segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A “cadeira dos pesadelos” de Villas Boas

Escreve o jornal “a bola”, numa eventual sesta do seu censor Serpa, que o … «Arsenal arrasa Villas Boas»!
O “Público”, talvez com uma avença mais avantajada da “cúria”, optou por um trocadilho à “cadeira dos sonhos” declamada pelo “papa” condenado e preferiu escrever … «Pesadelo de Villas-Boas»!-
Tudo isto, imagine-se, porque a equipa do treinador “special two” – designação de alguns avençados tanto mais extasiados quanto serviçais – acabara de ser derrotada em casa por um concludente 5-3 pela equipa do Arsenal!
Um Arsenal, imagine-se, que tinha apenas 13 pontos em 9 jogos e havia apanhado ainda bem recentemente uma goleada em casa (8-2) do MU.

Que ninguém se surpreenda mas o que os factos indiciam é o materializar de mais um oráculo do “papa” condenado e mentiroso.
A “cadeira dos sonhos” de Villas Boas é apenas aquela que se acoberta sob o manto arbitral e muito mais entre as coxas abertas das equipas pagas pelo “papa”, por exemplo, em jogadores não emprestadados mas emprestapagos que ele lhes oferece.

Encontrando-se Villas Boas na “cadeira dos sonhos” das ajudas arbitrais, entre o abrir de coxas dos adversários – que ironia de expressão esta de “adversários”, no seu confronto com a realidade – o marcar golos por estes na própria baliza, quando os do clube da “cadeira dos sonhos” não são capazes de os marcar, ou os penalties de encomenda, igualmente em situações de dificuldade para o mesmo, a tarefa é, realmente, apenas de sonho!

Quando falamos em penalties de encomenda e outras iguarias presenteadas, claro está, estamos só a referirmo-nos aos penalties ofertados pelos jogadores ditos adversários!
Não aos penalties inexistentes ou aos que ficam por marcar contra o clube da “cadeira dos sonhos”, ou ainda aos golos inválidos dos jogadores deste clube, tornados válidos pelo apito e pela sinalética do bandalho … perdão, do avençado da bandeira.
Nem estamos a recordar igualmente os golos válidos dos seus adversários, Benfica em primeiro lugar, tornados inválidos pelo apintalhar … da costa … e pelos citados bandalhos do mesmo amo, que todos estes servicinhos extra são tarefa reservada aos fruteiros e consumados peritos dos aconselhamentos matrimoniais, com envelope, mariscada ou viagem de férias à mistura.

Mas aqueles abrir de coxas, auto-golos e penalties escusados são o pagamento e reconhecimento de tantos e tão diversos favorecimentos que pagam as futuras transferências, que doutras coisas se não sabe e ainda ninguém falou, por exemplo, de que eles, os tais ditos jogadores, também tiveram direito a “fruta” e … talvez só a uns envelopitos!
Tudo isto para ficar no banco ou na bancada, ou para englobar em pacotes de quem não tem dinheiro para pagar uma rifa mas rifa dois, conquanto despache um de imediato, sem sequer o deixar cheirar o banco, para um clube secundário.
Muitos destes ditos jogadores, ao jogaram contra o clube da “cadeira dos sonhos” de Villas Boas, nem sabem por que clube estão a jogar. E também ninguém lhes lembra porque quem o poderia fazer, os seus treinadores, estão tão cansados de barafustar porque os árbitros os não ajudaram nos jogos contra o Benfica que estão completamente sem pio perante as maiores barbaridades, dos árbitros e dos seus jogadores. Os mais maldosos chegam até a dizer que eles estão ... conformados e de consciência tranquila!
Tenho por mim, todavia, que esta ausência de pio tem mais a ver com outras coisas do que com cansaço das cordas vocais. É melhor mostrar cansaço em tais momentos do que ir para o descanso do banco … dos desempregados!


Villas Boas foi, efectivamente, um burrico. Trocou a “cadeira dos sonhos”, a cadeira que até lhe permite dormir umas sonecas, pela “cadeira dos pesadelos”.
E neste pormenor, convenhamos, o título do avençado “Público” é mais conforme à realidade!

Razão tinha Souness! Ser campeão pelo FC Porto, como as coisas estavam e ainda estão, não é grande feito mas feitio encastrado no futebol e na justiça civil portuguesa que nem o youtube consegue desencastoar com as suas escutas polifónicas! Para ser campeão pelo FC Porto, basta estar sentado na “cadeira dos sonhos”, nem é preciso o esforço de se levantar para ver o que se passa à roda porque à roda passa-se o há muito, muito bem está programado!
Souness nem sequer destoou de Sir Alex Ferguson. Basta ir, realmente, ao supermercado comprar campeonatos! Mas isso nem era sequer trabalho para Villas Boas, que a este lhe bastava estar sentado na “cadeira de sonhos”! Outros se encarregavam e sempre encarregarão da tarefa, os magarefes de todo o feitio, imanações do “papa” condenado e preparados para toda a feitoria, que o carpinteiro – já lhe chamam, por isso, o Madaleno – lá no seu “papado” soube preparar, não num beija-anel mas num beija pés … de mansinho para não levar uma patada, ou um coice bem aplicado!

O “papa” da oferenda da “cadeira dos sonhos” de Villas Boas também tem demonstrado vários humores. Foi corneado e espolinhou em patadas e coices que só não atingiram o alvo porque ele já tinha atravessado o Canal da Mancha!
Porém, mostrou-se agora tal e qual uma esposa dócil, submissa, tipo meretriz, esquecendo a corneada e mais parecendo disposto a perdoar a facada da sua “donzela” da “cadeira dos sonhos”, estando talvez à espera de, numa hipotética reconciliação, dar o coice naquele que começa a chateá-lo, um Pereira que não tem direito a “cadeira de sonhos” nenhuma e que já vai provando o fel da “cadeira dos pesadelos”, conquanto vá disfarçando porque os homens do apito, as coxas abertas, os auto-golos e a oferenda dos penalties, de um lado e de outro, ainda vão espremendo algum sumo.
E não se pense que há por aqui dicotomias. Por vezes, raras, só a “cadeira dos sonhos” não basta! Às vezes, nem a oratória de solenes promessas a pessoas que já descansam (deviam descansar) no outro mundo!
Resultado! Em tais andanças, a “cadeira dos sonhos” torna-se “cadeira de pesadelos”! E a comprová-lo, houve um ano, não muito longínquo, em que ela o foi para 4 (quatro, não se enganem) treinadores numa época só!

Todavia, pelo que disse o autor da corneação do “papa” condenado, após mais um seu pesadelo, a reconciliação ainda não parece fácil mas o futebol é prodigo em trocar “cadeiras de sonho” por “cadeiras de pesadelos”.


Villas Boas, em mais uma assentada na “cadeira de pesadelos” que lhe parece reservada em terras de Sua Majestade, não esperneou desta vez contra os árbitros todos!
Era-lhe inerente, por germinação congénita e por doutrinação apropriada, esse espernear. Será que já conseguiu meter na niquice de sua acanhada massa cinzenta que, onde agora se encontra, tal escoicear só tem efeito no escoucinhador, isto é, actua como um feed-back em cheio no canastro daquele que alça a pata?!
Hoje, disse o entendido, o pesadelo foi devido «aos erros que cometemos», mas o que mais deve ter desgostado o “papa” traído foi esse mesmo inquilino da “cadeira dos sonhos” afirmar que a sua equipa «não vai mudar a sua filosofia de jogo …o estilo de jogo» porque, no fim de contas, ou do pesadelo, ele acrescenta que «estamos orgulhosos pela maneira como jogamos»!
Villas Boas tem razão! Foi ao MU e perdeu, librando-se do pesadelo da abada possivelmente por obra e graça da oratória carcomida do seu “papa” condenado. O City foi lá a seguir, ao mesmo MU, não perder mas dar uma abada de 5-1.
E não se esqueça – deixe-se apenas Villas Boas esquecer para continuar a ter pesadelos – que o mesmo Arsenal, que agora, no dizer dos avençados, se tornou no pesadelo ou arrasou Villas Boas, foi goleado em sua própria casa pelo tal MU por uma pesada – um pesadelo mais … pesadelo – goleada de 8-2!


Mas até dá para desconfiar desta descodificação das palavras de Villas Boas que orienta o azimute culpado do pesadelo para outro ponto cardeal. Talvez isso seja só uma promessa sibilina de penitência ao seu traído “papa” condenado, embrulhada numa esperança que pode ser não tão longínqua quanto a palração de Villas Boas significa!
Vejamos!

A continuar assim, a ter todo o orgulho nas derrotas que lhe enfiam no canastro sem contemplação, ao não querer mudar de “ciência” e de (natural) resultado, até pode ser que a sua actual “cadeira de pesadelos” se torne em breve tão tormentosa e insustentável – para o clube que lhe paga, naturalmente – que alguém lhe alive o suplício e o retire do pesadume a tempo de ir ainda ocupar a “cadeira dos sonhos”!
Fica o “papa” traído todo contente com o perdão que ousa incensar!
Fica o traidor todo aliviado pelo espargir da água benta “papal”!
E, depois, até pode continuar a julgar-se alguém, que a sua áurea actual está quase a entrar na penumbra, o seu lugar de adequação ao seu sapiencial treinamento!

PS: Quanto custou o tal apregoado “roubo” do “papa” ao contratar Danilo?! Os 13 milhões que apregoaram os avençados?! Ou os 16,1 milhões que logo afirmaram os entendidos de espinha direita e não curvada?!
E outros “roubos” do género?!...
17,51 milhões em intermediários!!!
Vejam no relatório qual o tamanho da engorda do “papa” e dos seus sequazes comerciários!

E quem mais viu o passivo aumentado?!
42 milhões de euros!
Nem o pacote Falcão Micael(a) os cobre!
Nem os milhões da UEFA e da venda de jogadores!

