quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ELOGIO DA ESQUIZOIDIA SOCIAL COMUNICATIVA


Mui Glorioso Benfica, hoje vou falar-te de mim. Falar-te daquilo que palro depois de convenientemente aparvalhada nas manicuras e nos poses de arrozes; daquilo que tento escrevinhar na minha abobalhada genética e disciplinada na flagelação submissa pelos cacetes de uma certa milícia bem treinada e doutrinada no flagício.
Sim, meu Caro Benfica, gosto de ser sovada e esmocada com fartança, gosto de ser apatanhada, adoro bordoada, vindo ela que seja daqueles penduras bordalengos em mercê de quem, farrapento, faço ouvir minha palrada.
Gosto tanto, caro Glorioso, que ser abalroada por pingados chauffeures de um arguido reincidente, assim lhe amansando a fronha ranhosa de raiva e ódio, tal como o vulgar suspeito quando é detido e se esconde dobrando a espinha, é minha suma jactância.
Quanto mais fubeca apanho na carranca, mais eu sublimo a corrupção desportiva! 
Andar de cócoras é uma oferenda e um atavio. Gosto de ser um detergente do emporcalhado criminoso e de sacudir minha cauda em festinhas salivares e nem assim evitando mais pontapé no quadril.  

Não te apoquentes, todavia, meu Glorioso Benfica! Sou uma fêmea de amores atolambados, tal aquela fêmea em que o cio assume a cantata: “quanto mais me bates, mais gosto de ti”. Chamam-me louca, mas que queres? A loucura tornou-se a minha essência nestes últimos 30 anos! À custa de cacete, de cornada, de pistolada, de compulsão verbal, mesmo de ser treinada em para-choques de tresloucados!
Mas em parte, só em parte, meu Caro Benfica! A minha maior dose de substância corpórea é canina, vem da minha génese, da elasticidade da minha espinha, do meu acocorar, do meu bifário ser adornado de uma língua esculpida para a lambedela do meu amo.

Glorioso Benfica, alguns, os distraídos, chamam-me de comunicação social!
Concedo! Sou daquele social da pilhéria, do bitaite por mim elevado a fina ironia no meu destrambelhamento alienado! Sou daquele social que faz camuflagem da verdade dos factos que eles, os finórios do crime, consideram desinteressantes! Sou daquele social que entorta os factos, as linhas, que esconde actores cujo acto representativo sai fora da intrujice que me ordenaram ocultar ou eu ocultei por reverência de “fiel amigo”!
Uma coisa te juro! Fruta não sobra p’ra mim, é pitéu demais para meus pergaminhos adulatórios! O meu pilheriar não o merece, concedo!
Mas nem por isso te deixo de dedicar devoção sacrílega, assim me acostumou a minha pantomineira hereditária!

Meu Caro Benfica, te confesso e me confesso! Na minha loucura sou uma ditosa flagiciosa. Encomendo plagiadores e troca-tintas de factos históricos. Por mor deles, presuntuosa me doutorei na censura do Benfiquismo.

Volto a repetir-te! A minha loucura é a razão proporcional da minha felicidade. Sem ela, quem seria feliz? Nem eu e os meus fantoches, que dela gozamos, nem o imenso povo sábio que gosta sempre de ter um adorno de charlatanice como só eu sei proporcionar-lhe!

Ora pois, para que te atormentas em afiançar a minha entranhada hipocrisia?!
Eu sou uma louca, já te disse, que mais podes esperar de minha pilhérica vivência?!   
A mim me consola tua atenção, a atenção que prestas a charlatães tão como eu!
Essa do meu encarapinhado, almofadado esquizoide, pensar que é anjo quem age e demónio quem reage só serve para enfeite do bobo!

Também te zangas, caro Glorioso, só porque usamos e abusamos da nossa compulsiva e aloucada distorção dos factos e do nosso obsceno encobrimento dos socos nas costas, à traição que é o ADN do covarde traidor, bem como das mesuras de punhos de celerados de costas quentes pela milícia, em frente do rosto de pessoas de bem?
Lá aquela de estar quási, quási indigente, desculpa lá, meu Caro Benfica, não foi descuido nosso! Repara, não é só o facto de me terem partido vários microfones nos costados e que agora me fazem falta! Nem outros lançados ao charco! 
É que eu, em minha loucura aprazerada, sou apenas uma caveira, bem o sabes! Uma caveira acocorada, lambe-botas, de cauda descaída por vezes, a abanar em outras tantas, de orelhas alevantadas ou dependuradas, tudo depende do humor do amo e de minha traquinice.

Como vais notando, meu Caro Benfica, em todo o ponto de minha ranzinza gosto de estar em contacto com a cloaca dos vícios da podridão e da conspurcação da verdade desportiva! Claro que não iria revelar as torpezas e infâmias de meus amásios!
Mostrar o meu ridículo? Pois claro! Se estás descontente – e não deves estar porque eu para ti e para mim não sou mais do que uma pária – observa pelo menos como é bonito e vantajoso ser louca como eu!  
Que me importa que os homens bons, os Benfiquistas, costumem ferir a minha reputação?!
Eu sei muito bem, na minha loucura, que o meu nome soa mal aos ouvidos das pessoas honestas mas sou a única que, assim sendo, consigo alegrar os mortais, que a festa da minha bobagem só pode provocar e provoca uma desusada alegria na minha minguada plebe bacoca!

