozo marcar, mas que os Benfiquistas não reclamaram. Segundo ele, o penalti deveria ter sido repetido.
Julgando ter alguma graça, acrescentou ter acabado a choradeira Benfiquista devido ao penalti contra o Marítimo.

Graça, ele teve!
Teve a graça de ser asno e de nos dar a conhecer a sua asnice!
De facto, ele desconhece a lei do futebol que regula a situação. Tratando-se de um atleta da equipa que sofre o penalti a prevaricar com a sua entrada prematura na área, o penalti só será repetido se não for convertido!

Por que não se junta este “gato asinino” ao chorão “forever”?
Fariam uma rica companhia de choradeira!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

JORNAIS E JORNALISTAS, SABICHÕES E SABICHOSOS

O record de mentiras e das mentiras continua no seu triste fado. Já não se trata propriamente de um anti-benfiquismo primário. É mais uma pacovice de ignorantismo que, qual pandemia, lhe afectou a área cerebral em que o siso fica situado. Como consequência funesta, um daltonismo confusionista da realidade. Só não é candidato a personagem de “O Ensaio da Cegueira”, nova versão, porquanto ninguém o escolheria, nem como actor, nem como personagem. Ninguém se atreveria a apostar na rasquice tão evidente de uma visão mirabolante de uma realidade virtual.

Jorge Jesus deu, naturalmente, a sua conferência de imprensa após o Benfica-Leixões. Falou muitas verdades, respondeu categoricamente com o jogo poderoso da sua equipa que obriga o adversário necessariamente a exceder-se na dureza e até mesmo na violência, sofrendo as consequências inerentes; elogiou o trabalho dos seus jogadores, o seu suor, a sua luta constante por mais e mais, a sua imanente e bem expressiva classe futebolística. Elogiou a chamada de Aimar à selecção.
Perante tudo isto, qual o título do record de mentiras e das mentiras?
Este!

“Técnico discorda da análise de Aimar”!

Aimar dissera, entre muito mais, que as dificuldades sentidas na 1ª parte do jogo talvez se tivessem devido a ansiedade. Nem sequer negou que essa ansiedade também o tivesse atingido! E a ansiedade de uma equipa que quer ganhar é perfeitamente natural. O pasquim responde:

“Jorge Jesus tratou logo de emitir opinião contrária. Para o técnico encarnado, foi justamente o comportamento do nº 10 que afectou a equipa nos primeiros 45 minutos”.

Foram estas considerações, e mais alguma argumentação pretensamente justificativas das mesmas, tudo o que o junta-letras de serviço conseguiu arengar.
Tentativa espúria e estúpida de inventar e salientar desencontros onde só há encontros, dissimetria onde existe apenas simetria. Um treinador a fazer um excelente trabalho e a principal “alma” da equipa a grande responsável pela tradução dessa excelência. Tentativa serôdia e bacoca de apoucar e rebaixar o trabalho de dois homens com grande responsabilidade e quando um volta a merecer, pelo seu profissionalismo e pura classe, a suprema alegria de ser chamado à sua selecção nacional.
Porém, quem mais se rebaixa e apouca, obviamente, é o próprio jornal que nem sabe fazer mais e melhor.
E não mais se desacredita porque ele já atingiu o limite do descrédito, pelo menos entre os Benfiquistas.


João Querido Manha, no correio de mentiras e das mentiras, puxa para título da sua crónica:

“Vacina Aimar contra antijogo”.

O contraste é nítido mas, antes de continuar, devo fazer um pequeno intróito.
Quer este jornal, quer o jornalista, parecem ter cortado, nos últimos tempos, o cordão umbilical com aquele seu “símio” pasquim, deixando as bacoquices e parvoíces para ele.

João Querido Manha defendeu categoricamente, na crónica do jogo, o penalti de Leiria sobre Aimar. Defendeu-o ainda com mais vigor no record de mentiras e das mentiras, aqui até contra a opinião expressa do próprio director deste último pasquim, um director que parece talhado ao jornal que dirige.
Diz JQM só isto, a propósito de Aimar:

“Com mais um livre teleguiado para a cabeça de David Luiz e mais um penálti para Cardozo transformar, Pablo Aimar celebrou ontem na Luz o regresso à selecção da Argentina e a plena recuperação desportiva. Quando as exibições da equipa de Jorge Jesus baixam de nível, em parte por falta de ‘colaboração’ dos adversários, a classe de Aimar actua como vacina contra a pandemia do antijogo que está a alastrar entre os visitantes da Luz e abre caminho às goleadas”.

Mas também o Diário de Notícias escreveu sobre Aimar:

“De novo Aimar a liderar: foi dele o livre para David Luiz abrir o marcador, foi sobre ele a falta que deu origem ao segundo golo”.

Podia dizer-se que o record de mentiras e das mentiras era o “patinho feio” deste painel a que podemos juntar outros painéis, todos eles dissonantes. Só que aqui não se trata de um “patinho feio”, de um ingénuo e inocente “patinho feio”.
Trata-se de uma pacovice bacoca de um jornal daltónico que confunde a realidade com a virtualidade que imagina, qual cérebro senilizado, decrépito e caduco.


Se não fossem bem conhecidas, de modo tal que já ninguém lhe liga patavina, seriam bastante risíveis as palavras do chamado “Zé do boné”, quando comenta arbitragens de jogos entre a sua equipa e o Benfica.
Desta vez, num aranzel sempre fastidioso e estrafalário, diz que o árbitro devia ter sido condescendente com a idade dos seus jogadores na amostragem dos cartões.
O que ele nos diz, porém, é que as leis do antijogo, da dureza e até da violência, deviam apenas ser aplicadas aos mais velhos e experientes, talvez de outros clubes, esquecendo-se de que todos os seus jogadores são de maior idade. Acresce ainda que houve dois jogadores com cartões que já são trintões e outros já de meia idade futebolística!
Mas, mais importante do que isto, é que os seus jogadores apenas praticam o anti futebol que o seu treinador lhes incute. E, quanto a isso, vejamos algumas partes significativas de crónicas do que se escreveu a respeito.

“A equipa de José Mota mudou radicalmente da passividade de há 15 dias no Dragão para uma atitude intimidatória e de enorme rudeza, mas acabou por ser vítima dos seus processos… Jogar em apenas 30 metros e usar de todos os truques baixos para impedir os adversários de jogar futebol é uma atitude lamentável. Depois de há duas semanas no Dragão terem desfilado como meninos de coro, passaram de 15 para 28 faltas cometidas”. (João Querido Manha, in correio da manhã).

“Na primeira parte, o Leixões massacrou as pernas ao Benfica”. (António Pedro Pereira, in Diário de Notícias).

Não chega, claro, para convencer o denominado “Zé do boné”! Já diziam os meus avós, e os avós dos meus avós, que, “a burro velho mais vale matá-lo do que ensiná-lo”!
E o senhor “Zé do boné” quer fazer o frete ao seu amo. Só que não ganhou ainda nada com isso, nem se espera que venha a ganhar.
Mesmo que numa temporada comece por fazer o que alguns, geralmente da súcia, chamam de “brilharete”, o seu maior “curriculum” é fazer descer de divisão equipas que treina!
E nem a bênção “papal” da sua religião lhe tem valido de muito!


Termino, assinalando que no Estádio da Luz, num jogo do Benfica contra um clube que luta para não descer de divisão, estava praticamente tanta gente como num jogo entre dois ainda ditos clubes grandes, jogo que se jogou pouco tempo antes!

A Grandeza constata-se na realidade, não se mede aos palmos!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

AUTOS DA "SAPIÊNCIA" INFERNAL

Intróito

«…chegamos “supitamente” a um rio, o qual por força havemos de passar em um de “dous” “batés” que naquele porto estão … um deles passa “pera” o Paraíso, e o outro “pera” o Inferno; os quais “batés” tem cada um seus arrais na proa: o do Paraíso um Anjo, e o do Inferno um Arrais infernal e um Companheiro». (Auto da Barca do Inferno).

O batel do Anjo tem uma Águia que voa Altaneira pelos Céus.
O batel “pera” o Inferno tem um Companheiro de proa que é Berzebu, isto é, o nosso bem conhecido corrupto condenado, Pinto da Costa, e outros velhos e velhas, onzeneiros e onzeneiras, peralvilhos e peralvilhas, andarengos e andarengas, estrafalários e estrafalárias.
À sua espera, nos reinos infernais, o nosso conhecido Lúcifer que já lhes tem a caminha feita!
É “pera” esses tontos e tontas, sandeus e sandias, que dedico estes autos.

Sandra Lucas Simões

Começa esta peralvilha estrafalária, com lugar cativo de cliente em turística no batel do Inferno, há que tempos encomendado e resguardado, «depois dos penaltis que não existiram no fim-de-semana - em Leiria e Alvalade - a arbitragem volta a assumir o protagonismo a meio da semana. Na verdade, só por si, as polémicas com os árbitros, até não provocam grande espanto entre quem acompanha o futebol português…»

Pois não, dona peralvilha estrafalária, não provocam grande espanto! Com andarengas de senhoria estreita, louvores a “Berzebu” encomendados, é nessa barca que entrais e sem mais cortesia.
“Pera” lá vai a senhora, embarcai prestes, embarcai! «“Abaxa” “má-hora” esse cu! (citação)!
Qu’ a outra está reservada, a barca do Anjo e da Águia, para os de merecimento tal que escrevem sem tibiezas, senhoria de “Berzebu”, «boa arbitragem de Jorge Sousa. No único lance passível de discussão, o penalti, Tall foi bem penalizado pela imprudência com que se fez ao lance: qualquer árbitro assinalaria aquela falta a meio-campo».
E “despois”, senhora pelintra de "Berzebu", leia se souber, o que escreve o ex-árbitro de Lisboa, sportinguista de gema e Campos de apelido! Ele a ensinará sobre Leiria, dona feia, velha e “sandia”!

