quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

OS “BITAITES” DO PROFESSOR JESUALDO

Lá pelas bandas do FCP é hábito antigo haver um professor “bitaites”. Quer dizer, entre outras coisas, são doutrinados, aprendem e depois debitam, seja por convicção, indução ou compulsão, a ladainha dos “bitaites”. O objectivo é que se saiba como se esforçam – em vão, naturalmente, com excepção dos ingénuos ou dos apaniguados – por induzir nos outros as suas “verdades”.

Em tempos, apareceu um tal professor Gonçalves, palrador de “bitaites”, que teve a sua época áurea há uns anos atrás. Claro que ele, agora já muito raramente, está sempre pronto a “bitaitar”, mas já nem os “microfonistas” lhe compram a lengalenga.

O professor Jesualdo é a nova cópia do “bitaitismo” hodierno, reincidente, bolorento, hilariante e ignorante. Os “bitaites” sobre as arbitragens têm sido o seu ex-libris mais recente. Bota “bitaite” em arbitragem de jogo distante e a que não assiste e cala o “bitaite” em jogo à frente do seu nariz – sabemos, pelo menos, que o “bitaite” não tem origem no olfacto – quando não está mesmo nada interessado, tanta foi a beneficência e a liberalidade com que os árbitros presentearam a sua equipa.
Todavia, se instado com alguma irreverência, já lança o seu “bitaite”. Veja-se o exemplo Pedro Proença recente. O seu “bitaite” arrogante:
«…esse é um assunto de que não falo mesmo, para mim não é tema de conversa»
Replica-lhe o maroto jornalista: «E por que não?»
E o “bitaite” mais repenicado:
«…porque não é da minha área»

É claro que, mesmo sendo acusado de “memória curta”, o povo amante do futebol nacional não “infectado” pelo “bitaitismo” e suas fontes – que é, felizmente, a esmagadora maioria – ainda se lembra bem da chinfrineira que o professor Jesualdo fez da arbitragem de Xistra, de resto, num jogo com os amigos do Sporting para a Taça de Portugal e de que saiu vencedor apurado. Também fez chinfrineira depois do jogo com o Trofense, porque não conseguiu ganhar. E se mais não fez foi porque, em todos os restantes jogos, liga e taças, foi altamente beneficiado, para ganhar, ganhando, para não perder, não perdendo, ou para perder mas não aproveitando e perdendo na mesma.
Exemplos mais recentes, o penalti fabricado que lhe deu o empate contra o Benfica e o penalti fabricado contra o Rio-Ave, acrescido do golo do Farias, às cavalitas no adversário, para colocar o FCP de novo a ganhar, à beirinha do fim do jogo.

A relíquia dos “bitaites” do professor Jesualdo estava, contudo, guardada para ser lançada no momento mais solene, passado o tremendo susto da derrota com o Benfica:
«…os jogadores do FCP têm sido os mais “agredidos”!!!…»

Imagine só, povo amante do futebol não infectado pelo “bitaitismo”, que o Bruno Alves jogava por outra equipa qualquer. Exceptuemos, porém, as equipas domadas pelas ajudas salvadoras de falências anunciadas – Amadora, Setúbal e o mais que está para vir! Quanto ao Belenenses, apesar de tudo não desejamos que o seu speaker venha a perder a sua exaltação laudatória a Pinto da Costa. Speakers daqueles há muitos, vão e vêm e o velho Belenenses há-de perdurar!

Mas imagine-se só, dizia, que o Bruno Alves jogava noutra equipa. Estão mesmo a adivinhar o que aconteceria aos “meninos da mamã”, perdão, aos meninos bem “comportadinhos” do professor Jesualdo, quando o Bruno Alves jogasse contra eles! De acordo com o “bitaite” do professor Jesualdo, então é que eles iam saber que havia uma “fruta” bem mais agridoce do que a que o seu clube costuma oferecer.

Mas não é nada disso que estão a pensar, peço desculpa, imaginaram tudo ao contrário! É que, se o Bruno Alves jogasse noutra equipa, se não fosse à primeira, de certeza que à segunda estava com um vermelho directo pespegado bem à frente do seu arrebitado nariz! Os árbitros até lhe punham os olhos mais em bico! E, então, se jogasse no Benfica!...

Bruno Alves ou ficava cordeirinho, ou mudava de vidinha!...
Assim, a jogar num clube que foi condenado por tentativa de batotice desportiva, é capaz de levar um amarelito quando Deus faz anos. Mas Deus é omnipotente … e aos árbitros falta potência para enfrentar os condenados por corrupção tentada, ou, então, guardam-na para a “fruta” prometida.
E Deus também é imortal, ou seja, nunca faz anos!...

Por tudo isto, o professor Jesualdo pode continuar tranquilamente com os seus “bitaites”.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A paixão e a devoção de Carvalho

Carvalho, há quem diga convicto, é um benfiquista dos “sete costados”! O seu “benfiquismo”, no entanto, pelo que destila dos seus escritos, não consegue clamar mais alto do que um entranhado “portismo” que ressuma da sua lide!

