1. O abanar do rabinho
Ou muito me engano ou o Rio Ave é o – ou um dos – “eucalipto” a secar como castigo para os que mijam fora do penico e como advertência àqueles que, sendo cordeirinhos domesticados, endireitem o rabinho e se esqueçam de saudar o dono com as suas abanadelas de submissão. E o Rio Ave foi um dos que, no ano futebolístico transacto, contribuiu para o abortar do tetra ao deixar-se empatar com a equipa do professor Jesualdo. Tratando-se de ovelhas do rebanho, não é o FC Porto que empata ou perde, são as ovelhas tresmalhadas que se não deixam perder.
Brito já compreendeu isso, compreendeu que a seiva virtual secou. E como não está nada interessado em afundar-se com o clube que treina, saberá saltar oportunamente do comboio em andamento, na caminhada deste rumo ao descarrilamento anunciado. Só assim se compreende que Brito não tenha tido uma palavra acre para as patifarias arbitrais do super dragão Jorge de Sousa e do seu acólito José Ramalho que permitiram e validaram o primeiro golo do FC Porto, após Falcão se ter encavalitado nas costas do guarda-redes contrário, bem como fizeram vista grossa a um claríssimo penalti em que se pune a vítima e se premeia o algoz.
Fossem os adversários Cardozo e Luisão que aqueles dragões da escola da corrupção desportiva tentada e condenada teriam continuado a ver apenas a realidade virtual, aquela realidade que interessa aos desígnios do seu amo, directa ou indirectamente, como então se verificou no jogo Braga-Benfica da época passada. Ainda se lembram por que foi anulado, na versão daqueles “virtuosos” da virtualidade material que convém ao seu dono, o golo de Luisão que daria o empate?
Brito nem sequer demonstrou um pouco de solidariedade para com o seu jogador, a vítima punida por se ter deixado ser vítima, o que, de resto, acontece no reino desportivo corrupto deste país e que é bem copiado pela justiça civil e criminal. Não são, de facto, os agressores os culpados por fazerem vítimas dos seus actos de agressão! São as vítimas que se vitimizam só para tentar punir os seus agressores!
Brito sabe bem, pois, que tem de manter o rabinho entre as pernas para continuar a merecer do dono o “osso” salvador da sua carreira de fidelidade futebolisticamente canina.
2. A mistificação da realidade
A comunicação social anunciou que Raúl Meirelles foi transferido para o Liverpool por 13 milhões, conquanto houvesse algumas notícias que falassem em apenas 11 milhões.
Seja como for, logo um jornal vem, com a objectividade, seriedade e verdade jornalística a que nos acostumaram todos os do género, dizer que «Raúl Meirelles “pagou” João Moutinho».
Mas o que esta notícia conseguiu foi deixar-nos baralhados nas contas! Só que, no meio de tanta seriedade, objectividade e verdade jornalística, esse é, quando não o objectivo desejado, ao menos o objectivo normalmente atingido.
Não se esquece, com efeito, que a mesma comunicação social nos noticiou ter João Moutinho custado 11 milhões de euros, mais os 50% do passe de Postiga, no montante de 2,5 milhões de euros, mais o jogador Nuno André Coelho.
Isto foi o que se noticiou à época! E, naturalmente, os Benfiquistas sabem que Postiga não vale efectivamente nada, faltando agora confirmar se Nuno André Coelho vale alguma coisa. Se guiados pelo passado, sabe-se que o “papa” não costuma preocupar-se em oferecer algo que valha ao Sporting, seu fiel e submisso satélite que lhe serve de nabal para formar jogadores que depois adquire pelas formas mais variadas, sendo algumas delas ínvias, bem como de caixote do lixo que lhe estorva e lhe não rende.
Também se espera que as más línguas não façam interpretações abusivas da opípara oferenda de Elmano ao Sporting na Figueira da Foz. Não se trata de um inflacionar do preço de Moutinho! Nem sequer agora se pense que foi mais uma manifestação da esquizofrenia arbitral de Elmano!
Não, nada disso! Desta vez, Elmano limitou-se a ser o testamentário das últimas vontades do “papa”! Esqueceram-se de que este afirmou que “torcia” pelo Sporting?
