segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O EXPLENDOR DO SISTEMA

O sistema entrou de novo nos eixos. A catarse, pequena quanto baste, é “purgante” e “purificante”.

“Purgante” porque desvia as atenções de suas costumadas trapacices e foca os holofotes no objecto que delas é o destinatário, o Benfica. Se o árbitro teve o despautério de não ter errado contra ele, levanta-se a almejada costumança do clamor contra o atrevido que não ousa trapacear. É tempo de serventes e mordomos, testas de ferro de seu amo apadrinhados, largar suas bufas bafientas e baforadas truculentas, preparando convenientemente a sua tão costumeira batotice.

“Purificante” porque, desviada a atenção da trapaça, os fariseus oram seu fingimento de batota ensopado, batota pelos terráqueos já condenada, mas não pela Justiça Divina agora tão reclamada para ser purificada.


A unanimidade clamorosa da semana passada descansa, enfim, na paz do silêncio benfazejo. Beneficiar o clube corrupto e já condenado por tentativa, bem como prejudicar o Benfica, é coisa costumeira e esperada, não é coisa que valha ser noticiada.


O Benfica foi de novo prejudicado pelo apito, é isso que deste se espera. Mais três penalties lhe foram surripiados, que a coisa já vai ao par ou a triplicar. Dois dos penalties até Coroado pouco amigo – e membro dos corpos sociais do clube beneficiado – afirmou convicto terem existido!

O clube corrupto condenado por tentativa é beneficiado, de igual modo a dobrar e a triplicar, cumpre-se a realidade há muito desenhada e desejada!


Mas quem é que é levado ao colo?! Para os mercenários do sistema, o Benfica! O Benfica que já foi roubado em 10 pontos! O Benfica que foi escandalosamente espoliado em catorze dos quinze jogos que disputou! E que em cinco deles lhe sacaram nada menos do que os tais 10 pontinhos da ordem! O Benfica que, sem necessitar de ajudas, podia estar agora com 40 pontos!

A vergonha não mata, nem paga imposto. Mas Portugal é, definitivamente, terra de corruptos, aldrabões, serventuários, mercenários, mordomos e outros que tais. Razão tem o homem de Braga. A Máfia mudou-se para Portugal! Mas já foi há cerca de três décadas, não agora! E está bem instalada!

Salvador deve saber bem do que fala, só que quer alterar a data à medida de seus propósitos!


Os serventes estendem passadeira, dobram costados e reverenciam salamaleques. Moisés traiu-se e traiu o Mar Vermelho, afogando-se nas águas da serventia no turbilhão de seus degredos … ou segredos! Deve ter sido alguma moeda doidivanas que rompeu o dique de águas calmas e reverentes que a lenda nos confia. Já não chegou a mão nacionalista que, em fim de dia cinzentão, trouxe a salvadora redenção?!

E tudo isto, de tão vezeiro quanto do mesmo saco proveitoso, não merece uma investigação?!

Jesus oferta a outra face, parte e reparte as vestes andrajosas e entrega a playstation a outro necessitado, que ele conta estar já assegurado … não na cruz (de novo?!) mas no reino da condenada corrupção. Mostrar-se amofinado com o futuro patrão?!

Os escribas, em nota de rodapé ou cuspindo p’ro lado, arrecadam seus cardápios no gaveto da ignorância, de teias de aranha insuflado. Assim se vão escapulindo de indigesta traulitada do dono, agora tão disposto a pô-los à porta, com mercê ou sem mercê que lhes acuda.

Sobral, desengonçado escriba, impávido quanto impudente, escrevinha «não ter paciência para os erros da arbitragem». Está numa de soneira retemperadora da sua assistência «à mais medonha arbitragem». Esta, disse, validou um golo em fora de jogo e perdoou um penaltie.

Não há dúvida, aquela arbitragem que dá aval a um golo em fora de jogo, até de outra galáxia observado, e perdoa três penalties, não é medonha, é horrenda e pavorosa, mas não para a reverência de Sobral! Apenas lhe tira a paciência!... Mas não fica amofinado! Assim, não tem de pedinchar aos afortunados do presente a prova da sua crendice. Em especial ao professor que, numa de caloteiro, avisando foi não querer pagar … e não pagou, recebeu a triplicar, mais juros à cabeça e tudo o que o senhor do apito pôde inventar. Mas é o que também se esperava de Sobral. Seu intento é que desçam a seu nível de crendice e já lá descansam há muito aqueles a quem teria agora de lançar seu repto de crendura.

O Pereira dos árbitros, anedótico e metodista, de subjugação cozinheiro amestrado, prepara o repasto, medroso mas prazenteiro do agrado. Elmano e Costa nos lugares adequados, um para pendurar no apito sabichoso quem ousa apoquentar, outro para pagar a fruta compensante da batota, numa noitada repousante depois de tanta trapalhada, ao serviço de quem manda e pode, ajuizada!



Os mordomos do satélite adornam a véstia, jaqueta e sobrepeliz, que bem fica em terras de Arcebispos e compõem uma peraltice apropriada à cerimónia.

Alguns, na indigência de reverência e salamaleque, acolhem o olvido da participação criminal contra Paulo, que este é “costa”, nome famoso por tentativa condenado, não Baptista indómito que antes de gafanhotos e mel silvestre alimentado do que de fruta subornado.

Ao que parece, basta-lhes só a disciplinar! Agora está na hora mas é de calar e, como sempre … mamar! Eles, os únicos que a todo o tempo viveram de calabotes com que se mascaram ao tentarem impingi-los a outros, num confucionismo e invencionismo histórico muito próprios das suas historietas ancestrais e muito pior dos que acometem um certo Miguel nos seus escritos. São os Calheiros, Silvanos, Guímaros, bem plagiados pelos Elmanos, os Costas, os Olegários e os Lucílios do presente, só para citar uns meros representantes da súcia calabotiana de suas mentes ínvias.

Outros, d’ antigas lides sistémicas entrelaçados e de cumplicidade alimentados pelo famoso “veto de gaveta”, pudibundos e de despautério vivamente aconchegados, não questionam “trocas e beldrocas”, nem procuradorias de permeio, que bem sabem ter sido este o apito escolhido. E bem ajustado que das lides liberais em favores por eles é bem conhecido. E temem que poderia ser feio! De procuradorias e Procuradores já os compadres estão cheios!


Do satélite primeiro, o silêncio já esperado, espelho de um surdear acomodado e conluiado, que necessário é o veniar obediente de quem tem juízo perante quem pode mandar. Afinal de contas, não foi o poderoso e mandante o único que teve a honra de assentamento junto do presumido dono daquela caterva colorante, com lugar reservado para cego ver?! É claro que o cego, muito diplomaticamente, recambiou a liberal oferta, com um muito obrigado mas dispenso estar nesta espelunca.

Claro que isso foi antes de o presumido dono dar à sola! Mas lá que ele tentou, tentou! Branquear a condenação por tentativa era o mínimo que mordomeiro tão afadigado quanto mesurado podia fazer, em honor de amo tão magnanimamente condenado!

E do pior Bastonário que na Ordem dos Advogados alguma vez assentou bunda, rápido no coaxar coadjutor do pretérito barafustar de seu novel mano satélite, agora nem um pio, nem uma barafunda, para não destoar em sua assemelhada reverência.


Razão tinha o professor das pagadorias e das cretinices. Pagar ele, quando sabe que é hora, não do deve, mas do haver?! E não em singelo, mas a triplicar, com juros à cabeça e a dobrar! Usurário da babosice cretina, menos não seria de lhe agradar!


