Os avençados e escrevinhadores do sistema, (agora e felizmente já condenado corrupto), domados na sua apetência à mordomia serviçal, têm de fazer pela vidinha e compensar de algum modo a deferência enjoativa que lhes prestam, conquanto tal tarefa se lhes não apresente demasiado custosa por privilégio endémico. Assim de novo acontece no “record”.
Escreveu-se aí em título: «Benfica sem margem de erro». É fácil de ver que o rabisco se refere à necessidade (para o rabiscador, imperiosa), da conquista do campeonato, sem a qual a época seria um «rotundo fracasso».
A intenção pretendida pelo escrevinhador é apenas a de pressionar o Benfica e os Benfiquistas e tentar esfarelar a união que, enfim, se tem verificado entre dirigentes, treinadores, jogadores e Benfiquistas. Para os avençados, o facto de ser uma equipa da cabeça aos pés praticamente toda nova, a precisar de tempo de sedimentação e apoio, muito apoio, não conta nem minimamente lhes interessa. Bem pelo contrário, a sua missão é o inverso. Perante isto, apetece fazer algumas perguntas e tecer também algumas considerações.
Será que a margem de erro do Sporting é assim tão maior? É um facto que estes submissos e primeira agência do sistema agora condenado corrupto conseguiram estar nos oitavos da Liga dos Campeões. E também é verdade que quem, em mais de meio século de vida de tal competição, nunca alcançou uma coisa destas tão comezinha, (apesar de se auto-intitular impudentemente de “grande”(?!!!), «daquém e dalém mar»), já pode considerar isso um feito de nomeada, que o “pobre com pouco se contenta”. Mas alguém pensa que a coisa passará daí, salvo um qualquer futebolístico cataclismo milagreiro? E não passando, que mais lhe salvará a época?
Para humilde escrevinhador que se preze em dar conta do seu recado, só o Benfica é que pode ter «um rotundo fracasso».
Concede-se que ele rabisca um facto real, a irregularidade da equipa e dos resultados. Só que não é minimamente rigoroso e objectivo, ou seja, diz apenas a verdade que lhe convém, não a que vai contra o conteúdo e limites do sistema, (agora condenado corrupto), e dos seus submissos.Por isso, é de sua conveniência esquecer-se de que quase toda a equipa, da cabeça aos pés, é nova e necessita de tempo, compreensão e apoio, para que dela se possa exigir o que se deve. E ainda mais convenientemente (e coniventemente?) se esquece de assinalar as arbitragens anti-Benfica que, com o Leixões para o campeonato, anulou um golo limpo a Yebda, e para a Taça, deixou passar em claro duas grandes penalidades contra os Leixonenses. Com o Rio Ave, perdoou outra grande penalidade aos donos da casa, e com o Setúbal anulou um golo limpo, (lembrou-se da bordoada na classificação que levaria de caras e arrependeu-se), que punha o Benfica a ganhar por 3-1. E só mencionamos aqueles erros grosseiros contra o Benfica que lhe fizeram perder 6 pontos, não falando em outros igualmente grosseiros e programados, nem nos benefícios que, em contrate, têm sido concedidos aos directos adversários na luta pelo título. Se não fossem todos esses erros grosseiros e programados contra o Benfica, (de que praticamente todos os jornais, tv.s, escrevinhadores, paineleiros e comentadeiros muito convenientemente se esqueceram), o Benfica ainda estaria na Taça e a sua liderança no campeonato seria bem mais folgada, para “maior descanso” deste escrevinhador.
Ouve-se ainda falar muito do montante investido na equipa do Benfica. Por que se esquecem do que foi investido na dos já condenados corruptos, uma vez que o valor se aproxima tanto? Não tenham pena do que o Benfica investe. Ao contrário dos outros, sabe-se quanto ganha e quanto deve. Mas alguém sabe quanto devem os corruptos condenados pelo seu Estádio? Quanto deve a Euroantas, SA que é, pelo menos, aquela que tem a seu cargo (escriturada) a dívida do mesmo? Quem tem medo de apresentar as contas consolidadas de todo o grupo empresarial? E por que não falam nisso os avençados escrevinhadores, paineleiros e comentadeiros?
Benfiquistas, quanto mais fortes estivermos – e estamos porque temos muito melhores contas, melhores receitas, melhor equipa técnica, melhores jogadores, melhor director desportivo, etc, etc – mais assanhados vão ser os constantes ataques à nossa união e coesão, procurando sempre e só os pequenos ciscos nos nossos olhos e esquecendo os autênticos toros nos olhos dos adversários corruptos condenados e sua agência da submissão. Nem sempre serão os jornaleiros, paineleiros e comentadeiros avençados. O sistema corrupto condenado sabe bem lançar mão de toupeiras domesticadas de camaleão, papagaios sempre à espreita de se poderem elevar um pouco à custa do nosso Benfica. Unir, unir, é a única palavra de ordem. Temos as nossas diferenças. Discutamo-las frontalmente e de boa-fé, mas nos locais próprios, nos locais só nossos que os outros nem isso têm. E apenas com a presença da nossa “Benfica TV”, do nosso “O Benfica” e de toda a grande Família Benfiquista. Afinal de contas e apesar dos burros dos factos virtuais, nós fomos o único clube, aliás, o maior dos chamados grandes, que lutou contra a ditadura e o Salazarismo. Não fomos nós que inauguramos com toda a pompa e solenidade o estádio no simbólico dia de 28 de Maio, nem foi no nosso Estádio que se fizeram comícios da ditadura e do dito Salazarismo.
A democracia é e sempre foi a essência do nosso Glorioso Benfica e, consequentemente, o Benfiquismo sempre foi e será sinónimo puro de democracia. Mas saibamos cultivá-la, exercê-la em plenitude, tendo sempre presente que só há democracia onde houver responsabilidade.E nunca, por nunca, haja um resquício sequer de vontade de nos servir do nosso Benfica.
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