Carvalho, enfronhado num canal ”portista”, dizem que por ele ao menos também ensaiado, mas pelo “papa”, com certeza abençoado, tem de manter-se fiel a uma realidade virtual, a uma realidade camuflada de benfiquismo, como convém, mas devotada em loas ao “portismo”!

Por isso, Carvalho luta e continua a lutar, numa cruzada sacrossanta, sem desfalecimento tanto quanto sem aderência com uma realidade que se recusa obstinadamente a tolerar!

A cruzada de Carvalho chega a ser comovedora pela veneração que dela emana! É, de facto, patético o seu afã no sentido de alinhavar argumentos que, mais do que aos outros, possam convencer o seu ego da razoabilidade da sua lide!

Carvalho mostra-se, em suma, mais “papista” que o “papa”!


Carvalho recorre a um chorrilho de fantasias e de palpites, de conclusões a gosto e a contra gosto, sem a mínima expressão nas premissas que urde, estas já despidas do seu invólucro real! Sempre na sua realidade virtual, na satisfação do seu anseio!

Basta ver o seu emaranhado de contas virtuais com que fantasia a sua tão acarinhada devoção e gratidão por uma olivedesportos tão usurária do clube que diz ser do seu coração.

As sábias conclusões de Carvalho a este respeito têm, naturalmente, o (de)mérito das suas por si almejadas mas inócuas premissas.


Carvalho é também um mestre na denominada “ética portista”, em especial na teoria da “lei das compensações” . Ainda agora com o seu “sétimo céu(?!!!), faz inveja a MST, que não ensaiaria melhor do que ele! Aliás, MST deve ter delegado em Carvalho, porque esteve ausente de “a bola”, de resto, deixando esta mais arejada e menos bafienta!


Quanto às suas contas virtuais, nada a fazer! É um vício de que é um portador endémico! Tira 3 pontos ao Benfica no jogo com o Braga! Mas, só para dar um exemplo, quanto à roubalheira de Pedro Henriques no jogo contra o Nacional, o seu silêncio é arrepiante … e sintomático do seu tão propalado e sentido mas não vivido “benfiquismo”!


E haverá alguém mais coitadinho do que aquele que tem de parecer o que não é, porque outros valores mais altos se alevantam? Nem Pedro Proença sente o fardo tão pesado!


O “portismo” de Carvalho parece estar profundamente fidelizado, é o que nos incute a sua “pena”! A crença nas virtudes imaculadas e reiteradamente apregoadas, os encómios apologéticos daqueles cuja única razão existencial é fazer guerra ao Benfica, em contraste com os oráculos da desgraça que profetiza impudentemente, não conduzem a uma prática de benfiquismo.



Carvalho apregoa benfiquismo fervoroso que, na prática, não é sentido nem vivido!

De que serve, então, ao Benfica tão fervorosa ajuramentação de benfiquismo se, na praça pública, os elogios e os incentivos vão para o inimigo e os despautérios e as traulitadas vão para as coisas que constituem o objecto de tão ajuramentado fervor?


Pelo que se ouve e se lhe ouve dizer, até parece que, se Carvalho quisesse ingressar na misticidade do Benfica, com a devoção, capacidade, inteligência, disponibilidade e afã com que em vão tenta branquear a corrupção já condenada, talvez muito tivesse para dar ao Benfica!

E o Benfica, algo dele poderia esperar e, especialmente, beneficiar!

Assim! ...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Pedro Proença Cumpriu

Pouco tempo antes do jogo, o árbitro Pedro Proença disse à SportTVesperar que soubesse respeitar o público. À pergunta sobre se, sendo sócio do Benfica, isso não poderia influenciar as suas decisões, respondeu que a sua preocupação era dignificar a arbitragem portuguesa. E disse mais: «todos temos as nossas convicções mas ou somos competentes ou não somos».

Pedro Proença queria respeitar o público de um clube já condenado por corrupção. Era a esse público que Pedro Proença se queria referir, era esse o público que praticamente enchia o anfiteatro do jogo.
E Pedro Proença respeitou. Inventou uma grande penalidade contra o Benfica, talvez porque tivesse sentido alguma aragem na sua camisola, uma vez que estava colocado tão perto do lance. Como o público daquele clube estava bastante triste por estar a perder e a derrota caseira era indigna depois da goleada e da poupança de esforços, era preciso respeitá-lo e oferecer-lhe uma prenda.

Pedro Proença estava preocupado em dignificar a arbitragem portuguesa.
E Pedro Proença dignificou. Inventou uma grande penalidade contra o Benfica porque dignificar a arbitragem portuguesa é fazer mordomia ao clube regional corrupto, beneficiando-o escandalosamente e levando-o, não ao colo, mas às cavalitas, e, concomitantemente, prejudicar o Benfica. Dignificou a arbitragem portuguesa tal como os seus colegas que arbitraram os jogos Rio Ave-Benfica, Leixões-Benfica (campeonato e taça de Portugal), Benfica-Setúbal, Benfica-Nacional e Belenenses-Benfica.