Glorioso Benfica, ninguém poderá pintar-me com mais fidelidade canina do que eu própria!
Concordo, o Benfiquista nem me lê, nem me escuta, nem me vê! Mas os aduladores da minha bajulação, esses ostentam logo penas de pavão, levantam a crista e apresentam-me como modelo absoluto de todas as virtudes caninas!
Aquele, é gente ingrata!
Estes, uns perversos velhacos que prezam, farroupilhas e a minha esquizoidia compulsiva p’rá louquice!

Caro Glorioso Benfica, por fim te digo. Os parasitas, ladrões, proxenetas, sicários, boçais, estúpidos, falidos, criminosos, enfim, toda a escória do mundo desportivo têm, na minha loucura, muito mais imortalidade do que o meu Caríssimo Glorioso!
Mandai a justiça tornar-se Justiça, a verdade cumprir a Verdade e vereis, enfim, o fim de minha esquizofrénica pantomima!

Não vos acanheis, Glorioso Benfica! 

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

EPOPEIA DOS CRIMINOSOS E DOS ENFATUADOS


Aos pandilhas, ao papa e aos peões aburricados

Que nesta Benfiquista Enorme Pátria Lusitana

Como tramancos nunca dantes enxergados

Passaram bem além da merdalha farrapana

Em trampolinices e chalreios porcalhados

Mais do que prometia compulsiva charlatana

Em teias delinquentes na calúnia se esforçaram

E em reino pilharengo e criminoso ganizaram!



E Vós, Rei Luís do Glorioso e Alto Império

O Sol do Benfiquismo o colocaste Pioneiro

Em Obras e Feitos que admiram o Hemisfério

Em malandros vendavais e sempre é Primeiro

Vós, que fareis jugo duro contra o vitupério

Do torpe papa madaleno do crime, o cavaleiro

Dos peões e justiceiros da impunidade do gentio

Que inda hão-de beber do fel no crime doentio!



Cá dentro, cinco reis primatas são os inimigos

Dos quais o principal o tal Da Silva ele se gana

Do tachismo candidato enfatuado e seus amigos

Simões ser o Benfica, tão vaidoso ele se ufana

Malheiro de whisky um borracho foge aos perigos

Álvaro, a  rebeca vai tocando em voz insana

E ao findar um Águas do Benfica não faz honra

Que ao Pai Capitão do Benfiquismo ele desonra!



Por isso, vós, Rei actual do Benfica te faz presente

Por mor dos bem Maiores Benfiquistas foste eleito

Tomai breve as rédeas vós deste Reino bem ardente

Os pandilhas sentindo bandarilha grossa neste pleito

Dareis matéria a nunca ouvido pranto tão pungente

Os mouros da traição e os do crime organizado feito      

Verão da Justiça o cangaço subjugando a intrujice
Que o são quanto o são tais pandilhas da trapice!  

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

AS PASQUINADAS E AS TASQUINHADAS DO WHISKY


É já sobejamente sabido que, após muita expectativa e estupefacção, a Procuradoria-Geral da República despertou da sua hibernação e assumiu a missão de investigar quem foi a toupeira ou toupeiras que gravaram e enviaram o áudio ao blogue mercadodebenficapolvo, blogue que é por toda a gente identificado com a escola do crime organizado e administrado por peões dessa escola papal de Contumil e por ela pago.

Se não foi o oficial de justiça, o Procurador do Ministério Pública ou a Juíza Ana Peres – que é tida por Juíza íntegra, absorvida na supremacia da Justiça, insusceptível e insuspeitável de cedência a pressões – foi algum ou alguns dos advogados dos assistentes.

O Dr. Paulo Gonçalves parece ter pedido recato à Meritíssima Juíza!



A este e a outros propósitos, os Benfiquistas interrogam-se dos motivos que levaram o Porto Canal (da prática de crimes) e um seu peão, antigo árbitro no desemprego e carregador de piano na doutrinação papal dos mandamentos da escola do crime de que este papa é sumo pontífice, a constituírem-se assistentes no processo.

Mas em Portugal há muitas destas interrogações sem resposta, nem sequer do Fisco que talvez tivesse uma palavra a dizer.



É verdade que um chefe de claque, macaco assim é ele conhecido, refere agora, ao lado do seu Porsche, que ganha o equivalente a 5 mil euros mensais e é isso que declara ao Fisco! Mas foi, em tempos já idos, acusado de declarar o ordenado mínimo nacional de então, conquanto de Ferrari apetrechado! É um senhor mestre, com 17 valores dados por um júri das redondezas. 17 valores por uma tese sobre a qual uma Catedrática da Universidade de Lisboa disse ter apanhado um susto quando se embrenhou na sua leitura, referindo que ela representava um insulto à Língua Portuguesa e ao desporto nacional – retrato em tese da personagem na vida real – e o bem conhecido Catedrático, Prof. Doutor Manuel Sérgio, acrescentou estar a mesma escrita num português iletrado, analfabeto e ridículo!

