Regional é Da Costa e Da Costa é regional!... Só ele lhe basta, tudo o resto é bosta e disso há lá à farta … e não lhe fica mal! Logo, Miguel sofre d’orfandade clubética, que é maléfica logo na sua idade em que tem de escrevinhar, nem que seja de chofre. Ele falamento tem sempre de botar! É o seu fado! Ou com lamento, ou mal humorado! Miguel, ferrenho adepto do regional, volta sempre ao seu chalrar habitual e com ar circunspecto para não variar! Desta vez, com seu motete sobre o que também é arbitrar, pensando dar brilharete! Mas é só uma satireta, qual burleta desnort(e)ada como sempre e desavergonhada porque mente à descarada.
E que lh’ havia de lembrar? De peito aberto, deu-lhe para guerrear, no mundo do seu arbitrar, julgando grande feito! Uma charlatanice com ar de esperto. Desta maneira, e apesar da sua altivez de chochice, sem uma choradeira mas sempre bufando uma chocarrice e um desconcerto profundo! E a sua nortada sai tresloucada mais uma vez!
Assim, diz ele na sua aldrabice qu’ até no amadorense seu regional teve de arrotar erro do arbitrador, que seu senhor Da Costa até parece que já não gosta de abocanhar. E a final de sua peroração deita mais lamúria, tal a penúria da sua afeição clubense. Miguel obedece, é um perorador. Obsequioso, por devoção ou propensão, tem de pechinchar lamurioso mais uma salvatérica indulgência na sua pindérica nortada. Pode haver porretada do caceteiro, sempre branqueada, qu’ há que temer, qu’ele é bem lampeiro na joelhada e na cotovelada. E Miguel, brejeirório, disso nunca diz nada! Finório!!!... Os Andrades sovinados, co’ apitador sempr’ ajudar?!!! E os adversários c’ as maldades com que são costumemente presenteados?!!! E os penaltis com qu’ arbitradeira mente?!!! E os golos limpinhos a eles anulados?!!!
Não somos anjinhos nem tolos, os serviçinhos não são grátis. Está escrito, há a “fruta” de uma rameira! Que o diga o leixonense, serviçal atrevido qu' esquece o dito e comete a asneira de marcar mais q’um golito. Isso está mal e há portuense que ensandece lá p’ro regional. Mais olhos que barrigueira?!!! P’ra abrolhos chama-se o cebola que, se é desatino na bola, é tino na tola, não tolhido p’lo adepto ensandecido que queria mais truta! Aprendeu na escola anteira e não esqueceu!
Mangalhão, é cá um fadista! Sabichão, é um artista! Zarolhão, olvida à descarada olegários, batistas, majores e antigos calheiros. Uma maralhada d’ uns senhores, bons “artistas” e “vigários” sabidos, que comem da “fruta” do senhor dos apitos e são porreiros ou levam “fruta” de rachar e, se calhar, até vão à vida de sopetão. Que é de gritos, se p’ra Águia marcarem penaltis horrendos e não anularem golos imaculados. Não são parolos, conhecem a lábia. São astutos encomendados pelos corruptos condenados mas não defuntos. A puta não é grátis, não! No reino do “regional”, há capangas do rasganço e do arrianço de costados, “pauliteiros” alvinhos, cotoveleiros que dão jeito, parte queixadas a preceito, de marca registada e sempre branqueada, que dão uns “mimos”! E não ao de leve! Se a coisa desanda, há a alcateia que não esquece e qu’ arreia a loisa. Não é um pagode, “obedece quem deve, manda quem pode”…
Grande brejeirete, diz cada sovinada! Não é que também lhe deu a somitiquice e escreveu qu’a Águia vai à Champiões por causa dos pontecos qu’ a lagartada vai acumulando?! Que brejeirice! Coitadecos, logo a esverdeada sem vintém, que lá vai andando bem acostumada à última parada?!!! E nem os tarecos do senhor dos apitos lhe dão empurrões! Estuporete! Isto é de gritos! Nos começos desta Championada, diziam os endereços e não mentiam, era o Vermelho que liderava, o verdelhoso até era o segundo e os andrades o último dos três? Mai nada!
Será ele um ignorantão?!!! Aqui não! É um ignorantista! Bem saberá que foi da conquista da Águia que o futeboleco caseiro comeu. Isso até o “tareco” debita no seu béu-béu “anteiro”! Foi uma pena, mas durante meia centena d’anitos, sábia, lá voou ela nas alturas, e por lá andou, impante, sozinha, os outros ao deus dará, ela sem agruras, sustentante, qual andorinha em bicadas aos pontitos, asinha. Não encomendados mas sofridos.
Arguidos e condenados, mais os lagartotes seus criados, das uefeiras paradas daí depenicaram em fartote e bem que saborearam! E a depenicada destes caloiros uefistas, foi à descarada! E até há bem poucos anos! E tais maganos, como toiros marristas, a dizer pelintrices e só aldrabices.