Bem prega Frei Tomás. Haja um pouco de vergonha neste nosso Portugal!

Mas, qual quê?! O futebol português é há muito nauseante de fedor, mas vai-se lá alguém importar?! Se até no altar da democracia em honra se dá jantar a quem é corrupto condenado por tentativa e arguido já acusado?!

Num fingimento virginal, haja alguém que ouse conspurcar e não apadrinhe a purgação! É escorraçado pelo patrão e não mais convidado!


Que exorcismo sacrílego de uma imaginária e delirante candura!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A GAIOLA DO PAPAGAIO E A “BENFICA TV”


Quis a fortuna que ao nosso papagaio saísse uma gaiola com dois casebres. Dois casebres em conexão de colateralidade siamesa, umbilicalmente ligados nos propósitos e nos afazeres. Um dos casebres é implantado num certo canal, por mercê do segundo. Como é das regras, se houver temporal, o desvario da enchente arrasa com facilidade tudo o que se encontre no canal, tanto quando ele é afunilado e de tão pouca visibilidade. A consequência é que, com a enxurrada, o nosso papagaio é enxotado no rodopio das “águas doidas”.
Não interessa o que o nosso papagaio faça neste casebre, se reverências mordomeiras e salamaleques, se outros entreténs. Não se tem conhecimento de bicadas ou papagueio asneirento … porque não se roda o botão e se perde tempo.
O casebre conexo, pagadoria da mercê daqueloutro, é um cantinho on line, em solitária, bem isolado na sua diligência canora. Agora, sim, sua incumbência é a bicada eterna e o papagueio, tantas vezes do disparate. Sua devoção ou obrigação é exibir sua néscia vocação e bicar sua pedantice num burlesco teleguiado pela rédea intrínseca da gaiola. Ninguém se ilude, nem neste casebre o nosso papagaio é liberto.

Papagueia o nosso papagaio, acerca da “Benfica TV” e das suas virtudes, que não assimilou, esta frase lapidar:

«o Benfica actualmente recebe … 9,2 milhões de euros, por ano, da Olivedesportos, pelos direitos televisivos dos seus jogos, em casa, a contar para a Liga Sagres».

Ufano de seu invento, imaginário e delirante, acrescenta em idílico canoro:

«de acordo com o site “Futebol Finance”».

Desta premissa, (falacciosa), parte para a sua infinda colecção de contas e continhas, demonstrações e demonstraçõezinhas, do nada e de coisa nenhuma, num alarde, como fez questão de ripostar, de que de contas percebe ele!…
Pois bem, da sua algaraviada papagueadora só o número está correcto e nem sequer na sua formulação escrita: “9,2 milhões de euros”.
A frase “inspiradora” do site “Futebol Finance” é a seguinte, transcrevemos:

« SL Benfica (Portugal) - 9.200.000 €»

E vem precedida da frase, que também transcrevemos:

«O Futebol Finance acrescenta uma lista comparativa de receitas de direitos televisivos entre o Benfica e alguns dos maiores clubes Europeus na temporada de 2006/2007.»

Tudo isto a propósito de uma entrevista ao jornal “Público”, dada por Domingos Soares Oliveira, que o site em causa noticia sobre o título:

«Administrador da Benfica SAD analisa gestão do clube»

O site “Futebol Finance” resume esta entrevista de DSO em vários pontos. Transcreve-se o primeiro:

«Os direitos TV do Benfica estão vendidos até à época de 2012/2013 por 7,5 milhões de Euros por ano, mais um prémio de assinatura no valor de 500 mil Euros.»

A conclusão, vistos os factos, é a de que o nosso papagaio se fartou de inventar e asneirar, dando livre curso ao seu imaginário virtual.

1. É falso que o site “Futebol Finance” tenha escrito «actualmente»;
2. É falso que o site “Futebol Finance” tenha escrito «por ano»;
3. É falso que o site “Futebol Finance” tenha escrito «da Olivedesportos»;
4. É falso que o site “Futebol Finance” tenha escrito «seus jogos, em casa»;
5. É falso que o site “Futebol Finance” tenha escrito «a contar para a Liga Sagres».

Na época de 2006/2007, o Benfica disputou jogos particulares, vendendo direitos televisivos. Disputou a Liga dos Campeões, recebeu direitos televisivos. Disputou a Taça UEFA até aos quartos de final, vendendo direitos televisivos. Disputou a Taça de Portugal e a Taça da Liga, recebeu direitos televisivos. E disputou a Liga Sagres e recebeu mais direitos televisivos.
De resto, se o nosso papagaio tivesse tido o cuidado de dar uma simples piscadela ao relatório e contas do período anual em causa (2006/2007) teria verificado que o Benfica recebeu de direitos televisivos, só da Liga dos Campeões e da Taça UEFA, 1,145 M€.

É público, toda a gente o sabe, que o Benfica é, dos três chamados grandes, o que, actualmente, menos recebe de direitos televisivos da Olivedesportos. E isto porque é o contrato que vigora há mais tempo e, em especial, porque o Benfica se tem recusado a prolongá-lo pelos valores oferecidos e a Olivedesportos se tem recusado a aumentar a oferta para valores razoáveis. O Benfica exige apenas aquilo a que tem direito! É o Benfica que capta audiências, com tudo o que de proveitos extra isso implica. Se o nosso papagaio não sabe, pergunte a um dono de café quando é que ele à noite tem a casa cheia. E veja também os quadros audiométricos que o jornal “O Benfica” publicou há pouco, pela pena desse enorme Benfiquista Alberto Miguéis e que acima se encontram na figura.
Esperemos que o nosso papagaio analise bem o documento e que não saiba só fazer contas…

O nosso papagaio nem sequer é muito “sofisticado”. Só com muita fé e devoção é que tem prosélitos que acham piada às suas traquinices. Tirando, é óbvio, aqueles para quem ele papagueia, os adeptos do clube corrupto condenado por tentativa. De resto, mostra todo o seu pedantismo quando elogia a Olivedesportos e a Sporttv. É nauseante mais esta asneirola do nosso papagaio:

«Para aumentar as receitas de televisão, o que o Benfica tem que fazer é ter respeito por quem até agora tem pago ao clube por esses direitos, que foram muitas vezes negociados em alturas em que o Benfica muito precisava. Nessa altura o dinheiro serviu.»

O nosso papagaio não “sabe” que a Olivedesportos foi a “casa do prego” do futebol português e, tal como todas as “casa do prego”, o maior usurário no reino da bola. Muito menos sabe quando é que um negócio é usurário. E é tão fácil! Por força da lei, o negócio é usurário, …

«… quando alguém, explorando a situação de necessidade… de outrem, obtiver deste, para si ou para terceiro, … a concessão de benefícios excessivos ou injustificados».