Também é verdade que outro chefe de claque mais conhecido por Mustafá declara à volta de 200 euros mensais de rendimento mas consegue ter Porsche e BMW, casinha e outras mordomias não especificadas!

E o tal Perdigão, árbitro no desemprego, consegue, todavia, dinheiro para pagar custas e advogados! Comer e dormir … certamente vale-se das capelinhas de Contumil!



Nada disto é assustador! Tanto quanto se sabe, não se trata de dinheiro roubado porque a especialização versa sobre o roubo da verdade desportiva, o roubo da correspondência privada do Benfica, o terrorismo com expressão mediática em Alcochete – ou alcacete, como bem a propósito já denominaram o acontecimento!



No entretanto, muitos são os que pensam não ser difícil apurar rapidamente os culpados pela violação, mais uma vez, do segredo de justiça! Há muito pouco por onde escolher! Assim o queiram os investigadores mandatados, coisa que, se tivesse o Benfica como suspeito, certamente surpreenderia ainda mais pela celeridade e pelas “insuspeitas e convincentes” conclusões!





O pasquim denominado recorde de mentiras refina no seu relicário infindo. Censor de jornalistas que são de verdade jornalistas, espelha-se nos copistas e pés de microfone, agora tão necessários quanto a evolução tecnológica dispensou os feitos de metal, por vezes enferrujados mas não tanto como os actuais!

Suas patranhadas são lidas por um canudo e os euros produto das suas vendas cada vez os obrigam a atravessar um filtro de malha mais apertada!

Pelo dito canudo e de atalaia se encontram os que, num vagar de interlúdio de coisas sérias, esperam um pequeno divertimento que, já nem provocando sorriso, os sublimem nas importâncias da seriedade de suas vidas.



Pasquim das mentiras é refinadamente criativo nas suas replicações da ilicitude. Conhecedor da paródia nacional da violação de um segredo de justiça que não existe, exibe os méritos que lhe restam e que são a sua marca ferrada a fogo no ADN da sua lombada!

Mente!



Segundo a gravação divulgada, o Dr. Paulo Gonçalves é explícito na afirmação de que distribuía, POR ANO, cerca de 300 bilhetes-convite!

Pasquim das mentiras escreve 2 a 3 MIL CONVITES … POR JOGO, vejam só!!!



Pasquim das mentiras não é de meias tintas! Tal como o nado-morto segredo de justiça, é exímio na “desinfestação” dos leitores! E o resultado do seu patrão aplaude! Este deve, só ao Fisco, a módica quantia de 13,5 milhões de euros!

Não pediu convite ao Dr. Paulo Gonçalves, foi o que foi! De 300 por ano para 2 a 3 mil por jogo, segundo o seu pasquim record das mentiras, ainda sobravam uns tantos! – e emprego no Museu do Benfica! …



Os contribuintes que pagam pontualmente os seus impostos apenas com o produto do seu árduo trabalho, agradecem … ao Fisco, se ele cobrar aos pasquins da mentira tudo o que lhe é devido! 





Mas não só de pasquinadas é feita a vida à volta dos difamadores do Benfica! Também há os que actuam agraciados pelas tasquinhadas dos tasqueiros de bom whisky!



« … reitero a minha indisponibilidade absoluta para alguma vez, no futuro, assumir um cargo remunerado no Glorioso».



Malheiro é um Benfiquista e actualmente ajuramentado obsequiador! Ele, de quem as “más-línguas” igualmente ajuramentam ter comido com fartança à conta do nosso Enorme Eusébio, escrevendo livros e livros apadrinhados pela conta bancária do Rei!

E acrescentam estas “más-línguas” que D. Flora nem por longe nem por perto quer ver e muito menos ouvir falar de tanta “finesse”!



Não, Malheiro é desinteressadamente condescendente! Tanto que, como amável e “abnegado” Benfiquista que se preza, aceitou estar presente no cerimonial casamenteiro do mafioso caluniador e ofendedor do bom nome do Glorioso, o arguido Bruno de Carvalho que gania afanosamente querer o Benfica na segunda divisão!

E, por mor de tanta devoção, agora já se encontram muitos Benfiquistas com dúvidas sobre quem foi o mestre-escola – sem desprimor – que ensinou quem!

Foi o arguido que ensinou Malheiro a caluniar e ofender o Benfica?

Ou foi Malheiro o orientador do mestrado da ordinarice do arguido contra o Glorioso?



A dúvida é assaz legítima, tanto mais tendo em conta a, ao menos aparente, pouca apetência de uma percepção intelectual do arguido, tão comandada por uma atilada compulsão esquizofrénica para a asneira e a diatribe facebookiana que o levou a ser corrido do comando até à sua constituição de suspeito de terrorismo e de mais quase uma centena de crimes.



Malheiro fala também em «dependência ao alpinismo mediático», deixando-nos aguados sobre o saber se fala dele quando fala dos outros!