Mónica Santos

Outra estrafalária digna da arca de “Berzebu”. Depois de escrever em título, para ganhar a avença dos condenados e “Companheiro” da barca, «Paciência triplicou o rendimento da era de Jesus», vem dizer na sua escrevinhada que «em contraste com os 15 que Domingos coleccionou com Académica, Sporting, Belenenses, Marítimo e FC Porto, o Braga de Jorge Jesus estava longe de ser uma decepção, pois esta dificuldade era explicada pelo percurso na Taça UEFA, que, nesta altura da época, já tinha três vitórias, no arranque de uma caminhada na Europa que chegaria aos oitavos-de-final» e «o Braga de Domingos Paciência hipotecou a hipótese de concorrer com este percurso, à primeira eliminatória».
Meia no cravo e duas na ferradura, sendo que é a meia do cravo a que é puxada para a tribuna!...
“Pera” lá vai esta senhora também, fidalgo (o do auto, ou um dos de baixo) de fato roto, lá a vereis, não tendes disso aflição, senhor de Berzebu, que é a vosso serviço!
Palavra de “Berzebu”!

Nuno Ribeiro

É o nosso primeiro pelintra masculino de hoje, onzeneiro estrafalário também com lugar cativo em turística – na primeira classe vai o “papa” “Berzebu”– no banco da barca do Inferno.
Está ele todo enxofrado porque Duarte Gomes vai arbitrar o jogo entre o FC do Porto e o Sporting. Já julgou e condenou este árbitro acusado de ter empurrado o treinador de carreirinho ao meio ou ao lado, tanto faz, em dias de calmaria, e muito embrulhado nas tempestades bem costumeiras.
A CD da Liga, absolveu, Nuno Ribeiro, o sandeu, condenou!
Depois, pinta esta borrada, muito bem a condizer com a personagem, dizendo que «sabíamos que em Portugal os apedrejamentos podem dar títulos; agora, os empurrões a treinadores podem dar o direito de arbitrar clássicos».

O tonto, novo-velho e sandeu, enganou-se. Até agora, a única coisa verdadeira que se sabe é que em Portugal “apedrejamentos podem retirar títulos”!
E poderiam ser bem retirados, se fosse esse o caso e não era, porque quem marcou um jogo para um lamaçal de pedraria, quem fez bancadas de pedregulhos, quem começou a apedrejar, quem se recusou a mostrar as provas da verdade, foi precisamente aquele que, estando atrás e não à frente, ficou justificada e justamente … atrás!
Por que é que os sportinguistas são os maiores chorões do planeta?
Isso acontece normalmente nos tristes, nos desgraçados, nos miseráveis sem vintém!
“À barca, à barca, hu-u! Asinha que se quer ir! Oh! Qu’ é tempo de partir, louvores a Berzebu”(citação do auto)!

Barroso

Não é o Durão, é o que costuma dizer só tontices engraçadas acerca do “meu (dele!) Sporting”. Isso, ele faz em “A Bola”, naturalmente.
Nestes tempos, junta letra de algum sabor, não só asinino mas ainda de óbvia risibilidade. «Só o entusiasmo da imprensa é que faz com que o futebol jogado do Benfica pareça melhor do que na realidade é», atira ele! E ajunta, “sinceramente … a qualidade desse futebol não o distancia dos outros candidatos ao título”!
Nem sequer do Sporting, claro!
Depois a “vitória em Leiria foi injusta, oferecida por penalidade inexistente”!
Veremos o que este velho sandeu dirá a “Berzebu” acerca da penalidade de Alvalade, que ele garatujou estas letras antes!

“Só os golos de bola corrida podem ser associados às grandes equipas, ao melhor futebol, aos campeões”, é outra extravagância daquele ar patético, por forçada fotogenia ridícula, ou por natural ridiculez.

Nos tempos que correm!... Os golos de bola parada até parecem excepção!
Mas ele ainda julga estar nos tempos da “maria cachucha”! É a sublimação dos seus desgostos clubísticos!
Outro estrafalário de “Berzebu”!
À barca, à barca de “Berzebu”, na turística que não tem merecimento para mais!
Toma lá, Lúcifer, amanha-o bem como só tu sabes!

Depois, auto-elogio que nada tem a ver com futebol. Convidado para Pequim a fim de fazer duas conferências num evento qualquer sobre medicina e transplantes hepáticos, tumores malignos, coisas associadas, acrescenta ele.
E diz que lhe vão atribuir uma distinção honorária de homenagem à sua contribuição para tratamento de doenças do fígado a nível mundial, coisa que recebe como distinção a si, ao seu grupo e ao seu hospital!

Acto final

A propósito disto, ou seja, da deslocação anunciada pelo estrafalário de “Berzebu” anterior, deixo-vos, caros Benfiquistas da barca do Paraíso, com Anjos e Águia Majestosa, um panegírico do nosso bem conhecido Rui Santos, que cito na íntegra:

«NOTA - Um cirurgião, travestido de veterinário, deveria estar com uma grande cadela quando decidiu perorar sobre cães. O homem que foi capa de revista por causa do "lado obscuro dos transplantes", em cuja matéria se dizia que o especialista "beneficia de uma percentagem fixa sobre os transplantes no Hospital Curry Cabral - mesmo que, durante as intervenções, esteja em casa", poderia pôr em prática os seus conhecimentos e fazer um autotransplante cerebral e hepático. Em vez de ter andado a cobrar (segundo a mesma reportagem) "21% sobre a parte que cabe aos cirurgiões que efetuam os transplantes hepáticos e renais no Curry Cabral", o comissionista poderia, igualmente, utilizar as suas "connections hospitalares" para ser socorrido na ala psiquiátrica. Que um homem seja "louco" por um clube nem sequer é motivo para prescrição médica, quando se trata de uma "loucura" saudável, dentro dos limites da "paixão clubística". Mas este médico precisa mesmo de uma vasta equipa de médicos para ser tratado - até um da área da dermatologia, por causa do ódio que manifesta ter à flor da pele. De um oftalmologista por causa da cegueira. E de um neurologista por causa dos desequilíbrios nervosos. Uma conversa com a Paula Bobone talvez fosse importante para aprender boas maneiras. Em educação nada se sugere. Tarde de mais. É um caso perdido. De boçalidade. Uma doença, infelizmente, sem cura.»

É claro que tenho de fazer algumas ressalvas ao escrito de Rui Santos.
O (seu, de Rui Santos) cirurgião não precisa de socorro em ala psiquiátrica! Quem precisa disso são os lorpas que se deixam levar, aqueles que fazem o trabalhinho enquanto o “comissionista” fica em casa!...
De um oftalmologista e de um neurologista, nisso sou até capaz de concordar!
No resto, Rui Santos deve saber melhor com quem se entende!

Barca de “Berzebu” com eles, sem tardanças! Lúcifer espera-vos ansioso!
E nem o sandeu do Rui Santos escapa! Julgava que esta peroração o safava?!
E talvez não convenha “matar” Lúcifer de ansiedade na espera! Os braseiros podem ser mais avivados e os caldeirões bem mais quentinhos!

«Hi hi hi hi hi hi hi hi!
E tu vieste a teu prazer,
cuidando cá guarnecer
por que rezem lá por ti?
…….
Embarcai! Hou! Embarcai,
que haveis de ir à derradeira!…
Embarcai prestes!
Segundo lá escolhestes,
assi cá vos contentai!»
(citação do Auto da Barca do Inferno).


Lúcifer, atende a estas almas penadas! Manda os teus remadores remarem asinhamente! Dá-lhes o descanso eterno das fogueiras e dos caldeirões! Aquece-os bem nas invernias e refresca-os dos calores do veraneio no banho bem fervente das tuas águas escaldantes!
Contentai-os como tendes previsto e prometido!
E quando chegar a vez do próprio “papa”, coloca-o em lugar de honra, destina-lhe mais onzeneiros anjos negros para que aticem sem parar as tuas fogueiras e aqueçam bem quentinhas as águas dos teus caldeirões!
Não poupes nas tuas “honrarias”!
Afinal, “papa” é “papa” ainda que minta ao Papa, o verdadeiro, e seja cá neste mundo um corrupto e condenado apenas por tentativa de corrupção!
Até agora! …

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

BRUNO CARVALHO E A DESISTÊNCIA DA PROVIDÊNCIA CAUTELAR

Benfiquistas - A minha Opinião

Conforme foi noticiado na imprensa, um tribunal indeferiu a pretensão do Benfica, na pessoa do Presidente da Assembleia-Geral, que pretendia considerar nula a citação que recebeu acerca da interposição de uma Providência Cautelar (PC), requerida por Bruno Carvalho (BC) e que visava suspender a decisão de Manuel Vilarinho (MV) em aceitar a candidatura de Luís Filipe Vieira (LFV) às eleições.
BC, recorde-se, era outro candidato ao acto eleitoral.
E, segundo se crê pelas mesmas notícias, ficou-se na dúvida nunca desfeita de que BC teria requerido, simultaneamente a própria suspensão do acto eleitoral.
De qualquer modo, este efeito entende-se como necessariamente consequente do primeiro, uma vez que, sendo a decisão a proferir na PC sempre provisória, não seria curial impedir uma candidatura de concorrer ao acto eleitoral sem que sobre ela se pronunciasse, por sentença e definitivamente, um tribunal, em acção própria que não a acção da PC .