Vejam no relatório! E vejam as diferenças de aumento! Uns passivos que não têm débitos de estádios ou pavilhões e academias ou centros de estágio, em confronto com outro que tem o maior estádio, dois pavilhões e outras grandes infraestruturas, mais o seu próprio centro de estágio!
Aliás, basta comparar os números dos activos … e logo se percebem as diferenças contabilísticas … de activos e passivos!

Um bom mote para Tavares se entreter, o tal que quer lhe chamem Miguel! Só que ele é bem capaz de se enganar nos números, tal como se engana constantemente nos factos e nos seus acontecimentos históricos, trocando de datas a torto e a direito, um troca-tintas da data histórica e da própria História! Só numa coisa, dizem, ele se não engana!
É no plagiato dos copianços dos trechos romanescos de outros autores!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pinto “Azevedo” da Costa

Houve em tempos um João que chegou a ser legitimamente Presidente do Benfica porque democraticamente eleito pela maioria dos Benfiquistas votantes.
O seu reinado presidencial foi sendo objecto preferido de motejo, ancorado como os tempos foram ensinando nas falcatruas e nos calotes que, em nome do Benfica e até ao Benfica, entre outros, foi exercitando como sua prática preferida.

Ainda hoje o perseguem para cumprir, da maneira mais possível, os calotes e as acções subjacentes, conquanto o refúgio inglês – terra de “sir.s” e de “doutores” sem mácula, da restante humanidade se ajuizando de fair plays e companhia – vá fazendo o que pode para que tão “nobres virtudes” se (não) cumpram, retardando quanto possível a sua remessa para o cumprimento da justiça já materializada e outra a materializar se querendo.
Os tais fair plays, que tiveram a sua máxima expressão nos holigans cuja escola souberam sabiamente ensinar e transmitir extramuros, eles, que se julgando sempre lá no alto dos bons comportamentos cívicos, não podiam entreter-se por menos.

Este ex-Presidente do Benfica ficou mais conhecido por Vale e Azevedo, embora muitos, Benfiquistas e outros, o fossem baptizando ao longo destes tempos com outros epítetos que não vêm a condizer nesta prosa.


Os seus mais dilectos e saciados chocarreiros foram, sem dúvida alguma, os que tanto se esforçaram, nesses tempos já e muito mais afadigosos em tempos mais recentes, por tentar encobrir a roupa suja do seu “papa” condenado por corrupção desportiva tentada. Uma roupa tão imunda, diga-se, e tão divulgada pelo youtube, que Vale e Azevedo, com toda a sua sujeira, de calotes e trampolinices, até acaba por seu um anjinho de asinhas, não digamos esbranquiçadas, mas ao menos não tão carvoentas.
A negrura deste “papa”, azafamadamente tentado encobrir nas “virtudes” das manigâncias desportivas pelas saponárias enlameadas e putrefactas de seus doutrinados escrivães, autênticos escatófagos e cujas barrelas só tinham (têm) o condão de as tornar, a essas ditas “virtudes”, numa nojeira ainda maior, essa negrura, dizia-se, tomou agora a dimensão mais apropriada à personagem e ao “papado” de onde provém.

Tratavam-no em geral por Pinto da Costa, presidente condenado de um certo clube de futebol que, por obras e graças deste seu presidente, ele ajudou também a condenar e com idêntica condenação à sua, a esta aquele se acomodando o que, diga-se, é acção muito dele apropriada, quando não toca na sua “áurea papal”.
O homem era – e talvez seja, desconheço – filho de boas gentes mas parece não ter saído aos seus porque … calou e … consentiu!


A marca do calotismo era patente que se suponha registada em favor de Azevedo, muito mais pela pregação dos serventuários do anjinho “papal”, e já então presidente, do que por quaisquer outros actores ou personagens.
Afinal, acabou por verificar-se que tal registo, ou não concedeu o direito exclusivo à patenteação, ou foi mais um acto muito parecido com os “roubos” de jogadores supostamente queridos pelo Benfica, um acto, por conseguinte, da marca do “papado” de Contumil.

Digno de todas as “graças”, até por seu pedestal de “pontífice” das artimanhas desportivas e gestoras, elevadas elas ao mais alto título santimonial por seus devotos servos, eis que, de repente, as mesmas ditas “graças” parecem querer ser espezinhadas e satanizadas!
Mas, o que é, “per se”, algo de estranho, não pelos “vingativos” azevedistas ou mesmo Benfiquistas, ao menos em ar de genuína e merecedora chalaça, é o facto de esse sacrílego escorraçamento de tão subidas “graças” estar a ser confessado e professado pelos mais chegados e integrantes “cúrios papais”!
Eles, os “patriarcas”, não os curas ou abades, se confessam no calotismo professado.


O “papa” que era conhecido da pregação dos seus doutrinados engrossou a voz, afinou a piada, fez o seu responso aos mortos, a sua oratória devota à Divina Providência que tão providentemente o libertou das grades e das fardas às riscas – apesar do youtube e tudo – e sentenciou em certo momento:

«O Atlético de Madrid não tem dinheiro para contratar Falcão»! …

Não me espantou o que posteriormente aconteceu em Agosto! Sempre ouvi dizer que um Papa, um Papa verdadeiro, não condenado nem mentiroso, sempre a si se considerou, num acto de profunda fé e humildade apostólica e exemplar, um pecador tal e qual como os “cordeiros” que apascenta em nome de Deus!

Assim sendo, por que não havia o “papa” que até ao próprio Papa, o verdadeiro, mente, de se ter enganado e dar o seu dito pelo não dito?!


Muitos vêm dizer, ou falar e escrever, que o “papa” andava necessitado de dinheiro porque a sua febre dos “roubos” dos jogadores presumidamente queridos pelo Benfica, se encontrava já em tão alto grau compulsório que ameaçava rebentar com a escala termométrica.
Não se olvide, por outro lado, que o Benfica tem o dom de ir aprendendo e, por isso, lança a bisca e a isca – ou manda lançar, ou deixa que a sua enorme projecção o faça, ou é acto autónomo de avençado em busca de graça “papal” – fazendo constar que está interessado em certo jogador. O preço inflaciona, o “papa”, compulsado por sua esquizoidia sublimada na vitória do “roubo”, capta o engodo, engole-o de uma penada … e gasta aqueles euros todos, aqueles que ele conseguiu caçar no caçador que não tinha dinheiro para comprar espingarda e mais outros cujos caminhos se desconfia mas se não podem afirmar.


O “papa” gastou tudo e mais que fosse, nada lhe sobrou e antes lhe escasseou!
E não são estas afirmações de alguém despeitado, são de “patriarcas” da sua “cúria”! Eles se confessam caloteiros e professam o caloteirismo, reconhecem que não pagam nem pagaram quando deviam!
E depois?!

À moda azevediana, arranjam uma desculpa qualquer! O mau da fita é o comprador que não tinha dinheiro para comprar!
No entretanto, se o comprador não tinha dinheiro para comprar, diziam, por que lhe foram vender?!
Afinal de contas, se isso fosse verdade – e nunca a “cúria papal” se queixou de que o Atlético já devia ter pago, o que faz subentender que está a pagar nos prazos combinados e, antes disso, nada deve, ou melhor, a nada é obrigado – que culpa teriam os seus credores?!

A “cúria papal” faz crer que, «se não nos pagam, também não pagamos»!
«Se alguém é caloteiro, também temos(?!) o direito de ser caloteiros»!

Fica bem nesta gestão “papal” tão elogiada pelos seus avençados e serventuários de todo o tipo, espinha dobrada em lambe-botas que, em tempos de crise aguda, bem que substitui a graxa tradicional, não a graxa expressa nas suas lambedelas!
Esta regra azevediana já bem a conhecem os Benfiquistas, é a de um clube à beira da insolvência financeira, embora os festejos sejam de saúde … que não paga o que deve!

Se ainda por cá parasse o fugitivo do Durão Barroso, ele diria que a coisa não tinha, nem graça nem especificidade nenhumas.
O Benfica sempre vai tendo milhões da treta, seja com a venda de Roberto, seja com outra venda qualquer!
Mas o FC Porto do “papa” mentiroso tem apenas milhões … da tanga porque, à Vale e Azevedo, aquele clube começa a parecer realmente …estar de tanga!

Não se surpreendam, por isso, Benfiquistas, de que o presidente do FC Porto, o tal “papa” mentiroso e condenado por corrupção desportiva tentada, não tarde a achar por bem – ou alguém por si ou a seu mando – mudar o seu bem conhecido nome para o mais pomposo e adequado Pinto “Azevedo” da Costa!
Só vai dar mais trabalho ao youtube!
Mas, se o youtube está lá, precisamente, é para informar!


Noutro ponto muito actual, a “cúria papal” congratula-se com o lucro de 500 mil euros, o tal que faz deitar os foguetes … e os Belgas que apanhem as canas!
E mais se disse, baixinho, que tal se deveu aos 15 milhões de Vilas Boas!
E, bem mais altinho, se foi acrescentando que as contas ainda não contemplavam a venda do pacote Falcão e Micael!

Contas do “a haver”!
E as do “deve”, nelas alguém ouviu da “cúria papal” um piar, mesmo que … pianinho?!
Sim, alguém ouviu um sussurro sequer para a contabilização dos ditos e proclamados “roubos” vitoriosos de jogadores pós venda do pacote Falcão-Micael, que não estarão contabilisticamente a nível mais baixo do que a venda deste pacote, um pacote da treta … perdão, da tanga?!

Os publicitários da “virtuosidade papal” entendem que as vendas contabilizam no a “a haver”!
Mas as compras, de igual ou maior dimensão contabilística, eles se confessam e professam, contabilizam no … calote … porque no “deve” … nem um pio!
Apesar dos lucros!...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O “Benfiquismo” dos Pintos

Anda para aí uma azáfama entre Benfiquistas acerca das eleições para FPF que me tem deixado bastante perplexo, talvez por me ser difícil entender o que muitos desses Benfiquistas, da Gloriosasfera e dos que telefonam para a Benfica TV, entre outros, na realidade pretendem e, já agora, entendem.
Consigo entender, cheio de dificuldade e de dúvidas, que eles queiram um Presidente Benfiquista, nomeadamente um Fernando Seara ou outro que nunca chegou a perfilar-se … até ao que surgiu repentinamente há bem pouco tempo e como que saído do nada!