É que, por um lado, queixa-se da ociosidade de uma gestão que não dá sinais de vida no contra-ataque aos difamadores e se fica nas covas do silêncio!

E, por outro lado, é ele que está sempre disponível para aparecer nos ecrãs dos difamantes e replicantes dos difamantes, conquanto fuja a sete pés quando dá de frente com quem lhe espeta na cara as verdades do seu Benfiquismo que ele não deseja ouvir! 



Termina Malheiro com um anseio que, noutra personagem, seria uma grande virtude apoiada por praticamente todos os Benfiquistas.

Segundo diz, quer um serviço ao Benfica que prime pela «honradez e competência»!

Mas teve um pequeno percalço!

Esqueceu-se de dar o exemplo!...





O já conhecido por “rolha”, Presidente da Liga, Senhor Pedro Proença, informou a Meritíssima Juíza do processo de instrução criminal e-toupeira de que era sócio do Benfica! Preocupadíssimo com a brilhantina, não queria, talvez, que a Meritíssima julgasse o seu depoimento testemunhal de forma parcial, ele que fora arrolado como testemunha pelo Glorioso!



Pedro Proença sabe o que é a parcialidade! Foi bem doutrinado na demanda pela doutrina papal da escola do crime organizado! Pensa-se, aliás, que sua tese neste tema não ficará a dever nada à do seu amigaço macaco!



Pois bem! Que Benfiquista já se esqueceu da sua propensa parcialidade contra o Benfica e a favor do clube condenado por corrupção desportiva que mora para os lados de Contumil?

Que Benfiquista já se esqueceu daquele golo do Maicon, no Estádio da Luz, mais de um metro em off-side?!

Que Benfiquista já se esqueceu daquela grande penalidade que ele, no estádio Dragão e sob o apêndice do túnel do guarda Abel, marcou contra o Benfica e a favor do clube condenado por corrupção desportiva que mora lá para os lados de Contumil e que estava a perder 0-1 e lhe possibilitou o empate e o não comando da classificação pelo Benfica?! Tudo porque o jogador do clube condenado por corrupção que mora lá para os lados de Contumil, bem nas suas barbas, se “atirou para a piscina”?! Tudo tão descarado que esse jogador foi punido com dois jogos de suspensão por ter simulado um “engano” do Senhor Pedro Proença?!



O Senhor Pedro Proença deve ter pensado que a Meritíssima Juíza não viu a sua - dele, “rolha” Presidente da Liga – mediática fotografia abraçado ao macaco em amena cavaqueira de amigalhaços! Amigalhaços tais que o macaco nem nunca sequer sentiu necessidade de enviar os seus gorilas ao Campo de Treinos dos Árbitros da Maia ameaçá-lo e à sua família!

Talvez porque o mesmo macaco, iletrado, analfabeto e ridículo, e que prega sustos aos Catedráticos, tenha reparado na falta dos dentes que o seu benfiquismo lhe granjeou!

E o macaco, nestas mazelas do físico, não é um iletrado analfabeto, não! Ele próprio o confessa!



Fique descansado, Senhor Pedro Proença! V. Exª soube escrever a páginas de oiro o seu idolatrado benfiquismo ao serviço da escola papal do crime organizado e da manipulação da verdade desportiva!

De parcialidade percebe V. Exª muito!

Mas a Meritíssima Juíza é bem capaz de ainda perceber mais!

Principalmente deparando com e olhando de frente para personagens como V. Exª, Senhor Presidente!





Para terminar em beleza, esta direitinha à escola papal do crime organizado!



«Vivem, sonham e dormem a pensar em nós. E nada como desviar as atenções de após vendas e vendas de milhões como se explica um prejuízo histórico. Com um apagão e sumiço de milhões nada como inventar colunas e sons. Onde estão os milhões?»



É bem verdade!

Em Portugal só existe o Glorioso Benfica!

Os outros … bem, os outros são apenas … um Anti-Benfica!

sábado, 24 de novembro de 2018

AS TOUPEIRAS DA JUSTIÇA DA INJUSTIÇA


É um princípio bem conhecido da sociedade.



«Em todas as profissões há pessoas competentes e profissionais, pessoas para quem a honra e a probidade estão acima de qualquer suspeita e se reflectem nos seus actos e na sua palavra. E há sempre maus profissionais e incompetentes, pessoas para quem a honra e a honorabilidade estão apenas ao serviço dos seus interesses mesquinhos e não ao serviço da causa que deviam defender.»



Vamos ouvindo e lendo este princípio com frequência tanta quanto se semeiam casos que não primam pela competência e pela honradez no exercício de funções!

Pelo avolumar de situações confusas, incoerentes e, bem mais em destaque, de duvidosa razoabilidade e rectidão, o que faz com que a maioria da dita sociedade deixe sequer de apenas pressentir corrupção, influências perversas, injustiças e favores prestados que coenvolvem práticas criminosas, para sentir, num constante acentuar de evidente intuição da realidade, a sensação comum é o de que todas estas práticas são efectivamente verdades incontroversas.



