quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PINCELADAS ENCARNADAS

1. Quando o pesporrente Salvador veio com aquela do “deixem-nos preparar em paz o jogo com o Benfica” porque, acrescentava, “… alguns órgãos de comunicação social vão colocar notícias a dizer que o Benfica está interessado em jogadores do Braga … “, confesso ter-me vindo ao pensamento que a encenação da rasquice noticiosa, pelos actores e pelas personagens, havia sido combinada com o recorde de mentiras e das mentiras.
Não que o argumento saloio de Salvador, de tão gasto e tão pateta, fosse ter grande brado na comunicação social que, conquanto em grande parte avençada ao sistema de que ele é o agora pau mandado porta-voz, até ela vai reconhecendo começar a estar já esgotada com a discorrência mixordeira.

Também não, nunca pensei no jornal que os Benfiquistas conhecem e reconhecem pelo “nojo”.
Nada disso! Basta, de resto, apreciar a montagem daquele movimento sem rosto que apareceu à pressa a cozinhar um rosto e que de tanto bradar, “Benfica vencer, vencer”, acabou vencido pelos Benfiquistas que o cozinharam bem cozinhado mesmo antes das eleições. Um rosto que, mesmo julgando-se pimpão mas não passando de um medroso, lhe fugiu com o rabo à seringa.
Está certo que outra candidatura se “esmerava” na vassalagem de outros desejos de abocanhar direitos televisivos. Mas era uma figura tão caricata e desengonçada que nem os “senhores feudais” do regime nela apostaram um vintém, um vintém dos verdadeiros e não o vintém do pequeno Manel.
Por isso, direccionei-me logo para o recorde de mentiras e das mentiras, um jornal que os Benfiquistas conhecem e reconhecem como um pasquim que não é, relativamente ao Benfica e aos Benfiquistas, menos nojento do que o dito “nojo”.

Afinal, foi o seu irmão símio, o correio de mentiras e das mentiras!
No entanto, resta-me uma consolação. Falhei por muito pouco, uma vez que a relação simiesca é muito próxima pelo menos na nojeira.


2. O correio de mentiras e das mentiras foi, de facto, o escolhido desta vez para de novo resplandecer na sua chico-espertice tradicional. Como disse alguém, a notícia da podridão e da mediocridade em que está enredado o jornalismo já passou à demonstração prática do espectáculo horrendo das suas entranhas.
Este jornal titula que « Sp. Braga recusa vender João Pereira», para logo acrescentar, « o Sp. Braga recusou vender João Pereira ao Benfica no início da temporada e não transmitiu ao próprio jogador o interesse dos encarnados».
Os benfiquistas - e até talvez ninguém com um palmo de testa - nem sequer se escandalizam com esta bacorada de encomenda. É claro que o noticiador é tão pateta e ignorante que nem sequer notou que põe no presente um título e no passado a acção discorrente desse título.
Mas não se fica por aqui pois escreve a seguir que «António Salvador negou qualquer interesse das águias no lateral», para finalizar ainda com outras supostas palavras de Salvador que também teria dito, «nunca o Benfica quis contratar qualquer jogador do Braga à excepção do César Peixoto»!


Este correio de mentiras e das mentiras é tão ignorante e o seu jornalismo é tão medíocre que nem enxerga as contradições que escreve e que se está constantemente a desdizer.
É a sua imagem de marca e a sua aldrabada já não surpreende ninguém!

O Benfica nem sequer se deu ao trabalho de replicar, tão grosseira e nauseante é a porcaria que a si própria se conspurca.


3. É evidente que o símio recorde de mentiras e das mentiras não podia ficar de fora do concerto rasquento e tinha de ajudar a compor a sinfonia da mediocridade.
Mas foi por outro caminho.
Qual puto ranhoso e nojento, dedicou-se às guerras, uma espécie de batalha naval que engendrou entre Salvador e Luís Filipe Vieira, com os seus fracos dotes de imaginação e ausência de capacidades da sua massa cinzenta para ser fiel ao rigor e à verdade jornalística.
Ruminando na sua resmunguice de puto pelintra, fala de “novo capítulo” da sua “batalha naval” e, sabendo-se sabichoso na arte do afundanço da sua estupidez, respiga que «convém relembrar que o presidente das águias está em tribunal por uma acção movida pela Britalar».
Saltitão e doidivanas, porém, devaneia entre a sua “batalha naval” e o “monopólio”. “Milhões para cá, milhões para lá, tu deves isto, eu não devo nada”!
Depois, como um puto rameloso, julga ter a sua “batalha naval” concluída a contento!
É claro que não tem discernimento suficiente para reparar que nem sequer tocou no “porta-aviões” chamado Sport Lisboa e Benfica. Por isso, nem uma palavra sobre a acção judicial que o Benfica intentou contra a empresa de Salvador, reclamando desta trabalhos orçados e pagos … mas não feitos!
Essa acção corre igualmente nos tribunais.


