Parafraseando o nosso Grande Ricardo, “dificilmente haverá em Portugal, (no Mundo, sem ponto de interrogação), mordomo como o Sporting de Franco e Alves, SA. Um mordomo que faz gala em se apresentar bem aperaltado no seu fraque de surrobeco.
Vem isto a propósito do palavreado de Garção, porta-voz da SA (?). Diz ele que o Sporting «não vai inverter o seu rumo face a “provocações de baixo nível”». É assim como uma espécie de afirmação-resposta a João Gabriel que teve a gentileza de elevar o chefe da mordomia a “porta-voz” de seu amo.
O Sporting de Franco e Alves, SA, cumpre à risca o seu papel de mordomo.
O FCP foi a Alvalade, PC fica na tribuna de honra presidencial com Franco a seu lado. A este propósito, o presidente do Marítimo mostrou-se há poucos dias muito melindrado. Dizia ele que só o presidente PC merecia tal honra da parte de Franco, os outros eram recambiados para outra banda, mas não para a reservada aos cegos e por estes rejeitada, vá lá!
O presidente do Marítimo não tem razão, teve um lapso de memória. Não foi Franco que convidou PC para a tribuna presidencial! Foi PC que convidou Franco! Cada galo no seu poleiro! Amo é amo, mordomo é mordomo!
Alves barafustou apoplecticamente contra a arbitragem do Benfica-Braga, dizendo que a mesma impediu o Sporting de se isolar no comando, acrescentando que ficou “chocado” com o que viu na Luz!…
Relativamente à arbitragem do Braga-Porto, “aos costumes disse nada”. Esta já não impediu o Sporting de se isolar no comando.
É o mordomo, por osmose, a sentir como suas as dores do amo.
Franco foi o correio público de PC, ou melhor, das intenções deste. Era preciso que alguém, já de certa hierarquia, camuflasse as reais intenções de PC: pressionar o CJ a colocar ponto final em mais um dos imbróglios do nosso futebol, de modo a que o Benfica só soubesse de véspera com quem ia jogar e não pudesse preparar o jogo. Pensavam PC e Franco que, assim, a notícia da hipotética falta de comparência seria mais verosímil.
Posteriormente, já veio noticiado que, afinal, o “porto” vai comparecer. Não foi PC que disse nem mandou dizer por Franco. Teria sido um dos criados, o que não deixa de ser um desrespeito pelas hierarquias, mas amo é amo!
A afirmação do porta-voz (de Franco?) de que «os leões não vão inverter o seu rumo…» só surpreende os incautos, é uma não afirmação.
As afirmações do mesmo porta-voz de que o Sporting « … está no futebol português de forma isenta e totalmente independente…» e que «… recusa e recusará quaisquer alianças … », são apenas para consumo interno, não são para levar a sério!
Parafraseando de novo o nosso Grande Ricardo, dificilmente haverá em Portugal (no Mundo) quem pense que as funções de um porta-voz caibam nas atribuições de um mordomo.
Pois bem, Garção acha “de baixo nível” que o chefe da mordomia seja elevado à função de porta-voz!
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