Convenhamos que a cada vez mais frequente necessidade de um qualquer elemento de uma classe profissional sentir necessidade de recalcar aquele princípio, que podemos simplificar no «em todas as profissões há pessoas boas e pessoas más», o radicaliza depreciativamente levando-nos a pensar que o que querem fazer passar como excepção se tornou, na realidade, a regra, passando a regra que se pretende evidenciar a ser uma mera excepção.



Sabemos que a dicotomia apresentada como princípio tem suporte realístico. Há bons e maus profissionais em todos os aspectos em que se subdivide a actividade da pessoa humana!

Mas será que reafirmá-lo constantemente, sempre que o princípio é subvertido – e cada vez mais isso vai acontecendo – chega para aquietar a dúvida instalada?

Será que isso é suficiente para que a própria consciência do necessitado apelante fique em sossego?



Não acredito na eficácia do medicamento! Os que se sentem de consciência tranquila, os que praticam no seu quotidiano o pundonor, a honra, a rectidão, plasmados na rigorosa observância dos deveres da justiça e da moral, acabam, neste turbilhão cada vez mais revolto, por ser contaminados! Não contaminados na aderência às influências e práticas perversas, mas contaminados por passarem a ser julgados, injustamente é certo, como “farinha do mesmo saco”.

Por isso, eles têm de passar da mera inacção e, na realidade actual, da presuntiva suficiência do replicar de um princípio que parece cada vez mais inerme perante a multiplicação de casos que o pervertem.





Passemos ao campo da justiça portuguesa. É sabido que todas as pessoas gozam de direitos, muitos deles considerados fundamentais da vida humana. E estão sujeitos a deveres.

Para que aqueles possam ser efectivos, para que haja paz social, a sociedade organizada em Estado erigiu o poder judicial, com seus órgãos próprios, o Ministério Público para investigar e acusar, o Magistério Judicial para julgar e condenar.



Um Estado que pretenda afirmar e consagrar o princípio da primazia do Direito só pode ver plasmado esse Direito na aplicação da Justiça que a comunidade sinta que é Justiça!

Isto é o mesmo que afirmar que a Justiça tem que parecer Justa, tem de ser como a mulher de César! Não lhe basta ser Justa, tem de parece-lo!

Pois bem, se na actualidade fizessem um referendo em Portugal sobre se acreditam na Justiça, talvez o resultado já nem sequer fosse surpreendente, tal o sentimento latente na sociedade!



Os condimentos para uma profunda desconfiança em todas as autoridades judiciárias que têm a missão de aplicar a Justiça e consagrar o Direito foram presenteados pelas mesmas autoridades.

Cinjamo-nos agora apenas ao campo desportivo.



O processo apito dourado demonstrou cabalmente esses condimentos. Perante todas as maquinações de falseamento e corrupção desportiva que as escutas telefónicas nos patentearam, ouvidas na primeira pessoa dos seus actores em todo o mundo – e validadas por Juiz, acentue-se, e apenas não validadas, criticamente, em processo disciplinar administrativo – assistimos à denegação pura da Justiça e à sacralização da impunidade de uma escola bem oleada na perpretação criminosa.

Seguiram-se depois vários episódios, o mais clarificador dos quais consubstanciado no que aconteceu no denominado processo “Operação Fénix” onde a impunidade foi consagrada de facto como um dos principais mandamentos das autoridades judiciais envolvidas, culminando, por agora, no furto ou roubo – conforme o direito positivo o queira classificar – de correspondência privada do Benfica e na sua divulgação e replicação públicas!



Que as autoridades judiciárias tivessem dificuldade em encontrar e provar o(s) autore(s) do roubo ou furto, bem como todas as suas ramificações, o que é certo é que elas sabem que a divulgação e replicação públicas dessa correspondência furtada ou roubada são crimes “per se”!

Conhecem os autores dos mesmos crimes!

Esses crimes encontram-se sobejamente provados porque foram públicos e anunciados previamente pelos seus autores!

E o que têm feito tais autoridades judiciárias?



Pois bem, descobriram um crime de violação de segredo de justiça cometido por designadas “toupeiras”!

Descobriram que essas “toupeiras” confidenciaram as suas “descobertas” processuais a um Director do Benfica porque eram suas amigas de longa data, suas convidadas, porque elas se deixavam fotografar junto dos seus ídolos!

Cozinharam esses convites como paga de favores que, entre outras coisas, envolvia corrupção desportiva!

Inventaram que a SAD do Benfica entrou no esquema da corrupção desportiva, não se sabe como e quem praticou os factos que consubstanciariam esse crime, que a SAD não é uma pessoa física, não tem capacidade de agir “per se” mas apenas através de representantes, legais ou estatutários, e nenhum desses representantes foi constituído arguido como responsável de, em nome dela, SAD, ter agido no cometimento dos crimes de que a acusaram!



E como essas autoridades judiciais foram despachadas!...

Como investigaram e concluíram essas investigações em tempo recorde!...

Que ajuda milagrosa não deviam ter tido nesse investigatório vertiginoso!...

Quando Portugal é acusado pelas instâncias internacionais de ter uma justiça demasiado lenta, de essa justiça ser um dos maiores entraves ao desenvolvimento de Portugal!...

