sexta-feira, 31 de julho de 2009

ACORDAR BEM DISPOSTO E A SONHAR …

Há dias em que acordamos muito bem dispostos. São especialmente aqueles dias em que verificamos que, não diria os nossos amigos mas apenas os nossos conhecidos, vêem realizados os seus sonhos.

Desta vez, a minha boa disposição matinal advém, em primeiro lugar, do feito vespertino do nosso conhecido Domingos, um treinador cheio de “paciência” … e sonhador!...
“Amigo” do seu amigo, um “exemplo” de respeito pelos seus colegas de profissão, não se cansou de “elogiar” o seu antecessor no comando técnico do Braga. Isto, se for verdade que Domingos Paciência é colega de profissão de algum treinador de futebol! É que, ao que parece pelos ditos dos que só podem ser “más-línguas”, ainda ninguém lhe conseguiu descortinar feito de alguma relevância em tais lides! Talvez uns brilharetes de lacaio adestrado à voz do dono, numa caldeirada recheada de complexos de inferioridade!...
Bem, dizia eu que a minha boa disposição matinal advinha do feito do, digamos, treinador de futebol Domingos Paciência. Como ele revelou alto e bom som, o Braga podia ter feito, de facto, bem melhor na época futebolística anterior. Podia, por exemplo, ter feito melhor do que passar a eliminatória da taça UEFA, chegar à fase de grupos, classificar-se para os dezasseis-avos-de-final, passá-los e chegar aos oitavos ... assim conseguindo uma boa colaboração pontual para a melhoria do ranking dos clubes portugueses na mesma UEFA!
O Braga, efectivamente, podia ter feito melhor! E foi o que fez agora sob o comando do nosso conhecido, digamos, treinador de futebol Domingos Paciência. Perder logo, não numa eliminatória mas numa pré-eliminatória … e em sua casa!...
E o nosso conhecido Domingos Paciência pode, enfim, sonhar!...
O sonho comanda a vida! Melhora-me muito mais a minha boa disposição que o nosso conhecido, digamos, treinador de futebol Domingos Paciência tenha possibilidades, e muitas, de sonhar do que vê-lo apoquentado já com o adversário seguinte!...

A minha óptima disposição matinal advém ainda do escrito de um, digamos, jornal que tenta fazer jus ao seu nome de baptismo.
Com efeito, trata-se de um, digamos, “sol” de “não notícias” mas que, de qualquer modo, me tranquilizaram e fizeram subir o meu astral!
Eu sabia que o grupo Glorioso Sport Lisboa e Benfica tinha algumas dívidas, apesar de também saber que ele tem igualmente muitos e muito bons créditos. Bastou-me consultar os relatórios e contas que o meu clube divulga periodicamente e envia à CMVM.
Todavia, não deixei de ficar ainda mais tranquilo e bem disposto ao saber por um, digamos, jornal tão “iluminado” da nossa praça que o meu Sport Lisboa e Benfica tem créditos, muitos e bons créditos, e que os destina ao pagamento das suas dívidas.
Sempre é mais uma prova irrefutável, se é que necessária ela era, de que o meu Glorioso Benfica sabe honrar o seu enorme e bom nome e cumprir escrupulosamente os compromissos que assume. Ver, de facto, mais uma vez publicamente comprovado o bom nome do meu Glorioso Benfica é um motivo muito grande de óptima disposição.
Ainda que seja através de uma não notícia!