Em lides uefeiras, diz inda diz Miguel, no seu escrevinhar de cordel, pela porta das traseiras a Gloriosa e linda Águia a querer entrar!!!... Para não variar na sua lábia e saber, arrota mais umas asneiras! A Águia é formosa, não faz batota. No batotismo não é sábia com’ o costismo. É certo qu’ o senhor dos apitos recebe p’ la dianteira o apitador e, a descoberto, dá-lhe uns euritos p’ra ele afinar apitadeira e não desaustinar impunemente. O terror do corrupto nem sempre é astuto! Mas p’las traseiras andou quem corrompeu, comeu como ninguém e assim se condenou e só infamemente ganhou.
Por uma temporada, Miguel virou ao “regional”! E por lá andou a xingar o treinador e outra cambada! A sua nortada botou cá uma chinfrineira que não foi brincadeira, não senhor! Pagar eu o cativo?! Sem cigano a fintar?! Eu vos digo. Vá da Costa ou Juju trivelar, qu’ eu cá não m’ engano, aquilo vai borrascar!
Só que depressa voltou ao vermelhão! É quem lhe faz comichão! E regressa à sua aldrabada de rezingão, sempre desbragada! Uma vesguice de zarolhão. Até já disse: «não há direito qu’ a Águia, apesar de ser a mais sábia, vá à frente»! Por isso, está-se a ver, não contente dá mais porretada! É o seu jeito e a sua mágoa! O “regional” tem maleita … e manha, mete água e também apanha porrada conquanto branqueada … por enquanto!!!
Miguel é um sofredor! Está feito num novelo com tamanha dor de cotovelo! É bem feita qu’ alguém lhe dê a jeito! Na futeboleira, Miguel não é só um rezingão. É, e de que maneira, um aldrabão. Na sua soneira de zarolhice, Miguel ao espelho vai. E sempre à primeira, o “vermelho” lhe sai. E nem vê qu' é só asneira na sua vesguice em relação à Águia altaneira, a sua assombração!
Mas eis qu’ um dia, de repente, dá de si frente ao espelho! Acordou estremunhado e tremia como um condenado, dando com Da Costa, imperador absoluto, condenado corrupto, de riste apontado ao reflectido e encolhido adepto, suando, tão acabrunhado, circunspecto e triste!
De rompante, Da Costa, franzindo o cenho e danado, ordena-lhe impante e forte, sacudindo pulga do capote, voz cavernosa que julga ainda pomposa:
«tás a ver a “moirama” que tem toda a fama de ser o maior do mundo?! Bota faladura e peçonhenta prosadura! Troca tintas aos espelhos! Não mintas! Mas poupa os verdelhos. A superior “escola anteira” do rasganço e seu arrianço é violenta e não é p’ra brincadeira! Inda te dá um moqueco na moca, meu menino!
Eles, os vermelhos, são o destino do nosso ripanço! ...
Nós, as personagens da asneira! ... »
E, destarte, Miguel mirou e bocejou ... foi-se ao biscate ... e nem para trás de si olhou! ...
E que lh’ havia de lembrar? De peito aberto, deu-lhe para guerrear, no mundo do seu arbitrar, julgando grande feito! Uma charlatanice com ar de esperto. Desta maneira, e apesar da sua altivez de chochice, sem uma choradeira mas sempre bufando uma chocarrice e um desconcerto profundo! E a sua nortada sai tresloucada mais uma vez!
Assim, diz ele na sua aldrabice qu’ até no amadorense seu regional teve de arrotar erro do arbitrador, que seu senhor Da Costa até parece que já não gosta de abocanhar. E a final de sua peroração deita mais lamúria, tal a penúria da sua afeição clubense. Miguel obedece, é um perorador. Obsequioso, por devoção ou propensão, tem de pechinchar lamurioso mais uma salvatérica indulgência na sua pindérica nortada. Pode haver porretada do caceteiro, sempre branqueada, qu’ há que temer, qu’ele é bem lampeiro na joelhada e na cotovelada. E Miguel, brejeirório, disso nunca diz nada! Finório!!!... Os Andrades sovinados, co’ apitador sempr’ ajudar?!!! E os adversários c’ as maldades com que são costumemente presenteados?!!! E os penaltis com qu’ arbitradeira mente?!!! E os golos limpinhos a eles anulados?!!!
Não somos anjinhos nem tolos, os serviçinhos não são grátis. Está escrito, há a “fruta” de uma rameira! Que o diga o leixonense, serviçal atrevido qu' esquece o dito e comete a asneira de marcar mais q’um golito. Isso está mal e há portuense que ensandece lá p’ro regional. Mais olhos que barrigueira?!!! P’ra abrolhos chama-se o cebola que, se é desatino na bola, é tino na tola, não tolhido p’lo adepto ensandecido que queria mais truta! Aprendeu na escola anteira e não esqueceu!