A imprensa também deu conta de que a decisão supra citada de considerar válida a citação do Benfica não tinha mais efeitos, somente porque BC retirara a dita PC. Este gesto foi considerado, quer por essa imprensa, quer por alguns Benfiquistas, como um acto de suprema magnanimidade do seu autor, BC, para com o Benfica. Em última análise, um sinal do seu profundo Benfiquismo e um favor imenso que ele fazia ao Benfica.
Entre esses Benfiquistas, está o Dr. António Sousa-Cardoso (AS-C), amigo de BC e seu expresso apoiante de candidatura, para além do próprio, claro está.
Diga-se “ab initio” que é normal um amigo tentar defender o seu amigo. Normal e saudável. E AS-C fê-lo na sua mensagem de 23-09-09, inserida no blogue “Novo Benfica”, deste modo:

«PS: Desculpem, já depois da hora acrescentar ao meu post um abraço muito especial ao Bruno Carvalho por ter decidido retirar a providência cautelar, depois de ontem o Tribunal Cível de Lisboa lhe ter dado razão. Tenho pena que poucos benfiquistas tenham percebido o sentido de serviço, o conhecimento e a inteligência do Bruno Carvalho . Talvez este gesto, feito em nome da sua imensa paixão pelo Benfica, contribua para isso».

Mais abaixo, respondendo a um comentário e a um comentarista, AS-C escreveu mais isto:

«Julgo que percebeu que o tribunal deu razão ao Bruno carvalho o que implicaria a repetição das eleições. Se lhe convém dizer que é a justiça que está mal ou que o juiz foi comprado é consigo. A mais cumpre-me enaltecer a atitude do bruno carvalho que mesmo tendo razão resolveu retirar a providência cautelar, provavelmente pela leitura que fez dos resultados eleitorais e pela que faz do actual momento do Benfica»

A este comentário repliquei, contestando a propalada “razão” e “repetição das eleições” defendida por AS-C.
Respondeu-me o ilustre Benfiquista, não contestando as minhas afirmações de fundo, repisando só que apenas o facto de Vilarinho considerar inválida a citação permitiu que a lista de LFV pudesse concorrer às eleições.
E não gostou do meu nick, o que é perfeitamente legítimo!
Eu repliquei de novo, mas até à data essa réplica não apareceu no blogue.
No entretanto, o próprio BC vem com uma mensagem em que destaca mais uma vez a “sua (sem) razão”. Mas fá-lo de forma tão corriqueira que a resposta vai junta nesta minha mensagem.

Adiante, pois! O que me importa é tentar esclarecer os Benfiquistas, com verdade. Trata-se, bem entendido, da minha opinião pessoal. Mas é uma opinião pessoal caucionada por mais de 36 anos de lides, com PC.s e sem PC.s, com recursos e sem recursos.
Só posso afirmar uma coisa! Ganhei muitíssimo mais contendas do que perdi!

Com a interposição de uma PC (sublinho, “Cautelar”) o seu requerente pretende – e só pode pretender isso – que se não produzam determinados efeitos próprios de uma certa decisão que entende não ser juridicamente válida.
A lei chama-lhe "providência conservatória ou antecipatória".
O requerente da PC pretende vir a demonstrar a sua razão numa acção judicial própria, a chamada “acção principal” de que a PC é mero instrumento.
Ainda segundo dizeres textuais da lei, "o procedimento cautelar é sempre dependência da causa que tenha por fundamento o direito acautelado"...
Se o requerente da PC vier a conseguir decisão judicial definitiva, nesta acção principal, que lhe dê razão, pode, entretanto, ter-se verificado a produção de efeitos da decisão por ela, acção principal, julgada inválida e que tragam prejuízos elevados e irreparáveis para o vencedor.
Por conseguinte, com a PC pretende-se apenas suspender a produção destes efeitos até que haja uma decisão definitiva proferida numa outra acção judicial, a acção dita principal.

A decisão proferida na PC nunca é definitiva, mas apenas provisória, ficando dependente do que vier a decidir-se na acção principal.
Por isso, se na PC vier a ser dada razão (provisória) ao requerente da mesma, este é obrigado a interpor a acção judicial principal no prazo de 30 dias, se ainda não tiver interposto esta última acção.
Se o não fizer, a decisão proferida a seu favor na PC caduca. E caduca precisamente porque é provisória.

Requerida uma PC, o juiz pode decidir sobre ela sem ouvir a parte contrária, a parte contra quem é requerida a PC. Decidir a favor ou contra o requerido.
Mas o juiz pode também decidir ouvir primeiro a parte contrária, antes de dar a decisão final sobre a PC.
Nesta hipótese, manda citar a parte contrária para ela se pronunciar sobre o requerimento da PC, para ela exercer o contraditório, contestar, se defender.
Depois de ouvida a parte contrária, se ela se quiser pronunciar, e feita a prova – que é sempre muito sumária nas PC.s – então é que o juiz vai decidir sobre o mérito dessa PC. Mas, volta a sublinhar-se, é sempre uma decisão provisória, dependente da decisão que vier a ser tomada na acção principal.

No caso concreto, BC requereu PC para suspender a decisão de MV, em nome do Benfica, de aceitar a candidatura de LFV.
BC não pediu a suspensão da candidatura de LFV! Isso era o efeito pretendido! Ao que julgo saber e parece lógico, repito, pediu a suspensão da decisão de MV de aceitar a sufrágio tal candidatura.
O Juiz do processo, antes de decidir se o requerido na PC tinha ou não fundamento, entendeu ouvir primeiro a parte contrária para que esta se pronunciasse e contestasse a PC. Para isso, mandou citá-la, isto é, dar-lhe conhecimento da referida PC e dos seus termos.
Quem recebeu a citação foi o Benfica, na pessoa do seu representante, o Presidente da Assembleia-Geral. Logo, MV, ao receber a citação, não tinha o dever de suspender nada, nem a candidatura de LFV, nem o acto eleitoral.
De facto, outra vez de acordo com o que a lei determina, basicamente:

«A citação é o acto pelo qual se dá conhecimento ao réu de que foi proposta contra ele determinada acção e se chama ao processo para se defender»...

Do enunciado supra, facilmente se verifica que o juiz do processo não ordenou qualquer suspensão, nem da candidatura de LFV, nem do acto eleitoral.
E não ordenou qualquer suspensão “porque ele não tinha ainda tomado qualquer decisão sobre o mérito da PC, se era ou não de acolher a pretensão de BC, seu requerente”!

Tanto assim é que BC requereu ao mesmo tribunal a execução dessa sua PC. E o tribunal indeferiu-lhe essa pretensão, precisamente por que “não existia qualquer decisão para executar, uma vez que ele, juiz, ainda se não havia pronunciado sobre o mérito da mesma PC”.
Claro, o juiz também justificou a decisão de não executar porque acrescentou que, no seu entendimento da lei, nunca tal decisão de mérito sobre a PC, mesmo que tivesses sido já proferida – e não tinha! – seria exequível.
Mas esta foi uma razão subsidiária porque a razão principal foi a de que não havia decisão de mérito sobre a PC.
Logo, não havia qualquer título para executar.

O Benfica, por intermédio de MV, considerou nula a referida citação e requereu ao tribunal a sua anulação.
O tribunal veio agora negar-lhe razão.

O que significaria isto em termos práticos?
Significaria que, dentro do prazo para a contestação, o Benfica, na pessoa de MV, e LFV deveriam apresentar a sua defesa e as consequentes provas.
No fim, o juiz poderia decidir do mérito da PC, ou dando-lhe provimento, ou negando-lhe esse provimento.
Em qualquer dos casos, sublinha-se e relembra-se de novo, esta decisão, a favor de um ou de outro, seria sempre provisória. Mesmo que BC perdesse, ele poderia sempre instaurar a acção principal de que falámos e, nessa acção, ver-se-ia qual seria a decisão final, esta, sim, definitiva e não provisória.

Só que, no entretanto, as eleições realizaram-se! Logo, se a PC de BC continuasse agora, qual o seu sentido prático?
Os efeitos que essa PC pretendia impedir se produzissem, produziram-se! O acto eleitoral realizou-se e a candidatura de LFV foi a votos com toda a naturalidade e legitimidade!
Ou seja, a PC não tinha agora qualquer efeito útil e seria, certamente, arquivada com base nessa inutilidade.
A acção que agora haveria a instaurar, se já não tivesse prescrito o prazo para isso, era uma acção de anulação da Assembleia-Geral Eleitoral e do consequente acto eleitoral.
Em suma, a PC de BC que está em análise seria agora naturalmente considerada lixo, totalmente inútil e nada mais do que isso!

Bruno Carvalho é, segundo afirma e não tenho nada que o desmentir – ao contrário de alguns que se dizem Benfiquistas eu não sou um medidor de Benfiquismo – um Benfiquista!
A imprensa avençada e ignorante das coisas jurídicas não só lhe dedicou um laudatório imerecido, como fez crer que o Benfica se livrou de confusões sobre esse aspecto específico.

Nada mais falso!
BC fez o que tinha a fazer e pôde sair do processo, possivelmente sob um manto mais airoso e benévolo. E agora até pode reivindicar louros que não teve!
Mas nunca se deve esquecer que ele requereu uma PC para suspender uma decisão que aceitou e não devia ter aceitado, na sua opinião, uma candidatura de concorrer e um acto eleitoral.
Mas esqueceu-se de duas coisas.
Uma, a de que, se o juiz da PC lhe viesse a dar razão, a candidatura ficaria apenas “suspensa provisoriamente”, não impedida definitivamente de concorrer ao acto eleitoral! Só ficaria definitivamente impedida de concorrer se um tribunal, na acção principal, o ordenasse na sua sentença final!

