terça-feira, 21 de maio de 2019

A SUPERIORIDADE DO PURO BENFIQUISMO

“Os vários nãos do Benfica campeão”


“Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”.



POR: António Galamba


Não, não invadimos o centro de estágio dos árbitros para ameaçar Artur Soares Dias e os seus pares, na presença do presidente do conselho de arbitragem, sem que tivessem sido apresentadas as queixas e abertos os processos por coação que se impunham.



Não, não faz parte do nosso ADN pinchar paredes de propriedades de árbitros ou dos seus familiares com ameaças e persistir em ameaças e pestilentas incitações ao ódio nas redes sociais, nas contas pessoais ou associadas a claques oficiais.



Não, não escolhemos os líderes da Federação Portuguesa de Futebol, da Liga ou da Arbitragem, nem achamos normal que assistam impávidos e serenos ao que se viu em Portugal e nas competições europeias, sem pingo de respeito pelos elementos centrais do desporto, os atletas.



Não, não passamos os jogos de futebol ou de outras modalidades em sistemáticos insultos a outros clubes, mesmo quando não são adversários presentes, numa permanente incitação ao ódio, como se não houvesse nenhum outro cimento ou marcas de identidade do que a indigente oposição ao outro.



Não, não precisamos de nos contrapor aos outros para ter identidade, memória, competitividade no presente e sentido de preparação de um futuro sustentável, assente no equilíbrio, na formação e na afirmação do potencial global da marca Benfica.



Não, não precisamos de insultar a equipa, de humilhar os profissionais e de ter poderes que se sobrepõem a mínimos de bom senso, embora nos momentos mais difíceis fossem dispensadas as apatias nos palcos dos jogos, os espasmos de ambição de quem não sabe estar depois de ter deixado de estar e de tantas outras expressões de divergência oportunista com o e pluribus unum.



Não, não precisámos de demarcar territórios, de apedrejar autocarros ou de expressar uma pujante pequenez de bairro. O nosso espaço de afirmação é todo o Portugal e o mundo, algo apenas ao alcance das grandes instituições desportivas.



Não, não precisamos de dar cobertura e ampliar o crime organizado que despoja uma instituição desportiva, competitiva e cotada em bolsa de uma década de correspondência digital, pessoal e institucional, para manipular a sua divulgação e procurar obter vantagens competitivas, desde logo pelas informações estratégicas, técnicas e comerciais. Um padrão histórico de crime reiterado, organizado e de indigente previsibilidade, real ou digital, será sempre de difícil reintegração social, mas com tanta cabeçada na parede pode ser que aprendam: para ganhar é preciso ser melhor e não falhar nos momentos- -chave. De pouco valerá transpor o padrão de comportamento da realidade para o mundo digital se a pequenez e a grilheta dos métodos de sempre se sobrepõe ao senso e aos novos tempos.



Não, ao invés de outros, não precisamos de apagar nenhuma memória do passado ou do presente por razões factuais, consequentes e não penalizadas pelos conluios que fazem com que nenhum processo judicial tenha nascido de impulso das estruturas competentes desconcentradas. As mesmas que não hesitam em ser fotografadas e partilhadas em jantaradas de conluio.



Não, não precisamos de acantonamentos, de fanfarronices ou de exercitar uma constante obsessão com os rivais, de forma direta ou através de megafones pseudoindependentes presentes na miríade de programas televisivos de conversa sobre a bola.



Não, não precisámos de encontros em hotéis com rivais para articular estratégias negativas, não contámos com um Estado de direito a funcionar sem entorses e enfrentámos uma tormenta nunca antes vista.



Como em tudo na vida, existem os méritos e os deméritos, houve tentativa, erro e acerto, resistimos, o Benfica é campeão.



É a vitória da linha de gestão de Luís Filipe Vieira, da aposta em Bruno Lage e na formação, de um projeto que tem de ter sempre alma vencedora e de um sentido de futuro em que nem todos acreditaram.



É uma vitória do trabalho sobre o bitaite, da visão sobre a ocasião, da firmeza sobre o desespero e de um mar de sócios e adeptos que, em casa e onde quer que seja, fazem de qualquer espaço uma festa genuína, popular, portuguesa.