O nosso papagaio, que se pavoneia de saber fazer contas, investigue quanto ganha a Olivedesportos ou a SportTV (que é o mesmo) com os direitos televisivos dos clubes portugueses. Socorra-se do seu citado site do “Futebol Finance”. Veja quanto paga a Olivedesportos a todos esses clubes. Mas veja tudo, não apenas o que lhe interessa. E depois faça e apresente as contas dos ganhos, direitinhas!...
E explique por que razão a Zon TV Cabo boicotou, durante três anos, o aparecimento da Benfica TV. Os papagaios, regra geral, são uns marotões com as suas garçolas repenicadas. Mas não consta que sejam assim tão ingénuos…

A liberdade, fundamento imprescindível da democracia, é a essência do Benfica. Só pode ser Benfica quem for democrata e … livre! O nosso papagaio foi colocado numa gaiola. Ou solta a rédea … e perde o poleiro do casebre do tal canal… e até pode vir a ter um pouco de Benfica, ou mantém-se prisioneiro e não lhe resta mais do que papagaiar loas e reverências aos inimigos do Benfica, papel que, até agora, tem desempenhado em harmoniosa sintonia canora.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O TORMENTÓRIO, AS PIADAS SALVATÉRICAS E AS DISPUSTAS DAS COMADRES

Ao longo do seu corrupto reinado dirigista, PC enfrentou os adversários em guerra permanente. Senhor de uma dialéctica nas coisas da bola que se impunha pela mediocridade paspalhona, sempre de nulidade confrangedora, era aturado pelos serventuários e escribas da tribo que embasbacava, aqui para nós, como brinquedo mediático de um pobrete burlesco. Ao mesmo tempo, era olvidado pelos muitos que se considerariam insultados no seu bom senso, se lhe concedessem o mínimo de atenção. Falo dos Benfiquistas, em especial.

Nesse trote, foi bufando, como mestre das bufas, aquilo que os primeiros apelidavam de “alfinetadas” de pestilente ironia, mas que mais não eram do que pontapés na gramática, atento o estilo pobrete do actor. De todo o modo, o seu concerto de bimbalhada, à falta de melhor sketch mediático para divertir, foi conseguindo o seu sucesso pobretão, de resto, apenas acompanhado de um “jardim” na pérola atlântica plantado e que lhe era, nesses tempos, um afinador de coro e não um desafinamento.

No esverdeado rastejante, na locomoção e na acomodação, arranjou honras de amo, para aquele guardando o destinado lugar de mordomo subalterno, que ele, felino se julgando, de garras tão macias e amestradas sempre fácil foi de amansar! … De resto, neste ponto até parece que sobressai um pouco de competência de PC em artes de domação felina, que o domado, reverencial, o reconhece com os dotes e, de prontidão leonina, lhe obedece às piruetas do chicote domador em silvos de obediência pronta, sem esquecer as mesuras próprias da ocasião dominatícia bem patentes nas repimpadas carantonhas com que os focam as suas câmaras de igual amestração.


Os tempos correram, a amásia rebelou-se e deitou boca no trombone, houve escutadeira não convidada, batotice e corrupção em tentativa condenada e arguição prestes a ser julgada. Mas o homem calou-se? Não! Tem sido comiserativo nas suas infindas carpiduras de oratório à Justiça Divina! De tanto pedinchar, o homem até parece um orate, surripiado que foi da sua falação bimbalhona E nem o cacarejar semanal de seu discípulo Miguel lhe dá alento, ele que, sempre a vesguear, só com trivelas de juju o cativo quer de novo renovar. Depois, o condenado nem sempre pode falar!...

Mas há de plantão um salvador para tagarelar e fazer o frete serviente, que é hora de cobrar as indulgências e mostrar seus dotes de mordomia. E ei-lo obediente e sorrateiro. Atacado de um olvidamento de pacóvia conveniência, não relembra a vitória na sua pedreira, há mais tempo do que sua acanhada memória alcança mas menos do que se lembraria a uma criança, essa de facto escandalosa e matreira, ou não fosse ela beneficiar o clube seu predilecto, igualmente corrupto condenado de tentativa batoteira.

E este salvador é tão engraçado! A sua última tirada é o aproveitamento a seu jeito da deixa já alvitrada e vai de pedir árbitros estrangeiros … mas só para os jogos da Luz, de Alvalade … e do Dragão! Só lá, diz, é que há discussão! Sim, tem toda a razão! Para quê um árbitro isento na pedreira, se o seu comandado satélite pode usufruir de golos e de outras coisas irregulares e escandalosas?!

E em outras “pedreiras”?! Só para dar uns exemplos recentes, numa (vã) tentativa de que sua tão tacanha memória faça um esforço, pequenino, pequenino para muitos … mas as memórias não se medem aos palmos!...

Para quê um árbitro estrangeiro, isento e competente, na bacia do “mar”, a arbitrar o jogo Leixões-Benfica? É que ele validava sem rebuço o segundo golo do Benfica! E eram mais dois pontos!…

E para quê um árbitro estrangeiro, isento e competente, no Rio Ave-Benfica? É que ele marcava, sem espinhas, penaltie sobre Aimar. E lá se iam mais dois pontos!... E eram mais quatro pontos de afastamento, a fugir do clube condenado e do seu!... Bem, estes pontos até podiam ser compensados pelos quatro pontos que os árbitros estrangeiros, isentos e competentes, jamais sonegariam ao Benfica na Luz. Já era uma compensação … Mas árbitros estrangeiros em todos os jogos do Benfica, então seriam oito, oito pontinhos a mais! E nem salvador seria salvação!

Isto quer dizer que salvador gosta de se substituir ao chefe e debitar a mesma mediocridade paspalhona. Nos campos dos chamados pequenos, já podiam ir os árbitros “amigos”. “Amigos” dos pequenos, nos jogos contra o Benfica, e do chefe e respectivos satélites, nos jogos em que estes interviessem. Sabe-a (quase) toda, salvador, até que quer ser agora “o salvador” do condenado.

Queremos árbitros estrangeiros, sim senhor, mas para dirigir e substituir os descendentes dos calheiros, dos silvas, dos coroados, e que agora dão pelos nomes de olegários, lucílios, costas, etc, etc, os finórios do costume, dos envelopes e da “fruta”.


As “comadres” da pasquinada não se entendem, cada qual num debitar de sentença sem parecença. De ciência avisada, escrevinham, escrevinham! Mais do que a do vizinho, sua saga é subir na tirada. De ciumeira peçonhenta alastrada, sua escrevedura só tem dois propósitos: desestabilizar o Benfica e os Benfiquistas com uma espécie de pancadinhas nas costas à moda de judas, e vender o seu papel de fantochada, enchendo a pançada à custa daqueles a quem são capazes de trair por trinta réis.

Um dos pasquins diz que jogador tal pode invocar a lei tal e qual e dar à sola. Por acaso, - e na pasquinada avençada ele há porventura “por acasos”, no que tange às coisas do Benfica?! - é um jogador que tem assumido a maior preponderância nestes últimos jogos, considerado pelo treinador como um dos esteios.

Logo vêm os outros todos, dois deles em um, num corrupio de “comadres” ofendidas com o dislate, escrevinhar que « o Benfica tem esse jogador “preso” por muitos milhões e que a coisa tal não é tão fácil … como alguns jornais vieram para aí dizer!...», acrescentam sabichosos, porque eles logo justificam sua imensa sabedoria com o seu mais prendado sabichar.

Riposta logo o primeiro: «Katsouranis não fará qualquer braço de ferro … existe um compromisso de honra entre as partes … ». E acrescenta, que ele não quer atrasar-se na zanga de “comadre” ofendida: «aliás, a bola deu conta disso mesmo … ao contrário do que foi difundido por outros órgãos de informação social … »

É um fartote de rir com esta pasquinada, cada qual se presumindo mais sabente no rol das patacoadas. Zangam-se, disputam-se, guerreiam-se e não sabem dizer nada que tenha jeito. Ou melhor, conseguem que, no fim, ninguém entenda a moda em que querem desfilar, todos vencidos pela paspalhada que escrevinham e todos se julgando vencedores na corte da bimbalhada, que é o fito cimeiro da sua saga.