Outra coisa, BC esqueceu-se convenientemente da provisoriedade de uma decisão hipoteticamente favorável à sua PC, quando esta fosse decidida pelo juiz, coisa que não acontecera ainda!
Mas já não se esqueceu de propalar aos quatro ventos, de uma forma inverídica, que era o único candidato e que marcaria novas eleições para daí a três meses, salvo erro.
Isto é, considerou "ipso facto" e por sua única e exclusiva vontade, uma hipotética decisão favorável que ainda não existia, a qual teria suspendido definitivamente, na sua opinião, a candidatura de LFV mas não o acto eleitoral, como lhe convinha!
BC conseguiu de uma penada armar-se em parte requerente e juiz , julgando de imediato a seu favor e não interessando sequer que essa decisão fosse provisória!
Aliás, ele também teve o topete, pelos seus actos e palavras, de a considerar como definitiva e, consequentemente irreversível!

E, com isso, deu uma grande lição de “ética”!
E de “ética” Benfiquista!

Apreciem, pois, caros Benfiquistas, a magnanimidade de BC ao desistir agora da PC, apesar de o tribunal, segundo ele, lhe dar razão.
Mas o tribunal também não lhe deu razão nenhuma porque a arguição, pelo Benfica, de nulidade de citação, dirigiu-se, naturalmente, ao juiz do processo ou à secretaria judicial!
E nunca à parte contrária!

PS: Peço desculpa ao brilhante código de mandamentos de Lúcifer. Mas penso que estas considerações têm uma certa premência e, perdoem-me a imodéstia, algum proveito.

É PECADO

É pecado chorar quando se ganha
É pecado nao dormir quando nao se ganha
É pecado perder o apetite quando se sofrem revezes
É pecado castigar o coraçao pelo Clube
É pecado fazer sócios a bébés
É pecado parar a guerra para os inimigos ouvirem relatos de futebol
É pecado fazer dum Clube a sua religiao
É pecado procissoes expontáneas onde vai o Clube
É pecado sofrer amargamente por um Emblema
É pecado fazer da Águia um Ídolo
É pecado amar demais a um Clube
É pecado a dedicaçao louca a todas as Modalidades
É pecado idolatrar jogadores como se fossem Druídas
É pecado chamar Manto Sagrado a uma camisola
É pecado adorar um Emblema
É pecado fazer vibrar gente nos 5 Continentes
É pecado transformar um Estádio num Templo
É pecado dedicar as 24 horas do dia ao Clube
....................................................................
Por tudo isto e muito mais digo:
É pecado Ser Benfiquista

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

REUNIAO DOS INFERNOS

Saudaçoes Diabólicas.
Andam os Benfiquistas numa euforia para nós intragável, transformaram uma onda vermelha num tsunami vermelho, invadem os campos dos outros clubes, (os tesoureiros esfregam as maos de contentes), e adoram a Águia como nenhuns outros.
Pura estultícia.
Aqui revelarei uma das muitas cerimónias bajulativas e iniciáticas do maior mafioso, deste infeliz Portugal, nosso aliado e inimigo irredutível do Clube da Águia.
-sentam-se para participarem num banquete de asas de morcêgo, unhas de salamandra, rissóis de sapo venenoso, croquetes de lagarto, pêlo de aranhas, tudo regado com um bom sangue de vampiros. À voz do mestre de cerimónias,um velho lobishomem, que com um olhar aterrador a todos gela(o que faz um jeitao aos que estao a ferver nos caldeiroes) todos se levantam e, vem entao de trás de um simulacro que, habitualmente, se ergue no local das reunioes, o Inferno, sem ser o da Luz claro, um gato do tamanho de um cao grande. Ele avança, caminhando às arrecuas com a cauda erguida. O novo adepto, sempre em primeiro lugar, beija-lhe o traseiro e, depois, fazem a mesma coisa os outros, cada um por sua vez, mas só se o merecerem. O Pinto das Bufas, senta-se num trono vestido com peles aterradoras de chibo(quando está a Tia Filó), ou de dragao. Aproxima-se dele uma multidao da Ribeira, para lhe prestar homenagem, nem sempre da mesma maneira: ora de joelhoes em acto de súplica, ora de costas, ora com a cabeça para trás e as pernas levantadas, de modo que o queixo fique voltado para o céu. Oferecem-lhe velas negras como o bréu, ou umbigos de alternadeiras. Em sinal de homenagem beijam-lhe o anûs. Todos os banquetes sao abençoados pelo Diabo com palavras blasfemas, sendo entao Gui Aguiar chamado criador, dador e conservador das regras do futebol português. As mesmas regras valem também para vitinho pereira e a sua apaf. No fim do banquete todos os demónios(pidás incluidos) tomam a mao do adepto de que sao guardas, voltam as costas uns aos outros e agarrando-se pelas maos, fazem um círculo, sacudindo a cabeça como doidos e dançam, tenndo nas maos as velas negras usadas anteriormente na adoraçao ao Bimbo da Bosta. Em honra dele cantam cançoes muito obscenas, ritmadas por timbales e gaita-de-foles, sempre ofensivas a Luís Filipe Vieira.
Como podeis ver nós nao nos distraímos, e garanto-vos que temos agentes na Catedral(arrrgggg!!!!), que vestidos à BENFICA chegaram a assobiar os vossos Jogadores como foi o caso contra o Bate Barisov.
Durmam descansados...se puderem.
Voltaremos.

AS CONFUSÕES DE JORNALISTAS “ESQUECIDOS” …

Santos Neves é um jornalista com “folha de serviço” abundante. De acordo com o visual da sua fotografia, também dá a impressão de ter já uma provecta idade, quiçá bem merecedora de uma devida reforma.
Todavia, não se julgue que pensamos por um segundo sequer que um reformado seja um “estorvo” e menos ainda que vá direitinho para o “caixote do lixo da inutilidade”. Os reformados são a fonte da experiência e do saber acumulados!
Quem escreve estas palavras é também ele um reformado, em parte, pelo que nunca poderia aceitar tais princípios. O que se aceita, sim, é que um reformado se mantenha ocupado e, de preferência, com aquilo que mais gosta de fazer, desde que em condições de o fazer. Um reformado é, naturalmente, um ser de experiência feito, muitíssimo útil à sociedade. A sua actividade é a melhor caução do seu revigoramento saudável e a transmissão do seu imenso saber acumulado uma dádiva às gerações menos idosas e às gerações vindouras.

Santos Neves, se não for um adepto confesso do FC Porto, faz pelo menos tábua rasa dos métodos corruptos e batoteiros que por lá se usam, se não mesmo os branqueia ou tenta, em gesto de pura omissão. E tem sempre pronto o elogio bacoco a este antro de tramóia desportiva.
Mas uma coisa é certa. É nitidamente anti-benfiquista quase primário. Pertence, pois, ao segundo maior clube de Portugal, o clube do anti-benfica.
Porém, isso pouco importa porque nestas questões não é o ser que decide “a se”, mas a importância que se dá ao ser. E os Benfiquistas não dão grande importância, ou não dão mesmo nenhuma importância, aos anti-benfica.
Só que isto não significa de maneira nenhuma que acolham ou rejeitem os princípios “quem não se sente não é filho de boa gente” ou “quem cala consente”.
Os Benfiquistas sentem e não se calam!

A prosa actual de Santos Neves já espelha razoavelmente que o seu siso e consequente raciocínio o fazem parecer um pouco “gagá”, talvez fruto de enfermidade que o cansaço sempre provoca. Facilmente escreve, por isso, coisas ao contrário, omite, quiçá propositadamente, outras relevantes, inventa algumas não acontecidas.
A responsabilidade maior de muitas destas imprecisões saírem escritas no seu jornal irá, contudo, para este, pois ele devia ter alguém que se encarregasse de editar os diversos erros, as confusões memoriais da história e, em especial as que contendem com a credibilidade da informação que pretende e a que talvez tenha direito.

Santos Neves confunde as provas europeias da UEFA, mais concretamente Taça UEFA e Taça das Cidades com Feira, a sua antecessora, com “Taça das Taças”, prova que desapareceu há alguns anos. Confunde vencedores e finalistas do quê e de quê, omite outros vencedores e finalistas, omite razões e causas.
Ao falar da “campanha europeia dos clubes portugueses” da presente temporada futebolística, tenta relembrar o passado, conquanto truncado a seu bel-prazer! E truncando em especial no que ao Benfica diz respeito! Pelo que Santos Neves enumera, o Benfica não teria sido o 9º clube do século passado em provas europeias e nem sequer na lista apareceria!

Santos neves escreve que o Sporting conquistou a Taça das Cidades com Feira e foi finalista da Taça UEFA.
Relativamente a este clube, disse tudo em quantidade, alterou a qualidade, uma vez que o Sporting venceu … a “Taça das Taças”!
E não a Taça das Cidades com Feira!
No que concerne ao FC do Porto, o seu estado meio “gagá” não se esqueceu, nem de mencionar a conquista da taça UEFA, nem a conquista da Liga dos Campeões, nem os elogios de uma “fulgurante escalada” … que, por acaso ou sem acaso terminou aí, até ao presente, pelo que se sabe!...
Omitiu apenas que o FC do Porto fora finalista da “Taça das Taças” e conquistara uma Taça dos Clubes Campeões Europeus. Mas já dissera o que queria e talvez não quisesse dar muito nas vistas!...
Pelo menos, não disse mais disparates!

Quanto ao Benfica, ficou-se apenas pela notícia de que o Benfica fora finalista da “Taça das Taças”, de novo num pontapear histórico que só encontra paralelo e justificação plausível nas suas “brancas” memoriais.
De facto, o Benfica nunca foi finalista da “Taça das Taças”!
O Benfica foi finalista, por sete vezes – sete vezes, Senhor Santos Neves! – da Taça dos Clubes Campeões Europeus, uma prova genuína porque só poderia ser ganha por campeões!
E venceu duas – duas, Senhor Santos Neves! – dessas sete – sete, Senhor Santos Neves! – finais!
Para além disto, Senhor Santos Neves, o Benfica foi finalista da Taça UEFA!
E nunca foi finalista da “Taça das Taças”.