É uma vitória da resiliência, da persistência e das diversas formas de expressar as convicções, dos atos de gestão à comunicação, sempre com o foco no trabalho de casa, e não nos outros.



É uma vitória contra a duplicidade de critérios, o sustentado favorecimento do FC Porto – cerca de dez pontos a mais – e uma persistente falta de respeito pela instituição Sport Lisboa e Benfica por parte da liga, do conselho de disciplina e da Federação Portuguesa de Futebol.



É uma vitória do maior que Portugal, uma oportunidade para recuperar um trilho de consolidação da memória, de competitividade e de construção de um futuro assente nos valores sólidos da formação, da inovação, do património e de uma forma única de pulsar o amor ao clube.



Somos campeões porque fomos melhores, mais fortes com os rivais e mais regulares.



Sim, Benfica é um sim, para a vida, em casa e onde quer que seja, contra tudo e contra todos, em campo, como sempre.



Sim, o que não nos mata torna-nos mais fortes. Como fomos tantas vezes no passado e no presente, como seremos no futuro. Em linha com o registo da década, vitorioso, Glorioso, sempre SLB.



Continuem a fabular, a destratar, a distraírem-se com o outro e a destilar veneno – por nós, não passarão.



Somos SLB, campeões. Não conseguiram, o campeão voltou.


Com tolerância e respeito, apesar do muito que está cá dentro acumulado da época, é festejar e olhar para o amanhã.

domingo, 19 de maio de 2019

PEQUENAS DIATRIBES DE UM CORAÇÃO CHEIO!



De Alma Cheia de Chama Imensa Gloriosa, permitam-me que, num parênteses, cite o Senhor Presidente da FPF, ex Nandinho das facturas, pela sua difusa, retardada e mascarada prolixidade na Hora Bendita da Gloriosa Reconquista.

De facto, tão taciturno que o Senhor Presidente tem sido durante os váriados e baixos ataques à Honra e Bom Nome dos que agora se despacha no desejo – que, pelos antecedentes, mais parece um símbolo de hipocrisia fermentada – de «os vencedores podem festejar a glória»! …



Não é que o Glorioso Benfica e os Gloriosos Benfiquistas sejam ingratos, mas as coisas assim a suspirar de azedete passam-lhes à margem dessa mesma Glória Mui Gloriosamente Merecida. E também não apreciam as farsas, nem as de Fausto que são mito tal como os desejos serôdios do Senhor Presidente, conquanto sem ferir o sentimento ilustre do nosso Grande Escritor Pessoa para quem «o Mytho é o nada que é tudo»!

Preocupe-se o Senhor Presidente com a defesa, a defesa intransigente do Futebol Português, defendendo a honra e a dignidade de todos os participantes quando ela é cobarde, descarada e criminosamente posta em causa por um bando de criminosos impunes. Impunes na justiça civil que devia aplicar a Justiça! Impunes na justiça dos justiceiros daquele seu órgão de (in)justiça, estrutural e umbilicalmente ligado à organização a que preside, colocando-os no olho da rua porque eles fazem da Justiça a justiça dos seus interesses tacanhos, mesquinhos e mesmo criminosos!



Mais acrescenta o Senhor Presidente da FPF que «os vencidos festejem a sua honra»???!!!

Por que pretende o senhor Presidente ainda convencer-nos … da sua quase notória imaginação arrebatada de misticismo?

Basta-lhe ouvir, ver e ler o que o rodeia neste futebol em que os imensos coveiros o querem tornar putrefacto, coveiros esses – dirigentes patriarcas, abades, priores e sacristães, milícias e outros avençados – a quem as cadeias devem vários anos de reclusão e a Justiça que é Justiça deve eterna irradiação do mais longínquo perfume do que é lide futebolística!  



Apenas dois ou três exemplos da sua «honra aos vencidos»!



Conceição debita: «jornada-chave? Foram algumas, não jogadas só por nós …» (o sublinhado é intromissão nossa).



Veja, Senhor Presidente, como Conceição detecta essa honra! Ele está bem ciente dos favorecimentos arbitrais imensos de que a sua equipa beneficiou, mais as pressões, as esperas e ameaças a árbitros, seus familiares e bens, as infâmias, os crimes de roubo e divulgação truncada de correspondência privada, associados indelevelmente aos das difamações, injúrias e ofensas ao bom nome daquele que orgulhosa quão merecidamente, esse, sim, pode festejar a Glória dos Vencedores!