Quem se perfilou efectivamente há muito tempo foi Fernando Gomes, Presidente da Liga!
Agora, de supetão, Carlos Marta, Presidente da Câmara de Tondela e, ao que muitos dizem, Presidente – executivo ou da assembleia-geral, não sei bem – da Casa do Benfica da mesma cidade, acabou por juntar-se-lhe, segundo dizem após a bênção de Lourenço Pinto, o capataz dos árbitros portugueses desde há três décadas a esta parte.


Luís Filipe Vieira e a sua lista de dirigentes foram mandatados por mais de 90% dos Benfiquistas que neles votaram para gerir os destinos do Benfica.
Deram estes o seu apoio a Fernando Gomes para Presidente da FPF, ao que dizem, depois do falhanço de um falhado!

Muitos Benfiquistas insurgiram-se porque Fernando Gomes foi vice-presidente do FC Porto no consulado do “papa” corrupto e condenado pela justiça desportiva, quando era presidente da Liga Hermínio Loureiro.
Fernando Gomes é então, “ipso facto”, não apenas um homem que viveu no meio da corrupção desportiva mas que ainda está eivado desse vírus corrupto.

Muitos Benfiquistas, coerentemente com seu pensar, advogavam o apoio do Benfica – leia-se, do seu Presidente – a um Benfiquista, mas o único Benfiquista que era falado à data chamava-se Fernando Seara, que outro não descortinavam eles no horizonte do possível.
Fernando Seara, por ser Benfiquista, detinha intrínseco o dom de servir o Benfica, o perfil de um manda-chuva capaz de colocar tudo de pantanas mal lhe soasse um niquito de desvirtuação da verdade desportiva! Tudo isto numa deriva da genuína concepção Benfiquista e do seu bem conhecido e consequente carácter ferozmente combativo do antro da corrupção desportiva e seus sequazes, azulados ou serviçais esverdeados, que é bem consabido ser ele uma personagem do tipo ou vai ou racha!
O bicho maldito da corrupção desportiva com trinta anos de gozo de impunidade e por direito à inimputabilidade, seja na justiça desportiva, seja em especial na justiça civil, era já um nado-morto!
E os Benfiquistas … descansadinhos da costa … e dos Costas, Pintos & Cia!...

Falhada a escolha Seara, surge nos últimos tempos e algo de surpresa – menos para os que dão voltas e mais voltas para tentar reverter a derrota de terem de ceder votos nas assembleias de que eram os seus donos e senhores – a candidatura de Carlos Marta. Dizem – e não tenho reservas a opor – que é Presidente, executivo ou da assembleia-geral, da Casa do Benfica de Tondela.
Para muitos Benfiquistas, até que enfim aí está um Benfiquista!
E um Benfiquista à Presidência da FPF tem de ser apoiado contra um “portista” e, quiçá, até mesmo contra quem quer que seja! Apoiado mesmo que seja um cegueta, uma marioneta, seja lá o que for – não estou a afirmar, apenas a divagar – sem que estas “qualidades” impliquem, necessariamente e como é óbvio, a sua colagem ao último candidato.
Lourenço Pinto, seu patrono, até é capaz de se ter transformado num anjo junto do demónio do Gomes!

Mas eu, que já vivi algumas décadas de Benfiquismo, vou recordar algumas coisas do passado e compará-las com algumas coisas do presente.


Quando o “papa” corrupto e condenado subiu ao poder no seu clube, arregimentou para a maior associação do país outro Pinto, Adriano, e ainda outro Pinto, Lourenço.
Em breve, esta tríade de “boa” memória para a verdade desportiva do futebol português fez saber, alto e bom som, que lhe não interessava nadinha a presidência da FPF, devendo ela ser entregue ao Benfica, o clube até ali muito mais vitorioso e que comandava no campo onde (ainda) se jogava apenas o futebol!
Um Benfiquista à presidência da FPF era mais obra dos Pintos do que dos próprios Benfiquistas!
Para os Pintos lhes chegava a reserva das presidências da arbitragem e da disciplina, nas suas duas instâncias!
E delas não prescindiam, como muito bem alto e grosso piavam aos seus servos da gleba, que quem mandava e dispunha naquilo tudo eram eles e só eles!

E assim se resguardavam das más-línguas! Dominavam o verdadeiramente importante, dele faziam o que muito bem entendiam e queriam – como toda a gente sabia mas os sabujos em busca de migalhas perfilavam-se em fila indiana quase sem fim à vista – e os poucos que ousassem blasfemar tinham de falar de pianinho porque, no fim de contas, o presidente dos presidentes era um … Benfiquista!
Um presidente figura decorativa de todo o seu, e não escasso, piadoiro … mas um Benfiquista!
Primeiro, o Pinto que também era Lourenço, depois e para disfarçar, o Sousa que também era … Pinto, lá foram comandando os homens do apito!...


Algo surpreendente era que o Benfica – quem por ele legitimamente decidia – e os Benfiquistas ficavam todos ufanos! Ter a presidência da FPF era uma grande honra!
E elegeram, ou foram “empurrados” a eleger, entre outros, o Dr. João Rodrigues.
Houve mais presidentes Benfiquistas antes ou depois, mas isso pouco interessa agora. O mais emblemático e que assistiu a toda a tomada do poder foi o Dr. João Rodrigues.
Mais tarde, foi ainda dada a “subida honra” de o Presidente do Benfica, Senhor Manuel Damásio, ser eleito – melhor dito, nomeado pelo “papa” ou a seu mando – presidente da Liga.
Tudo uma bela, belíssima mesmo – no entender de alguns mentecaptos – oportunidade para o Benfica mandar ou pelo menos influenciar o futebol luso!


Os resultados viram-se depois no quotidiano real da encomenda no hipermercado de quantos campeonatos e outros títulos foram necessários para o “pagamento” devido a tanta “honraria” concedida!
Para quem não tem memória curta nem emoção que decide de acordo com o seu afeiçoamento pessoal mas que coloca toda a sua dedicação no bem supremo do Benfica, ainda que sapos engula, a questão da obsessão pela presidência da FPF a todo o custo é uma obsessão estiolada, que ela nunca foi por si só o remédio essencial de todas as curas!
O domínio que leva à mistificação e à subversão da verdade desportiva passa muito bem ao lado dessa presidência que tem sido, nas últimas três décadas, uma figura muito decorativa e de mera retórica.


Lourenço Pinto, o verdadeiro CEO – para usar terminologia gestora muito em voga – da arbitragem portuguesa, dá o seu aval explícito a Carlos Marta, desfaz-se em loas quanto a ele. Os seus seguidores seguem-no como rafeiros, o que não causa admiração e é coisa costumada a canzoada correr em fila atrás da cadela em cio … que por lá estão guardadas as melhores “frutas” para distribuir.

Fernando Seara, Benfiquista, é escolhido e põe-se a jeito para presidente da mesa da assembleia-geral!
Fica-lhe muito bem o tacho porque ele, com o seu perfil muito bem demonstrado na “defesa” do Benfica nos denominados trios da bola das televisões portuguesas, gosta de lugares decorativos, quanto mais decorativos e menos maçadores, melhor, os quais, de resto, condizem com a sua pessoa de tem-te não te rales onde é preciso estar de bem com Deus e com o diabo … e pouco fazer de substancial … e muito a gozar de penacho e, quiçá, de algum pedaço de fruta, vá lá a Judite descuidar-se e não providencie pela sua compra atempada no supermercado ou na mercearia da esquina!
Não se esqueça, é sempre bom relembrar, de que a Judite dá-se bem com «tantos criminosos à solta» e com as invencionices das conversas telefónicas, da voz do dono, dos epítetos do presidente do Marítimo e das mordidelas dos credores belgas nas canelas do seu presidente palhaço mor dos palhaços.

Pelo que (não) tem feito nos “debates” televisivos acerca da bola e que todos conhecem, Fernando Seara deveria ser um bom coxo na presidência da FPF mas que faria as delícias de muitos Benfiquistas porque o homem é um … Benfiquista!
E as delícias dos Pintistas … isso nem se fala, como ainda agora o demonstra o convite parcimonioso e pomposo que lhe foi feito pelo candidato de Lourenço Pinto!
Lá ficavam os Pintos nas suas sete quintas! Dois presidentes do Benfica?! Quais ajudas arbitrais, quais carapuça?! Dois golos em fora-de-jogo no mesmo encontro?! Ora, se os presidentes até são Benfiquistas!...

Como o tem demonstrado a prática de muitos anos já, está-se mesmo a ver que o Benfica iria ficar optimamente defendido!... Corrupção arbitral do “papa”, nunca mais porque a influência “fruteira” e de “aconselhamentos matrimoniais” deste teria os dias contados, assim à moda de um Jardim das falcatruas com a dinheirama dos nossos bolsos contribuintes.

João Rodrigues, homem de muito mais acção e ainda nos tempos áureos do Benfica, nada conseguiu contra a máfia de Contumil. E era Benfiquista também, um grande Benfiquista!

Fernando Seara, um frouxo, iria ser um ex-libris da transformação do futebol luso. Talvez fosse por ter como esposa uma “costista” que limpa as porcarias do seu “papa” ao guardanapo de papel ou ao rolo do papel higiénico e está pronta para comer todas as iguarias que a doutrina da corrupção desportiva lhe queira presentear, que as comichões éticas são apenas para os tolos!
E o seu marido, Benfiquista, não é tolo, não! Tanto que agora, contra o apoio do seu clube, deu o apoio àquele que Lourenço Pinto – e seu “papa”, que ninguém ouse descobrir dissemelhanças – reclama ser o presidente perfeito.
Não é tolo, pode ser palhaço como agora o demonstrou com o seu reconforto enquanto o palhaço dos palhaços debitava todas as suas palhaçadas frente às câmaras, dando a sua bênção paternal de homem de bem às diabruras criminosas e apalhaçadas dos palhaços reclamados pelo palhaço dos palhaços.