Na mesma peça, este articulista relembrou o “grande objectivo de Jorge Jesus”, o que lhe ouviu mencionar há escassos dias – ser campeão nacional. E pretende justificar este seu lembrete com mais asneira histórica.
Escreve Santos Neves, a este propósito, que Jorge Jesus “está escaldado” – não explica por quê – e que “outras costas podem ser as suas”!...
Qual a razão deste arrazoado incoerente?
Ei-lo!
“Fernando Santos caiu na fossa – está outra vez enganado na personagem da queda, pois mais parece lá ter caído quem tanta confusão manifesta – e viria a ser despedido … não por ter falhado, por um golo, meia-final europeia, sim por imperdoável 2º lugar em Portugal!…”
A história, porém, a menos que seja atrofiada, estrangulada, constrangida, corrompida e desvirtuada à moda FC do Porto de Pinto da Costa, não registará nenhum 2º lugar de Fernando Santos em Portugal, ao serviço do Benfica!
Se quiser ser verdadeira, registará um 3º lugar a dois pontos do 1º lugar e a um ponto do 2º lugar!

A idade, se de idade for o vício, não perdoa! A uns, mais cedo, a outras um pouco mais tarde!
Mas a todos contempla!
Que não haja corrector da verdade histórica num meio de difusão universal da palavra é que já é de admirar, em especial quando se pretende dar alguma aderência à credibilidade jornalística de um jornal que se pretende de referência!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O “ABONO DE FAMÍLIA” DO FUTEBOL PORTUGUÊS

O Benfica nasceu do povo.
O Benfica é o povo, o povo de Portugal, o povo dos novos países de língua portuguesa, desde Cabo Verde ao longínquo Timor.
É o povo português que emigrou para os quatro cantos do mundo numa diáspora universal ligada à mãe Pátria pelos laços do seu Portuguesismo e do seu Benfiquismo.
O Benfica é ainda povo de outras origens, de outras nações de outros continentes.

A presença do Benfica, seja onde for, é sinónimo de romaria, de fé clubística, de enchentes, de lotações esgotadas, de cofres cheios antes tão à míngua.
Em Portugal, tudo ou quase tudo gira em redor do Benfica.
O Benfica é o “abono de família”; "a sopa dos pobres" de toda a gente ligada ao fenómeno desportivo ou que emite ou escreve sobre o fenómeno desportivo.

Os clubes, famélicos de receitas para sustentarem o seu simples viver, vivem o ano inteiro na suprema esperança da visita salvadora do Benfica. É o Benfica a única visita que lhes permite pagar os ordenados daquele mês, verem a conta mais desafogada e terem dinheiro para um prato de sopa!
As televisões têm o seu “abono de família” de audiências quando televisionam e falam do Benfica.
Os jornais e os pasquins cobram o seu “abono de família” nas vendas se e quando escrevem do Benfica.
Os jornalistas, ditos jornalistas, comentadores, ditos comentadores, opinadores e ditos opinadores, abocanham o seu a sua "sopa dos pobres" num nico que seja de atenção que lhes é prestada, falando, comentando e opinando sobre o Benfica.

Mesmo no período cinzento de vitórias devido tanto a crises de aventureirismo como à batotice desportiva implantada neste País, apenas empobreceu a rotina dos títulos.
Porém, o "abono de família" manteve-se imutável, podendo apenas ter diminuído o seu volume e montante, em face de uma menor intensidade que o optimismo da nação Benfiquista proporciona.

Existe um clube que anda há décadas, há tantas quantas as que cozinha nos bastidores a sorte das pelejas desportivas, a aspirar a ser grande. Só o conseguiu ser na corrupção desportiva condenada, manchando o futebol português intra e extra muros, conjuntamente com a mui nobre e invicta cidade do Porto. Mesmo uns títulos externos que ganhou estão manchados com café e o envelope recheado de “conselhos familiares” ofertados ao árbitro nas vésperas do jogo, permitindo-lhe descansar, descansadinho, quase toda a equipa titular do jogo do campeonato português e reservá-la para o jogo da Liga dos Campeões, coisa que não foi permitida ao adversário.

Este clube, que acabara de ganhar o campeonato e a Taça UEFA, resolve um dia pensar poder ser benemérito para um seu satélite papalvo na confiança que depositou nas promessas da batota. Satélite na falência, patrão de promessas a asnos a dispor-se a realizar um jogo de benemerência no estádio do aflito jumento.
Conseguiu um estádio vazio, talvez com apenas os deputados faltosos que aproveitaram a viagem de regresso de Sevilha.
Como consequência, a presuntiva “benemerência” saiu mais cara do que a encomenda! Os prejuízos do satélite jumento obtiveram mais uma achega e o papalvo, com a corda na garganta, deixou-se cair da cadeira e mandou abrir o alçapão !
E foi vê-lo ir por ai abaixo!...

A grande maioria dos clubes portugueses, televisões e jornais, portam-se como uns papalvos bacocos, numa endemina asinina pior do que as gripes modernas. Vão-se em promessas de “papas” que mentem ao próprio Papa, o verdadeiro, e afundam-se nas suas dívidas e nas suas descidas de divisão que nunca mais acabam.
Mas nem assim aprendem que dali só vêm promessas a troco de favores.
Os favores são prestados com juros, as promessas ficam no limbo das juras e perjuras da mentira.

Até os impropriamente também designados de clubes grandes e que, na realidade, são apenas os menos pequenos dos pequenos, recebem igualmente o seu “abono de família”. Então, o Sporting, o ano inteiro com o estádio às moscas e com as lamúrias dos seus presidentes, espera ele do mesmo modo o grande dia doaesperada esperada que lhe vem trazer a sua "sopa dos pobres" bem quentinha para amenizar a fome dos bancos que já se cansam de tantas promessas e não lobrigam luz ao fundo do túnel!

A realidade nua e crua devia levar os clubes portugueses a desejar e a apoiar o sucesso desportivo do Benfica. É que essa mesma realidade tem provado sobejamente que, ao longo de mais de um século, quanto maior for aquele sucesso, maior é o seu “abono de família”.
Mas não! A grande maioria prefere ser jumenta, prefere a migalha de uma promessa de ajuda de um árbitro, alguns jogadores à borla, muitas vezes apenas promessas e só promessas.
O resultado é a penúria que ora ataca um, ora ataca outro, com as respectivas consequências, tipo Boavista, Farense, Estrela da Amadora, entre outros.

Seria deveras pitoresco experimentar um boicote total dos Benfiquistas a todos os jogos que as suas equipas disputassem nos recintos dos adversários satélites do sistema corrupto!
Claro que não custa nada adivinhar a bancarrota quase total do futebol português. Eram os clubes na falência, eram as televisões sem audiências, era a consequente inexistência de publicidade e de patrocínios!
Quem se conseguisse salvar do naufrágio, em princípio os que mandassem passear o sistema corrupto e se virassem para quem lhes paga o “abono de família”, teria uma vida mais risonha.
Os outros, que se arrependessem, se quisessem!

Os parasitas do futebol português e do Benfica, que se identificam plenamente, têm alguma sorte com o imenso Benfiquismo dos adeptos do Benfica!
Mas também é precisamente por isto que o Benfica é, de longe, o Melhor e o Maior clube português!
É o maior clube português do Mundo em sócios!
E foi o nono melhor clube da Europa em grandeza de conquistas no século passado, ou seja, em 100 anos de futebol!
Por muito que os mercenários e avençados do sistema corrupto condenado tentem mascarar esta evidência, contrapondo a 100 anos de um século inteiro apenas meia dúzia de anos passados no século XXI!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A UNIVERSIDADE NACIONAL DA CORRUPÇÃO DESPORTIVA

Prenúncios

O dia 25 de Abril de 1974 foi uma Primavera de democracia há muito esperada e desejada.
Todavia, com a democracia, a pura, a bela, a real e verdadeira, depressa surgiram os seus vícios, os seus piores vícios num país ávido mas órfão do saber e do viver democrático.
Democracia não é sinónimo de perfeição, bem entendido. Mas não admite o mínimo cotejo com ditadura, seja ela de que cor for.
Os vícios combatem-se e repudiam-se. Por isso, existe democracia e vive-se em democracia. É o seu ideal que nos obriga à luta.
Enumeremos, pois, alguns dos vícios que aqui se pretendem denunciar e combater.

A democracia trouxe-nos a dita democraticidade do ensino, num estilo sem rei nem roque. Ensino para toda a gente, sem professores para ensinar! Universidades e faculdades a torto e a direito para formar “doutores”, sem Mestres para licenciar cátedra!

A democracia trouxe-nos o corporativismo de classes privilegiadas a impor-se ao bem nacional. Estas ousam fazer de conta que cumprem a sua missão mas dela sempre se queixando e tentando obter proveitos, enquanto as teias de aranha a embrulham nas calendas do porvir para ser cumprida a passo de caracol!

A democracia trouxe-nos a promiscuidade. Com a promiscuidade surgiu a corrupção que agora é dona e senhora de muitas das vivências funcionais e profissionais do país democrático.

A promiscuidade entre Política e Futebol

A promiscuidade entre a política e o futebol é justamente considerada uma das promiscuidades mais evidentes, conhecidas, conspurcadas e corruptivas.
Para tanto, bastou que aparecesse alguém que odiasse os escrúpulos e inventasse uma guerra imaginária entre duas regiões de um mesmo país, confundindo suposto desenvolvimento com regionalismos bacocos sob uma bandeira, não de uma Pátria, não de uma Região, mas de um clube de futebol esfomeado de visibilidade porque reduzido à sua dimensão de bairro citadino.
Tomou conta e manobrou os cordelinhos das instâncias futebolísticas, amordaçou políticos da cor com igual ódio de estimação aos escrúpulos, outros sem ser da cor mas desejosos da mordaça das promessas de votos que cozinham, entronizam e fazer perdurar no poleiro do poder.

