segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O carnaval de notícias ou as notícias de carnaval?





Durante este pequeno interregno não deixaram de viver-se episódios pitorescos. Porque muitos disseram que era a época carnavalesca, jornais, rádios e televisões ao serviço da pechincha bufarinha, apenas alarve na corrupção da verdade desportiva bem temperada pelas bufas do “papa” agora tão assertivamente travestido de rainha, foram-se acomodando sigilosamente no silêncio das tropelias pantomineiras a que todos estamos bem acostumados e os serventuários executores da iliteracia servil bem adestrados e doutrinados.
Tudo nos termos da caravana carnavalesca que, se nos meios futebolísticos lusos se engalanou de intrujice, mais não inovou do que o seu passado e o seu presente. Nos meandros da verdade desportiva portuguesa o entrudo é um carnaval de consagração inteira “ad aeternum” que nega épocas tão costumeiras como as que as tendências históricas da humanidade temporalmente balizam.
Daí que os seus actores não precisem de se preocupar em pôr ou tirar máscara. A máscara é o seu forro indestrutível da mentira e da aldrabice desportivas.



Guilherme é mentiroso por compulsão natural da doutrina “papal” da intrujice desportiva, magica realidades a favor das suas patranhas de presuntiva barrela das imundices da sua “paróquia” de corrupção futeboleira, inventando números tão trapaceiros como a fonte da sua invenção?
Não é preocupante! Mantém a máscara! Já todos o conhecem, só os seus paroquianos da sujeira enfiam o barrete!
Mas é por gosto … deles, claro!



Deparámos ainda com escribas bem-intencionados mas néscios. Admiram-se de que a propalada “máquina bem oleada do saber organizativo” tenha falhado na questão dos jogadores que apresentou na Taça da Liga.
Causa estranheza, isso sim, que esses néscios da realidade trintona da aldrabice do futebol português não saibam que a máquina da trafulhice mergulhou de tal modo todo o mandarete do futebol português numa barrela oleosa que a tornou impermeável à mínima decência de actuação, seja em que estrutura for.

Lemos a tal propósito que uma certa Comissão de Instrução de Inquéritos da Liga – confesso que em tantos anos a ouvir de futebol só agora vejo escrito um nome destes – se insurgiu “bravamente” contra a sua vizinha Comissão Disciplinar!
Não sabíamos – ignorância nossa, por certo – que essa tal Comissão da Instrução e Inquéritos era afinal uma “instrução” de (in)competências.
(In)competências para ficar enxofrada contra entendimentos que não curvam a cerviz aos seus! É a disputa ciumeira dos “sabetudo” da doutrina da aldrabice corruptiva do “pontífice” que é o seu amo e senhor. Ninguém quer ficar atrás na bajulice e na prova da examinação da aprendizagem da nojosa doutrina.

Competências, competências de presunçoso sabichar supremo que não admite outro igual na arte bajuladora e na demonstração prática dos ensinamentos da tramoia.
Incompetências, incompetências para decidir das injustiças de um Proença idiota que, por tão idiota, só ele e os dele detêm o privilégio da bazófia. Uma bazófia que, obviamente, só pode advir da incompetência e da ignorância crassas no que tange à aplicação da verdade desportiva, por embotamento natural do servil que professa a doutrina trapaceira.
Proença é um consagrante de tempo inteiro da sujeira corruptiva, um exímio actor no adestramento canino que lhe unta os cabelos de uma fronte que prima pela ausência de massa cinzenta fora dos cânones da sua doutrinação.

Como em tantos outros apóstolos e discípulos da sabujice, ao menos aqui as barrelas cerebrais alcançaram a plenitude das suas ensaboadelas. E esgotaram-se, descompensando os barreleiros da sua estúpida teimosice aleivosa de purificação do “papa” da mentira e da corrupção desportiva condenada por tentativa.

Proença é também um idiota orgulhoso do seu cabresto.
 


Há um jogador que diz não estar arrependido de ter escolhido um penso eu que ainda dito clube de futebol. Escrevem mais uma vez os atoleimados da avença e dos campeonatos dos imaginados “desvios” de jogadores do Glorioso mas dos quais o Glorioso apenas ouve ladrar os cães enquanto a sua caravana vai tranquilamente passando – excepção feita às imensas trafulhices que os corruptos da verdade desportiva há muito lhe vão estendendo – que esse jogador joga no SCP.
Eu, como Benfiquista, e creio que a mole imensa dos muitos outros Benfiquistas, se resposta nos merecesse um apenas arremedo de vozes de burro, por falta de mais qualidades até para essa função, era a resposta de que a sua zurreira é, no seu resultado prático e por muito que nos seja repulsiva, hino de louvor ao nosso Benfiquismo.
Pior, bem pior – também, só se um cataclismo se tivesse abatido sobre o nosso treinador e nossos dirigentes – seria terem os Benfiquistas, comigo incluído, a necessidade lamentosa de serem obrigados a dizer:

«Jumento, mas por que não foste escolher o clube dos burros, perdão, dos falidos de presumido sangue azul e fato surrado?
Assim, escolhendo o que sempre devias ter escolhido, é uma graça para nós, Benfiquistas, que soltes zurradas desse jaez por, a bem da verdade, asnos como tu nem escolha tinham, não sendo mais do que um delírio teu pensares que tiveste essa liberdade de opção».



A mesma “máquina bem oleada” ou a também dita e redita “organização da competência” – uma competência de largueza comissionista de alto gabarito, tal como provam os relatórios das contas – recomprou 15% do passe de Moutinho por 3,3 milhões de euro.
Se não me engano nas contas e se a proporção não for uma banana, o jogador foi avaliado pelos vendedor e comprador dessa percentagem em 22 milhões de euro.

