segunda-feira, 3 de junho de 2019

O ULULAR DA IMBECILIDADE DO RENIE



A alcateia da escola do crime de Contumil passou mais uma vez com distinção no seu exame acerca da boa doutrinação na encíclica do papa da Madalena.



A notícia chegou-nos mui deveras envergonhada, seja através dos escrevinhadores de pasquins, seja através de pés de microfone das TV.s, todos se dizendo ser a expressão duma comunicação que alguns, sacrílegos da palavra e da missão – não a maioria – vão denominando de social! Uns, muito poucos, por devoção! Outros, a grande maioria, receosos e de olhos em bico, não aparecesse na esquina um miliciano, um diácono, mesmo um abade da escola criminosa do bairro!



O nevoeiro da informação ainda mais se adensou naqueles que, julgando-se e vangloriando-se de representantes do futebol luso e das selecções nacionais, exímios na arrecadação das claques legalizadas comandadas pelo macaco, tão impune como o seu pontífice supremo, e por um talvez subtenente de “Mustafá” a contas com a justiça – não foi sequer canonizado com a bênção da impunidade mas, ainda assim, inocente até ser julgado e condenado pelas suas indiciadas actividades comerciais de estupefacientes.

E, assim sendo, os senhores da FPF e da Liga, adormecidos na sua compostura de bons servidores, esqueceram, certamente não por conveniência, aquela sua tão asinha liberalidade das benesses com que presentearam essas mesmas claques, ficando mudos e quedos em face da arruaça perante João Félix.



Diga-se a preceito que o esquecimento apenas toca na brevidade – se é que toca – e não nas benesses porque há quem vá informando, com a mesma névoa da vergonha da sem vergonha, que o autocarro das selecções vai estando ao dispor da arruaça das canelas – perdão, queríamos dizer “do Canelas” – comandada pelo mesmo macaco, exímio engenheiro das rachas do “Coimbra da Mota” e, como se disse, mui elevado chefe da claque legalizada da selecção nacional.



Mas isto é a mais pura da normalidade do nosso futebol. De facto, já ninguém se preocupa, nem dirigentes de futebol, nem dirigentes de clubes e SAD.s do futebol, mais parecendo deixar-nos a impressão de que essa coisa da selecção nacional é apenas para meia dúzia de engravatados fazerem a sua prova de vida e não é coisa dos Portugueses.



Destaca-se da nevoenta e destacada vergonha dos sem vergonha – mais vale tarde do que nunca – o Secretário de Estado dos Desportos que, com todas as letras, classificou os energúmenos de «comportamento imbecil de meia dúzia de pessoas».



Quem também não se ficou pela vergonha dos desavergonhados foi um senhor a quem chamam Paulo Baldaia – desculpem, assim nos temos de expressar que, tornando-se gente desconhecida porque não se paga para tal peditório, deixou de fazer parte do nosso dicionário!

Dizem que ele, não há muito, foi um dos principais coveiros de um grande jornal de referência que conhecemos em tempos bem mais recuados! Assim,a modos que … antes de esse tal jornal ter sido assaltado por senhores Paulos Baldaias do burgo!...

Paulo Baldaia apressou-se a tirar a prova dos nove das palavras do Secretário de Estado dos Desportos. Dirigindo-se a João Félix, na sua pequenez ululante que o renie ainda não conseguiu – parece-nos bem que nunca o conseguirá – refrescar, disse o imbecil:

«E estavas à espera de quê? De uma vénia?»



Acredito sinceramente que João Félix, conquanto rapaz de tenra idade, apenas esperava aquilo que Paulo Baldaia e os da sua laia não fazem a mais pequena ideia do que é! Ele apenas esperava … educação!



Ignorante de tal predicado, Paulo Baldaia apenas pretendeu, e conseguiu, dar razão ao Secretário de Estado dos Desportos: demonstrar-lhe como este estava certíssimo, pelo que um dos dessa «meia dúzia de imbecis» apenas se apressou a dizer … presente!

     
E nem o apagar posterior das pestilentas palavras serve de detergente da sua imbecilidade!