Justifica-se agora Fernando Seara – ou, melhor dizendo, esforça-se em vão por se justificar – que lhe «pediram a cabeça de um amigo»! Todos sabem a quem se referiu, mesmo que se tenha escudado no suposto recato da divulgação pública de nomes. Não contaria, talvez, era com que o seu colega esverdeado lhe descobrisse a careca! Foi de “amigo”

Compreende-se que Fernando Seara tente dramatizar! O contra natura era que assim não fosse!
Mas vamos lá a saber!

Se o Benfica deseja um Benfiquista na Presidência da FPF e convida um dos seus, ou que julgava seus, é natural que queira saber quem pretende esse convidado convidar para a sua equipa. Tão natural como não aceitar alguém que o convidado queira convidar! Para ficar só com a honraria, já lhe chegou nos tempos do assalto e da tomada do poder pelos Pintos que pintos continuam, conquanto anafados de corrupção da verdade desportiva.
Não é legítimo que o (potencial) apoiante tenha algo a ver com quem apoia?!
Será isso, “ipsis verbis”, sinónimo de «pedir a cabeça de um amigo»?!
Fernando Seara queria esse amigo, ou amigalhaço! Isso era mais prioritário do que servir o Benfica, o Benfica que os Benfiquistas podem – ou podiam – legitimamente pensar dever ser o seu maior amigo!
Não é … mas toda a gente se pode enganar …menos, é evidente, quem afirma (afirmou) que … raramente se engana!...

Luís Duque que, durante o seu reinado e mesmo depois, se verificou ser um “amigo” benfiquista dos sete costados, vai ele também contra o decidido pelo seu próprio clube, ele que até faz parte dos seus dirigentes, e apoia igualmente Carlos Marta!
E ninguém diga que isto é aproximação a Pinto da Costa e Lourenço Pinto, que tais palavras são um sacrilégio, como é fácil de constatar e que até alguns reclamantes do direito de ser palhaço fazem a palhaçada de o afirmar!
O Benfiquista Fernando Seara em boas companhias, nas companhias que nunca lhe provocaram comichão mesmo quando achincalhavam o Benfica, numa demonstração erudita do seu acrisolado Benfiquismo.
O Benfiquista Fernando Seara, que não deixou que lhe retirassem “a cabeça de um amigo”, está agora junto com Carlos Marta, o seu «amigo do peito», aquele amigo do peito que o Benfica não é!
E como lhe não pediram as cabeças dos Pintos apoiantes … Fernando Seara não teve coceiras e “inquietações”! E, quem sabe se por pudor, não queira afirmar que o seu «amigo do peito» lhe não pediu as cabeças dos Pintos todos, Lourenço e da Costa, mesmo até do Sousa, quem sabe, tão “amiguinhos” que estes sempre foram … nos favorzinhos das classificações dos árbitros, os também … «amigos do peito»!
Porque, se lhas tivesse pedido!…


Um presidente candidato, que apareceu tão tarde a tentar o apoio do Benfica, ele que é Presidente, executivo ou de assembleia-geral, de uma Casa do Benfica e, presume-se legitimamente, Benfiquista, vai ainda, apregoa bem alto, escolher para a comissão de arbitragem um tal Luís Guilherme, presidente da associação dos árbitros todos (APAF), seja dos Costas, Paulos ou não, dos Benquerenças, dos Soares Dias, dos Duarte Gomes & Gomes, de toda a conhecida camarilha!
Haverá algum Benfiquista que duvide da inclinação clubística deste Guilherme, seja por devoção, seja por encomendação?!

Atenção, mui digno de atenção! O presidente candidato Carlos Marta diz que a arbitragem e a disciplina serão totalmente autónomas, administrativa e tecnicamente!

Uma grande novidade tirada da cartola! Está-se mesmo a ver, não está?! Com o tal Luís Guilherme a comandar!...
Autonomia com Guilherme – e Paulo – era o que vinha mesmo a calhar para o “papa” corrupto condenado! Ele se encarregaria de a aprofundar tanto quanto lhe fosse possível, nem que fosse necessário telemóvel descartável! De resto, para quê tantas reservas? Se a justiça lhes não liga patavina!
E quem o poderia acusar de aprofundar a tal dita e ajuramentada autonomia técnica e administrativa?! E muito menos ousaria condená-lo?!
Os palhaços da palhaçada da justiça portuguesa?!
Agora que a arbitragem era … independente … técnica e administrativamente?!
Ora, sempre seriam precisas umas cadeiras! E umas secretárias! De madeira e de carne e osso!
Não seriam, com certeza, os envelopes mais ou menos recheados que iriam colocar em cheque tão apregoada … independência … administrativa!

Adrianos, Lourenços, Costas, Sousas, todos os Pintos iriam de certeza esbarrar naquela redoma de vidro … independente e à prova de bala!
Lá não entravam nem entrariam jamais! Nem pelo telemóvel por causa do youtube que escutas sem youtube nem são escutas … para a nossa justiça praticar as suas palhaçadas e exercer o seu direito a ser palhaça!
Ademais, um tal de Guilherme … com parecenças nominativas de herói invencível … seria o avalista que só se deixaria perder, passando-se por cima do seu cadáver, um cadáver de uma carteira não tanto recheada quanto o querido e que comportava sempre mais uns conteúdos de uns envelopinhos!

Só talvez lá mandando um tal de Garrido, esse que árbitro tendo sido, possa conseguir senha de entrada porque, que diabo, é na casa dos árbitros … e ele árbitro foi e, dizem, sempre de muito bem com os árbitros se mostrou, complacente nas ofertas!
E até nem Garrido seria preciso! O seu discípulo predilecto e bem comportado quanto doutrinado, Paulo Costa, o terror do Benfica e dos Benfiquistas, parece que já conseguiu essa senha e tem a lição bem sabida!...


Claro que para o “papa” e seus sequazes, a sua jogada de mestre – para quem não o conhecer e parece que ainda há muitos que o não conhecem – é apresentar um Benfiquista do seu agrado, aquele Benfiquista que se presta aos fretes. Depois, sempre pode escudar-se no “Benfiquismo” do Benfiquista que, afirma-se, preside!...
Tem muito mais impacto! Afinal, colocar Benfiquistas contra Benfiquistas – dividir para melhor reinar – não foi sempre a sua obsessão?
E conseguiu-o! Houve sempre ditos Benfiquistas que, por um penacho, não se fizeram rogados!
Aliás, a maior parte do triunfo da corrupção desportiva conseguida pelo “papa” condenado foi-o apenas e só à custa da divisão da Família Benfiquista!


Podíamos, pois, ficar descansados!
Um presidente na FPF como presidente dos presidentes!
Um presidente do presidente dos presidentes na assembleia-geral da FPF!
Um vice para as selecções, em confronto com outro vice, ambos Benfiquistas, um na lista apoiada pelo Benfica, outro a aproveitar a onda!
A compor o ramalhete, o chefe dos árbitros, sempre tão meiguinho relativamente às críticas arbitrais contundentes de quem perde sempre … por culpa dos árbitros que lhe não fizeram os favores habituais, quanto agreste e apressado na condenação virulenta e pública quando o Benfica, com razão indesmentível, crítica os que o roubaram.
E como seu anjo-da-guarda, o inefável Paulo Costa!...
Por último, soube-o só agora, para o CJ o meu velho amigo e conhecido Sampaio Nora que há muitos anos lá vai dando a sua perninha às artimanhas do papa e seus acólitos.

O ramalhete composto. Uma lista, a de Marta, que é a lista do passado, da continuação, das entranhas do sistema corrupto.
Mas a abrilhantá-la, como tem sido da praxe, os Benfiquistas que sabem bem quem são as cabeças dos amigos e os amigos do peito.

O desempenho deste vice para as selecções também é frouxo, muito frouxo, muito frouxo mesmo! Sem genica para dar murros na mesa. Só no Benfica de antanho – antes de instalados os tentáculos do polvo da corrupção desportiva e pela mão e ensinamentos de um mestre seu contemporâneo – é que conseguiu algum destaque, aquele destaque que se evaporou em pouco tempo e que se apagou por inteiro, com especial enfoque no facto de ter estado a um ponto do primeiro lugar e acabar num 6º lugar, o pior desempenho de sempre de uma equipa do Benfica!

Pelo desempenho do presidente decorativo da mesa, estamos já conversados que muito bem já o conhecemos, nós, Benfiquistas!

Pelo desempenho de Carlos Marta, não parece que os Benfiquistas, na sua generalidade, tenham tido grandes conhecimentos! Todavia, o seu apoio pintista tão ligeiro que, mais do que conceder-lho, por ele estava esperando em ânsias de desespero, e a sua entrega da arbitragem ao guardião mor dos árbitros devoradores de “fruta”, com sua “independência”, anjos-da-guarda e tudo, são caucionamento indesmentível e a condizer para que os Benfiquistas possam dormir descansados sobre os louros de possuírem dois – repito, logo dois – presidentes na FPF, mais um vice que deve saber tanto de selecções como de treinamento vencedor de equipas de clube, ele que não consegue esquentar lugar que ocupe!
A corrupção desportiva ia de certeza, como dizem no norte e em bom português – norte que é muito mais Benfiquista que corrupto, apesar das contínuas e estrénuas abluções do “papa” por ela condenado – p’ ró caralho de uma penada!


Disse há pouco tempo o “papa” condenado por corromper a verdade desportiva que apoiava toda a gente menos os que viessem da política!
Todos soubemos que o pressupostamente atingido era Hermínio Loureiro.
Tem do outro lado, todavia, um Presidente de Câmara, tão Presidente de Câmara como Hermínio Loureiro!
A sua colgadura pintista e “patriarca” das suas longas falcatruas desportivas, dá apoio ao Presidente da Câmara de Tondela!
Quem (não) vai o Pinto dos Pintos apoiar?!
Os seus ditos, tipo Jardim, são a expressão do seu direito a ser palhaço! E só os palhaços é que dão algum valor às palhaçadas!