E assim nascia e se inaugurava, com pompa e circunstância, num berratório labrego pseudamente identificado de zombeirão, tal os comparsas amestrados que dele fazia a sua audição, tradução e divulgação, a Universidade Nacional da Corrupção Desportiva!

Privilégios e Comendas

À novel mas não inexperiente universidade, é desde logo atribuído o estatuto da inimputabilidade, numa ardileza saloia porque se de menor idade ela era, sabidos e sabichões de bem maior idade eram o seu “reitor e corpo docente” fundadores.
Mas a (in)justiça deste país já se atolara, com tendência de agravamento constante, nas teias de aranha do atraso, da incompetência e da convicção adquirida nas “virtudes” da novel e versada universidade. Uma convicção que faz com que aquela (in)justiça persiga assanhadamente os meros “pilha-galinhas” e descanse em paz na “falta de prova” – que todo o povo conhece e sabe existir, sentindo o crime mais do que provado – relativamente ao “colarinho branco”.

Organizam-se jantares opíparos e promíscuos entre deputados ditos da Nação – da nação universitária corruptiva, certamente! – e auto elegendo-se e se elogiando “símbolos” da democracia, com o “reitor”, “mestres” e alguns “alunos” da universidade nacional da corrupção desportiva, num desagravamento sacrílego da impunidade de uma dita (in)justiça democrática.
Organizam-se redes de compinchas nas instâncias políticas de todos os níveis, nas instâncias (in)justiceiras, investigatórias e desportivas.
Celebram-se pactos de não agressão e de protecção e promoção concupiscente com presidentes amigos e compinchas de conselhos directivos de outras universidades ou faculdades, mesmo que o colégio de seus pares vote contra.
E temos reestruturada a dita universidade, de modo a abranger com mestria três ardilosas faculdades:

A faculdade da corrupção desportiva;
A faculdade da inimputabilidade do “reitor”, “mestres” e “alunos”;
A faculdade da impunidade dos referidos “reitor”, “mestres” e “alunos”.

Proventos e Ensino

A dita democraticidade do ensino espelhou-se também, como já se inferiu, na universidade nacional da corrupção desportiva.
Aqui, porém, já com “reitor” bem formado no golpe – assim se alcandorou ao poder – e merecedor, por isso, do insigne título de “papa”, e bons “mestres” coadjuvantes, alguns provenientes da “armada golpista”, à compita com “alunos” interessados e empenhados na aprendizagem e empreendedores profissionais sem rebuço e sem descanso.
Depressa a (in)justiça acabou de tecer as suas cada vez mais densas teias de aranha, a promiscuidade sentiu o caminho livre, a corrupção avançou impunemente na sua inimputabilidade.

Os proventos foram quase imediatos, por isso, e têm sido imensos! Campeonatos e taças com ajudas de árbitros, beneplácito da justiça desportiva e outros dirigentes marionetas.

Cada vez mais sabichosos e ao abrigo da justiça divina que não preocupa cá na terra, vão fazendo a sua cátedra como podem e sabem.
No país da impunidade, com requintes de sabedoria batoteira, nem os ensinamentos plasmados nas escutas telefónicas os perturbam. A realidade é a corrupção ou a tentativa e nem se dão ao trabalho de o negar.
Não negam as escutas, apenas ensinam que elas perderam a sua utilidade porque se esvaíram através das ondas hertzianas.
Sabem de cátedra como os seus acólitos procedem nos túneis da escuridão da universidade nacional da corrupção desportiva.
Não lhes dão luz nem pio para alumiar!

Por isso, ei-los nas suas lições! Melhores mestres na matéria não há, pelo que o seu maior desejo é verem-se ao espelho da sua sapiente cátedra.
Só eles sabem, de cor e salteado, que “abundam provas de falsificação do relatório e alguém terá coagido ou corrompido João Pedro Dias”.
Só eles sabem, de cor e salteado, a suprema razão das perguntas que formulam, só eles sabem “porque terá o delegado colocado em causa o seu bom-nome e reputação de forma tão displicente” ; “o que o determinou a mentir” ; se foi “a promessa de alguma recompensa ou favor” ; “ou terá sido exercida alguma violência moral sobre o delegado, isto é, terá o delegado sido alvo de alguma coacção que o levasse a mentir e a cometer um ilícito muito grave”!

Ninguém mais sabe do que a casa gasta porque “a experiência é a madre das cousas”! “Reitor”, “mestres” e “alunos” são uns artistas nestas andanças! Não há nico que lhes escape!
Melhor espelhamento das suas falcatruas não podem eles desejar!
E, pelo que já se viu mas muito ao de leve, alguns senhores da comissão disciplinar não andaram na universidade nacional da corrupção desportiva!
Por isso os “condenaram” pela referida corrupção … eufemisticamente tentada!

A universidade portuguesa da corrupção desportiva desempenhou muito bem o seu mester!
Formou muito bons “mestres” e muito bons “alunos” na matéria!
O “reitor”, merecidamente, pode orgulhar-se do seu “papado” de aldrabices e mentiras, mesmo ao Papa, o verdadeiro.

Mas é claro que existem sempre pormenores que escapam! São aquelas danadas excepçõezinhas que danadas, danadas, só confirmam a regra!
Por exemplo!
O professor Jesualdo, apesar de estrábico – só vê o que lhe interessa ver – e míope – vê bem ao longe e muito mal ao perto! – também comete a sua gafezita de vez em quando!
Por isso, sai-se com este disparate revelador de um ignorantismo que confrange, tendo em conta o “mestrado” que professa!
Atentem só nesta peralvilhice:

«Não sei se não falam tanto de nós porque acham que o F.C. Porto, porque ganha mais vezes, não precisa ser falado ou porque já se habituaram a não falar do F.C. Porto».

Qualquer professor que se preze sabe a resposta na ponta da língua, pelo menos de há um século para cá!
Não falam do FC do Porto porque não há o mínimo interesse em falar de algo que só envergonha um país e uma cidade que sintam vergonha!
Não falam do FC do Porto porque um clube regional de apenas um cantão pequenino de uma cidade nobre e invicta, que se não deu nem dá ao respeito, não consegue a mínima dimensão que mereça ser referenciada!
Pois se até grande parte da cidade em que ele está acantonado não adere à sua universidade da corrupção e não se matricula para aprender os seus ensinamentos de batotice! …
Então, por que o haveriam de falar jornais, rádios ou televisões?!

Outra pequena excepçãozita passou-se com Andrzej Wozniak, antigo guarda-redes do clube fundador da universidade nacional da corrupção desportiva e aluno da “excelência” desta universidade.
Pois este aluno foi condenado por corrupção desportiva no seu país natal, a Polónia, a três anos e meio de prisão!

Aqui, porém, a excepção deveu-se a um ensinamento deficiente!
Esqueceram-se os “mestres”, esqueceu-se o “reitor”, de ensinar ao seu distinto aluno este pequenino mais importantíssimo e decisivo pormenor:

No seu país natal, a Polónia, não existe, nem a universidade de corrupção desportiva, nem as faculdades da inimputabilidade e da impunidade!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A CARTILHA DE JESUALDO

De um professor se espera naturalmente que ensine, que transmita o seu saber, que imprima marca da sua sapiência, que instrua.
Mas não é isso o que se passa com Jesualdo Ferreira, no seu “consulado portuense”.
No FC do Porto, o senhor professor não instruiu, foi instruído. Foi instruído na já denominada “ética portista”. Aprendeu as desculpas de mau pagador, a culpabilizar sempre os árbitros pelos maus resultados, a pressionar a arbitragem com a sua oratória, a enaltecer “merecimentos morais” de vitórias que não conquistou em campo, a dar respostas acintosas quando a pergunta lhe não agrada. Enfim, também se amestrou no dom de uma visão ubíqua unilateral em que só vê o que quer, seja ao longe, seja ao perto.

A “ética portista” tem um saber de experiência feito em décadas de favorecimento pela “justiça” do futebol e, em especial, pela arbitragem. Basta ver e ouvir os seus dirigentes e ex-dirigentes, os seus jornais e tv.s, os seus comentaristas, para comprovar tanta sabedoria! Já alguém disse, timidamente, que existe uma cartilha e cópias em abundância, de modo a que as ditas personagens, na sua interpretação, façam inveja às de “O Ensaio sobre a Cegueira”, de Saramago.

O senhor professor Jesualdo Ferreira comunga da mesma “ética”, aprendeu-a depressa e bem! De professor a instruendo, foi um saltinho de bebé!
Só alguns exemplos.
Jesualdo Ferreira está sempre pronto a falar de “erros de arbitragem” em jogo alheio ou quando perde ou empata. Nessas ocasiões, a culpa é sempre do árbitro. Já quando lhe não interessa, ou se nega a responder a erros que se passaram à frente do seu nariz, ou responde acintosamente, «não venho aqui comentar a arbitragem», ou apela à cartilha da “ética portista” e aplica a “lei das compensações” ... “e o golo anulado ao Porto?”!

Recentemente, lembrou-se de querer saber o que toda a gente sabe bem, pois não há túnel com mais luz do que o túnel da Luz.
Do túnel que fica nos domínios do seu amo corrupto, tão perto de si, nada quer saber … e quando ninguém sabe nada!
É um túnel com uma escuridão cerrada em que apenas se lá avistam, quando regressam à luz do dia, as mazelas nos costados de alguém ou o terror estampado em rostos que ficam para sempre sem fala do que lá lhes aconteceu!