Tome nota ainda da APAF, presumidamente, dizem, defensora dos árbitros! Ninguém lhe ouviu ou leu uma pieguice que seja em favor de árbitros ameaçados após intrusão ilegal no seu centro de treinos, um ouvido atento aos seus queixumes na casa que dizem ser da Democracia mas que serve jantaradas a chefes do crime organizado e que tão azinhos se exibem se o Presidente do Glorioso Benfica faz eco desses mesmos seus queixumes, dando-lhe a mercê de olvidaram a exigência de apresentação de provas, mercê essa que consigo e aí se esgotou!

Uma APAF que só consumada a perdição da causa dos seus afectos vem serodiamente fazer prova de vida e com o faz de conta que condena aquilo que bem ilustra, Senhor Presidente, a honra dos vencidos

FILA DE CIMA: TIAGO MARTINS, LUIS GODINHO, JOÃO PINHEIRO, MANUEL OLIVEIRA, ANTÓNIO COSTA E JUÍZA ANA PERES.
FILA DE BAIXO: HUGO MIGUEL, BRUNO ESTEVES, CÉSAR BOAVENTURA, FÁBIO VERÍSSIMO E BRUNO PAIXÃO.

Uma APAF que mais não é do que uma pinóia!



E finalmente prepare-se para se rever nas doutas decisões desse seu emérito conselho justiceiro quando agora vem fazer de conta que justiça(?!!!) é com os digníssimos!

J. Marques, Pinto da Costa e Coentrão que se cuidem!

Os dois primeiros vão certamente deparar com tão ilustres figuras do Direito como os mais acérrimos defensores das suas atitudes conhecidas, uma de mestre do crime organizado, outra de perdigueiro ventríloquo do latir da criminalidade divulgadora de correspondência privada.

Também não parece que Coentrão deva tornar-se muito desassossegado. Já não é jogador do Glorioso Benfica! E perante justiceiros que pagam 19,13 euros por um apertão de gasganete!...

Vira-latas Coentrão no teu pregão de (falso) amor, sem que o Glorioso alguma vez te pedisse mais do que a honra de saberes envergar o Manto Sagrado, enquanto te consentiram enverga-lo, não creio que devas amedrontar-te perante justiceiros ditos juízes … desajuizados!



Mas a hora, o tempo é de festejo, é de Glória aos Vencedores!

É o tempo da Glória do Eterno e Sempre Glorioso Sport Lisboa e Benfica!

O resto … bem, o resto é nada! …


CARREGA BENFICA! E DÁ-ME O TRINTA E OITO!

segunda-feira, 13 de maio de 2019

MOREIRA, O CARDEAL DOS EL GUITOS



Rui Moreira, sabem todos, é um dos cardeais do pontificado que tem como superior eclesiástico mor o Papa Madaleno, chefe da escola do crime organizado com reinado no bairro de Contumil.

Rui Moreira sabe, por conseguinte, que os papados têm tendência para ter problemas bancários, assim à laia do que se ouviu dizer há uns tempos atrás com o banco do Pontificado Verdadeiro e com sede no Vaticano.

E conhece de olhos fechados o breviário da doutrina do seu pontificado, que recita de cor e salteado, agora não todos os dias como bom crente doutrinado desde que trepou para a cadeira dos destinos da nobre cidade do Porto.

Nesta cadeira, melhor conhece os el guitos que os verdadeiros Portuenses, e não os crentes do papado de Contumil, têm sido obrigados a desembolsar em esmolas anafadas a favor deste reino cuja doutrina é a do crime organizado contra a verdade desportiva – e olhe que não, olhe que não só – como ele bem sabe por estar escrita no seu obrigatório breviário e pela sua obrigatória leitura e recitação.



Há, contudo, nuances!

Antes, a doutrina pontifical de Contumil chamava-lhe de os chitos a essa coisa ensopada em crime contra o desporto e contra as pessoas que, no desporto, não seguem a sua doutrina criminosa.

Ele baptizou-a, em termos neutros, de el guito!