São uns finórios “sabidos”. O Benfica cá na frente incomoda tanta gente!... Quem tem razão na disputa?! Mas as “comadres” quando se zangam querem lá saber da razão?!

Quem os não conhecer, que os compre. Nós, Benfiquistas, já os conhecemos de ginjeira. E também temos direito ao nosso fartote de risada, enquanto os mandamos levar … a pasquinada para o quintal dos donos que lhes pagam a avença. Com “fruta” ou sem “fruta”, pouco nos interessa!

Nós por cá, passamos muito bem ... sem essa gentaça!

sábado, 17 de janeiro de 2009

NOSTALGIA


Recordo-me de ti
Desde d’ aurora da minha mocidade
Nos relatos das rádios dos Domingos à tarde
E tantas foram as vezes em que sorri!

Recordo-me de ti
Da tua raiva prenhe de querer e lealdade
Tão somente engravidada daquela imensa vontade
De ser o Maior, o Primeiro e o Último que ri!

Recordo-me de ti
Da tua galopada ingente e triunfante
Glorioso, rumo à Glória Eterna da Conquista

A que nos anos sessenta envaidecido assisti
Alma ufana de alegria constante
Ouvindo falar bem alto Portugal é Benfica!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

NOTAS SOLTAS

I – QUESTÃO PRÉVIA


Esta troca de impressões com a Gloriosa Família Benfiquista que tiver a curiosidade de dar uma espreitadela, de aturar a minha escrita e, sobretudo, a paciência de suportar a sua leitura, vai apenas tentar sublinhar1 algumas questões sobre que deveríamos meditar constantemente e pôr em prática, tanto quanto possível. Está muito distante de ser exaustiva. E não é exaustiva por auto tacanhez intrínseca e porque, nestas coisas, sou há muito tempo tão radical, pelo menos, como os amigos do “Geração Benfica” e muitos outros da nossa Gloriosa e Imortal Família Benfiquista2. E, ao ser radical, recuso-me muitas vezes a aprofundar a pesquisa em pasquins que detesto.


II – OS “COBRADORES DO SISTEMA”


Nenhum Benfiquista tem dúvidas de que o alarido de “virgens estupradas” que fedeu a impudicícia frenética da semana passada só tinha por objectivo o relembrar do “aviso à navegação” da “apitadeira” nacional: «manda quem pode, obedece quem tem juízo». Desenganem-se aqueles que julgam que a condenação ao arguido corrupto3 e seu clube foi algo que decapitou e destruiu o “sistema”.

Não foi preciso esperar muito. Ao Benfica foi de novo surripiado, no mínimo, um penaltie. No reino dos “condes e viscondes” de boina na mão à porta das capelinhas bancárias em buscas de uns tostões salvadores, o prémio foi a dobrar. Não bastou que o lance tenha sido em campo aberto, sem aglomerações, tendo apenas como barreira entre eles e os jogadores em acção o providencial e novel ataque de cataratas do senhor do apito e seu comparsa assistente. E lá se foram, não um, mas logo dois foras de jogo branqueados com aquela pinta despudorada que tem sido o apanágio e a marca de série de quem personifica o “sistema”, ou é seu devotado e serviçal serventuário.


III – OS “MORALISTAS”


Seria de uma assombração ingénua pensar que o “sistema” não estivesse bem enroupado de moralismo pacóvio. Por isso, eles pululam por todo o sítio, até mesmo em jantarolas laudativas na Instituição que deve ser o símbolo da soberania democrática de um povo maioritariamente Benfiquista, numa frustratória tentativa de limpar a sujeira já comprovada no plano disciplinar. Não longe deste degradante e indecoroso espectáculo, temos o treinador dos queixumes a esmo, num flagelativo arrependimento de carpideira encomendada. Mas os seus patrões nada disseram ainda, estavam distraídos… Continuamos com “um record de mentiras”4 que, quanto ao Benfica, se apressou a propagandear zelosamente o suposto fora de jogo e agora se limitou, em cabeçalho apropriado de capa, a escrever: «“pé quente de Vukcevic garante vitória do leão”», quando houve no mesmo lance, não um mas dois foras de jogo escandalosos e bem visíveis por toda a gente e mesmo nos confins do Mundo. Pudera, se em tal posição não havia de estar “de pé quente”!… Que pacovice de escrito!...

E que dirá agora o Senhor Machado5 que tão depressa se esqueceu da gaveta onde escondeu e ilegitimamente reteve as válidas decisões do Conselho de Justiça? É uma filial irmã e amiga, claro!

Não vou falar, por agora, no “príncipe do moralismo”, daquele que, gatafunhando, veio escrever que, se os dirigentes do Benfica não reconhecessem o erro do fora de jogo, perdiam a sua credibilidade. Agora, deve ter-se contentado com os bocejos do treinador da filial do Lumiar, que não é dirigente nenhum mas um mero capataz. Para já, deixai o senhor pensar que, em termos creditícios, os outros hão-de forçosamente descer ao seu nível.

Quanto aos já apelidados de “paineleiros” do “sistema”, esses nem o desperdício de uma gota de tinta merecem. Por vezes, até quebram a monotonia com o seu repelente coaxo.


IV – O PODER ECONÓMICO DO SISTEMA


Ninguém duvida de que um sistema tão ramificado6 possa sustentar-se sem um poder económico-financeiro gigante. Os Benfiquistas sabem disto muito bem, até porque foi7 o seu dinheiro que para isso contribuiu na sua maior parte. O que ontem foi escrito no “Geração Benfica” acerca deste poder e suas consequências é a verdade nua e crua. Só enfraquecendo económico-financeiramente o “sistema”, este se conseguirá vencer. Já sabemos que circulam notícias de que o grupo sustentáculo deste poder está em dificuldades, a despedir, ou querer despedir, e a baixar a folha salarial. Creio que são essencialmente efeitos da crise económico-financeira mundial. Por isso, não nos enganemos nem adormeçamos. Pelo contrário, ajudemos a dar a estocada final, não lhes permitindo levantar a cabeça.

Já há muito que imensos Benfiquistas cortaram com esses “subsídios”. Deixaram de comprar jornais do grupo, deixaram de comprar jornais dos que, não lhe pertencendo, dobravam a coluna e veniavam as sua supostamente excelsas aptidões8, calavam as suas diatribes e até as suas batotices, algumas das quais já magnanimamente condenadas. Deixaram de ser assinantes ou subscrever a ZON TV Cabo e qualquer dos seus serviços, nunca gastaram nem gastam um tostão com a Sporttv. Muitos deixaram de acompanhar as nossas equipas aos recintos dos adversários, uma medida que me dói por deixar os nossos atletas sem o nosso constante apoio, mas que é bem feito para os serviçais do poder corrupto.

Há várias maneiras de saber as notícias sem encher os bolsos aos “donos” do futebol corrupto destes longos 30 anos. Em primeiro lugar, o nosso querido jornal “O Benfica”. Agora também a nossa “Benfica TV”. Depois, as imensas notícias que os Benfiquistas, de alma e coração, vão espalhando na internet. Finalmente, uma espreitadela na net e à borla do que dizem os pasquins do “sistema” e seus confrades. Ou uma ida à Sporttv do café9, se bem que, para quem tem Internet, haja sempre outra solução. Ainda ontem vi todo o Benfica-Olhanense em minha casa, sem a ajuda do pasquim da Sporttv.