O meu último motivo de boa disposição que hoje quero compartilhar advém das notícias sobre um clube chamado FC do Porto.
Um Benfiquista sabe há imenso tempo que o seu Benfica é Universal.
Um Benfiquista nunca foi invejoso dos seus rivais. Não tinha nem tem razão para o ser.
Por isso, saber que o FC do Porto é cada vez mais universal … embora só universal cá dentro, também tem de ser um motivo para a minha boa disposição matinal.
Um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, já sabia que o FC Porto, sob o comando de um presidente que adquiriu há mais de meio século, conseguiu a universalidade em Portugal das manigâncias para controlar arbitragens, órgãos de disciplina e justiça desportivas e todo o compadrio necessário para subverter a verdade desportiva.
Um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, também sabe que o presidente do FC do Porto tem a universalidade do câmbio e intercâmbio dos marfins.
Um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, sabe ainda que os dinheiros públicos de várias proveniências mas, no fundo, apenas dos bolsos deles, serviu para a quase universalidade do património desportivo, centro de treinos e estádio, do FC do Porto.
Um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, sabe igualmente que o FC do Porto tem a universalidade das casas da “fruta”, dos “chocolatinhos” e dos envelopes.
Um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, ficou a saber há pouco tempo que o presidente do FC do Porto era um “óptimo conselheiro familiar”, quanto mais não seja derivado à sua enorme experiência em casa, descasa e recasa, bem como no desporto da lambada à sua mulher, ex-mulher e de novo mulher.
Um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, ficou igualmente a saber que o presidente adquirido pelo FC do Porto há mais de um quarto de século parece que foge ao fisco, enviando dinheiros para contas na Suíça que estão a ser investigadas.
Um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, quase que se admirou de espanhóis e franceses já conhecerem o tipo de manigâncias desportivas do FC do Porto e escreverem sem “papas na caneta” que este clube, numa nova faceta da sua “universalidade”, combinou o resultado do jogo com o Lion.
Finalmente, um Benfiquista, tal como todo ou praticamente todo o português, ficou agora a saber que o FC do Porto também parece que adquiriu a universalidade na recolha transviada de jogadores e na falsificação dos seus documentos, investigação que, segundo dizem alguns jornais, se encontra quase concluída. Esta notícia, acrescente-se, não pode surpreender ninguém quando publicamente se sabe, porque foram os próprios que o revelaram, que eles são tão analfabetos que precisam de quatro ou cinco minutos para gatafunharem a sua assinatura. Mais depressa lhe agarravam no “indicador”, o borravam no “carimbo” e lhe escarrapachavam a impressão digital na folha do contrato.
Em suma, o FC do Porto e o seu adquirido presidente conseguem ver, finalmente, consagrado o seu carácter “universal” por que tanto pelejaram nos escombros dos putrefactos e inquinados meandros do futebol português.

Enfim, caros Benfiquistas, um ror de motivos de satisfação matinal!

terça-feira, 28 de julho de 2009

A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADE

O existencialismo da imprensa portuguesa, falada, escrita e televista, é o Sport Lisboa e Benfica e a sua vida quotidiana. Ditos comentaristas e jornalistas, adestrados uns pelo seu patronato, movidos outros pela sua cegueira clubista facciosa, mas quase todos movidos pelas influências perversas do sistema futebolístico nacional bem traduzidas nas escutas telefónicas que, se não conseguiram envergonhar os actores e seus figurantes, não conseguirão varrer a sua porcaria da História, embrenham-se na prossecução e na vivência contínua daquele seu existencialismo.
A sua razão de ciência foi sempre e unicamente a consecução de dois objectivos, conquanto um concomitante e subsidiário do outro.
O objectivo económico consubstancia-se na marca Benfica, a única marca que vende e gere audiências susceptíveis de captação de publicidade e inerentes receitas. Não vale a pena perder tempo com mais nenhuma marca futebolística nacional, elas não geram valor económico, não pagam custos de emissões ou edições. O objectivo económico tende ainda a ser conseguido através da tentativa golpista, gerada e apadrinhada pela citada imprensa, de obtenção do poder no Sport Lisboa e Benfica e, assim, desfrutar a seu bel-prazer das relevantes capacidades económicas da sua marca.
O outro objectivo é de natureza persecutória. Amesquinha-se, achincalha-se, desvaloriza-se, desmoraliza-se, tudo com o objectivo de conseguir para o seu patronato influente as conquistas desportivas que, em regra, a pequenez do seu substrato social e desportivo não conseguiria “per se”.