Só os burros não evoluem e ele, crente nestas coisas que lhe estão entranhadas na sua fé espumante das tranquibérnias da escola que o elevou ao estatuto cardinalício, lembrou-se do el guito que o seu diácono sarrafeiro, Pepe, prometeu entregar ao seu, dizem, amigo dos copos desde Madrid, o lagarto Coentrão.

Depois, não pode esquecer-se de que estamos em ano de eleições e o cardeal Moreira da escola do crime organizado de Contumil está a ver gorar-se a hipótese de brilhar na oratória, com pompa e circunstância, nos paços camarários de todos os Portuenses, ao lado do seu chefe, supremo pontífice do el guito, que o leva de viagem de férias até Vigo e lhe compra viagens ao Brasil que oferece a árbitros, o papa da mentira desportiva e da impunidade inimputável pela arteriosclerose que o faz pregar muitas vezes a oração do seu reflexo inserto na sua própria encíclica, só os burros é que falam de arbitragens!...

Rodeado nos corredores e nas ruas de arruaceiros militantes e ululantes com vencimento da mentira desportiva, ainda assim julgaria que os ecrãs empunhados pelos pés de microfone doutrinados na dobradura da espinha, dentuças arreganhadas, o presenteariam com votos para se perpetuar nos Paços e manter com o seu el guito – da Câmara Municipal de todos os Portuenses – as organizações papais, tais o dito porto canal – que pressente estar a tornar-se no porto das canas – das récitas da ladroagem da correspondência privada do virgem e imberbe herói.

Herói que, ainda assim, consegue manter em lide insana a crica de Dona Gomes, atrás deste novo Pinto de um futebol que continua a chocar Pintos, alguns tão macabros e mazombos que nos espinafram a paciência durante décadas a fio com os seus zurros de azémolas, deixando-nos na dúvida acerca de ela ter sido a chocadeira, só de alguns, naturalmente, que chocarreira sabemos bem ela ser de há muito.

Rui Moreira encontrava-se no delírio do seu comparsa Espregueira Mendes, que não lhe faltou para dar, vender e comprar … pelo menos os seis anos de prisão efectiva, um familiar encartado nos el guitos. E outros familiares não tiveram menos do el guito, tal como, disse o Tribunal, o próprio Moreira!


O macaco Madureira que se cuide ou não tarda vê-se substituído por este novo chefe de claque … legalizada, que Moreira, com o seu el guito, está a posicionar-se caso perca o tacho camarário!   



Quanto aos outros e a todos do seu quilate, incluindo o célebre autor do el guito e seu pontífice supremo, deixo minhas as palavras sábias de João Gabriel:
“Julga o ladrão que todos o são”!

domingo, 5 de maio de 2019

AMORES CLANDESTINOS

POR: SE UM BENFIQUISTA INCOMODA MUITA GENTE …


Estes factos ocorreram e não são noticiados. São fortíssimos os indícios de que uma claque organizada e legalizada fomenta a violência contra árbitros, contra adeptos adversários, contra equipas adversárias e... contra os jogadores do próprio clube. 
Em qualquer sociedade livre este facto seria noticiado e imediatamente censurado por uma opinião pública esclarecida. 
Em Portugal, não. 
Neste País que conviveu com uma longa ditadura e com uma policia política que censurava a informação e a criação cultural, assiste -se a uma nova forma de censura: a censura clubística. 
É a expressão de um radicalismo social assente na diabolização dos outros e na ocultação dos seus graves vícios e problemas, frequentemente imputando-os a quem não os tem como forma de distorcer a realidade. 
Que exista esta intenção já seria suficientemente mau! 
Que esta intenção se converta em estilo editorial de jornais, televisões e rádios gera uma intensa repulsa, equivalente ao vómito. 
Não fossem as redes sociais a criarem canais alternativos de informação, estes factos não passariam de rumores que facilmente seriam dissipados pela máquina de propaganda. 
É este o grande escolho à mais perniciosa estratégia de comunicação montada em redor do desporto.
Vão falhar porque subvalorizaram a resistência das pessoas à mentira e à fraude. 
O Povo Português é muito mais que um bando de corruptos e criminosos de carreira. 
Não conseguem fazer a extrapolação. 
Já vos toparam!