Pedro Proença não estava preocupado com as suas convicções porque o que importava era ser competente ou não.
E Pedro Proença estava a falar verdade. Quanto às suas convicções, elas serviram-lhe, como sempre, para demonstrar claramente que estava ali para prejudicar uma vez mais o clube de que diz ser sócio. Era preciso demonstrar de novo a sua "isenção", prejudicando o Benfica.

Pedro Proença afirmou convictamente que ou era competente, ou não.
E Pedro Proença foi competente. Inventou uma grande penalidade porque um jogador adversário resolveu atirar-se para o chão, mesmo ali ao seu lado. Não premiar mergulho tão acrobático era sinal da mais pura incompetência.

Pedro Proença cumpriu à risca todas as suas promessas. Dignificou a arbitragem portuguesa, tal como ele e os seus colegas e dirigentes a têm dignificado nos últimos anos! Tanto que ela, nos últimos campeonatos da Europa e do Mundo, não pôs lá os pés. Apesar de estar classificada nos 10 mais, segundo o seu dirigente-mor, Vítor Pereira! De resto, este senhor diz que tem poucos árbitros. Talvez sinta que os que tem estejam cansados de tanta ajuda ao clube regional corrupto condenado.

A arbitragem portuguesa tem sido aquela corporação que mais tem desviado o público dos estádios e que mais tem incutido nas pessoas a ideia de que os campeonatos estão completamente viciados a favor do clube corrupto.

E Pedro Proença tem dado uma grande ajuda!





segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

MORDOMO ... É MORDOMO!...

Parafraseando o nosso Grande Ricardo, “dificilmente haverá em Portugal, (no Mundo, sem ponto de interrogação), mordomo como o Sporting de Franco e Alves, SA. Um mordomo que faz gala em se apresentar bem aperaltado no seu fraque de surrobeco.

Vem isto a propósito do palavreado de Garção, porta-voz da SA (?). Diz ele que o Sporting «não vai inverter o seu rumo face a “provocações de baixo nível”». É assim como uma espécie de afirmação-resposta a João Gabriel que teve a gentileza de elevar o chefe da mordomia a “porta-voz” de seu amo.


O Sporting de Franco e Alves, SA, cumpre à risca o seu papel de mordomo.

O FCP foi a Alvalade, PC fica na tribuna de honra presidencial com Franco a seu lado. A este propósito, o presidente do Marítimo mostrou-se há poucos dias muito melindrado. Dizia ele que só o presidente PC merecia tal honra da parte de Franco, os outros eram recambiados para outra banda, mas não para a reservada aos cegos e por estes rejeitada, vá lá!

O presidente do Marítimo não tem razão, teve um lapso de memória. Não foi Franco que convidou PC para a tribuna presidencial! Foi PC que convidou Franco! Cada galo no seu poleiro! Amo é amo, mordomo é mordomo!


Alves barafustou apoplecticamente contra a arbitragem do Benfica-Braga, dizendo que a mesma impediu o Sporting de se isolar no comando, acrescentando que ficou “chocado” com o que viu na Luz!…

Relativamente à arbitragem do Braga-Porto, “aos costumes disse nada”. Esta já não impediu o Sporting de se isolar no comando.

É o mordomo, por osmose, a sentir como suas as dores do amo.


Franco foi o correio público de PC, ou melhor, das intenções deste. Era preciso que alguém, já de certa hierarquia, camuflasse as reais intenções de PC: pressionar o CJ a colocar ponto final em mais um dos imbróglios do nosso futebol, de modo a que o Benfica só soubesse de véspera com quem ia jogar e não pudesse preparar o jogo. Pensavam PC e Franco que, assim, a notícia da hipotética falta de comparência seria mais verosímil.

Posteriormente, já veio noticiado que, afinal, o “porto” vai comparecer. Não foi PC que disse nem mandou dizer por Franco. Teria sido um dos criados, o que não deixa de ser um desrespeito pelas hierarquias, mas amo é amo!


A afirmação do porta-voz (de Franco?) de que «os leões não vão inverter o seu rumo…» só surpreende os incautos, é uma não afirmação.

As afirmações do mesmo porta-voz de que o Sporting « … está no futebol português de forma isenta e totalmente independente…» e que «… recusa e recusará quaisquer alianças … », são apenas para consumo interno, não são para levar a sério!

Parafraseando de novo o nosso Grande Ricardo, dificilmente haverá em Portugal (no Mundo) quem pense que as funções de um porta-voz caibam nas atribuições de um mordomo.

Pois bem, Garção acha “de baixo nível” que o chefe da mordomia seja elevado à função de porta-voz!


Gostos são gostos!