Na época do defeso, o ambiente entre a massa adepta do Benfica serve de mote e de escape da jocosidade com que invariavelmente os ditos jornalistas e comentaristas alinhavam os seus escritos e os seus falamentos. Como brilhantemente observa o ilustre Benfiquista Miguel Góis, tais personagens da inveja auto assumem o papel de bufos inspectores do ambiente que se vive no seio dos Benfiquistas. Inspeccionam a alegria, a euforia, a fé e a esperança da família Benfiquista, bufando sobre tais sentimentos a sua fastidiosa mesquinhez. Só não inspeccionam a “caridade” presuntiva das suas próprias criaturas e o seu ridículo de tanto ridículo presumirem.
Se os lemos ou ouvimos a comentar a nossa alegria e euforia pelas nossas vitórias, escrevem ou falam que os adversários são fracos, estão em fase de reestruturação, pouco tempo de preparação, facilitam com erros ingénuos e grosseiros e que os torneios não têm renome. Qualquer vitória do Benfica é unicamente demérito do adversário. Se pudessem, tais “caridosos” sacavam ao Benfica o direito à vitória e à sua enorme massa de sócios e adeptos o direito de sonhar com ela.
Se os Benfiquistas rejubilam, acreditam e têm esperança na conquista de títulos, os ditos inspectores da misericórdia do ridículo escrevem ou falam sobre a sua proclamada ridicularia dos campeonatos da pré-época. Se pudessem, essas almas tão impantes de “caridade” também proibiam os Benfiquistas de sorrir, de acreditar, de ter fé e reviver a esperança.

Alguns destes “inspectores da outra ASAE”, como jocosa e apropriadamente os apelida Miguel Góis, refinam na virulência do ridículo como sublimação das suas desditas. Está neste lote Fernando Correia que, agora em velho, devia ter um pouco mais de respeito pelas suas barbas e cabelos brancos e não arrastar-se na babugem do seu próprio lamento. É certo que em terras de viscondes falidos, os sócios e adeptos fazem tudo para evitar deslocar-se a Alvalade. O problema desses sócios e adeptos, Fernando Correia incluído, é o Benfica e não o Sporting, a inveja mesquinha de não poderem ser grandes.
Deixá-los descansar em paz! A única mossa que fazem é nas finanças do clube dos viscondes falidos!
Outros desses ditos inspectores têm também a preocupação de mascarar as batotices corruptas desportivas pelas quais, de resto, foi condenado na forma tentada e se encontra a cumprir pena o presidente do seu clube.
Em tempos, tentaram passar a mensagem de uma intentona encarnada, apesar da publicação da transcrição das escutas telefónicas. Não o tendo conseguido porque os factos lho não permitiram, bem se têm esforçado por controlar e apagar a história. Todavia, mesmo que consigam amordaçar uma justiça criminal de fachada, persecutória apenas dos pilha-galinhas, nunca conseguirão apagar da História a prova suprema das suas manigâncias.

Uma palavra final para Miguel Sousa Tavares e as suas “estorietas”. Ainda não há muito tempo, o também ilustre Benfiquista, Ricardo Araújo Pereira escrevia acerca de um comentário de Vasco Pulido Valente:

«Pulido Valente acusa Sousa Tavares de escrever sobre um assunto acerca do qual não percebe nada. Também não é novidade. Quem lê as crónicas de Sousa Tavares no jornal A Bola tem conhecimento disto há anos. Que os leitores d’ A Bola saibam mais do que Vasco Pulido Valente, essa sim, é uma questão preocupante que nos deve fazer reflectir»