Fernando Gomes não me deixa tranquilo enquanto Benfiquista. Tem no seu passado máculas de, pelo menos, contágio de corrupção desportiva que só o seu próprio detergente pode limpar, se conseguir que ele algum dia se recicle.
Mas no actual panorama que se nos apresenta, algo se há-de, se deve fazer!
Pode-se ficar na indiferença, fora da “guerra”. Mas quem fica na indiferença nem vem a fazer parte da glória aos vencedores nem da honra aos vencidos. É um nada, um nada que não é nada!

Com um sabor amargo no coração, confio nos que foram eleitos para gerir os destinos do meu Benfica! Devo-lhes, no mínimo e é meu dever democrático, o benefício da dúvida.
E é só, no estado actual dos meus conhecimentos acerca dos movimentos de bastidores!

Fernando Gomes chamou para o seu lado, para superintender nas selecções, o Benfiquista Humberto Coelho, Benfiquista a quem não ouso fazer quaisquer processos de intenções como é próprio dos que não têm mais argumentos.
Sei apenas que em Portugal o dito sistema da corrupção desportiva o não deixa treinar – os lugares estão reservados para os que abrem as pernas – nem o seu clube alguma vez o experimentou.
Sei ainda que fez boa figura ao comando de uma selecção do norte de África, não tenho agora a certeza de qual.
Sei em especial que ele foi o treinador da nossa selecção que, aparte Otto Glória e a sua equipa maravilha de Eusébio e companhia, melhor futebol fez praticar à selecção nacional, em terra estranja e tudo, apenas tendo perdido para quem tinha de perder!
Chamou para a vice-presidência que o substitui o homem que, na Liga, tentou e conseguiu retirar daquele covil algum do cheiro nauseabundo que por lá reinava, considerado inimigo número um do “papa” corrupto, o que já se traduz numa carta de recomendação de inestimável valor. E não tenho Hermínio Loureiro, seja embora um sportinguista, como alguém que se limite a ser figura decorativa ou avalista de decisões que não tenham sido suas, seja por iniciativa, seja por concordância.
Arregimenta por fim, para Presidente do CD, o único Juiz Conselheiro que teve tomates para desmascarar o frete feito em favor de um “valete” da corrupção desportiva, o “ajardinado” Valentim Loureiro.

Fernando Gomes convidou ainda Vítor Pereira para continuar a dirigir a arbitragem. Não é uma personagem que seja grata aos Benfiquistas mas a verdade é que ele não tem sido grato para nenhum clube, dos grandes ou dos pequenos. É uma pessoa pouco dotada para mandar, para dar um murro na mesa e impor a sua autoridade independente. É um fraco que procura estar de bem com Deus e com o diabo!
Aliás, este conformismo próprio dos cobardes é só a carta de recomendação dos tachos em Portugal mas gostaria de saber se há por cá muitos dirigentes, do que quer que seja, que a não possuam bem guardada!
O que se pergunta e verdadeiramente interessa, com as cartas que se conhecem na mesa, é se, no meio desta arbitragem afeiçoada à “fruta”, às viagens de férias, aos envelopes ou aos aconselhamentos familiares – arbitragem que não vai desaparecer de um momento para o outro – existe alguém que tenha um perfil menos mau do que o do dele, apesar de todas as suas bem consabidas limitações.

Algum Benfiquista quer apostar num Luís Guilherme, “independente” que se diga vir a ser, mais um Paulo Costa cuja “independência” é o rótulo mais abrilhantado do seu cadastro arbitral?
E num Fernando Seara frouxo e medroso que tem medo de perder, convive bem com o patriarca dos árbitros, o prestimoso lavandeiro da porcaria corruptiva, e vira a cara à luta como os covardes, contentando-se com o penacho que o protege na sombra – se perder, a derrota é dos outros – não querendo defender o seu dito clube mas apostando naquele que o Pinto patrão mais chegado – não o comandante, que esse fica sempre na sombra dos cobardes – dos árbitros que sistematicamente têm prejudicado o Benfica?

Sirva-se … mas depois não se queixe!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Palhaço dos Palhaços

Mais uma vez houve muita gente em Portugal, daqueles que se pavoneiam constantemente pelos jornais, rádios e televisões, que quis mostrar-se escandalizada com a acusação do MP a vários jogadores do FC Porto, em virtude de estes se terem portado como energúmenos, aquilo que são na sua substância, perante pessoas civilizadas e perante coisas materiais que já se lá encontravam sem fazer mal a ninguém.
O seu motivo, que não encerra o mínimo ineditismo, é a reclamação do «direito a ser palhaço».

Aqueles pavões reclamantes do direito a ser palhaços, por serem inimputáveis e por se rirem da justiça, que a justiça em Portugal não passa mesmo de uma risota, e conseguirem fazer passar o tempo aos “media” – que nalguma coisa o hão-de passar, tão estéril e improfícuo é o seu desembaraço em prol de uma sociedade humana confinada entre as fronteiras deste país – têm lá o seu lugar cativo, que é lá que julgam realizar, na sua verborreia supostamente erudita e sapiente, os seus acanhados dotes e competências … de palhaços.
É lá que podem demonstrar e publicitar o direito que reivindicam a ser palhaços e um palhaço materializa-se através das suas palhaçadas.

Os palhaços, e não menos o palhaço dos palhaços, patenteiam os seus dotes e as suas competências ao nível ainda mais baixo do que os e as dos tais energúmenos vestidos com calças aparentemente de homem, num travesti de não fazer inveja ao travestismo ético dos palhaços pavões identificados supra. A um nível mais baixo, esclareça-se, porque, se a bosta já é de nível muito inferior, quem nela se revê e a exulta nos seus ditos supostamente subidos de palhaçada lamacenta de putrescência enlameada no dito excremento, não só a justifica nos que a defecam mas ainda se gosta de nela enlamear e besuntar condignamente.
É apenas a consumação do pleno exercício ao seu auto reclamado direito a ser palhaço!

Todos estes reivindicadores do direito a ser palhaço, de resto, se encontram ao nível dos canais de comunicação que lhes facultam a sua completa palhaçada improdutiva num país que tanto precisa de quem trabalhe e não de quem muito menos dê gosto à língua ou faça mesuras de bom linguarejar numa dança de corpos em transes de enlameio no charco da fedidez dos excrementos lançados pelos energúmenos.
São tão improdutivos estes reclamados palhaços que nem como bobos da corte almejam proveito porque, neste momento, até a corte vai triste, em crise de riso que realça por sua profundeza tamanha tanto quanto os cortes de subsídios e os escorraça.


Os energúmenos não foram, gerados, dotados e educados para poderem respeitar quem exerce calma e cabalmente o seu trabalho, aqueles que não reivindicam o direito a ser palhaços e que, por via disso, de palhaços nada têm, aqueles que, por não serem palhaços e se não governarem de palhaçadas, necessitam de sustentar as suas famílias e não recebem dinheiro a pontapé para serem mal-educados … e palhaços … nem dinheiro dos subsídios cortados, que estes já foram na onda de muitos palhaços com reivindicado direito de o ser!
Os energúmenos são tão palhaços quanto os que o são por reivindicado direito porque estes lhes benzem as manifestações arruaceiras dos seus baixos instintos, os elogiam como acções de gente baixa, tudo num nível de chafurdo digno uns dos outros, ou seja, ao nível da escória da sociedade, da sua sociedade em que a palhaçada é um direito.
Neste país há, de facto, e como reivindicam os não pretendentes mas os há muito já actores, o direito a ser palhaço!

Só os palhaços podem ter pensado que os energúmenos podiam dar largas aos seus instintos de bestas – o exercício do direito a ser palhaço – mas daquelas bestas insolentes e violentas, cruéis e bárbaras que nem o dono conhecem ou respeitam, atacando pessoas e infringindo-lhes os danos físicos que a imundice que comanda os palhaços dos seus cérebros irracionais lhes instila, sem que daí pudesse sair, ao menos, uma ameaça trauliteira condizente com a sua natureza de palhaços caceteiros.

A justiça portuguesa é uma palhaçada, conforme e bem reconhecem esses palhaços. É uma palhaçada porque aqueles que deviam zelar pelos bens fundamentais de uma sociedade dita evoluída são os maiores palhaços quando chamados a materializar essa justiça que é um bem natural imanente a uma qualquer sociedade não palhaça e que sempre o abominou ser.
A sociedade dos presuntivos zeladores é a da palhaçada que eles reclamaram como sua vivência basilar e razão de substância do seu sustento diário.
Por isso a reclamam nos seus actos de palhaços bem dotados desses atributos do reivindicado direito.


No entretanto, abaixo desses palhaços e das suas palhaçadas condignas por substancialmente condicentes, vamos constatando que ainda vai havendo pessoas que não são palhaços. Algumas polícias zelosas da missão que juraram cumprir, alguns profissionais do MP que interiorizaram que aquele dom natural da Justiça faz parte integrante da formação espiritual da sua vida e sentem o chamamento correspondente ao seu dever, alguns homens de bem que sentem a justiça natural, congénita antes de qualquer formação específica.
São os não palhaços e que não reivindicam nem se revêem nas palhaçadas dos ditos palhaços.
O que é necessário, verdadeiramente essencial nos tempos que correm, é que vivam longe de um certo acantonamento citadino e fora do chafurdo nauseabundo dos palhaços, dos reclamantes de palhaços, das personagens e dos actores palhaços, que aqueles tenham resistido ao aconchego de camarotes à borla, à oferta de viagens de recreio ou de “fruta”, a envelopes com que se vendem por 30 dinheiros – interpretação palhaça do palhaço dito juiz Mortágua – e que não tenham necessitado de aconselhamentos familiares.
O que é preciso, na essencialidade, é que não tenham sido contaminados pela imundice da palhaçada e que se tenham mantido íntegros, ou seja, Homens e não palhaços.

