segunda-feira, 16 de julho de 2012

O saboeiro, os sabonetes, a capataz e o brilhantinas


Portugal é o país das inversões. Os governantes, governam-se, os donos da água e dos sabonetes, sujam-se!

Um só nico nojoso do retrato.

No governo de Portugal há agora um primeiro que é segundo e um vice que é primeiro! Não manda o primeiro que é segundo, manda o vice que é primeiro. Com naturalidade que só pode chocar os ingénuos.
O pasmo característico residuário esbaforiu-se das cogitações deste Povo que tanto viveu da esperança sem “pacemaker” até que acabou fechando os olhos.
Fechando os olhos ao pasmo, entenda-se, que esse Povo que tudo sofre pode voltar a acordar de olhos bem abertos. 
E aí!...

Os tempos desperdiçados com o abotoamento dos canudos só podiam dar no que deu. O canudo do vice que é primeiro deu à luz com “um só esguicho … e basta”! O canudo do primeiro que é segundo teve um parturejar de cerca de 10 anos, um parturejar de asnice multiplicado ao infinito!
Todavia, se é verdade que o vice que é primeiro achou mais barata a marralhice do que o marranço, não se pode concluir que o primeiro que é segundo também deste tenha sido muito íntimo.
É verdade que o primeiro que é segundo se não pode desculpar com o receituário bolonhês mas, que diabo, a velha receita portuguesa sempre se cozeu em metade do tempo, em muitos casos até em menos, mesmo em lume brando!
Também se não conclua levianamente disto tudo que a manhosidade do vice que é primeiro é superior à manhosidade do primeiro que é segundo. É apenas uma questão de eficiência.



Sabem os Benfiquistas que o vice que é primeiro é, pois, um dotado da marralhice. Sabonete da corrupção desportiva nacional não teve, porém, a mesma eficiência na limpeza da mixórdia.
E não foi por falta de astuciosidade, não, que este, e todos os sabonetes da linhagem, são relapsos nessa sua oratória. 
É a mixórdia que está tão encardida que não há detergente que lhe valha.
Mas um vice sabonete tão astuto de canudo, primeiro seria. A marralhice contra a mandriice!



Viegas da cultura virtual é mais um sabonete encardido na governação do cultivo. Serve-se da sua mandriagem para ter tempo de atacar o Benfica. Mais um governante que se governa no tacho da mandraceia, com tempo para mais uma falhada barrela.
Não é que barreleiro Viegas seja canhoto no seu detergir! Mas é tanto ineficiente quanto seus pares e sua estaleca moral conhece-se, agora ainda como governante da governança ao serviço do seu “país”, o país da corrupção desportiva ilustrada nas escutas e supostamente lavada nas consciências da inconsciência da justiça.
  
Viegas é mais um sabonete que tudo encarde. Teve um mérito! Foi mais um sabonete que conseguiu a barrela da sua ética, ineficiente sempre mas agora por ausência e não por presumida presença!
Promete reconduzir de manhã e pratica o rasganço de sua promessa à noite!
Compreenda-se, o empossado é boy e o desenganado até é … Benfiquista!
Vade retro, promessa de Satanás!



Amorim, não o da viagem ao Brasil com engano de facturamento … e pagamento, mas Abreu parlapatão bem ensaiado sem necessidade de parlamento, usa sabonete de dois bicos. Não lava a sujeira, suja o asseado.
Amorim labuta, onzeneiro e ineficaz, na limpeza do vice que é primeiro. Mafarrico amofinado contra a ética dos meios que os fins não branqueiam, diz neste caso do canudo. Mas bem sabe que está numa de astuciosidade aldrabona que é, sabe-o ainda, um afrontamento ao saboeiro que lhe vendeu sabonete para, precisamente, branquear meios em defesa dos fins corruptivos que compram títulos no hipermercado da corrupção desportiva.
No entretanto, tal como nesta, não são os meios que lhe corroem o sabonete ou a ética! Sãos os fim da permanência do vice que é primeiro.



Num governo de sabonetes que enegrecem a Alma de um Povo e o bom nome de um País, faltava a capataz mestre de cerimónia da festa do condenado na jantarola que sabonete, seja ele qual for, também tem de alimentar a flatulência do saboeiro.

À quinta do repasto chamaram em tempos idos casa da democracia, designação que a memória de um Povo nascida no 25 de Abril é bem capaz de não ter esquecido, multipliquem-se os sabonetes da laia.
Mas, não há dúvida.
Este mesmo Povo, com saber e prática de milhões de equivalências que lhe obteriam milhões de canudos;
Este mesmo Povo que rejeita o canudo da mixórdia porque a tais canudos se não rebaixa;
Este mesmo Povo que, bem a contragosto de saboeiros, sabonetes, capatazes mestres de cerimónias ou brilhantinas, é sapiente demais para não saber que neste momento de suspensão da democracia, a casa de tantos sabonetes é o lugar mais adequado para receber o saboeiro deste espécime condenado pela corrupção desportiva que exibe como a sua medalha condecorativa no meio da sua barrela e dos seus barreleiros.
E este mesmo Povo não precisa de canudos tipo do vice que é primeiro.

Pena que os não sabonetes se enlameiem na inacção ociosa de um gesto de repúdio! Não têm o proveito do repasto – e da flatulência mal cheirosa – mas têm a fama da sua indolência nefasta aos trilhos da Justiça e da Ética.



Neste meio de tanta sabonária putrefacta, razão tem por demais o brilhantinas nas suas carpiduras de desencantada solidão na assomadiça chegada ao palco do aeroporto. Tão emproada jactância merecia no seu chegamento a terras da corrupção desportiva compensatória a presença ao menos do saboeiro, dos sabonetes, mesmo até dos vices que são primeiros e dos primeiros que são segundos, com fanfarra, apresentação de armas, continência e hinos de hossanas de domesticação adequadamente doutrinada!
E sem faltar no foguetório e nas respectivas canas!

O pingente pindérico tem toda a razão e provou quanto saboeiro e sabonetes são mal agradecidos. Afinal, se o hipermercado dos campeonatos é farto, a culpa não é da “fruta”, das viagens de férias pagas ao engano, dos cafezinhos e leitinhos.
A culpa é dos brilhantinas e dos seus muitos afins. Sem eles, sem a sua coreografia afinada e repimpadamente bem orquestrada e flauteada em campo, a sua sabujice adestrada e domesticada, adeus hipermercado!
E adeus saboeiro que o negócio vai falir!
E adeus sabonetes que ficais desempregados em tempos de tamanho pesadelo desempreguista!
Sem ideias, sem originalidades que não assentem na marralhice e na astuciosidade, no tachismo e na boyada, era vê-los no açambarcamento das portas das igrejas, conquanto seus bonés estendidos seriam apenas causa de algum tropeçamento de inocentes.

E se lhes acabassem com as douradas pensões vitalícias?! Não as pensões tipo Cavaco de 1.300 mil réis – perdão, euros – mas as de ouro maciço que o Povo bem conhece … e paga com seu suor, lágrimas e fome.
Ficava-nos, porém, o sorriso dos compensados!

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