Mas Miguel Sousa Tavares tem artes de refinamento na ignorância pacóvia. Aliás, dizem os entendidos que até com a gramática não é nada meigo, atentos os pontapés que lhe pespega!
Miguel Sousa Tavares continua a escrever sobre assuntos de que nada percebe, tentando escamotear, numa magia mirabolante, a realidade que lhe não interessa. Fala muito acerca do Benfica e nada acerca do seu clube, o que se compreende pelas razões supra expostas. Só tem alguma atenção dedicando-se a estes ridículos. Falando do FC do Porto ninguém perdia tempo a lê-lo.
Bacoco quanto baste, Miguel Sousa Tavares, num hiato de parvoíce, lá vai dizendo que não tem nada a ver com as dívidas do Benfica … mas passa todo o seu tempo a falar delas e só delas! E, de facto, bem podia seguir o conselho que às vezes a si se pretende dar! As dívidas do seu clube não ficam nada atrás das dívidas do Benfica!
O seu provincianismo chega ao ponto de publicitar na sua crónica o financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao Benfica, acentuando o facto de os dinheiros desta instituição de crédito serem dinheiros públicos. Provavelmente, o financiamento que a mesma Caixa Geral de Depósitos fez ao FC do Porto foi com dinheiros privados!
Teriam sido dinheiros de Miguel Sousa Tavares ou de alguma conta da Suíça, antes que D. Filomena lhe lançasse a mão?!

terça-feira, 21 de julho de 2009

OS “TÓTÓS” DA SEMANA

A proximidade e a camaradagem entre Sporting, primeiro satélite, e FC do Porto, o astro, deram os seus frutos. O lado a lado nas cadeiras presidenciais de Pinto da Costa e de Soares Franco, nos seus respectivos estádios e sempre que se encontravam, fez com que, naturalmente, se pegasse o vírus da ironia saloia e parola a que a comunicação social bem “domesticada” chama apenas de ironia, naqueles apartes em que deixa de se entreter directamente com o Benfica para se entreter com aqueles que não pensam nos seus clubes mas no … Benfica!
Bettencourt, como vice e braço direito de Soares Franco foi, naturalmente, contaminado pelo mesmo vírus.
Há no meio disto tudo, pelo menos, um consolo. Ao contrário da gripe suína, esta virose pacóvia está bem delimitada. Esta virose porqueira tem-se mantido dentro dos seus devidos limites, numa sabedoria bem maior do que a dos infectados, uma vez que conhece de cor qual o seu acanhado campo de actuação e daí não sai.

Bettencourt foi num passado próximo rejeitado e desconsiderado, rebaixado a uma posição subalterna de servente do mordomo a quem nem um olhar é devido, quanto mais um aperto de mão. As “escutas” telefónicas do “apito dourado” comprovam-no quando o condenado por corrupção desportiva tentada e a cumprir pena diz alto e bom som ter deixado “o gajo com a mão no ar”. O “gajo”, naturalmente, era Bettencourt.
Bettencourt já então era um totó de primeira classe mas refinou agora. Colocou-se frente ao espelho e viu um totó reflectido. É o momento orgâsmico para se definir.
Bettencourt vê-se então um totó nas “escutas”, ele que até só era um vice na altura, mas mesmo assim foi apanhado por elas. Vê-se um totó da pequenez do clube de que é presidente, embora tente mentir a si próprio para se convencer de que é grande e até o “maior”. Vê-se totó da submissão e satelização do seu clube por um clube condenado e comandado por um corrupto condenado e a cumprir pena que, quando ele lhe estende a mão, este deixa-lha ficar pendurada. Vê-se totó quando verifica que é presidente de um clube que não tem cinco réis para mandar tocar um cego e espuma de raiva e de inveja, em especial pelo poderio económico-financeiro daquele clube que o seu, em pacto não secreto com quem lhe deixa “a mão no ar”, quis destruir. Vê-se totó porque pensa que pode ser grande, maior do que os outros, apenas porque saltita e guincha “quem não salta é lampião". Talvez fosse menos totó se subisse, por exemplo, à Torre Eiffel. Sempre ficava mais alto!
Mas Bettencourt é ainda mais totó porque pensa que, por conseguir trazer de volta alguns sócios tresmalhados e arredios, consegue ficar um pouco menos pequeno. E afinal, a sua equipa apresenta-se aos seus sócios e o seu campo de jogar futebol continua com metade das cadeiras vazias, mais as que o seu clube destinou aos cegos que … vêem mais do que ele.