O Benfica e os Benfiquistas são o ganha-pão do “sistema”, do clube corrupto condenado por tentativa e de todos os seus satélites. Mas, se quisermos, podemos vencê-los. Somos muitos, só é preciso a união do “e pluribus unum”. Atentemos só neste exemplo tão flagrante quanto recente. Não acabámos com a Liga Corrupta de Basquetebol? Foi só o Benfica deixar de a integrar! Clubes que tinham ganho o direito de lá estar, recusaram-na. Se o Benfica não participava, então “passem bem, obrigado”…. Andaram à cata de alguém que pudesse preencher o número. O pior foram as televisões sem assistências, os recintos às moscas, a publicidade a fugir a sete pés, a falta de competitividade, a ruína e a desistência de muitos, deixando os cabecilhas10 a falarem para a sua sombra.

Ai, se fosse possível, económica e desportivamente, mudarmo-nos para o campeonato espanhol, nem que fosse só por umas épocas! Porque os senhores do “sistema”, os já condenados disciplinarmente por tentativa de corrupção e seus sequazes, não querem o Benfica fora do campeonato! Nem sequer o querem na II Liga! Querem-no é fraquinho, de modo que não possa ganhar títulos mas vá enchendo os seus bolsos11.

Só que, Benfiquistas, nós não podemos querer e fazer isto tudo que apregoamos, continuando constantemente a encher os cofres das Ligas e Federações, até agora os apoios institucionais do “sistema”. Todo o jogo em que entra o Benfica, há multa que sai dos cofres deste. Não pode ser, Benfiquistas! Ao contrário do que pretendemos, enfraquecemo-nos a nós próprios e continuamos a engordar o “sistema”! Não se justifica, de modo nenhum! A nossa enorme paixão e devoção pelo Glorioso é Coração e Amor, não é despautério. Não queremos e não podemos ter o triste campeonato da indisciplina dos que devem integrar a Alma Imensa. Se tão Grandes nos tornámos, foi por termos sido sempre Grandes! É o que queremos continuar a ser! Não vamos agora apequenar-nos quando somos o Maior Clube do Mundo, em Almas e Corações a bater e a palpitar de emoções pelo Glorioso.



1 Reforçando o que já tantos consócios e co-simpatizantes adeptos fizeram em prol do nosso Benfica. V.g. também o “Fórum Benfica”, entre muitos outros, em especial comentadores anónimos dos “post.s” Benfiquistas.

2 Conquanto assíduo leitor de imensos blogs benfiquistas, destaco Geração Benfica pelos anúncios contra os meios com que o Benfica e os Benfiquistas enchem os bolsos aos corruptos do futebol português.

3 Não foi só a “cortina de fumo” da notícia do assento do traseiro no banco dos réus, que está marcado para breve.

4 Agradabilíssima nomenclatura do nosso querido e único Jornal “ O Benfica”. Aliás, facto hoje bem comprovado com a notícia das quotas pagas a favor do nosso Presidente e bem desmascarada em “Geração Benfica”.

5 Já não falo no adepto do FCP e por isso, certamente não por acaso, presidente de uma filial que se esqueceu do que em tempos comeu, de como ganhou um jogo ao Benfica, ainda há bem pouco, mesmo para quem tem memória tão curta.

6 A máfia siciliana era capaz de aprender alguma coisa.

7 E, infelizmente, ainda continua em grande parte.

8 Para a, pelo menos até agora, tentativa de corrupção, ou seja, para a batotice futeboleira.

9 Admito sem nenhum rebuço que um Benfiquista com um negócio frequentado pelo público em situação de alguma permanência (v.g. café, hotel) possa perfeitamente ser assinante da Sporttv. Afinal de contas, trata-se do seu ganha-pão.

10 FCP e Ovarense, esta, segundo dizem, com a ajuda dos anafados subsídios camarários.

11 Sei que são políticas de gestão e que têm dado muito bons frutos. Mas tenho pena de que tenhamos de recorrer à Lusomundo para também termos descontos enquanto sócios. Espero que a Benfica TV não pague um preço alto à Olivedesportos para podermos ver, em diferido, os jogos do Benfica. Confio na nossa gestão e que, mesmo aí, ela possa ir buscar “dividendos”



segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O GARANHÃO DOS AVENÇADOS

A coisa é sabida desde há largos tempos, tantos quantos o “sistema” instalado leva de consolidação. E não é novidade para os benfiquistas, (a maioria dos Portugueses), que o sistema se consubstancia essencialmente nestes elementos:
  • Domínio dos órgãos dirigentes do futebol (direcção e assembleia, arbitragens, conselhos de disciplina e justiça, observadores, etc);
  • Falsificação, ou tentativa, da classificação dos árbitros;
  • Corrupção, ou tentativa, dos árbitros, com “fruta”, viagens de férias, cheques;
  • Pressão e terror sobre os menos “avisados”, de que é paradigma a frase telefonicamente escutada, "manda quem pode, obedece quem tem juízo"
  • Controle das tv.s, jornalecos e pasquins;
  • Controle de jornaleiros para os quais, certamente, só há emprego se forem “obedientes”.
  • “Satelização” do campeonato, ou seja, empréstimo sistemático de jogadores a outros clubes que, depois, ou estão doentes ou magoados, quando têm de defrontar o clube que lhes paga o ordenado, ou se mostram escandalosamente reverentes.
Só vamos acentuar, por agora, o papel dos jornaleiros sempre prontos a justificar o lugar que ocupam no jornaleco ou pasquim que os emprega.
Perante o “sistema implantado e respectivos poderes exercidos, o fundamental da actuação estabelece-se, em cada época, em duas acções concertadas, sempre em prejuízo do Benfica e em benefício do “Porto”.
A primeira fase ocorre normalmente durante o primeiro terço do campeonato. Nessa fase, ao Benfica escamoteiam-se-lhe sucessivamente penalties claríssimos e decisivos, anulam-se de igual forma golos legalíssimos, inventam-se-lhe foras de jogo imaginários e ignominiosos de golo eminente, urdem-se e marcam-se-lhe faltas inexistentes ao mesmo tempo que se não assinalam as faltas reais dos adversários, pespegam-se cartões amarelos e vermelhos em barda aos seus jogadores por “dá cá aquela palha” e permite-se, ao mesmo tempo, que adversários arreiem e mandem para o estaleiro, jornada sim, jornada sim, um seu jogador, perdoam-se pontapés e pitões espetados na cara destes, encomendam-se uns sumaríssimos, que a todos os outros são branqueados.
Isto é, inclina-se o campo a favor dos adversários.
O objectivo é impedir a equipa de se introsar, de melhor se conhecer nos jogos. Mais importante do que isso, retira-se-lhe a serenidade mental e a competitividade física. A consequência é a perda natural e sistemática de pontos decisivos e o atraso inapelável relativamente ao seu rival, o clube já condenado por tentativa, (classificação deveras magnânima, tal como a pseudo condenação), de corrupção, ou seja, por tentativa de batotice.
No reverso da medalha e mesmo que o “Porto” também se vá arrastando, há os constantes favorecimentos de penalties salvadores, de golos até depois de a bola ter estado metros fora de campo, de anulação de golos legalíssimos aos seus adversários, de beneplácito perante cabeçadas, coices e patadas por detrás e à má fila, de rigorismo incomplacente perante adversários de ocasião.
É a apropriadamente mencionada no nosso jornal “O Benfica”, (o único que se compra já há vários anos) «fase de desconstruir» a nossa equipa e afastá-la irremediavelmente da luta pela primeira posição.
Nesta fase, concomitantemente, jornaleiros, (os jornalistas têm brio e não reverenciam), jornalecos e pasquins estão cheios de parangonas sempre a dizer mal do Benfica, dos seus dirigentes, treinadores, jogadores, de tudo quanto esteja ligado ao Glorioso. Aquilo não são escribas de encomenda, são treinadores e mais treinadores, (não encartados, claro, e nunca por ninguém contratados para treinar, mas apenas para dizer mal e achincalhar), apontando sempre o que está mal na equipa e como devia fazer-se, dizendo que o jogador tal e tal não presta, desmoralizando-os. Tristes e de memória tão curta que, nos seus delírios de bem-servir, levados no seu torpor orgástico, nem sequer se lembram de que o único motivo por que os vão aturando é o de fazerem ecoar a voz do dono.
É a parte
complementar da tentativa de desunião da família benfiquista que tão benfazeja tem sido para o “sistema”.
A segunda fase é mais sossegada. Afastado o Benfica da disputa pelos títulos, agora apenas é preciso que ele vá sustentando economicamente este pobre futebol que, sem ele, seria miserável. Miserável para as televisões, jornais, jornalecos, escribas, jornaleiros e comentadeiros avençados. E também os outros comparsas, “Porto”, satélites e outros, estes em menor escala, enchendo-lhes os campos às moscas nos outros jogos. Agora, até de vez em quando se lhe pode dar a graça de uma não desajudazinha, se ela não prejudicar um satélite amigalhote e não permitir ao Benfica entrar na fase ou pré-fase da LC.