O “papa” pode não cumprir promessas feitas a mortos! Mas vai cumprindo promessas a mortos-vivos! E tanto mais quando ele sabe que estes “cumprimentos” não lhe causam comichão! Tais “legatários”, na sua completa sujeição às vontades “pontifícias”, o mais que respingam é um agradecimento submisso, mesmo após o pontapé no rabo que meteram entre as pernas! No fim, mostraram-se aliviados porque o papa os livrou da sua maçã podre!
3. A “virtude” dos que nunca se enganam
Quando um Primeiro-Ministro de Portugal veio comunicar aos portugueses que «nunca se enganava», é claro que habilitou os seus governados a pensarem que, não sendo menos do que ele, também nunca se enganam. Então, se estivermos no domínio da política e da gestão futebolística deste país, a quantidade daqueles que fazem alarde de tais atributos é tão elevada quanto falha de qualidade … e diga-se que essa quantidade não é só elevada, é enorme, em particular no seio dos que estão com o “rabinho” de fora!
No meio desta plêiade dos que nunca se enganam, há, todavia, que fazer uma distinção entre aqueles que assumem esse dote como pessoal e intransmissível e os que, sempre o assumindo naturalmente como seu, o assumem ainda naqueles a quem devem a sua fidelidade canina existencial, como obrigação ou devoção a que se encontram subjugados.
Podemos dar como exemplo destes últimos, aqueles que endeusam fielmente a gestão que nunca se engana, a gestão desportiva modelo. Esta gestão que nunca se engana também adquire sempre, e por bom dinheiro, jogadores de alto gabarito. E, por vezes até também não se engana quando, julgando ter-se enganado, procura enganar outro parceiro.
Nesta última espécie cabem jogadores como um tal Diego e um tal Luís Fabiano, em especial este que, após a gestão modelar o ter mandado enganar outro, se tornou um titular indiscutível da selecção brasileira.
Deste “exaltante virtuosismo” fazem parte imensos Benfiquistas, seja em honra do seu masoquismo exacerbado nas últimas décadas, seja em honra da sua imensa “competência” nos negócios da bola. Só é pena que, ou não se disponham a pôr ao serviço do seu Benfiquismo tanta inteligência, o que revela alguma cobardia, ou, dispondo-se, os Benfiquistas lhe não concedam a graça de lhes reconhecer tanta “virtude” e dão-lhes o seu veto em vez lhes ofertarem o seu voto.
Ou muito me engano ou o Rio Ave é o – ou um dos – “eucalipto” a secar como castigo para os que mijam fora do penico e como advertência àqueles que, sendo cordeirinhos domesticados, endireitem o rabinho e se esqueçam de saudar o dono com as suas abanadelas de submissão. E o Rio Ave foi um dos que, no ano futebolístico transacto, contribuiu para o abortar do tetra ao deixar-se empatar com a equipa do professor Jesualdo. Tratando-se de ovelhas do rebanho, não é o FC Porto que empata ou perde, são as ovelhas tresmalhadas que se não deixam perder.
Brito já compreendeu isso, compreendeu que a seiva virtual secou. E como não está nada interessado em afundar-se com o clube que treina, saberá saltar oportunamente do comboio em andamento, na caminhada deste rumo ao descarrilamento anunciado. Só assim se compreende que Brito não tenha tido uma palavra acre para as patifarias arbitrais do super dragão Jorge de Sousa e do seu acólito José Ramalho que permitiram e validaram o primeiro golo do FC Porto, após Falcão se ter encavalitado nas costas do guarda-redes contrário, bem como fizeram vista grossa a um claríssimo penalti em que se pune a vítima e se premeia o algoz.
Fossem os adversários Cardozo e Luisão que aqueles dragões da escola da corrupção desportiva tentada e condenada teriam continuado a ver apenas a realidade virtual, aquela realidade que interessa aos desígnios do seu amo, directa ou indirectamente, como então se verificou no jogo Braga-Benfica da época passada. Ainda se lembram por que foi anulado, na versão daqueles “virtuosos” da virtualidade material que convém ao seu dono, o golo de Luisão que daria o empate?
Brito nem sequer demonstrou um pouco de solidariedade para com o seu jogador, a vítima punida por se ter deixado ser vítima, o que, de resto, acontece no reino desportivo corrupto deste país e que é bem copiado pela justiça civil e criminal. Não são, de facto, os agressores os culpados por fazerem vítimas dos seus actos de agressão! São as vítimas que se vitimizam só para tentar punir os seus agressores!
Brito sabe bem, pois, que tem de manter o rabinho entre as pernas para continuar a merecer do dono o “osso” salvador da sua carreira de fidelidade futebolisticamente canina.