Totó é também um auto-intitulado cronista e escrevedor de livros que, como se não bastassem os outros, até contêm erros gramaticais, segundo dizem os entendidos. Tal como, de resto, as suas crónicas, ainda no dizer daqueles.
Este é um totó do calibre de Bettencourt. Vejam só que vem pedir que o seu clube, com todos os muitos euros que recebeu pela venda de jogadores, amortize o passivo. E repete três vezes: amortizar o passivo, amortizar o passivo, amortizar o passivo”!
É um totó porque não sabe do que a casa gasta. Que lhe diz a experiência de há tantos anos a esta parte, em que o seu clube até tem feito mais dinheiro do que este ano?
Diz-lhe que o passivo, em vez de diminuir, cresce tanto como os outros que fazem um estádio de futebol muito maior, que fazem pavilhões para imensas modalidades, que constroem um Centro de Estágio. Com uma grande diferença. No Benfica, se o passivo cresce, o activo cresce também. No FC do Porto o passivo cresce e o activo diminui.
Miguel Sousa Tavares é um grande totó porque a experiência passada devia tê-lo ensinado, e não ensinou, de que as vendas de jogadores do seu clube são para evitar os prejuízos dos exercícios e bastas vezes nem isso conseguem. O resto que possa sobrar … ainda ninguém conseguiu saber muito bem qual o seu paradeiro.

Outro grande totó da jornada é a TVI. Vejam lá que dizem aos seus jornalistas e operadores de câmara para irem ver se lá fora “está a chover” e se a conferência de imprensa do Benfica “se está a molhar”… e eles vão!...
Não se percebe muito bem, para não dizer mesmo nada, como é que totós destes pretendiam outra coisa que não fosse o ver se, realmente, o tempo lá fora estava enxuto ou molhado…

terça-feira, 14 de julho de 2009

A MAGIA BENFIQUISTA

Diz-me um amigo emigrante que a melhor festa do ano que lhes acontece, lá nas longínquas terras onde labutam arduamente, é a presença do Benfica. Nem a visita anual à família se compara à alegria de verem o seu Benfica visitá-los nos seus países de acolhimento.
E, de facto, basta presenciar um pouco as televisões, em especial a Benfica TV, para comprovar o enorme arraial, a romaria de intensa alegria que os emigrantes proporcionam em redor do Glorioso. Não há quilómetro que os incomode nem dia de trabalho que atrapalhe. Deslocam-se de todas e em todas as direcções, pedem ao patrão uns dias de feriado ou faltam ao trabalho. Mas a sua festa, o expressar do seu sentir Benfiquista, está onde estiver o Benfica. Equipados à Benfica, camisolas, cachecóis, sapatilhas, fatos de treino, bandeiras, bonés, numa alegria e num apoio contagiante. Velhos, de meia idade, jovens, adolescentes, crianças, todos irmanados do mesmo amor clubístico que os faz vencer qualquer obstáculo só para se juntarem ao seu clube e lhe expressar a sua chama imensa de amor clubístico.

É esta alegria contagiante, este expressar permanente de Benfiquismo, este arraial popular em torno do Benfica, cá dentro e lá fora, que enfurece Pinto da Costa. Pinto da Costa que tudo tem feito para tentar destruir o clube do povo, sem conseguir minimamente o seu objectivo. Não há acordos de arregimentação de parceiros, nem corrupção ou tentativa para vencer campeonatos conspurcados que lhe valham.
Pinto da Costa e o seu clube não atraem, repelem.

Um dos aspectos práticos da obsessão doentia de Pinto da Costa relativamente ao Benfica é procurar ficar com todos os jogadores que o Benfica pretenda adquirir mesmo aqueles por quem o Benfica se desinteressou ou aqueles que somente estiveram “pretendidos” no imaginário da imprensa.
Quando julga que o consegue, o seu ego psicótico sente-se de novo vitorioso!
Certamente que Pinto da Costa, na maioria das vezes, tem feito belos negócios … a favor do Benfica! Também não pretende nessa cruzada beneficiar o seu clube, apenas tentar satisfazer o seu ego! Por isso é que, sendo o campeão mundial de receitas das vendas de jogadores, os prejuízos da sua administração clubística continuam a somar-se e o respectivo passivo não desce! Ironicamente, mantém-se ao nível do passivo do Benfica, conquanto a obra deste, o seu valor patrimonial e, em especial, a sua marca, se sobreponham em larga escala aos do seu clube! Ainda não há muito tempo que o passivo do FC do Porto era superior ao seu activo!
Ironicamente, até se poderia dizer que ele administra, económica e financeiramente, melhor o Benfica do que o seu clube!