Este ano, o Benfica foi espoliado de, pelo menos, oito pontos. Repete-se, oito pontos. Pontos que descaradamente lhe foram sucessivamente retirados por arbitragens inteligentes, bem compenetradas do tal j
uizinho obediente. Mas enquanto o Benfica é sistematicamente espoliado, roubado mesmo, por todas as razões que já foram apontadas, os servidores dos donos do “sistema” estão caladinhos, sossegadinhos, compostinhos, nem uma palavra de maldizer aos executores dos planos traçados para derrubar o Benfica do caminho da vitória. A sua excitação é nula, o seu prazer encontra-se satisfeito com o servicinho das arbitragens.
Porém, quando algum árbitro não beneficia os adversários e, caso muito raro, não prejudica o Benfica, então é vê-los em fila, cada um mais excitado do que o outro, todos atingidos pelo orgasmo vivificante e salvador das patranhas justificativas dos dislates proferidos e das verdades convenientemente camufladas. Cozinham-se despautérios em catadupa, numa tensão própria dos momentos do clímax. Damos só alguns exemplos:
«… golo obtido em nítida posição irregular, aliado à não marcação de uma grande penalidade cometida por Luisão …»
«… nesta última ronda foi o Benfica quem “encheu a barriga”. Foi beneficiado directa e indirectamente, pois no empate do FC Porto também existiu vista grossa a uma penalidade cometida sobre Lisandro …»
«… na Luz se ouviram, mal acabou o jogo, vozes a responsabilizar o árbitro Pedro Henriques pelo nulo. Em causa, um lance já em cima do final em que o juiz assinalou mão de Miguel Vítor na grande área do Nacional, segundos antes de Cardozo rematar para a rede. Já vi a jogada várias vezes e ainda não consigo perceber se a decisão foi (ou não) adequada …»
«… independentemente da decisão polémica de Pedro Henriques – que pode ter tido influência no resultado …»
«… Há um penalty sobre o Lisandro que não foi marcado e tivemos oportunidade de ver no outro jogo que hoje envolveu um candidato ao título, que as coisas funcionaram ao contrário …»

Se atentarmos no primeiro escriba, basta comparar a forma e a substância entre as duas situações focadas. Num caso, há um golo «em nítida posição irregular» e ainda a «não marcação de uma grande penalidade cometida por Luisão», bem complementada por «no empate do FC Porto também existiu vista grossa a uma penalidade cometida sobre Lisandro». No caso seguinte, relativamente ao golo invalidade a Cardoso no Benfica-Ncional, o mesmo ajuizador volta a demonstrar bem o seu rigor jornalístico, a sua objectividade … «Já vi a jogada várias vezes e ainda não consigo perceber se a decisão foi (ou não) adequada» ou, em consequência, ... «que pode ter tido influência no resultado».
Por vezes, parece ser muito mais apropriado que o olho não seja estrábico mas glaucomatoso, tal ele justifica um enfraquecimento da vista. E quanto aos outros encontros deste mesmo campeonato, de espoliação escandalosa da verdade desportiva contra o Benfica, não descortinei nem mais uma palavra. Todavia, ainda que tenha surgido, a julgar pela amostra…estamos conversados!
No outro dito exemplar, atribui-se ao senhor professor, que nunca critica as arbitragens mas só as (suas) incompetências, senhor de moralidade arbitral que é um padrão modelar, sentenciar o que se teria passado noutro jogo. E barafustar contra o árbitro próprio que lá ajudou no branqueamento de mais umas encostadas que só fazem com que os desditosos acabem estendidos no chão a contorcer-se com dores, lembrando-se apenas de um hipotético penaltie a favor e esquecendo-se, para não irmos mais longe, dos dois que perdoaram ao clube seu patrão, no jogo com o Marítimo.

Fiquei-me apenas por estes excertos, obtidos de graça, pois então, porque para tais jornalecos e jornaleiros, nem um tostão. Não tivemos nem tempo, nem pachorra para ir mais além. Mas sabemos que a trupe está toda excitadíssima. Chegam-nos os ecos dos nossos fraternos Benfiquistas! E chega-nos a já longa experiência do mesmo fedor!
E ficámo-nos por esta prosa, não que minimamente nos interessem as momices e caretices dos êxtases orgâsmicos. Já as conhecemos há muito, sempre repetitivas, supérfluas e desenxabidas. Somos daqueles em que elas entram por um ouvido e saem por outro.
Fundamentalmente, porque não queremos que o Benfica seja constante e reiteradamente prejudicado pelas arbitragens, (e tem-no sido constantemente), mas também para apreciar o onirismo que por aí alastra, sempre que o Benfica é, não beneficiado, (que o não foi), mas tratado com isenção, é uma delícia ver os ditos jornais e tv.s, com os não menos dito jornalistas afectos à ordem preestabelecida e ajuizada, a expressarem a sua autêntica apetência e vocação, a espumarem de tanto gozo, num clímax orgástico incomparável. E então, quando o Benfica ganha e passa à frente do já condenado por tentativa de corrupção!...

É bem verdade! O Benfica é tão grande, é enorme! E mais enorme o fazem aqueles escrevinhadores com o seu desconforme prosaísmo. Só o Benfica é suficiente másculo e capaz de proporcionar tanto aprazimento, um verdadeiro garanhão da excitação avençada e onírica do braço escrito do “sistema” futeboleiro pátrio.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O SENHOR PROFESSOR E AS ARBITRAGENS

O senhor professor sempre nos presenteou com uma cara de poucos amigos. Todavia, após entrada no reino futebolístico já condenado – deveras indulgentemente, diga-se – por tentativa de corrupção desportiva, mais se acentuou a sua caretice. Quando fala em público e ao público, o seu carão reflecte, agora com uma redobrada nitidez, um ar presente e omnipotente de reprimenda a tudo e todos, como se tudo e todos lhe devessem, no mínimo, o favor da vénia reverencial da sua (auto) presumida omnisciência. Daí o ralhete, reacção a um seu imaginário cozinhado entre a incredulidade de uma tão sapiente e repetitiva lição e a sua eterna e incompreendida repelência na absorção por intelectos minimamente atilados.

