OS CAPOS DAS ROCINHAS PORTUGUESAS |
Leonor Pinhão põe a ridículo em primeiro e
cimeiro lugar, não o CD da FPF (do Nandinho
das facturas), mas as autoridades deste País que se chama PORTUGAL! Em especial,
este Governo ridículo que não consegue e não quer governar um território que
integra esse País.
Este Governo ridículo que permite uma favela em
Contumil governada por um capo do
crime com toda a inimputabilidade, e um favela sedeada na Avenida das Seleções em Oeiras, 1495-433 Cruz Quebrada – Dafundo.
Descubram as diferenças entre este
Governo e este País de há 40 anos para cá e aquele que é actualmente governado
por alguém a que chamam Bolsonaro, com suas favelas bem disseminadas das quais
destaco a da Rocinha e o Complexo do Alemão.
Leonor Pinhão a
lembrar-nos uma plêiade de Jornalistas em declínio acentuado, que foram sendo e
são cada vez mais substituídos por um rebanho de pés de microfone a abanar a
cauda à ordem do dono e a lerem a cartilha que o seu domesticador lhes ordenou.
O presidente da FPF devia demitir este CD que nomeou
por ajuste direto e demitir-se a si próprio.
O Conselho de Disciplina da FPF é o órgão mais ridículo e
patético do nosso futebol. Na semana passada, o CD aplicou uma multa de 21
euros a um jogador por ter festejado um golo simulando fuzilar a bancada com
adeptos adversários e empunhando, à laia de metralhadora, o mastro da
bandeirola-de canto.
Foram 21 euros de coima, não pela sugestão da execução sumária
de parte do público pagante, mas por ter desarrumado a bandeirola de canto do
seu lugar. É uma questão de arrumação.
O Estado do Futebol goza os seus privilégios e a sua
inimputabilidade – “garanto-te que no
Porto nunca eras preso”, por exemplo – muito bem arrumado dentro do Estado da República
portuguesa e são felizes assim.
Este Conselho de Disciplina, nomeado por ajuste direto pelo
presidente da FPF, é presidido por uma advogada, professora de Direito, deputada da
Assembleia da República e coordenadora dos deputados do PS na Comissão de
Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. E foi, justamente,
este órgão-ridículo-patético a que preside, o CD da FPF, que esta semana
transitou para uma categoria pós-ridícula e pós-patética, a categoria
anticonstitucional, ao abrir um inquérito disciplinar a uma jornalista que fez
uma pergunta ‘indevida’ a um treinador.
O tema já foi amplamente debatido. Parece que toda a gente
descobriu, finalmente, que temos o tal Estado do Futebol dentro do Estado da
República.
Há coisa de trinta anos, era jornalista do ‘Público’ e recebi uma intimação formal, pomposa e cheia de números
de artigos de um regulamento qualquer a convocar-me para comparecer na sede da
Liga, no Porto, onde teria de prestar declarações no âmbito do processo
disciplinar de que era alvo por ter escrito uma coisa qualquer, não me lembro o
quê, que terá ofendido alguém, já nem sei quem.
Respondi com a desenvoltura dos verdes anos na profissão
dizendo-lhe que eles deviam estar malucos, sendo eu cidadã da República
portuguesa e não cidadã de nenhuma Ligolândia a que tivesse de prestar contas
ou obedecer a ditames. Até lhes enviei fotocópia do meu bilhete de identidade
para não haver dúvidas.
Nunca mais tive notícias do meu processo disciplinar.
Nunca pensei que, trinta anos depois, a notícia da semana
pudesse ser a que foi, a Federaçãolândia a fazer o mesmo.
O que vai sair daqui, do país das indignações
passageiras?
O que têm os nossos legítimos governantes a
dizer dos regulamentos da Futebolândia que proíbem jornalistas (e não só) de
dizerem o que pensam ao arrepio da Constituição e das leis do país?
O comunicado do CD da FPF é ridículo e o ziguezaguear
dos estados de alma emanados pelas suas ‘fontes’ para os jornais é patético.
O presidente da FPF devia demitir este CD que
nomeou por ajuste direto e, logo, de seguida, demitir-se a si próprio.
É a minha opinião, tenham lá paciência.