Esta é a cópia da cartilha entregue ao senhor professor. Todavia, o senhor professor Jesualdo Ferreira não precisa de se amofinar. Por mais cartilhas e cópias que haja distribuídas e ensaiadas, já ninguém se deixa enganar!
O FC do Porto tem sido o grande beneficiado!

Porém, verdade seja dita, também tem beneficiado! Paga viagens a árbitros, oferece-lhes “fruta”, fresca ou apodrecida aos serventes pouco importa, convida árbitros para tomar cafezinhos, dá-lhes envelopes mas jura pela filha – a verdadeira ou a amásia que apresentou ao Papa, o verdadeiro, isso ele não precisou – que são para embrulhar “aconselhamentos familiares”!

No meio, surge uma condenação por corrupção desportiva na forma tentada, disseram uns benévolos julgadores.
Outros, ainda mais benévolos, nem isso! Lavaram as mãos e remeteram o caso para a implorada “Justiça Divina”!
Mas há factos, factos reais contra os quais não há argumento que valha!
Uma verdade que, por isso, nem os desavergonhados autores alguma vez ousaram contestar!
É a verdade que está impressivamente contida nas escutas telefónicas, e só nas que houve coragem de fazer!

Também não foram precisas contestações de espécie alguma! Houve uns Pilatos – ou “Pilatas” – modernos a quem isso pouco impressionou, quando devia ter impressionado … e bastante!
Para a História, fica uma vergonha que ninguém jamais conseguirá apagar!
E só os sem vergonha, os autores dos actos, os seus branqueadores de profissão e os que tinham o dever de zelar pela Justiça porque lhes foi confiada, ingloriamente, essa missão, dela se não envergonham!

Este capítulo da cartilha é um dos que o professor Jesualdo mais apreendeu … a calar!
O que define bem o seu estramontado professorado!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

COMÍCIO INFERNAL

Após o catastrófico resultado de ontem no Restelo, reuniu-se de urgentíssima urgência o Conselho Plenário dos Infernos(menos o da Luz, claro);
E fêz sair este decretum que ora vos envio:
Em nome de Satanás, espírito do Mal, senhor das trevas, amen
Santanás esteja connosco
Lúcifer príncipe das Luzes, ao nome GLORIOSO amaldiçoai fazendo cruzes;
Belzebu príncipe das fornicaçoes dai-nos mais jornalistas desportivos cabroes;
Leviatan ânfora de peçonha, envenenai dos Adeptos Benfiquistas a fé medonha;
Fereal, pai dos assassinos cruéis, ajudai Pidás e guada-Abéis ;
Bordao pai dos ladroes, guardai os euros das transferências, feitas aos montoes;
Perrier pai dos bêbados amparai os cumentadores desportivos do Pinto amigados;
Ataúde mestre das Ciências Malditas, amarelai dos Jogadores Benfiquistas as faltitas;
Bocas Fumegantes, velai pelos cumentadeiros arrogantes;
Porcina, mae das Fufas, amparai os treinadores submissos ao grande Pinto das Bufas;
Grande Bode, príncipe do Trovao, dai longa vida ao nortenho Cabrao;
Ulzulino, espírito do génio mau, cobri a Tia Filó, para que nunca se sinta só.
Sejam nossos poderes mágicos invioláveis
Em toda a superfície da Terra
Nas profundezas do Mar
E no espaço Infinito
Amén!Amén!Amén!
Pensáveis que estávamos dormindo? Que nao seguimos a par e passo o Vosso ressurgimento? Que nao estamos preocupadíssimos com a Vossa imaprável Carreira?
Durmam descansados se puderem.
Voltaremos.

sábado, 12 de setembro de 2009

AS “LIÇÕES” DO PROFESSOR JESUALDO

O professor Jesualdo continua a ofender a sua classe.
Não, Benfiquistas, não me refiro à classe de treinadores! Essa já ele, não digo que, “strito sensu”, tenha ofendido, mas apenas depreciado com a sua tradicional arrogância que bem se reflecte no carão invariavelmente enfadado, insolente e presunçoso!
Quero aludir à classe que exercita o ofício a que está ligado o seu título académico e que ele, com as suas atitudes, comportamentos e expressões frásicas, coloca ao nível de um aprendiz do “b” “a” “bá”!

Manifestou o professor Jesualdo o desejo de ver a situação do castigo ao delegado do Benfica-Nacional “analisada mais em pormenor”.
Revelou igualmente “interesse em saber o que é que o delegado não quis colocar – ou que ele não escreveu – no relatório do jogo”.

Antes de nos debruçarmos especificamente sobre estes interesses e desejos do professor Jesualdo, importa fazer breve análise de outros sentimentos por que ele manifestou igualmente tanto interesse e sobre os quais, de imediato, lançou a sua “sapiente” sentença professoral.
Vamos referir-nos, caros Benfiquistas, à sua célere e conclusiva decisão:

«O castigo foi aplicado … porque não se portou bem …»!

Aqui temos o professor Jesualdo na sua “omnisciente” apreciação e valoração da traquinice do aluno!
O aluno “não se portou bem”, o professor Jesualdo julga, decreta e castiga sem remissão, conforme ao seu imperial juízo sobre o que é bom e mau comportamento!

Professor experimentado, inflexível “omniscientemente” justiceiro, é o que tentarão a dizer os meus caros Benfiquistas.
Nada de mais errado!
Trata-se só de mais uma manifestação estrábica já demasiado conhecida no professor Jesualdo! Não indo mais longe, comparemos com um episódio recente.

Para o professor Jesualdo, Hulk não se portou mal para ter sido castigado! Hulk é o sacrossanto aluno que está autorizado pela justiça do professor Jesualdo a dar sarrafadas nas pernas dos adversários que tenham o topete de lhe tentar barrar o caminho, mesmo que no legítimo exercício da sua missão de jogar à bola! Do mesmo modo, Hulk está autorizado, por aquela sacrossanta justiça, a desconsiderar, ofender e a insultar os árbitros!

Percebem agora o que significa a “sentença” do professor Jesualdo, “deixem jogar o Hulk”?!

Quem se porta mal são os jogadores adversários que levam as sarrafadas nas pernas e ficam no chão a contorcer-se com dores!
Quem lhes ordenou que estivessem em campo para jogar à bola contra o seu adversário, quando ele se chama FC do Porto?!

Quem se porta mal são os árbitros que não têm nada que ter ouvidos para ouvir, olhos para ver e apito para andar fora do bolso a apitar, quando o jogo é com o FC do Porto e os atropelos às leis do jogo são cometidos pelos jogadores do FC do Porto!

Um professor tem de ser necessariamente juiz quanto à defesa dos interesses da sua turma. Mas o professor Jesualdo, enquanto, digamos, pomposamente professor, está a colocar muito baixo a sua classe com estes exemplos de estrabismo selectivo!


Apesar de tudo o que já foi dito, o que mais impressiona no professor Jesualdo é a sua inequívoca manifestação de ignorância! E um professor ignorante é a negação maior de um professor!
De facto, se o professor Jesualdo quer saber o que o delegado “não quis escrever ou não escreveu no relatório”, basta-lhe consultar a decisão que o condenou! Ou os jornais que tanto o divulgaram!
O professor Jesualdo não sabe porque não quer saber e isso é mais um facto que não abona um dito professor!

Se o professor Jesualdo não quer consultar o processo ou os jornais, ou não quer ler, basta-lhe ordenar a um seu capanga que o faça! Ou então, pedir ao seu patrão que este, apesar de condenado por corrupção desportiva tentada e a cumprir pena, lá se há-de arranjar porque ele tem sabido e sabe bem como se desenrascar!

Um professor que tem os livros todos à sua frente e à sua disposição, abertos uns e outros prontos a abrir, um professor que até é capaz de ver e ouvir o que se passa a 300 km de distância aquilo que lhe interessa, conquanto, do que se passa junto dele só consiga ver ou ouvir quando entende que deva, é duplamente inepto para o específico mester de ensinar porque, ou é ignorante – pelo menos, assim se mostra – ou é preguiçoso!
E de novo envergonha e deprecia substancial e imerecidamente a classe docente!

Nos corredores do Estádio da Luz vem sempre tudo à luz! Lá, sabe-se sempre tudo o que se passa, o que os delegados escrevem e o que eles não escrevem!
Por isso, a preocupação do professor Jesualdo é uma preocupação totalmente descabida e necessariamente descabelada!
E de novo o professor Jesualdo não abona em favor de um professor que seja mesmo professor!

Aquilo com que o professor Jesualdo se devia preocupar, agora, sim, enaltecendo a profissão docente, era com o que se tem passado nos túneis, no das Antes, até há alguns anos, e no do Dragão, de há uns anos para cá!
Porque, nesses túneis, não temos tido nem delegados nem árbitros capazes de escrever tudo o que se lá passa, nem circuitos internos de televisão que o comprovem, nem pessoas íntegras como assessores de imprensa ou outras que confessem a verdade dos factos, nem autoridades, policiais ou desportivas dispostas a dizer a verdade dos ou a investigar esses factos!

Dos túneis das Antas e do Dragão temo-nos ficado apenas pelas queixas dos ofendidos e maltratados, vítimas da escuridão desses tenebrosos túneis que o professor Jesualdo ignora e com os quais nunca se importou!
Será precisamente por causa do seu último lamento de que, “eventualmente, poderia haver outras pessoas que teriam de ser castigadas também”?!
E isso é coisa, depreende-se, que não interessa minimamente ao professor Jesualdo!

E de novo aqui temos presente mais uma dignificante atitude de um professor dito professor!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

BOBALHICES

Abertura

Já todos os Benfiquistas sabem que o dito jornalismo deste país, com os seus, digamos, personagens travestidos de jornalistas, bem se esforçam por justificar a avença e os proventos que pretendem receber das suas (frustradas) vendas.
O êxito dos seus truques é já bem limitado! Os Benfiquistas já não lhes consomem as bobagens que lhes tentam impingir e sem Benfica e Benfiquistas a sua agonia por inanição é já bem previsível … e visível!