Presumivelmente, tais momices a muito pouco gente incomodarão. E não é disso que aqui se trata, de facto, mas da caricatural realidade do seu falamento. É que ninguém se esquece de que ele debita os seus hipotéticos ensinamentos de moralidade desportiva acerca e como empregado de um clube que foi condenado, juntamente com seu dirigente-mor, justamente por tentar – por agora, fiquemo-nos pela mera tentação – corromper e adulterar a verdade desportiva e que ainda se encontra arguido das mesmas artimanhas e de outras semelhantes. E, conquanto a condenação tenha sido deveras complacente, o selo do feito está carimbado e ficará gravado na História, por muitas, numerosas e reiteradas que sejam as mais diversas e grotescas manipulações da mesma que, por aquelas bandas, se têm ensaiado nas últimas três décadas. O que o senhor professor poderá dizer, com absoluta e incontroversa propriedade, é que o clube actual seu patrão foi o único a ganhar o campeonato da batotice desportiva.

Mas nós agora estamos a referir-nos, em especial, a um recente confronto de jornalista a preceito com o senhor professor, tendo por base o escandaloso e vergonhoso comportamento de um senhor árbitro do Benfica-Nacional e a perdurabilidade do comentário concomitante. A resposta do senhor professor é a esperada da sua retórica a favor de quem lhe paga o salário, não da sua tão reiteradamente auto insinuada sapiência:

«Se fosse o FC Porto, se calhar já tinha acabado ou nem havia conversa. Não me espanta».

Muito recentemente veio a público ter sido o senhor professor bem avaliado por quem de direito. Esta coisa até nem é de espantar, pois estamos em plena era de falatório de avaliação de professores. O que podia espantar, se estivéssemos desatentos, seria o facto de o senhor professor não saber que o clube seu patrão não passa de um clube regional, quase de bairro, que não vende jornais nem agrega audiências. E, por isso, pouca gente perde tempo a falar dele. A resposta era óbvia e a pergunta supérflua, desenxabida e descabida, apenas um agrado de um entrevistador reverencial. Por isso, o clube patrão do senhor professor não pode comparar-se nunca a um clube que há muito ultrapassa a dimensão nacional. Se não soubéssemos do seu redobrado esforço demonstrativo da sua omnisciência, diríamos que a resposta do senhor professor revelava uma burrice deveras surpreendente. A contragosto, o senhor professor só afirmou uma evidência irrefutável e sobejamente comprovada. A hipotética burrice provém da resistência à constatação do incontestável. A excrescência «não me espanta», é apenas um compromisso entre o sapiente e o empregado.

O jornalista amigo e a jeito faz de novo a afirmação do disparate para justificar a pergunta de conveniência:

«Benfica e Sporting têm feito muitas críticas às arbitragens. Que leitura tem o FC Porto?»

A afirmação é falsa como Judas, revelando até reserva mental do seu autor. De facto, os dirigentes máximos do Benfica, apesar dos constantes atropelos à verdade desportiva cometidos contra o clube, mesmo aquando da eliminação da Taça de Portugal, só reagiram quando houve mais um roubo escandaloso cometido pelo senhor Henriques. Eles o afirmaram publicamente, mais ou menos nestes termos: «temos estado em silêncio, não por falta de motivos de sobra para protestarmos, mas para permitir serenidade à missão dos árbitros».

Antes do escandaloso e vergonhoso roubo no jogo Benfica-Nacional, ninguém os ouviu. Mas ouviu-se, alto e bom som, o senhor professor fazer uma berraria ensurdecedora a um árbitro, um tal Xistra, no jogo da Taça contra o Sporting, quando, apesar da incompetência do apito – que é o que em Portugal também não espanta, senhor professor – nem FC Porto ou Sporting foram desfavorecidos. De resto, a berraria foi bilateral, o que só pode significar que ela não foi contra os hipotéticos desfavorecimentos do árbitro, mas contra a falta dos favores costumados, que cada um esperava e, no fim, reivindicou.

A resposta do senhor professor, por conseguinte, também teve de ser falsa e foi-o com toda a naturalidade a que estamos habituados. E duplamente falsa! A realidade é, portanto, bem diversa. Foi o FC Porto, pelo menos pela voz do seu empregado, o senhor professor, aquele que fez muitas críticas às arbitragens, não o Benfica.

Mas foi duplamente falsa, como se disse, porque os árbitros só têm favorecido, e de que maneira, o FC Porto, e não existiu um único jogo em que o desfavorecessem. No jogo com o Leixões – uma das incompetências, como diz o senhor professor - não foi por falta de favores do árbitro que o FC Porto foi incompetente. Aquele bem lhe concedeu o favorzinho de um penaltie a pedido e anulou um golo limpo e cristalino ao adversário, tentando desesperadamente que a incompetência fosse menor ou pudesse ainda ser corrigida. Na outra incompetência que o senhor professor sublinha, pelo menos ficou por expulsar aquele seu jogador, o tal Bruno Alves – em muitos e diversificados círculos também denominado bruto alves – que arreia trancada em barda e que é sempre benzida e branqueada. Finalmente – e foi certamente uma incompetência do esquecimento do senhor professor – pode falar-se do árbitro que também perdoou dois penalties ao clube seu patrão e a favor do Marítimo.

Se acrescentarmos a tudo isto os pontos que iam sendo sacados, escamoteados ou roubados, jornada após jornada, ao Benfica, em proveito exclusivo do clube que lhe paga o salário, seria um grande descaramento vir agora o senhor professor dizer mal das arbitragens. O descaramento também tem os seus limites e o senhor professor é uma pessoa que apregoa e pratica a ética! A tal descaramento nem o jornal do clube seu patrão se atreve. Dê só uma vista de olhos, senhor professor:

« Tribunal do JOGO vem dar razão

O painel de especialistas de O JOGO dá sustentação a várias queixas dos encarnados em lances polémicos, como no caso do golo anulado a Cardozo contra o Nacional, no penálti cometido por Marques (Leixões-Benfica) ou na falta cometida por Postiga sobre Yebda - na grande área - no dérbi com o Sporting

E isto, como o texto refere, é só uma mera exemplificação!

Uma nota final para o pedido do senhor professor no que concerne às notas dos outros árbitros, em especial nos jogos que aqui se abordaram. O senhor professor pensa mesmo que foram más?!!! Só aquela em que o Benfica, finalmente, se fez ouvir e, antes desta, aquela que foi objecto da maior gritaria sem sentido, protagonizada pelo senhor professor. As outras classificações, com destaque para as que ajudaram o FC Porto, quer nos seus próprios jogos, quer nos jogos que altamente prejudicaram o Benfica, isso foram sempre notas de rebentar a escala, não tenha dúvidas, senhor professor! As escutas telefónicas - cujas conversas os conversadores nossos conhecidos não negam, apenas se abespinham por terem-nas ouvido sem sua bênção concordante – são bem claras acerca do modo como se deviam e devem classificar estas arbitragens.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A FRAUDE – PARTE III

Estamos então falados quanto a “isenção” sem necessidade de independência. Eu diria mais, na esteira do que outros já afirmaram … e comprovaram. Sem necessidade de confusões, ou versões falsas … do passado … ou do presente. A “lição” surge às terças, num jornal desportivo. A fraude de que falava Sílvio Cervan é uma miragem. Só que uma miragem que produziu os efeitos desejados pelo sistema fraudulento, mais ou menos no tempo para que foi preparada.