2. A mistificação da realidade
A comunicação social anunciou que Raúl Meirelles foi transferido para o Liverpool por 13 milhões, conquanto houvesse algumas notícias que falassem em apenas 11 milhões.
Seja como for, logo um jornal vem, com a objectividade, seriedade e verdade jornalística a que nos acostumaram todos os do género, dizer que «Raúl Meirelles “pagou” João Moutinho».
Mas o que esta notícia conseguiu foi deixar-nos baralhados nas contas! Só que, no meio de tanta seriedade, objectividade e verdade jornalística, esse é, quando não o objectivo desejado, ao menos o objectivo normalmente atingido.
Não se esquece, com efeito, que a mesma comunicação social nos noticiou ter João Moutinho custado 11 milhões de euros, mais os 50% do passe de Postiga, no montante de 2,5 milhões de euros, mais o jogador Nuno André Coelho.
Isto foi o que se noticiou à época! E, naturalmente, os Benfiquistas sabem que Postiga não vale efectivamente nada, faltando agora confirmar se Nuno André Coelho vale alguma coisa. Se guiados pelo passado, sabe-se que o “papa” não costuma preocupar-se em oferecer algo que valha ao Sporting, seu fiel e submisso satélite que lhe serve de nabal para formar jogadores que depois adquire pelas formas mais variadas, sendo algumas delas ínvias, bem como de caixote do lixo que lhe estorva e lhe não rende.
Também se espera que as más línguas não façam interpretações abusivas da opípara oferenda de Elmano ao Sporting na Figueira da Foz. Não se trata de um inflacionar do preço de Moutinho! Nem sequer agora se pense que foi mais uma manifestação da esquizofrenia arbitral de Elmano!
Não, nada disso! Desta vez, Elmano limitou-se a ser o testamentário das últimas vontades do “papa”! Esqueceram-se de que este afirmou que “torcia” pelo Sporting?
O “papa” pode não cumprir promessas feitas a mortos! Mas vai cumprindo promessas a mortos-vivos! E tanto mais quando ele sabe que estes “cumprimentos” não lhe causam comichão! Tais “legatários”, na sua completa sujeição às vontades “pontifícias”, o mais que respingam é um agradecimento submisso, mesmo após o pontapé no rabo que meteram entre as pernas! No fim, mostraram-se aliviados porque o papa os livrou da sua maçã podre!
3. A “virtude” dos que nunca se enganam
Quando um Primeiro-Ministro de Portugal veio comunicar aos portugueses que «nunca se enganava», é claro que habilitou os seus governados a pensarem que, não sendo menos do que ele, também nunca se enganam. Então, se estivermos no domínio da política e da gestão futebolística deste país, a quantidade daqueles que fazem alarde de tais atributos é tão elevada quanto falha de qualidade … e diga-se que essa quantidade não é só elevada, é enorme, em particular no seio dos que estão com o “rabinho” de fora!
No meio desta plêiade dos que nunca se enganam, há, todavia, que fazer uma distinção entre aqueles que assumem esse dote como pessoal e intransmissível e os que, sempre o assumindo naturalmente como seu, o assumem ainda naqueles a quem devem a sua fidelidade canina existencial, como obrigação ou devoção a que se encontram subjugados.
Podemos dar como exemplo destes últimos, aqueles que endeusam fielmente a gestão que nunca se engana, a gestão desportiva modelo. Esta gestão que nunca se engana também adquire sempre, e por bom dinheiro, jogadores de alto gabarito. E, por vezes até também não se engana quando, julgando ter-se enganado, procura enganar outro parceiro.
Nesta última espécie cabem jogadores como um tal Diego e um tal Luís Fabiano, em especial este que, após a gestão modelar o ter mandado enganar outro, se tornou um titular indiscutível da selecção brasileira.
Deste “exaltante virtuosismo” fazem parte imensos Benfiquistas, seja em honra do seu masoquismo exacerbado nas últimas décadas, seja em honra da sua imensa “competência” nos negócios da bola. Só é pena que, ou não se disponham a pôr ao serviço do seu Benfiquismo tanta inteligência, o que revela alguma cobardia, ou, dispondo-se, os Benfiquistas lhe não concedam a graça de lhes reconhecer tanta “virtude” e dão-lhes o seu veto em vez lhes ofertarem o seu voto.