Uma das últimas obsessões doentias de Pinto da Costa é a dos recordes de tempo de assinatura dos contratos com jogadores que, supostamente, julga ter desviado do Benfica. Um certo “cebola” disse ter assinado o contrato com o FC do Porto em cinco minutos. Agora, um tal “pereira” vem dizer que assinou em quatro minutos!
Bem, lá conseguir bater o recorde de “cebola”, isso conseguiu!
Só falta saber agora quantos minutos vai demorar a assinar contrato um tal de “falcão” que uma imprensa escreve ou fala que está há que tempos contratado, outra que escreve ou fala faltarem apenas afinar certos detalhes, outra ainda que escreve ou fala preferir o jogador ir para Espanha e mais concretamente para o Zaragoça.
Seja como for, não parece que haja ainda dúvidas! Desta vez, o recorde será largamente batido!...
Ao Benfica pouco importa! Certamente que lhe não podiam interessar, de forma alguma, jogadores que demorassem entre quatro e cinco minutos – ou mais do que uma semana, como certamente irá acontecer com o dito “falcão” – a fazer uma simples assinatura!...
Nem as meninas e os meninos do primeiro ano da primária em Portugal demoram tanto tempo a assinar o seu nome!
Se aqueles jogadores forem tão bons da bola como publicamente confessam ser analfabetos, serão mais uns óptimos negócios que Pinto da Costa faz … a favor do Benfica!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A DESVERGONHA NACIONAL

Portugal é um país de brandos costumes. Um país de brandos costumes na singeleza do seu povo que trabalha laboriosamente, que passa dificuldades, que faz sacrifícios, que suporta e não se revolta, a não ser na agonia do seu coração puro.
Mas Portugal também é um país bicéfalo. Ao lado do povo que labuta, sofre e se sacrifica, pulula uma classe dirigente onde impera a corrupção, o vale tudo, o compadrio, a troca de influências, a imoralidade, a desvergonha. Desde os representantes da nação aos donos e dirigentes das grandes empresas, aos órgãos de comunicação social, seus jornalistas, comentadores e cronistas.
Sabe-se que há excepções mas elas são tão raras hoje em dia que, para além de só confirmarem a regra, como qualquer excepção que se preze, se diluem de tal modo que se torna difícil, a mais das vezes, encontrar-lhes o mínimo rasto.

