sexta-feira, 14 de maio de 2010

A selecção de Queirós.

Já muito se escreveu sobre a selecção de Queirós! Selecção de Queirós no âmago do sentido conotativo do determinativo de posse.
De facto, muito dificilmente Queirós conseguirá unir os portugueses em volta de uma selecção que dificilmente se consegue considerar a Selecção de Portugal.
É uma selecção que foi escolhida por um português mas que é composta essencialmente por “estrangeirados”, num assomo de copianço bastardo do que fazem outros seleccionadores, nomeadamente o brasileiro.

É um assomo bastardo não porque, como os demais exemplos, tenha seleccionado “estrangeiros” de elevada craveira futebolística, conhecida e reconhecida por todos os portugueses e por todo o mundo futebolístico!
É um assomo bastardo porque selecciona estrangeiros nacionalizados, mesmo que eles tenham feito épocas decepcionantes ao serviço dos seus clubes, por via de lesões, ou tenham estado há mais de meio ano sem competir.
É um assomo bastardo porque selecciona “estrangeirados” de fraquíssima craveira futebolística e de desconhecidíssima projecção entre os portugueses e de mais povo da bola.

Carlos Queirós, o seleccionador da sua selecção, acaba de dizer parangonas tolas em conferência de imprensa. Julgando-se possuidor daquela sabichice inerente aos ignorantes das suas próprias proclamações, diz ele esperar que, no futuro, “mais jogadores portugueses sejam titulares nas suas equipas para poderem ser chamados regularmente à selecção”.

Ser titular para quê?!
Ser titular como Ricardo Costa, Daniel Fernandes ou José Castro têm sido nas suas equipas onde raramente têm jogado?!
Por que não oferece este seleccionador alvíssaras a quem, do povo português e, em particular, do povo futebolístico, nacional e não nacional, consiga ter uma ideia geral sobre as qualidades individuais, técnicas e tácticas dos ditos que não seja o mais puro desconhecimento?
De que valeu a Quim ser o mais titular não apenas dos guarda-redes mas mesmo de todos os futebolistas nacionais, se ele foi preterido por um que só jogou meia dúzia de jogos e por outro inteiramente desconhecido que talvez nem isso tenha jogado?
E quantas vezes foram titulares, esta época, Deco e Pepe?

Mas o seleccionador – medíocre tal como medíocre tem sido como treinador – Carlos Queirós é ainda um comediante de graça saloia e pacóvia. Vejam bem a sua outra afirmação de chapa, ainda na sua recente conferência de imprensa, que os jogadores que convocou “merecem a sua confiança”

Também era melhor que não merecessem! Já agora! Carlos Queirós até parece que podia convocar e, quiçá, já convocou, jogadores que lhe não mereciam confiança!
Era o que faltava! Mas, vindo de quem vem, já nem se nos ofereceria muito espanto!
De facto, muitos deles só podem merecer mesmo a confiança de Queirós porque, se nem esta merecessem, então restariam inteiramente órfãos de confiança!

Queirós é um seleccionador provinciano que terá conseguido apenas uma selecção para si e para aqueles que o bajulam e lhe querem baldadamente fazer sentir que percebe alguma coisa do que anda a fazer! Porque ele nem sequer tem noção alguma do que é tentar captar as boas graças e o fervor de um público adepto, antes se porta perante ele, com suas atitudes arrogantes, como se dele não precisasse minimamente.
É tão ignorantemente convencido que nem o exemplo ainda vivo do fervor Benfiquista perante a sua equipa, galvanizando-a para a conquista, o conseguiu convencer.


Aliás, convencido da sua sapiência provinciana sempre ele se mostrou alarvemente!
Daí que faça permanentemente questão de assinalar que a selecção que escolhe não é a selecção de Portugal mas a sua selecção!


PS: Entretanto, curvemo-nos perante o falecimento de um dos nossos a quem energúmenos do “porto B”, numa cópia perfeita do seu original, covardemente não permitiram festejar a sua alegria. É mais um herói do Benfica sacrificado por expressar o seu Benfiquismo.
Mas estes covardes pequeninos, afilhados da corrupção desportiva batoteira do alternadeiro mor nacional, não passarão porque serão sempre muito pequeninos! Serão sempre aquilo que, na realidade, são: NADA!
Apenas uns animais covardes e rastejantes que só levantam as patas da frente para servir de escarrador aos escarros dos seus batoteiros e conspurcados alienantes.

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