Quando comparado com o andamento de processos crimes em que há arrependidos e confessos criminosos e nem seis meses, prazo legal, chegaram para fazer acusação e nem tempo houve para reapreciar a continuada ou não adequação de medidas preventivas!...



E como essas autoridades sofrem de estrabismo!

O camarote presidencial do Dragão está sempre abarrotado de membros do Governo, autoridade judiciais e administrativas, do mais baixo ao mais alto nível, árbitros no activo!...

E nenhuma destas personalidades lhes faz comichão, que essas personagens, certamente, pagam o seu bilhetinho-convite de entrada!...



Umas autoridades judiciais que abrem um inquérito judicial a um dos mais prestigiados Ministros, em Portugal e no Mundo!

Só porque ele se encontrava no camarote do Benfica!

Quando já tinha estado no camarote de outros clubes ditos grandes mas muito pequeninos!

E, passados 8 dias, vêm elas, autoridades judiciais desnorteadas sem prejuízo do seu “norte”, em presuntivo estilo magnificente, divulgar quase em aclamação que tal inquérito havia sido arquivado!

Um inquérito que nunca devia ter sido aberto por autoridades judiciárias com um pingo de decência!



Depois? Bem, depois aparece de repente este processo pomposamente denominado de e-toupeira por apelidarem de toupeiras as que, “in casu”, alegadamente infringiram o segredo de justiça!

Processo que está, a cada passo, a demonstrar-nos que nele não existem essas violações do segredo de justiça, que não existem mais toupeiras que não as acusadas!

Apesar de se saber na praça pública tudo o que se passa lá dentro!





Está em curso a fase da instrução criminal requerida pelos acusados. Diz-se que essa instrução criminal é feita à porta fechada!

Todavia, o áudio de certas audições, das que convêm aos interessados na sua divulgação, é escarrapachado na praça pública e replicado pela comunicação social!



Sendo certo que a gravação das audições é da responsabilidade das autoridades judiciárias do caso em apreço, então, ou foi uma dessas entidades que divulgou, ou foi algum dos assistentes, testemunhas ou acusados que ilicitamente gravaram e divulgaram.

Uma coisa é certa! Houve toupeiras … num processo em que se pretende julgar e condenar toupeiras!

E o que fizeram as autoridades judiciárias?



A procuradora do Ministério Público no processo de terrorismo a Alcochete, Dr.ª Cândida Vilar, escreveu em despacho, para além de outras queixas, que «a investigação às agressões aos jogadores e elementos da equipa técnica do Sporting, em maio deste ano, “não está totalmente concluída porque a PJ não facultou qualquer informação sobre as interceções telefónicas ao alvo André Geraldes”».

Houve uma toupeira que colocou cá fora o áudio deste despacho!

Conclusão?

As autoridades judiciais competentes instauraram de imediato um processo disciplinar à Procuradora citada!



Um blogue criminoso, que as autoridades bem conhecem e nunca se preocuparam em silenciar com a arguição e acusação dos seus responsáveis, divulga audição ao Dr. Paulo Gonçalves!

Um áudio, repetimos, que, se proveniente da divulgação oficial, só podia ser acedido, ou pela Juíza de Instrução, ou pelo Procurador do Ministério Público, ou pelo oficial de justiça que fez essa gravação.

Se foi um dos presentes, só podem ter sido os advogados, o arguido ouvido pela Juiza, ou os assistentes, sendo que estes são poucos, um dos quais o Porto Canal e um sequaz da escola do crime organizado, Perdigão de seu nome, aliás, este e aquele os únicos com interesse e ligação ao blogue divulgador do citado áudio.

O que aconteceu?



As autoridades judiciárias mantiveram-se placidamente a dormir!

Quanto a inquéritos disciplinares, começou por, “aos costumes disse nada”!...

E com cidadãos a serem julgados por violação do segredo de justiça num processo em que está constantemente a ser violado esse dito segredo de justiça!

E só depois de a vergonha nacional ter sido bem escalpelizada é que vêm, à última hora, anunciar um inquérito!

Tão diligentes antes, tão dolentes depois!

Que ao menos concluam esse inquérito em tempo útil!

E que ao menos apresentem conclusões plausíveis e convencíveis!

Porque não é difícil apanhar o(s) culpado(s), tão pouco há por onde escolher!

Que por uma vez não seja uma justiça ridícula, com confiantes em decréscimo arrepiante, arrastando consigo para o ridículo o Estado português!





Mas por que foi divulgado apenas o áudio do Dr. Paulo Gonçalves e mais nenhum outro?!

Essa divulgação tornou público o que já se esperava.

O Dr. Paulo Gonçalves testemunhou a verdade, sem peias, sem preâmbulos ou a mínima divagação simulatória da realidade.

Ora, tal audição é coisa que não interessa minimamente às tentativas criminosas da escola do crime organizado cujas intenções e desejos se estão a escoar mais e mais pela sua cloaca de dejectos, a caminho da sua etar de Contumil!

Por isso, a divulgação pública só pode ter um sentido lógico!