Tiveram lugar há pouco tempo as eleições no Sport Lisboa e Benfica. O Sport Lisboa e Benfica é um clube do povo, um clube de que o povo gosta, um clube onde o povo se revê, um clube a que o povo adere. Por isso, é um clube muito apetecível, o único apetecível, por toda aquela classe dirigente e seus devotados serventuários. O Sport Lisboa e Benfica tornou-se numa das principais marcas de Portugal, despertando enorme cobiça.
Felizmente que, depois de um interregno de vergonha, voltou para as mãos do povo, do povo Benfiquista que é a expressão maioritária do povo português, cá dentro e na diáspora.
Os representantes do Benfica, homens do povo e que o povo Benfiquista havia elegido por avassaladora maioria três anos antes, resolveram em bloco, todos eles, antecipar o acto eleitoral. Foi o bastante para o estrondear de um vendaval de desvergonha, pese o pleonasmo, desavergonhadamente mascarado de um eticismo verdadeiramente purulento.
Vários donos de empresas de multimédia perfilaram-se através de serventuários que arregimentaram. A comunicação social deu guarida a promíscuos jornalistas, comentaristas, opinadores, cronistas. Os tribunais andaram numa dança, inventaram-se pareceres de juízes e de órgãos hierárquicos da justiça, cozinharam-se filmes de terror com dignos representantes da Magistratura do MP no papel de protagonistas, camuflados de polícia à paisana que, munidos de cadeado e pistola em punho, fechariam a sete chaves as urnas de voto e dispersariam o povo que tivesse o topete de se apresentar para gerir através da sua participação aquilo que é seu e só seu. Enfim, uma balbúrdia daquelas a que o povo já está bem acostumado e à qual se mantém numa indolência resignada e desprezativa.
Falou-se, escreveu-se, opinou-se e comentou-se, de ética e sobre a ética que consubstanciava a antecipação do acto eleitoral. Ninguém se preocupou com os donos, os verdadeiros e únicos donos do Sport Lisboa e Benfica, o povo, a verdadeira nação Benfiquista.
Mas o povo, o povo Benfiquista, o único e o verdadeiro dono do Sport Lisboa e Benfica, ensinou aos mentecaptos da ética de pacotilha o que era a verdadeira ética da nação Benfiquista.

A nação Benfiquista, o povo do Benfica ensinou mas os mentecaptos não aprenderam! Também não o surpreendeu, nem esse devoto povo acreditou minimamente que tais estultos eticistas aprendessem alguma coisa. Bastou-lhe expulsá-los do seu seio, impedindo-os de voltarem a conspurcar o seu Sport Lisboa e Benfica.

E o espelho daquelas éticas daqueles labregos da moral aí está bem documentado no almoço em honra do condenado por corrupção na forma tentada, e a cumprir a respectiva pena, naquela casa que devia ser o espelho, sim, mas da democracia e das virtudes. Só que o povo português, nele incluído o povo Benfiquista maioritariamente constituinte daquele, já não acredita, nem na casa, nem nos seus inquilinos. Por isso não vota. Por isso aqueles inquilinos, que ainda ilegítima e imoralmente se designam a si próprios representantes do povo, são apenas representantes de si mesmos, eleitos quase unicamente pelos seus próprios votos.

Um dos crimes que mais repugna ao povo é o crime de corrupção, o crime que mina todos os alicerces de uma sociedade, todas as estruturas de uma democracia, todas as regras da Moral e do Direito. Os inquilinos da casa dita berço da democracia aprovaram, e disso fizeram publicidade, mais tipos de crime de corrupção, designadamente a corrupção desportiva.
Mas fazem naquela dita morada almoços com condenados por corrupção, mesmo que na forma tentada, que estão a cumprir pena. Uma pena ditada por instâncias de justiça com toda a legitimidade para julgar e condenar num Estado de Direito.
Compreende-se o seu desagravo ao condenado. É que o povo português sabe bem que as leis são para aplicar a esse mesmo povo, aos pobres e remediados, aos que trabalham e se sacrificam. E são capa de suposto desagravo e de impunidade para a classe dirigente que é a classe que, verdadeiramente, comete e pratica a verdadeira corrupção.

E por onde andam agora os moralistas da pacovice? A comunicação social, jornalistas, cronistas e comentadores de boca cheia de ética vesga?
Nem um queixume, num espelhar cristalino da imensidade da sua hipocrisia endémica.

O povo Benfiquista mais uma vez deixou um aviso muito claro! Os ditos altos dignitários da nação, neles incluídos toda a aquela praga supra descrita, bem podem andar às turras entre eles, bem podem supostamente desagravar-se depois mutuamente, bem podem fazer que trabalham pela nação, bem podem apelar ao voto que os perpetue nas suas pantominices.
Os jornais e jornalistas, pomposamente auto designados de quarto poder e, portanto, farinha do mesmo saco, trocas e baldrocas dos nacos do poder e da podridão em que ele submerge, bem podem tentar o envio dos seus serventuários e capangas para tomar o Sport Lisboa e Benfica, bem podem arrotar as obscenidades que são a sua substância ontológica.