Claro que os Benfiquistas riem-se de comiseração sem deixarem de estar atentos e devolver pedra por pedra as suas tentativas de ataques ao Glorioso.
Estas bobalhices são, obviamente, comungadas pelos dirigentes de clubes, principalmente aqueles que ainda se julgam “grandes” mas que tão pequeninos se mostram nas suas atitudes de corrupção desportiva e nas suas serventuárias mesuras de serviçal.
Mas não se julgue que foram aqueles ditos jornalistas que contagiaram! Pelo contrário, foram eles os contagiados!


O recorde e o correio de mentiras e das mentiras

Escrevia o recorde de mentiras e das mentiras, acerca do julgamento a decorrer e em que Carolina Salgado e Pinto da Costa são réus, que esta dissera ter Leonor Pinhão feito “algumas rectificações sobre futebol”!

Nada mais sobre estas “rectificações”, em que consistiram, se rectificações de factos falsos, se rectificações de factos verdadeiros!
Era isso o que interessava para se compreender o alcance da afirmação. Mas não há explicação!
Não consta também que o advogado de Pinto da Costa tenha querido saber mais sobre o assunto, ou que os juízes e MP se tenham preocupado sequer em aprofundar.
Isto é, Benfiquistas, todos consideraram a afirmação completamente inócua!

Todos, não, o recorde de mentiras e das mentiras achou-lhe graça! Só ele, porque mais nenhum pasquim ou jornal se preocupou com o assunto!
E vai daí, acrescenta como quem descobriu algum “plano da pólvora”:

«Esta revelação de Carolina sobre uma jornalista conotada com o Benfica suscitou uma reacção efusiva de Pinto da Costa».

E aqui temos, caros Benfiquistas, o cerne da questão!
Mais uma, uma não, duas atitudes de parvoeira tipo bacorice! Coitado do Pinto da Costa! Até, diz o recorde de mentiras e das mentiras, que ele se sente efusivo com tão pouco! Deve estar mesmo desesperado!

Mas o correio de mentiras e das mentiras não ficou atrás do seu irmão símio!
De facto, achou este pasquim que Carolina Salgado caiu em contradição, “ao dizer que não tinha qualquer problema com o médico Fernando Povoas” quando, acrescenta, "no seu livro, Eu, Carolina, o médico é apontado como o responsável do fim da sua relação com Pinto da Costa, por ter apresentado a este a jornalista Maria Elisa e por promover um encontro entre os dois em Londres".

Mas o que é que “o cu tem a ver com as calças”?!
Por que é que ser “responsável pelo fim de uma relação” e por uma “apresentação” tem de ser forçosamente uma “contradição”?!
E se Carolina Salgado estivesse desejosa de se ver livre de Pinto da Costa?!
Até agradecia (ou agradeceu) ao médico a sua providencial interferência!...

Estas pseudo notícias, ou melhor, estas não notícias são tão bobas que, mais do que pensar que os leitores são igualmente bobos e não topam as bobalhices, apenas espelham fielmente o retrato dos, digamos, jornalistas seus autores e dos pasquins que as escrevem, à míngua de coisas com algum interesse!
A procura da associação de qualquer (não) facto com o Benfica é a sua preocupação permanente de conseguir algo que lhes aumente as vendas!


O “dinheiro não caiu do céu” e os comentários jornalísticos

Luís Filipe Vieira revelou que o dinheiro do investimento do Benfica na sua equipa de futebol não caiu do céu mas veio de instituições financeiras por processos transparentes, como é natural!
O Benfica tem crédito, o que nem todos se podem gabar do mesmo!
O Benfica é apetecível enquanto que, relativamente a outros, alguns bancos até desejariam ver-se livres deles!

Não tardou muito para que um comentador de outro pasquim viesse apregoar no seu título:

«O "segredo" que todos deviam saber”

Isto para quê?

Escreveu esse comentador que a frase posta em relevo foi uma “desculpa” de Luís Filipe Vieira para não “explicar, a sócios e adeptos, quais os benefícios, contra-indicações e, sobretudo, riscos de uma operação assim”.
E faz a seguinte pergunta:

«Qual a herança que ficará de mais uma época - a terceira consecutiva - de forte investimento na equipa de futebol?»

E responde logicamente do alto da sua presumida sapiência e pseudo “proteccionismo enternecido”:

«Os sócios, sobretudo eles, têm o direito de saber.»

Julgais, Benfiquistas, que o que tal dito comentador pretende é proteger o Benfica e os seus sócios e adeptos?!
Sei que não!
O que o “desassossegado” comentador pretende é ele próprio e todos os outros, inimigos e adversários do Benfica, ficarem a saber precisamente o que Luís Filipe Vieira quis que eles não soubessem!
Preocupado com os sócios do Benfica?!
Este senhor, digamos, comentador tem andado na Lua ou quer-nos fazer crer que por lá tem andado!
Porque ele quer fazer-se de ignorante e esquecer que ainda não há muito tempo cerca de 92% dos sócios do Benfica demonstraram inequivocamente confiar em Luís Filipe Vieira!

Mas não tem razão para se preocupar e pode crer que o seu “enternecido” apelo é perfeitamente dispensável, quer pelos sócios, quer pelos adeptos do Benfica!
E não apenas porque confiam inteiramente no seu Presidente e em quem, com ele, dirige os destinos do Benfica!
Mas porque também muito poucos Benfiquistas lêem o seu pasquim, ou o querem ler, ou querem confiar nele!

Mas este comentador disse uma verdade, conquanto por meios ínvios e com objectivos que revelam bem a vesguice do seu comentar.
De facto, disse ele que as participações de jogadores em certas selecções “impressiona qualquer curriculum”.
E acrescenta:

«apesar das dúvidas levantadas em relação a eventuais interesses comerciais nalgumas convocatórias»

O comentador teve vislumbres sonhadores da realidade portuguesa sobre muitas das convocatórias de jogadores do FC do Porto e do Sporting, em detrimento de jogadores do Benfica!


Patrocínios polémicos?! …

Os senhores representantes do FC do Porto e do seu satélite primeiro manifestaram-se durante o Seminário de Marketing Desportivo – Activação de Patrocínios Desportivos – que decorreu no grande auditório do ISCTE, em Lisboa, para que a plateia pudesse ter alguns momentos hilariantes.
O senhor do FC do Porto disse:

«"É preocupante quando o principal patrocinador da liga (Sagres) está associado a um clube que está também em competição (Benfica). A Liga de Clubes deve intervir nesta questão e estar no mercado à procura de uma marca que seja confortável para todos, ou impor que o patrocinador da Liga não fosse também o de outro clube"»

O participante não explica em que consiste a sua “preocupação”, nada alega quanto ao seu conteúdo!
Então, qual o seu medo? Que a Sagres compre os árbitros, isto é, tome o lugar do seu clube no repasto da batotice futebolística?
Ou será que a questão única e fundamental se encontra na dor de cotovelo pelos montantes que a Sagres paga ao Benfica?

Também o seu servente, Sporting, alinha pelo diapasão do seu amo.
Ó fidelidade canina a quanto obrigas!...
Vem ele dizer, numa pelintrice de todo o tamanho face ao passado recente, esta pérola de discurso:

«"em nenhuma liga no Mundo acontece tal situação". "É uma situação que não é boa para os patrocinadores e para os clubes que estão a disputar a mesma competição. E não é bom para os patrocinadores porque repartem os targets e isso não é bom para o negócio das cervejas"»

Este também não especifica a sua “preocupação”! E nem precisa porque ela é a do seu amo e senhor!
Diz que não é boa relativamente aos “clubes e patrocinadores”!
Mas alguém sabe por que disse isso relativamente aos clubes?!

Em relação aos patrocinadores ainda se pode “compreender” a sua “enorme” preocupação com “o negócio das cervejas”!
Será ele é um negociante de cerveja?!
E um negociante da Sagres?!
E como é que o Sporting não tinha prurido nenhum, em época tão recente, com o patrocínio da Sagres?!
Foi porque o Sporting ficou todo zangado porque a Sagres melhorou o seu patrocínio com o Benfica e não com ele, que também queria mais?!
E que, como tinha contrato em vigor e a Sagres se negou a dar-lhe mais, rasgou esse contrato?!
Estará agora o representante do Sporting a fazer a apologia do rasganço de contratos?!

E, relativamente aos dois compinchas, por que motivo não têm prurido relativamente à Taça da Liga patrocinada pela Carlsberg que é uma sociedade que pertence à sua patrocinadora Super Bock?!

Como o “acordo sagrado” entre os dois clubes tinha por objectivo a asfixia financeira do Benfica e a sua consequente debilidade desportiva, será que os dois parceiros, amo e servente, se armaram em espécie de polícias dos contratos negociais das empresas com o Sport Lisboa e Benfica e com todo o seu grupo empresarial?
Bem, essa coisa de polícias e, em especial, essa tentação para a bufice fica-lhes a matar, é a única coisa “digna” que conseguem apresentar!

Mas nós, Benfiquistas, bem sabemos que o que lhes faz comichão são as verbas que o Benfica alcança de qualquer patrocinador!
Não é tanto a comparação com as suas, que é um exercício que lhes recorda permanentemente o ridículo!
É mais a verificação dia a dia da pujança financeira do Benfica, em contrate com a sua insolvência cada vez mais anunciada, o que contraria frontalmente o acordo sacrílego e não secreto, fazendo-o em fanicos e apenas digno do cesto dos papéis a caminha das Etares purificantes da pestilência!