A existência destes Homens não palhaços é condição “sine qua non” da existência dos palhaços. Sem estes Homens não palhaços nem havia justificação para a reivindicação do direito de ser palhaço porque o palhaço se encontraria numa fase de extinção.
O palhaço só se alimenta, como substância consumista das suas palhaçadas, daquilo que o distingue e que paira muito acima de si, palhaço, daquilo que o sobreleva na chafurdice rasteira em que ele, palhaço agora e sempre, sobrevive e de que se alimenta.
Os palhaços têm de ter motivo para ser palhaços e isso é coisa de que têm gozado à farta nestes tempos de crise e de balbúrdia entre a catrefa dos palhaços, tudo o que tem cheirado a poder, económico, político, judicial, desportivos, pelo que, de barriga robusta, até nem dessa fome se podem lamentar!
Até agora!
E não se lamentam, gozam a sua condição de palhaços e extravasam boçal e alarvemente as suas palhaçadas.


O palhaço dos palhaços encontra aqui, nos “media” naturalmente, o seu sustento, o seu palco ideal de representação da sua palhaçada e o óptimo cenário da sua publicidade à reivindicação de ser palhaço. Certamente que vem para a frente das câmaras somente fazer-se, o que é natural, de palhaço.
Nem sequer as pessoas de mente sã, os que não reivindicam e até abominam o direito de ser palhaço, iriam pensar de maneira diferente ou contar com algo diverso!
Como diria aquela cópia de palhaço mais conhecida por vintém, um palhaço é sempre um palhaço!

A primeira coisa que o palhaço dos palhaços reclamou com toda a convicção, boçal nos gestos e na figura, mal o colocaram perante as câmaras que davam luz apropriada à sua figura de palhaço, foi que … «há o direito a ser palhaço»!
E não surpreendeu ninguém, nem sequer os palhaços da sua família de palhaços!
Ele não quis que permanecesse no ar a mais pequeníssima dúvida acerca da substância da sua … substância!
Ele quis reiterar perante toda a gente que o via – e esta nem seria muita, quer pelo palhaço que era, actor e personagem, quer pelo canal em que ele exibia a sua silhueta de palhaço – que era palhaço e que, enquanto tal, podia legitimamente fazer de palhaço sempre que quisesse, podia dizer todas as palhaçadas que o seu cérebro de palhaço lhe ditasse, sem que tudo isso lhe pudesse ser censurado enquanto como actor e na sua personagem de palhaço, porque afinal, tal como previamente tivera o cuidado de vincar, ele, o actor, era também … palhaço!

Uma coisa bem escusada, naturalmente, conquanto a publicidade não seja nunca demais para palhaços concebidos e germinados e não só meramente imaginados tão … palhaços! Todos os, poucos, que o viam e escutavam, já sabiam de memória, ou ficaram a saber mal para ele olharam e o ouviram, que ele só poderia ser, como é, um palhaço, um senhor palhaço com direito a canudo … de palhaço … e tudo!
E um palhaço só diz e faz … palhaçadas!

Como palhaço dos palhaços, o palhaço também é absolutamente coerente quando reclama na sua palhaçada, coisa de resto já tão explícita à primeira mirada, … «há o direito de inventar coisas»!
E foi efectivamente sem surpresa que o vimos, e aos palhaços da sua família de palhaços, vangloriar-se de que alguns senhores – nem a designação o faz arrepiar na palhaçada – os não palhaços nem pertencendo à sua família de palhaços, andarem para aí a falar em escutas telefónicas ouvidas aos palhaços. Palhaços sendo de mérito – na palhaçada – palhaços se mostraram ao não conseguirem contestar o que as ditas escutas diziam, ficando-se nas conversas de palhaços do que a nossa justiça, num sacrilégio “anti-natura”, também considerou uma palhaçada.

E palhaço que é palhaço jamais contesta o que os energúmenos fizeram às pessoas e às coisas que, pelas suas marradas e patadas, foram ilegitimamente atingidas!
O que o palhaço dos palhaços e a sua família de palhaços contestam é a palhaçada da invencionice de se promoverem uns processos-crime e acusações que os factos processuais parecem materializar em crime. No seu auto reclamado direito a ser palhaço e em sua execução, encontram matéria abundante que, transformando na bosta de que se alimentam, intitulam de palhaçadas e de palhaços … numa outra e reiterada mirada ao espelho do seu retrato fiel de palhaços, onde e sempre apenas se vêem retratados e reflectidos.
Não é que os seus cérebros não possam imaginar ver-se reflectidos em outros, não palhaços, e que algum dos seus recônditos mais disfarçados lhes não faça assumir, momentaneamente embora, a toleima de se parecerem com eles.
Um palhaço só pensa em palhaçadas e, tão palhaço se reivindica, que é um palhaço a magicar coisas que são apenas … as suas palhaçadas!


O reputado youtube, que só traduz e transmite as “palhaçadas” e as palhaçadas que nele inserem, foi também o inventor que fez jus absoluto ao direito de inventar coisas…
O youtube, fazendo gala do seu direito à invencionice, não esteve com meias medidas! Toca de inventar a voz, que outra vez, como sempre, ninguém ousou acusar de apropriação ilegítima ao seu também legitimíssimo dono, nem sequer os palhaços e o palhaço dos palhaços!
O youtube tinha, não o despotismo mas ainda e sempre o direito, conferido pelo palhaço dos palhaços, de “inventar” a voz do dito palhaço GPS da Madalena na condução do carro com o senhor árbitro, um palhaço da família dos palhaços com marca registada em busca da palhaçada dos aconselhamentos familiares para o também palhaço do seu pai.


Mas muita gente neste país, palhaços e não palhaços, também reclamaram o direito à invencionice. A alguns, deu-lhes para inventar que o palhaço que manda no palhaço dos palhaços fugiu certo dia para a Galiza, inventando que foi um pouco às pressas porque iria ser a seguir, de manhã bem cedinho, detido pela Judite.
A Judite não palhaça, note-se, porque outra há! Há a Judite palhaça, a que linguareja e a que faz de conta, na sua palhaçada, que investiga, a esta lhe bastando as cercanias do “papado” que é covil dos palhaços de direito e das palhaçadas com que se abastecem no seu consumismo palhaço!
Deu-lhes ainda para inventar, valha-nos Deus que a Santíssima Virgem é recorrente da oratória do “papa” palhaço-mor, que o dono dos palhaços, este dito palhaço-mor, afinal tinha ido passar o fim-de-semana, conquanto … a meio da semana!...
Uma palhaçada!

Estão no seu direito, no direito conferido pelo palhaço dos palhaços! Dão corpo material e não só virtual ao exercício do direito de inventar coisas!
E não é para menos! Inventar fins-de-semana … a meio da semana ... é condigno exercício concretizador do direito a ser palhaço!


«Ele há tantos vigaristas por aí, tantos criminosos à solta», que a palhaçada só pode ficar completa com a palhaçada das acusações aos energúmenos!
Pois é, o palhaço dos palhaços não se esquece da palhaçada que foram os julgamentos da justiça relativamente ao seu palhaço chefe. A justiça também houvera reivindicado o seu direito à palhaçada e os juízes intervenientes, o direito a ser palhaços. Quiseram lá eles bem saber dos vigaristas e dos seus crimes, se todos eles eram palhaços e, para mais, neles o seu palhaço-mor?!
Palhaços uma vez, palhaços sempre!
Palhaçada não será a oferenda dos camarotes vipes no “dragão”, ressalvando-se, bem entendido, e no parecer do palhaço dos palhaços e da sua súcia de palhaços, a palhaçada de inventarem que alguém ofereça esses mesmos camarotes para que os palhaços da justiça a tornem numa palhaçada que não deixe dúvidas algumas da plena consagração do direito a ser palhaço.

O palhaço dos palhaços esqueceu-se, todavia, na sua enumeração palhaçada dos criminosos e dos vigaristas, dos ladrões de que se queixou o presidente do Marítimo! É uma palhaçada do palhaço dos palhaços por ter sido uma palhaçada de um “esquecimento” do dito palhaço dos palhaços.
Ou o mais certo é não ter sido! A palhaçada do palhaço dos palhaços consumou-se precisamente no esquecimento palhaço da palhaçada, que ao palhaço dos palhaços não lhe interessou apalhaçar-se neste tipo de palhaçadas de fresca memória e que atingem a sua família clubística palhaça como mais uma das grandes palhaçadas que ela é perita em praticar e mui prendada na sua verborreia palhaça.

Ah! E os Belgas?! Aqueles palhaços que se lembraram agora de virem com a palhaçada de exigirem o dinheiro que lhes pertence e que os palhaços do palhaço dos palhaços lhes não pagam, numa das suas grandiosas palhaçadas?
Ora, já basta ao palhaço dos palhaços falar de tanta palhaçada! De barriga robusta e anafada das suas palhaçadas, sorriso e mesuras boçais de palhaço do palhaço dos palhaços, está satisfeito por ter já debitado tanta palhaçada.
Afinal, o palhaço dos palhaços é um mero mortal, um pobre diabo, um palhaço!

Mas, desenganem-se! Apesar disso, este palhaço dos palhaços nunca deixou ficar mal e pela metade a sua execução aplicada e esforçada do direito de ser palhaço que ele tanto reivindica … e com toda a propriedade!
Nem menos palhaço se mostrou e se comportou quando profetizou os males que aconteceriam nos lares dos Benfiquistas após o jogo – e a sua palhaçada profética da derrota por 3-0 – no “dragão”!
Um palhaço a mostrar serviço digno do palhaço que é! Um palhaço é sempre um palhaço!
E lá foi o palhaço dos palhaços, nesse dia, a encher a sua pança assaz robusta da sua palhaçada e da palhaçada que os seus, reivindicando-a ainda, lhe enfiaram na palhaça!