Claro que agora já nem há necessidade de se falar de fraude. A má prestação futebolística do Benfica, e a consequente punição, saciou a apetência profetizada … e esperada, não pelos poderes ocultos mas pelos poderes bem às claras, que agora já nem as escutas dos telefones são necessárias. Seja como for, temos de dar a mão à palmatória: MST acertou neste facto histórico, talvez por ser bem recente, diriam as más línguas dum passado não muito longínquo.

Mas a fraude mantém-se na íntegra, queiram ou não os que tremem sempre que ela se pronuncia. Mantém-se e bastam só os exemplos de mais este sujo campeonato.

Ao Benfica foram anulados 3 golos limpos, cristalinos, sem mácula e muito menos sem motivo - aliás, sabendo-se bem de mais – em 3 jogos distintos (Leixões, Setúbal e Nacional da Madeira), que lhe sacaram 6 pontos. Igualmente, lhe foram escamoteados vários penalties – praticamente um por jogo – com justificação igualzinha à da anulação dos golos. Felizmente que só num desses jogos (Rio Ave-Benfica) é que o Benfica foi roubado em 2 pontos mais. Infelizmente, porém, no jogo da Taça de Portugal contra o Leixões, custou-lhe a eliminação. Aí ficou logo concretizada uma das aspirações do sistema corrupto. Houve até quem escrevesse a perguntar, se não mesmo a afirmar, se não haveria uma associação de árbitros anti marcação de penalties a favor do Benfica. Ainda essa pessoa mal sabia que essa associação se iria estender à anulação de golos. Para o sistema corrupto vale tudo. Se não pega uma, outra há-de pegar…

Enquanto isso, o FCP não teve um único erro de arbitragem contra, mas erros que o pretenderam favorecer, e bem, só que não os aproveitou. Todos se lembram do jogo com o Leixões, um penaltiezinho oferecido de bandeja e um golo limpinho anulado ao adversário para que a derrota pudesse ser evitada. Se o não foi, não foi por falta de ajudas…

Em suma, o FCP teve várias ajudas directas (podem acrescentar-se patadas do cebola à má-fé, por detrás, cotoveladas, trancadas e mais que fosse do Alves, tudo branqueado) e teve a grande ajuda indirecta do escamotear escandaloso de 8 pontos ao Benfica.

É nisto que a fraude está materializada, na falta de verdade desportiva, porque, pese embora a derrota do Benfica, se essa verdade existisse, o FCP continuaria a ver o 1º lugar por um canudo. Por isso, não foi o mau jogo contra o Trofense que colocou o FCP no 1º lugar, foi o sistema corrupto e a fraude que o acompanha, com as suas variadíssimas e reiteradas coincidências perpetradas por vários árbitros. E as coincidências, as verdadeiras, são um acaso, não se repetem a cada esquina.

Outro aspecto concomitante. Vamos supor que o árbitro não marcava, no minuto 91, o penaltie contra o Nacional. O penaltie existiu, embora estranho, mas podia ter acontecido, (facto impossível neste sistema corrupto), como contra o Benfica várias vezes sucedeu, o árbitro esquecer-se de o marcar. Estaria o FCP no 1º lugar, apesar da derrota do Benfica?

Isto é aquilo em que a fraude se consubstancia. A favor do FCP marca-se tudo, seja verdade ou mentira. Ao Benfica surripia-se tudo o que se pode e é bastante, falseando-se constantemente a verdade desportiva. Escamoteia-se, rouba-se à descarada, semana após semana, numa desavergonhada actuação em que muitos dos actores já nem têm a vergonha de o encobrir. E citam-se duas opiniões avalizadas (de entre muitas mais que se podiam citar). Numa, o jornalista do jornal de maior tiragem nacional, escreveu ispis verbis: «a anulação do golo de Cardoso só tem uma justificação: impedir que o Benfica ganhasse o jogo». Noutra, que só exemplifica e que, mais importante ainda, é do jornal do clube do Senhor ISENTO, escreve: «O painel de especialistas de O JOGO dá sustentação a várias queixas dos encarnados em lances polémicos, como no caso do golo anulado a Cardozo contra o Nacional, no penálti cometido por Marques (Leixões-Benfica) ou na falta cometida por Postiga sobre Yebda - na grande área - no dérbi com o Sporting».

Dizer-se que o Benfica não merecia ganhar o jogo contra o Nacional é a velha “estória” do moralismo das vitórias e ou das derrotas. Um golo é um golo, pode valer, e no caso valia, 3 pontos e a vitória, jogasse o ganhador bem ou mal. Também há casos destes - e não fomos nós que o escrevemos, por isso só citamos - em que acontece: «Nada pior do que ler um livro mau, excepto escrever sobre um livro mau»

Ou ainda: «Rio das Flores vale pouco ou nada»

Mas não é por isso que, uma vez escrito, deixa de ser um livro. Tem capas, folhas, páginas, letras e palavras. É um livro na mesma.

MST escreve ter tido muita alegria por ver um jogador do seu clube marcar um golo ao Benfica. É uma afirmação que a muitos ajuda a definir o sistema. Trata-se do problema da satelitização do futebol português para tirar dividendos. Há vários casos em que esses jogadores, de um momento para o outro, aparecem lesionados. Basta que, para isso, o jogo a seguir seja contra o seu clube, o que lhe paga o salário. E já aconteceu até nesta Liga. E quem se não lembra de um certo Maciel? Treinador (ex-jogador do FCP) a dizer que está magoado, não pode jogar. Jogador a dizer que nada tem, só não joga porque não querem que ele jogue. Bem, o que é caricato – não para o Leiria, clube envolvido, que bem o pagou – é que mesmo sem Maciel, jogador pago pelo FCP, este clube perdeu. Resultado do atrevimento: 2ª divisão para o atrevido. Mas isso não admira porque MST escreveu publicamente que o Guimarães ainda havia de pagar a mudança de aliança do seu clube para, segundo dizia, o Benfica. MST é um profeta que nunca se engana … excepto em alguns factos históricos.

Queremos, ainda, comentar a profetização de MST quanto à contestação a Quique Flores. Ele sabe por experiência própria. Já vimos escrito, não há muito tempo, a resposta que deu à secretária que lhe lembrou o pagamento do cativo. Que não pagava, não senhor, a não ser que PC ou JF fossem fazer as trivelas do Quaresma. E lembra-se do cebola atrás dos adeptos e os adeptos atrás do cebola e a acenaram com lenços brancos.

E já agora, por falar em adeptos mal comportados, não se preocupem muito. MST estava a lembrar-se dos assaltos às Estações de Serviço da A1 e companhia. Ou, por ser facto histórico mais recente, ao que se passou no novo (velho) túnel das Antas - ou Dragão, parece que é a mesma coisa – depois do jogo com o Marítimo.

Finalmente, MST esquece-se de que o seu clube e respectivo presidente já foram condenados por tentativa de corrupção desportiva, por tentarem falsear os resultados desportivos. E estão arguidos noutros processos de corrupção.

E o Benfica não.