Podem vir falar em rigor, objectividade e verdade na informação. Podem falar presunçosamente em código deontológico e deontologia profissional.
Como alguém com grande reputação no meio disse, «há gerações de jornalistas que nunca leram o código deontológico nem sabem o que isso significa».

Todos os dias, todas as horas, nós, Benfiquistas, deparamos com elas!

3 comentários:

  1. O XALBADOR está a fazer todo este arraial, para ser o delfim preferido do METANOSO!!!!

    É uma bosta mal parida!!!

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  2. Gil, aqui tenho de discordar apenas num aspecto. Não sei se sabe mas eu estou há um mês a estagiar no jornal O JOGO, edição Lisboa (que é diferente da que sai no Porto, essa sim completamente dedicada aos corruptos). A de Lisboa apenas tem o mesmo dono, mas a linha editorial acaba por ser muito diferente. Eu pensava o mesmo de todos, mas desde que lá estou vejo muito bem que não é assim. Pelo menos ali. As notícias sobre o Benfica são tratadas de forma muito correcta, os jornalistas da secção Benfica (na qual estou inserido) são muito profissionais (e aqui para nós, que ninguém nos ouve, todos benfiquistas), não escrevem uma linha sem falar primeiro com os intervenientes (no caso de rumores de transferências e tudo isso). Repito: tudo mesmo impecável. Ai tenho de pedir um pouco de justiça. Sei que pode não parecer, mas pelo menos a edição de Lisboa parece-me a mim o melhor jornal desportivo impresso português. Já Online o Record tem melhor qualidade, se bem que a credibilidade seja igual à do impresso: muito pouca.

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  3. Caro Bruno
    A nossa discordância sobre o aspecto que revela não é tanta como possa imaginar.
    É claro que eu não compro jornal nenhum em papel, com excepção do jornal "O Benfica". Todos os que leio é on line.
    Destes, o mais futebol não consta dos meu favoritos.

    Se verificar no meu texto, há umas nuances que têm o seu sentido.
    Em primeiro lugar, não sou eu que lhe chama "o nojo". Depois, digo mesmo que nunca acreditei que a tramóia entre Salvador e algum jornal para saírem as notícias que ele previamente anunciou, tivesse como seu comparsa o "o jogo".
    Digo claramente que pensei sempre no record e, por afinidade, no correio da manhã.
    Tem uma razão, da minha parte.
    Para mim, de há uns anitos para cá, o record tem sido o pior jornal para o Benfica, logo seguido do correio da manhã e do mais futebol, a muito pouca distância.
    Não têm sido os jornais do grupo do Joaquim Oliveira nem da Sonae (público).
    Aliás, é verdade que o jogo não engana ninguém quanto à sua tendência e refiro-me à edição do Porto, em especial. Mas, pelo menos, todos abem com o que contam.
    A verdade, porém, é que, mesmo este, nunca o vi ser tão tendencioso e a praticar mau jornalismo contra o Benfica como aqueles jornais da cofina e ligados à TVI.
    Não sei se o jogo on line sai do Porto ou de Lisboa.
    Sei apenas que é ele que, em muitas das situações do Benfica, explica melhor e mais detalhadamente.
    Um exemplo é o que o de hoje trás acerca do balanço e dos direitos televisos conexos, juntando-lhe a explicação do fundo de jogadores e tudo. Ou seja, notícias conexas bem detalhadas e arrumadas por capítulos ou secções que são fáceis de compreender e arquivar para futura pesquisa.

    Mas tem essencialmente uma coisa que é muito importante para mim.
    Não mistura notícia com opinião.
    Dá a notícia como ela é ou como conseguiu apreendê-la, sem nunca lhe misturar a opinião pessoal do noticiador.
    E isso é bom, seja a notícia agradável ou desagradável.
    Separa notícia de opinião. Depois, quem não quiser ler a opinião, não lê. Ou lê e critica-a, isto é, dá também a sua opinião sobre a opinião.

    Discordo de si sobre a por si alegada melhor qualidade do record on line.
    Em termos de credibilidade é, como disse, zero ou abaixo de zero.
    A minha discordância tem a ver com a "qualidade" de apresentação, a forma de apresentação das notícias.
    Nesse aspecto, acho que é o jogo que tem melhor qualidade, mesmo superior à do jornal a bola on line na qual, depois de tantas mudanças, só pioraram a sua apresentação.
    É esta a minha opinião pessoal.

    Um grande abraço.

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