Descredibilizar o depoimento do Dr. Paulo Gonçalves e, em consequência, julgá-lo na praça pública como um mentiroso!

Essa escola do crime organizada em momento algum se esquece de se ver ao espelho do seu pontífice máximo, o papa da mentira que mentiu ao próprio Papa, o verdadeiro!





Por ora, bastam-nos estes exemplos.

E, perante eles, ainda querem ter a ousadia mafiosa de pretenderem que as pessoas acreditem nesta justiça totalmente desacreditada e que cada vez mais se enterra na sua descredibilização total?

Está muito enganado quem julga que o POVO é estúpido!

Está muito enganado quem julga que o POVO é cego e não tem memória!

Está muito enganado quem atraiçoa o POVO e pensa que o POVO lhe perdoa!



Estes operadores ditos da Justiça só conseguiram, justiceiros da justiça da Injustiça, destruir a fé na Justiça em Portugal!
Com consequências inimagináveis, se não houver alguém que ponha cobro a este estado de coisas que envergonham Portugal nas instâncias internacionais!

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

AS MISÉRIAS DE UMA JUSTIÇA DA INJUSTIÇA


Ataque a Alcochete: PJ e PSP debaixo de fogo do MP



O Ministério Público (MP) alega que a PJ atrasou a investigação e que a PSP apoiou a liderança de "Mustafá" defendendo que iria ser "pacificador" das claques, depois do juiz Carlos Alexandre o ter libertado em 2015. PSP já reagiu ao DN.

A Polícia Judiciária (PJ) e a PSP estão debaixo de fogo do Ministério Público (MP) por causa da investigação ao ataque à Academia de Alcochete. Na acusação que deduziu contra os 44 arguidos, entre os quais Bruno de Carvalho e líder da Juve Leo, "Mustafá", a procuradora titular do inquérito, Cândida Vilar, responsabiliza a PJ por atrasos na investigação e a PSP por ter defendido o papel de "Mustafá" como "pacificador" da claque. A Direção da PSP já reagiu ao DN, a PJ promete reagir.

Segundo esta magistrada do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, a investigação às agressões aos jogadores e elementos da equipa técnica do Sporting, em maio deste ano, "não está totalmente concluída" porque a PJ não facultou " qualquer informação sobre as interceções telefónicas ao alvo André Geraldes".

Geraldes era na altura team-manager do Sporting e o DIAP tem registos da sua participação em reuniões onde Bruno Carvalho e Nuno Mendes, "Mustafá", terão começado a planear o ataque à Academia. André Geraldes foi detido poucos dias depois dos incidentes, mas por suspeita de estar envolvido num esquema de manipulação de resultados dos jogos de futebol e andebol - o Cashball.



«O DIAP quis ter acesso às escutas e metadados que a PJ do Porto tinha no âmbito daquele inquérito para extrair as mensagens que acredita existirem e estarem relacionadas com o ataque, mas não conseguiu. "A PJ não transmitiu qualquer informação sobre o conteúdo dos telefonemas e mensagens, sendo certo que alguns deles poderão nem estar transcritos no processo de inquérito de que é titular o magistrado do MP. Acresce o facto de não ter sido possível extrair conteúdos supostamente apagados do telemóvel do arguido Bruno Jacinto, dado que, segundo informação do Sr. Coordenador da PJ, o programa não o permitiu», escreve Cândida Vilar.



O MP diz estar convencido que "estando o telefone móvel intercetado poderão existir conversas e mensagens que seriam relevantes para a prova", até porque, é sublinhado, "o arguido Bruno Jacinto declarou que tinha avisado por mensagem André Geraldes, de que elementos da claque Juve Leo iam à Academia do SCP".

No entanto, critica a Procuradora, "nada disto foi confirmado, porquanto a PJ não transmitiu qualquer informação sobre o conteúdo dos telefonemas e mensagens sendo certo que alguns deles poderão nem estar transcritos no processo de inquérito de que é titular o magistrado do MP".

O DN pediu à PJ que esclarecesse estas situações, mas fonte oficial da Direção Nacional prometeu "para breve" uma reação.



Carlos Alexandre libertou, PSP apoiou




Em relação à PSP, a magistrada do DIAP responsável pela investigação de Alcochete descreve o papel desta força de segurança na libertação de "Mustafá" em 2015, quando foi detido pela prática de crimes de associação criminosa, roubo e sequestro.

Na altura, o juiz de instrução Carlos Alexandre considerou que o arguido "estava arrependido dos crimes imputados e que existiam condições objetivas de segurança para o libertar". Segundo escreve a procuradora no despacho de acusação, essa posição foi "secundada pelo Núcleo de Informações Policiais da PSP, considerando-se aí, que o arguido Nuno Mendes, apesar de ter sido preso pelos crimes de associação criminosa, roubo e sequestro, era um elemento respeitado pela larga maioria de adeptos da Juve Leo, era um "fator pacificador no seio do Grupo Organizado de Adeptos (GOA) e contribuía para a diminuição drástica de utilização de artefactos pirotécnicos na bancada do Estádio José de Alvalade e em todas as bancadas onde estão adeptos do Sporting afetos à Juve Leo".