Um modelo assaz esquizofrénico de se ver foi ainda o comportamento dos igualmente palhaços que o ladeavam … e nem precisamos de falar no palhaço que reivindica a competência de, diz ele, “comandar” a palhaçada, aquilo a que alguns chamam de “pivot” e que no caso seria o “pivot”, palhaço, da palhaçada.
No entretanto, os palhaços, actores a quem se quer agora dar representação, são, em primeiro lugar, aquele que também tem o direito à palhaçada esverdeada. Ao menos, esse conteve-se um pouco na palhaçada e sentiu que o palhaço dos palhaços estava a ser palhaço demais … o que seria sempre fisicamente impossível, mas, enfim! Ao menos falou em «respeito pelas pessoas» e conseguiu assumir um ar de palhaço mais compenetrado e não tão boçal e mísero como o palhaço dos palhaços.

Já o outro palhaço primou pelo gestual apalhaçado como forma de expressar o seu direito a ser palhaço. De sorriso estapafúrdio e estupidificante quanto apropriado à demonstração, lá se manteve encolhido a um canto, mesuras quanto baste, calado e covarde, querendo entrar na festa da palhaçada do palhaço dos palhaços mas esgueirando-se sorrateiramente apenas para apanhar as canas dos foguetes.
Este palhaço não estava lá para exorcizar o seu direito a ser palhaço mas para dar a entender aos não reivindicadores do direito a ser palhaço que, sendo ele palhaço, não era tão palhaço como o palhaço dos palhaços!

E queriam muitos Benfiquistas este palhaço na presidência da FPF!
Palhaços!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A bênção do “papa”

Ficaram os Portugueses muito desiludidos, disse-se, com o desempenho recente da nossa selecção nacional que falhou o apuramento directo para o euro 2012.
Segundo foi transparecendo, antes e depois da efeméride desilusionante, essa qualificação era quase uma certeza, porque … “nós” somos os melhores!...
E até se tinham feito acompanhar de um “papa”, carago!

Este “nós” tem, como é óbvio, um substrato menos abrangente do que se pensa. Consigna somente seleccionados, seleccionador e dirigentes, os dirigentes que por lá se têm mantido dependurados dos resultados do seleccionado … e do caruncho que só não é a única coisa aproveitável naquele ambiente bafiento porque ainda não consumiu todas as carcaças que lá deambulam. Caruncho esse que vai mantendo os espectros que, antes do seu, tudo vão fazendo pelo enterramento do futebol luso.
O mesmo “nós” engloba ainda o caquéctico “papa”, o real patrão dos dirigentes e de toda a sua caterva de pregadores e servidores.

Não fui dos que ficaram desiludidos porque desiludido estava já há que tempos e não sou dos que acreditam em milagres, mesmo que profetizados por um “papa” qualquer, conquanto moderadamente optimista. De facto, o caruncho, aliás congénito, dos dirigentes, especial destaque do “comandante” e dos seus “enteados” supostamente diligentes na boa condução do seleccionado, dificilmente poderia conduzir a resultado diferente em termos de normalidade de causa-efeito.
Será que este caruncho, que despoletou a novela Queirós e seus episódios “dignificantes”, não teve fatia contaminável potenciadora do miserável empate 4-4 contra o seleccionado de Chipre?
Não foi o mesmo caruncho o responsável pela decisão de contratarem o treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar?

Muitos se desculpam, particularmente os publicitários do caruncho, com o facto de tal treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar ter apanhado um comboio ferrugento e em andamento, tendo feito o que pôde ...
E fez realmente o que pôde para ficar no seu predilecto … segundo lugar!
As suas birras com seleccionáveis, a sua elogiada disciplina nervosa, os seus tiques espasmódicos, o seleccionado por encomenda!

Vamos ao seleccionado. Quem, imparcial e sóbrio, poderia esperar mais do que aquilo que deu um Hélder Postiga, sempre em viagem de um clube para outro, que nenhum lá lhe admite parança muito prolongada?
E de um João Pereira, idem, aspas, aspas?
Ou de um Eliseu que clube de realce também não parece haver quem o queira seu?

Merecem um detalhe especial os casos, eles também “especiais”, de Rolando e de Bruno Alves. Antes, todavia, mais uma observação.

Tempos houve em que o seleccionado português era constituído quase totalmente por jogadores “estrangeiros” que haviam saído para a estranja porque, grandes jogadores, os grandes clubes e as boas fortunas os esperavam!
Agora não! Neste seleccionado que “desiludiu” são as excepções que confirmam a regra! Muitos dos “estrangeiros” que o integravam eram “estrangeiros” … porque foram dispensados pelos clubes portugueses, os grandes em particular!


Bruno Alves está naturalmente muito limitado quando defronta um árbitro estrangeiro e mais quando esse árbitro não foi convidado e aproveitou para comer uma mariscada!
Foi penoso observá-lo a correr – perdão, a arrastar-se – na jogada que proporcionou o segundo golo à Dinamarca. Não podendo aplicar a sua marca registada, quis deixar patente o seu conformismo como uma inevitabilidade predeterminada!

Rolando, já o assumi, é o melhor central do Mundo … mas a jogar no campeonato português! É o melhor central do Mundo … a jogar no campeonato português, porque é o único central do mesmo Mundo que pode jogar com as mãos dentro da sua área de jogo!
Com um árbitro estrangeiro, já não pode socorrer-se de tais dons porque a sua equipa sofreria consequências gravosas!
Bem, a verdade é que as sofre de qualquer maneira! Recorde-se o que acontecera contra a Islândia! Veja-se o que aconteceu agora no primeiro golo da Dinamarca!
Ah! Se Rolando pudesse aí jogar com as mãos, certamente que não meteria, defeituosamente, o peito à bola, em traição imerecida ao seu guarda-redes!


Depois de ter sabido, com profusão noticiosa dos publicitários conhecidos, que a nossa selecção fora abençoada pelo “papa”, que ele houvera afirmado que Portugal se iria ali qualificar com toda a certeza – de um “papa” espera-se sempre, ou esperam os seus crentes, que seja omnisciente e profetizador encartado – então é que tive a certeza (quase) absoluta de que me não iria desiludir!
Por acaso, não prometera ele em certa ocasião ao seu consócio defunto que lhe iria dedicar um certo campeonato a decorrer?
Promessa de “papa” é cumprimento justo e ele não tem culpa de que eu não seja um crente da sua religião impregnada de corrupção da verdade desportiva. Não tem culpa, por isso, de que eu não fique desiludido com os resultados das suas profecias!

É verdade que os dirigentes carunchosos, superintendentes por procuração dos destinos do nosso seleccionado, escolheram(?!) um Bento, mas um Bento que não é “papa” e que é só um mísero treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar!
Daí que tenha sido absolutamente natural agregarem a todo o seleccionado o dito “papa” profético!
Agora, já não era hora de festejar com champanhe as derrotas da selecção portuguesa, que já não havia “sargento” de outra religião exorcista de “papas” mentirosos e corruptos da verdade desportiva!
Agora, era hora de dar voz ao “papa” vidente, o verdadeiro “papa” daquele caruncho todo, e aguentar, estóica e piedosamente – a fé impõe aos crentes os seus sacrifícios – as suas bufas olorosas de toda aquela religiosidade putrefacta.

Torna-se, assim, bastante compreensível a razão da minha não desilusão!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Os macaquinhos de imitação … do imaginário burlesco




Já é bem sabido em Portugal que a imprensa desportiva está toda orientada, doutrinada e domesticada como deve ser para obedecer à “cúria papal” da corrupção desportiva condenada. Uns, por devoção dogmática “católica e apostólica”, outros, em busca de umas côdeas de reconhecimento que lhes sustentem o abanar das caudas, uns outros, enfim, porque as suas dependências psíquico-funcionais não foram dotadas para descortinar mais do que aquilo que parece que é mas não é e, por assim não ser, os deixa pespegados à sua ignorância congénita.

Veja-se, como um dos mais típicos exemplos o jornal “a bola” e o seu actual director. Este jornal tem na sua matriz o Benfiquismo dos seus fundadores. Ou seja, tem na sua essência genética a democracia e a liberdade de expressão.
Neste sentido, ninguém ousaria pensar, a priori, que o seu actual director tivesse frequentado o censório do regime ditatorial, tanto mais que nem idade aparenta para ser discípulo dilecto do mesmo. A verdade, porém, é que nunca ninguém se lembrara de lhe analisar o seu ADN liberticida. Talvez nesse instante pudesse ter concluído que o papel de censor moderno lhe assenta tão bem quanto tão mal se adapta ao jornal que dirige.

Dos vários meios de comunicação social investigados na internet, só dois deles me pareceram dar a ênfase mais próxima da intenção que presumo está na génese das palavras de Luís Filipe Vieira acerca de Jorge Jesus e de Vítor Pereira. De facto, todos eles – menos as excepções, naturalmente – uns, com mais um ponto ou uma vírgula, outros, com ponto e vírgula ao mesmo tempo, destacam duas ideias chave:
«Vieira deu uma reprimenda a Jorge Jesus e elogiou Vítor Pereira»!

A fonte das notícias, que alguns tiveram vergonha de citar, foi a “Lusa” e só esta fonte já diz tudo aos Benfiquistas. É da “Lusa” o único vídeo que descobri. Analisemos.

Em primeiro lugar, o vídeo não contempla palavras anteriores de Luís Filipe Vieira que possam contextualizar melhor as que a seguir proferiu e foram captadas e escritas. Nem se consegue ouvir toda a pergunta mas apenas o fim em que só se ouve falar em “Porto” e “Benfica”. Mas a resposta de Luís Filipe Vieira começa por um categórico, «não há troca de palavras nenhumas», o que é já um importante indício para bem perceber as reais intenções com que falou.
Segue-se depois que Luís Filipe Vieira profere, repete-se, com mais ponto ou vírgula, ou ainda ponto e vírgula, o que vem citado nos outros meios de comunicação social.