O povo da nação presenteia-os com a sua indiferença. O povo da nação já não considera aquela morada, dita berço da democracia, como fazendo parte do seu sentir quotidiano. O povo da nação considera aquela morada o covil das piores virtudes nas quais não se quer ver representado.

Mas o povo Benfiquista não! O povo Benfiquista voltou a dizer claramente que o Sport Lisboa e Benfica foi, é e será só do povo Benfiquista!
No Sport Lisboa e Benfica não cabe a balbúrdia que impera na classe dirigente da nação!
No Sport Lisboa e Benfica está espelhada a ética como sua virtude substancial!
No Sport Lisboa e Benfica sempre houve, há e continuará a haver a prática da verdadeira democracia!
No Sport Lisboa e Benfica o povo vai sempre votar e exercer a democracia, não se abstém numa desdenhosa resposta aos títeres da nação!
No Sport Lisboa e Benfica o povo Benfiquista quer que os seus representantes sejam parte do povo e do sentir Benfiquista!

Senhores ditos representantes da nação, continuem a desonrar essa casa dita berço da democracia com as vossas promiscuidades.
Senhores dirigentes e donos de empresas, de multimédia ou de outras, continuem a pagar aos vossos serventuários e capangas, continuem a tentar o golpe da sujeira, que é o que vos resta.
Senhores jornalistas, cronistas, comentadores e opinadores, continuem a destilar a vossa sordidez, a mesquinhice da vossa pequenez, em rádios que ninguém ouve, em televisões que poucos vêem ou em jornais que poucos lêem.
Mas não tentem apropriar-se do Sport Lisboa e Benfica, que o povo Benfiquista esmaga-vos como insectos nojentos.
O Sport Lisboa e Benfica não está à venda!
O Sport Lisboa e Benfica é do povo e só do povo, do Povo Benfiquista!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Por que voto Vieira

AQUI HÁ GATO


O Benfica é assim. Normalmente, os inimigos de um clube são sócios e dirigentes de outros clubes. Menos no caso do Benfica, cujos principais adversários são associados do clube. O Benfica é tão grande, tão grande que até há lá espaço para os antibenfiquistas. Acontece que, com o Pinto da Costa, podemos nós bem; os Vales Azevedos e os Brunos Carvalhos é que são verdadeiramente perigosos, porque minam por dentro.

Uma boa metáfora do que é o clube da Luz foi uma recente emissão do "Trio d'Ataque" (um excelente programa com Rui Moreira, Rui Oliveira e Costa e António-Pedro Vasconcelos, mas que também devia ter lá um comentador a defender o Benfica), em que o convidado era Luís Filipe Vieira. Pois bem, quem foi o único do painel a pôr em causa o seu benfiquismo, as suas medidas, o seu caráter democrático e a sua obediência aos estatutos do clube? O benfiquista. Dadas as circunstâncias, julgo que seria mais apropriado chamar ao programa "Trio d'Ataque ao Benfica".

Mas voltemos ao recém-benfiquista Bruno Carvalho. Uns dizem que ele é um cavalo de Tróia enviado pelo FC Porto; outros, que é apenas uma cavalgadura. Pessoalmente, não acho nem uma coisa, nem outra. Trata-se só de alguém que acusou Vieira de querer afastar outros candidatos, e que depois tenta afastar Vieira como candidato. O que vale é que, ontem, Bruno Carvalho se mostrou magnânimo: "Mal seja eleito presidente, que é o que vai acontecer, vou convocar novas eleições."

Caro Bruno Carvalho, aceite o conselho de alguém que é sócio há mais de um ano: não perca tempo a acreditar, nem por um segundo, que alguma vez será presidente do Benfica. Aqui há uns anos, os benfiquistas saíram de casa, e livraram-se de uma vez por todas de Vale e Azevedo. Amanhã, por sorte, eu não tenho nada para fazer.

Autor: MIGUEL GÓIS
Data: Quinta-Feira, 2 Julho de 2009

Tudo o que um Benfiquista, nesta hora, deve dizer.