A alcateia da escola do crime de
Contumil passou mais uma vez com distinção no seu exame acerca da boa
doutrinação na encíclica do papa da Madalena.
A notícia chegou-nos mui deveras
envergonhada, seja através dos escrevinhadores de pasquins, seja através de pés
de microfone das TV.s, todos se dizendo ser a expressão duma comunicação que
alguns, sacrílegos da palavra e da missão – não a maioria – vão denominando de social! Uns, muito poucos, por devoção!
Outros, a grande maioria, receosos e de olhos em bico, não aparecesse na
esquina um miliciano, um diácono, mesmo um abade da escola criminosa do bairro!
O nevoeiro da informação ainda
mais se adensou naqueles que, julgando-se e vangloriando-se de representantes
do futebol luso e das selecções nacionais, exímios na arrecadação das claques legalizadas comandadas pelo macaco, tão
impune como o seu pontífice supremo, e por um talvez subtenente de “Mustafá” a
contas com a justiça – não foi sequer canonizado
com a bênção da impunidade mas, ainda assim, inocente até ser julgado e
condenado pelas suas indiciadas actividades comerciais de estupefacientes.
E, assim sendo, os senhores da FPF
e da Liga, adormecidos na sua
compostura de bons servidores, esqueceram, certamente não por conveniência,
aquela sua tão asinha liberalidade das benesses com que presentearam essas mesmas
claques, ficando mudos e quedos em face da arruaça perante João Félix.
Diga-se a preceito que o esquecimento apenas toca na brevidade –
se é que toca – e não nas benesses porque há quem vá informando, com a mesma
névoa da vergonha da sem vergonha, que o autocarro das selecções vai estando ao
dispor da arruaça das canelas – perdão, queríamos dizer “do Canelas” – comandada
pelo mesmo macaco, exímio engenheiro das rachas do “Coimbra da Mota” e, como se
disse, mui elevado chefe da claque legalizada
da selecção nacional.
Mas isto é a mais pura da
normalidade do nosso futebol. De facto, já ninguém se preocupa, nem dirigentes
de futebol, nem dirigentes de clubes e SAD.s do futebol, mais parecendo
deixar-nos a impressão de que essa coisa da selecção nacional é apenas para meia
dúzia de engravatados fazerem a sua prova de vida e não é coisa dos
Portugueses.
Destaca-se da nevoenta e destacada
vergonha dos sem vergonha – mais vale tarde do que nunca – o Secretário de Estado
dos Desportos que, com todas as letras, classificou os energúmenos de «comportamento
imbecil de meia dúzia de pessoas».
Quem também não se ficou pela
vergonha dos desavergonhados foi um senhor a quem chamam Paulo Baldaia – desculpem,
assim nos temos de expressar que, tornando-se gente desconhecida porque não se
paga para tal peditório, deixou de fazer parte do nosso dicionário!
Dizem que ele, não há muito, foi
um dos principais coveiros de um grande jornal de referência que conhecemos em
tempos bem mais recuados! Assim,a modos que … antes de esse tal jornal ter sido
assaltado por senhores Paulos Baldaias do burgo!...
Paulo Baldaia apressou-se a tirar
a prova dos nove das palavras do Secretário de Estado dos Desportos.
Dirigindo-se a João Félix, na sua pequenez ululante que o renie ainda não conseguiu – parece-nos bem que nunca o conseguirá –
refrescar, disse o imbecil:
«E estavas à espera de quê? De uma
vénia?»
Acredito sinceramente que João
Félix, conquanto rapaz de tenra idade, apenas esperava aquilo que Paulo Baldaia
e os da sua laia não fazem a mais pequena ideia do que é! Ele apenas esperava … educação!
Ignorante de tal predicado, Paulo
Baldaia apenas pretendeu, e conseguiu, dar razão ao Secretário de Estado dos
Desportos: demonstrar-lhe como este estava certíssimo, pelo que um dos dessa
«meia dúzia de imbecis» apenas se apressou a dizer … presente!