Cândida Vilar diz que "aproveitando-se da situação de se encontrar em liberdade e de saber que a Unidade Metropolitana de Informações Desportivas (UMID) da PSP o considerava um elemento pacificador da claque, o arguido Nuno Mendes, bem como outros elementos que o apoiavam, apresentam-se numa lista única à liderança da Juve Leo, sendo o arguido eleito presidente em outubro de 2016".

Mas, descreve a procuradora, "Mustafá" reuniu um "núcleo próximo" que integrava vários dos atuais arguidos do caso de Alcochete, "cumprindo as ordens que lhes eram transmitidas, designadamente, a prática de agressões dentro e fora do estádio, introduzir tochas e outros artefactos pirotécnicos no interior dos estádios e lançá-los, quando Nuno Mendes, através de diretivas, determinava à prática dessas acções, sendo que a PSP registou durante a época de 2017/18, 15 deflagrações ou posse de artefactos pirotécnicos e 17 processos crimes a elementos da Juventude Leonina".



Vilar sublinha que, em vez de uma claque pacificada, "com a eleição de Nuno Mendes, a Juve Leo passou a ser o suporte institucional que o grupo mais radical de adeptos do SCP, entre os quais os arguidos, decidiram utilizar para viabilizar o prosseguimento das atividades criminosas a que se propunham e que se traduziam na prática de agressões e outras ações violentas, designadamente no lançamento de tochas durante os jogos, agressões a adeptos rivais e a elementos das forças de segurança".

(Valentina Marcelino, DN, 21/11/2018)



E pronto! Temos mais uma prova do que o POVO PORTUGUÊS já pressentia como uma realidade efectiva!

É um sentimento latente no sentir comum do POVO, daquele POVO em que não entram os homens do poder económico, político, clubístico e aos quais se têm vindo a aproximar, agora sem a mínima pudicícia, as autoridades judiciárias, strito sensu, e as autoridades subsidiárias, as administrativas, da aplicação efectiva do Direito, fazendo Justiça que seja mesmo Justiça.



Não há liberdade sem responsabilidade e supremacia do Direito sobre o crime. As autoridades judiciárias e administrativas foram incumbidas pelo POVO para, em nome dele, combaterem esse crime por todos os meios, fazendo prevalecer os valores éticos que a sociedade erigiu para que a liberdade e a democracia prevalecessem sobre a libertinagem e o crime.



E estas autoridades subverteram esses valores da Justiça onde assenta a liberdade e a democracia, ou seja, o Estado de Direito.

Sujeitando-nos ao meio desportivo em que a peça jornalística nos situa, em especial o reino futebolístico, essas autoridades, em especial num certo recanto do País que todos conhecem mas já com ramificações em todo o Portugal, e em favor de uma organização criminosa impune, com desmandos que já vêm de há mais de 30 anos, começaram por denegar a Justiça e consagraram na prática a sacralização essencial da sua negação.

Falamos da impunidade dos criminosos confessos!



Esta impunidade foi o fermento para toda a impunidade que levou à prática constante dos crimes, após uma organização dela reincidentemente beneficiada se sentir obviamente galvanizada para praticar o crime quando e da forma que mais lhe convém.

O exemplo mais recente e elucidativo foi o roubo de correspondência privada e, mais do que isso, a permissão da sua divulgação pública – divulgação que, de per si, constitui um crime – truncada de maneira a cometer o cometimento de mais outro crime,  perante autoridades judiciárias inactivas, com prova completa para uma cabal e rápida punição dos criminosos!



Pior do que isso, tal o sentimento da comunidade!



Estas autoridades judiciais e administrativas nunca, como agora, se mostraram tão descaradas em serviço, em serviço de favor aos criminosos! Galvanizadas pela impunidade que elas próprias consagraram, se sentem protegidas naturalmente pela mesma impunidade, conquanto de vez em quando, não se sabe se para disfarçar, haja uma condenaçãozinha simulada!

Uma simulada aplicação de uma justiça blasfema da Justiça em que as autoridades judiciárias superiores dos simuladamente condenados continuam placidamente a dormir e os legítimos e inevitáveis, num Estado de Direito – julgava o POVO nuns resquícios da sua ingenuidade – processos disciplinares ficam nas gavetas da mesma impunidade!



A Justiça e o Direito, no desporto português, foram espezinhados por quem detinha, em nome do POVO, o poder de aplicar a mesma Justiça e fazer triunfar o mesmo Direito.

E nas autoridades judiciárias e administrativas vêem-se nichos, cada vez mais ramificados e engrossados, que actuam tão impunes quanto aqueles que tornaram impunes!



E mais criminosos ainda quanto traidores de uma segurança e de uma certeza nas suas vidas, que só a aplicação da Justiça na consagração do Direito pode proporcionar e que era e é devida a um POVO em nome do qual foram incumbidos de salvaguardar esses valores supremos da vida humana!

POVO que é espezinhado e, ainda por cima, sujeito a pagar com os seus impostos as mordomias de uma vergonhosa impunidade!