Mangalhão, é cá um fadista! Sabichão, é um artista! Zarolhão, olvida à descarada olegários, batistas, majores e antigos calheiros. Uma maralhada d’ uns senhores, bons “artistas” e “vigários” sabidos, que comem da “fruta” do senhor dos apitos e são porreiros ou levam “fruta” de rachar e, se calhar, até vão à vida de sopetão. Que é de gritos, se p’ra Águia marcarem penaltis horrendos e não anularem golos imaculados. Não são parolos, conhecem a lábia. São astutos encomendados pelos corruptos condenados mas não defuntos. A puta não é grátis, não! No reino do “regional”, há capangas do rasganço e do arrianço de costados, “pauliteiros” alvinhos, cotoveleiros que dão jeito, parte queixadas a preceito, de marca registada e sempre branqueada, que dão uns “mimos”! E não ao de leve! Se a coisa desanda, há a alcateia que não esquece e qu’ arreia a loisa. Não é um pagode, “obedece quem deve, manda quem pode”…
Grande brejeirete, diz cada sovinada! Não é que também lhe deu a somitiquice e escreveu qu’a Águia vai à Champiões por causa dos pontecos qu’ a lagartada vai acumulando?! Que brejeirice! Coitadecos, logo a esverdeada sem vintém, que lá vai andando bem acostumada à última parada?!!! E nem os tarecos do senhor dos apitos lhe dão empurrões! Estuporete! Isto é de gritos! Nos começos desta Championada, diziam os endereços e não mentiam, era o Vermelho que liderava, o verdelhoso até era o segundo e os andrades o último dos três? Mai nada!
Será ele um ignorantão?!!! Aqui não! É um ignorantista! Bem saberá que foi da conquista da Águia que o futeboleco caseiro comeu. Isso até o “tareco” debita no seu béu-béu “anteiro”! Foi uma pena, mas durante meia centena d’anitos, sábia, lá voou ela nas alturas, e por lá andou, impante, sozinha, os outros ao deus dará, ela sem agruras, sustentante, qual andorinha em bicadas aos pontitos, asinha. Não encomendados mas sofridos.
Arguidos e condenados, mais os lagartotes seus criados, das uefeiras paradas daí depenicaram em fartote e bem que saborearam! E a depenicada destes caloiros uefistas, foi à descarada! E até há bem poucos anos! E tais maganos, como toiros marristas, a dizer pelintrices e só aldrabices.
Em lides uefeiras, diz inda diz Miguel, no seu escrevinhar de cordel, pela porta das traseiras a Gloriosa e linda Águia a querer entrar!!!... Para não variar na sua lábia e saber, arrota mais umas asneiras! A Águia é formosa, não faz batota. No batotismo não é sábia com’ o costismo. É certo qu’ o senhor dos apitos recebe p’ la dianteira o apitador e, a descoberto, dá-lhe uns euritos p’ra ele afinar apitadeira e não desaustinar impunemente. O terror do corrupto nem sempre é astuto! Mas p’las traseiras andou quem corrompeu, comeu como ninguém e assim se condenou e só infamemente ganhou.
Por uma temporada, Miguel virou ao “regional”! E por lá andou a xingar o treinador e outra cambada! A sua nortada botou cá uma chinfrineira que não foi brincadeira, não senhor! Pagar eu o cativo?! Sem cigano a fintar?! Eu vos digo. Vá da Costa ou Juju trivelar, qu’ eu cá não m’ engano, aquilo vai borrascar!
Só que depressa voltou ao vermelhão! É quem lhe faz comichão! E regressa à sua aldrabada de rezingão, sempre desbragada! Uma vesguice de zarolhão. Até já disse: «não há direito qu’ a Águia, apesar de ser a mais sábia, vá à frente»! Por isso, está-se a ver, não contente dá mais porretada! É o seu jeito e a sua mágoa! O “regional” tem maleita … e manha, mete água e também apanha porrada conquanto branqueada … por enquanto!!!
Miguel é um sofredor! Está feito num novelo com tamanha dor de cotovelo! É bem feita qu’ alguém lhe dê a jeito! Na futeboleira, Miguel não é só um rezingão. É, e de que maneira, um aldrabão. Na sua soneira de zarolhice, Miguel ao espelho vai. E sempre à primeira, o “vermelho” lhe sai. E nem vê qu' é só asneira na sua vesguice em relação à Águia altaneira, a sua assombração!
Mas eis qu’ um dia, de repente, dá de si frente ao espelho! Acordou estremunhado e tremia como um condenado, dando com Da Costa, imperador absoluto, condenado corrupto, de riste apontado ao reflectido e encolhido adepto, suando, tão acabrunhado, circunspecto e triste!
De rompante, Da Costa, franzindo o cenho e danado, ordena-lhe impante e forte, sacudindo pulga do capote, voz cavernosa que julga ainda pomposa:
«tás a ver a “moirama” que tem toda a fama de ser o maior do mundo?! Bota faladura e peçonhenta prosadura! Troca tintas aos espelhos! Não mintas! Mas poupa os verdelhos. A superior “escola anteira” do rasganço e seu arrianço é violenta e não é p’ra brincadeira! Inda te dá um moqueco na moca, meu menino!
Eles, os vermelhos, são o destino do nosso ripanço! ...
Nós, as personagens da asneira! ... »
E, destarte, Miguel mirou e bocejou ... foi-se ao biscate ... e nem para trás de si olhou! ...
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