Só que dessas palavras se infere que, seja pelo tom em que foram proferidas, seja pelas expressões faciais que as acompanharam, a realidade é muito diferente da que se esforçaram por apresentar, em especial na parte referente aos tais supostos elogios.
Efectivamente, quando Luís Filipe Vieira diz que (Vítor Pereira) «já deu todas as suas provas» e «alguém que já deu provas mais do que suficientes para orientar um grande clube em Portugal (ligeira pausa) ou em outro lado qualquer», ele está pura e simplesmente a ironizar, a responder com “pinças” à bazófia do travestido de treinador!

A frase «já deu todas as suas provas» acentua apenas que ele ainda não deu provas nenhumas! Na realidade, que provas deu até agora, como treinador, Vítor Pereira? Quem o conhecia antes de ser promovido a treinador do FC Porto, em Portugal ou lá fora?
Apenas Pinto da Costa! Ah! E talvez também “mestre” André, pois, dizem, fora um seu ajudante de treinamento e para quem, de resto, não sobraram loas nenhumas dos “feitos” desse seu “mestre”!
Como se pode facilmente inferir do fácies e de outros gestos corporais que Luís Filipe Vieira apresenta quando responde, é neste sentido que os seus supostos elogios do «deu provas mais do que suficientes para orientar um grande clube em Portugal ou em outro lado qualquer», têm de ser entendidos!
E não à letra como convém a todo o avençado futrica da doutrina “papal” da corrupção desportiva!

Convenhamos todos, pois! Quando e em que se traduziram as tais supostas “provas”?!
Quem as conhece, aqui ou lá fora?!
Que fez ele de extraordinário que não seja ganhar uma taça que de super nada tem a um Guimarães com um treinador de vintém vassalo … e um vassalo é sempre um vassalo?!
E num dos jogos com a preciosa ajuda arbitral que a sua equipa sempre obtém quando precisa, e não tem sido poucas as vezes?!
Ganhar a uma equipa que foi goleada em casa, já não digo pelo Atlético de Madrid mas pelo Beira-Mar?!
E que, com equipas estrangeiras de algum modo conhecidas – Barcelona e Lion – o mais que conseguiu foram derrotas?!
E quando lhe aparece uma em casa para uma prova oficial, ganha à rasca e com a tradicional bênção do homem do apito?!
E que depois só não é goleado por outra porque os deuses o protegeram?!

Ó, dirá o Tavares, aquele que quer lhe chamem Miguel, mais o Gomes, aquele que até sonhou um dia, antes de domado completamente, disputar eleições com o “papa”:
“São equipas muito fortes, o grupo é muito equilibrado, é fortíssimo”!
São equipas de primeira – e de segunda – água, sabem nadar, pode acrescentar-se da nossa parte!...

Estou certamente muito esquecido. Tenho de me relembrar e pedir ajuda para me informarem quando é que qualquer dessas equipas, aquelas que no seu grupo couberam e que o dito Pereira teve de defrontar, fizeram furor nessa Europa e arredores, quais os troféus que venceram, Taças dos Campeões, Ligas dos Campeões, ou outras! E mais, quando é que alguém as viu mais longe do que nos jogos dos grupos, por aí se ficando ou tendo de descer à Liga Europa!

Certamente que Luís Filipe Vieira conhece todas estas “provas” dadas por este suposto treinador, um treinador cheiinho(?!) de títulos, cá e lá!...
Aliás, a resposta à pergunta feita, que toda a gente achou conveniente assolapar – o que pensava Luís Filipe Vieira da troca de palavras entre os treinadores do “Porto” e do Benfica – foi muito clara:
«não há troca de palavras nenhumas»!


Até parecendo mentira, mas talvez fruto de um momento de amnésia na prestação do seu servilismo, o “record” foi o único que captou – num primeiro instante, no instante da amnésia – o verdadeiro sentido das palavras de Luís Filipe Vieira, referindo expressamente a ironia com que o Presidente do Benfica “elogiou”!
Só que a amnésia passou-lhe depressa e depressa reformulou a sua prosa, retirando mais tarde a palavra “ironizou” e substituindo-a por “prosseguiu”, porque … respeitinho é respeitinho!...
A outra (quase) excepção foi a da RR que também não esteve para abrilhantar a festa com títulos sevandijas como os dos seus parceiros da comunicação social. Certamente que, outra coincidência, Ribeiro Cristóvão estava de folga!...


No fim de tudo isto, afinal, é o suposto treinador encartado, de “provas” dadas e com todas as “capacidades” de treinamento, o asno menos asno, que ele ao menos conseguiu detectar o “toque” dado com toda a diplomacia.
“Folclore”, claro, que mais poderia ter sido?!
Afinal, sempre deu algumas “provas”!...
As “provas” de que os avençados do seu “papa” condenado ainda são mais asnos do que ele!


Tavares, aquele que quer lhe chamem Miguel, nem sequer deve ter sentido prazer com a coisa. Não que ele tenha capacidade ou querer para descortinar a ironia do assunto mas porque foi incumbido de uma nova missão de detergente da sujidade. Imaginarão, por acaso, os Benfiquistas, como é que Tavares, aquele que quer lhe chamem Miguel, tão “zeloso” e “piedoso” com os Benfiquistas submetidos ao (des)governo de Vale e Azevedo, vai tentar emporcalhar o que o Standard de Liège espalhou por toda a parte?
O que magicará o seu cérebro plagiário e traficante do facto histórico para reverter a comparação feita pelo credor ao seu clube, agora tão caloteiro ou mais quanto ele afirmava ser Vale e Azevedo?
Ao ler a notícia que o Standard de Liège e os Benfiquistas – mais todos os anti caloteiros – espalharão por toda a parte, vai certamente copiar “O Príncepe” de Maquievel, se bem que ele, Tavares, na sua faceta de detergente da sujidade da sua “cúria papal”, há que anos o vem copiando!
Mas aqui fica o contributo:

«Estamos muito decepcionados, porque o FCP não respeitou o acordado e já se passaram mais de seis semanas. Não é correcto da parte deles. A conclusão é simples, se não têm dinheiro, não têm jogadores, sobretudo quando anda toda a gente a falar de ‘fair-play’ financeiro».
«Se compararmos o comportamento dos compatriotas do Benfica, é uma diferença abissal. O Benfica, no outro dia, mandou dizer que não poderia efectuar o pagamento previsto para uma sexta-feira e que o faria na segunda-feira seguinte e assim foi, na, segunda-feira tínhamos o dinheiro. Pediram desculpa por um fim-de-semana de diferença».

Um detergente da sujidade corrupta da verdade desportiva, vai tentar comparar o primeiro e o segundo parágrafos da notícia.
Depois, apresenta-nos a sua barrela em forma!
Pedir-lhe que mais não suje a verdade desportiva, é pedir-lhe o impossível! Por isso, não se deve fazer! Até porque dá prazer vê-lo atolado!


A saga dos “lugares comuns” está a tornar-se um flagelo que parece proporcional, em sentido inverso, ao actual estado do conhecimento cultural e humanístico. Ela abunda, é notório, no mundo do futebol e contaminou praticamente jogadores, treinadores e dirigentes.
Coube agora a vez a Ruben Amorim, um rapaz que, a olho nu, até parecia equilibrado.

Diz o nosso Ruben que não joga no Benfica por opção de Jorge Jesus que é, e julgava-se que ele o sabia, o seu treinador.
Pois claro que um jogador de uma equipa joga ou não joga … sempre por opção do seu treinador … em circunstâncias normais, evidentemente!
Por que motivo julga Ruben Amorim ser excepção à regra?!

Dizem – e Ruben até também o terá pensado, com legitimidade, conceda-se – que Jorge Jesus se queixou de não ter podido contar com ele no final da época transacta!
E compreende-se! Só Ruben parece não ter percebido que, da época transacta para esta, muita coisa mudou na equipa de futebol do Benfica! Desde logo esta bem importante, que é a de o Benfica ter agora, e não tinha, excelentes jogadores que talvez não sejam piores do que ele, Ruben, e jogam na posição que mais se lhe adapta! O lugar que tem um pouco mais vago é o de lateral direito mas Ruben não pode pensar que um qualquer treinador iria substituir o melhor lateral direito do futebol português de há algumas épocas para cá, a jogar da forma como ele tem jogado e continua a jogar!

Ruben diz que Paulo Bento não pensa da mesma maneira! Mas isso também já todos os Benfiquistas o sabem! Paulo Bento pensa em todas as maneiras que lhe sopram – que Ruben não imagine ter a acanhada massa cinzenta de Bento capacidade para ser original – para prejudicar a imagem do Benfica!
Ruben foi chamado porque não estava a jogar no Benfica e, em especial, porque parece ter havido uma vaga de lesões e doenças em muitos dos habituais seleccionáveis!
Mesmo assim, veremos se consegue ao menos ficar no “banco”! E Ruben, se tiver alguma reserva de inteligência, pelo menos saiba que, se não jogar, não foi por opção de Paulo Bento, foi porque os patrões deste lho impuseram!


PS: Excelente a análise de Joseph Lemos inserida no blogue “BIMBOLAGARTADA”. É difícil não concordar com ela. Certo que todos sabemos haver, nestes como em todos os casos em que os outros têm de decidir, alguns que tomam, ou tomariam, decisões muito mais … sapientes! Soluções de subida bondade porque resguardariam, desde logo, a “honra”, o “orgulho” e a simpatia pessoal porque as competências ou incompetências funcionais, essas não contam!
Todavia, eu não me esqueço de que há alguns anos atrás, por aí uns 20, indivíduos como Pinto da Costa, Lourenço e Adriano Pinto – só para citar certos espécimes do género – muita força fizeram para que o Dr. João Rodrigues, conhecido Benfiquista, fosse presidente da FPF.
E não se ficaram nadinha atrás quando se tratou de empurrar para a Presidência da Liga de Clubes um, ao tempo, Presidente do Benfica, Manuel Damásio!
Foram presidências de Benfiquistas que tanto defenderam, ou puderam, não digo o Benfica, mas a verdade desportiva!...