Até pode ter sido mas, “se bem me lembra”, vi escrito em tempos, nos tempos contemporâneos à sua compra – uma apregoada “maçã podre” num clube podre – um valor que, salvo o erro, correspondia a 11 milhões.
Bem, ou a “organização da competência” vendeu por bom dinheiro ao fundo de que se não conhece o fundo, ou este fundo sem fundo vendeu ainda melhor à “organização da competência”!

Vou pela segunda alternativa. Quem vier a seguir que feche a porta … ou que a deixe escancarada, tanto faz!



Godinho Lopes, na sequência da dinastia iniciada por Roquette dos contratos secretos de submissão ao “papa” da caixa das migalhas revelou-se um insubmisso.
Insubmisso quanto à manutenção do seu clube na divisão maior do futebol português. O dinheiro voou mas já nem herdou grande fortuna, a bancarrota bateu-lhe à porta.
Insubmisso aos treinadores da equipa desse seu clube, deixando na história o feito do maior carrocel de timoneiros do presumido treinamento.
E, para cúmulo, deu-lhe na agonia do seu cargo presidencial, para apunhalar o seu último sabido, o treinador “agora é que é” … o treinador que não quis abandonar sem o enfiar no seu dito carrocel com punhalada pelas costas e nas costas.
O “punhal” do seu homicídio é do Benfica e chama-se Jorge Jesus mas foi empunhado com serventia, por seu único desejo e mando, sem rogo ou autorização, pelo agonizante presidente.
Para o Glorioso poderia ter ficado a honra de um reconhecimento, se de tal moribundo honra pudesse jorrar.
Mas a honra do Glorioso está antes de Jorge Jesus. Está na sábia escolha de um grande treinador de futebol, o melhor treinador de futebol que treina em Portugal e que não desmerece nadinha dos melhores entre os melhores treinadores do Mundo.



Comovedor até às lágrimas foi ler e ouvir a carpidura de um presidente de uma federação, anunciada por uns tantos da laia, daqueles que classificaram as escutas, de criminosos, e os escutados mais as suas conversas, de deuses da virtude corruptiva da verdade desportiva.
Que segredos esconsos foram gravados nos discos daqueles computadores?
E no daquele que os mesmos teimam na mentira de o considerar como o escolhedor de árbitros e auxiliares, após presente de carripana e tudo?
Segredos das ordens, das ordens do “papa-rainha” que tudo ordena nas suas “encíclicas” da pantominice.
Segredos das promessas, das promessas e das ameaças, que naquele reino de sabujice e aldrabada “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Cartão de adepto, como dizia alguém?!!!
Mas eles têm lá vergonha de mostrar o cartão?!!!
Nem do cartão nem da plena servitude!




Zangaram-se as comadres e fazem de conta que estão azedas.
«A Liga de Portugal rege-se pelos princípios da transparência, verdade e liberdade, denunciando veementemente este tipo de campanhas mentirosas», zurrou uma delas em resposta às asnices da outra que já não paga, disse aquela, os futebóis que ora já não consegue usurar por tuta e meia.
As asnices brotaram da sujidade de dois jornais dominados pela olivedesportos.  

Estas duas comadres, com um raro interlúdio relativamente a uma, em tempos de Loureiro, o Hermínio, ensinaram a Portugal a melhor tradução dos princípios de “O Príncipe”, definidos num livro ímpar que não era o reflexo da esquizofrenia do seu autor mas o plasmar na realidade da “realidade” dos esquizofrénicos do vale tudo, das virtudes dos meios que seriam embarrelados pelos fins porque são estes, sempre nestas situações, os mais conspurcados, sabujos, emporcalhados, com um poder impuro em mãos pestíferas, os que dominam.
E nestas andanças – como em vizinhas comanditas, servas umas de outras – a impunidade tornou-se sinónimo de inimputabilidade e os impunes e inimputáveis sofrem dessa esquizofrenia do vale tudo.
Toda a máfia do mundo e em especial a de Palermo, ainda tem alguns princípios.
Estes, nem sequer ouviram alguma vez falar disso nem sabem do que se trata. São os porcos, a classe de animais mais nojenta do mundo.

Mas a verdade é que bem sabemos que são estes os «princípios da transparência, verdade e liberdade» com que se pretendem travestir os ditos mandaretes da liga da mentira do futebol da corrupção da verdade desportiva



Não ligo patavina às ditas telenovelas das televisões. Também menos me comovem as jornalecas relativamente aos milhares de jogadores todos os dias a entrarem e a saírem do Benfica.
Mas é natural que, como todo o ser mortal, tenha por vezes necessidade de me divertir. E diverti-me com as dicas, desta vez mais com as do censório sob o comando do alto censor Serpa.

Em 14 de Dezembro, o censurado serpiano escrevia, «Racing recusa propostas de Benfica e … (digamos que clube da “fruta”) por Centurión».
Poucos dias após, a 21/12, a cantiga era já a de, «Presidente do Racing confirma proposta do Benfica por Fariña e Centurión».

A lógica dos mandados do censor Serpa prescreve que é de recusar primeiro uma proposta e só após algum tempo se confirmar ter existido … uma proposta!

Mas o censório não se fica por aqui. Nem deixa passar o Natal em paz e sossego, não quer saber das Hossanas do momento, está ansioso pela sua nova “novidade”, «a única proposta que recebemos por Centurión e Farinã foi do … (digamos, clube da “fruta”), confirma dirigente do Racing», isto escrito a 25 de Dezembro.
E não deixam a coisa serenar por estas bandas! No dia a seguir voltam à carga, agora escrevendo que, «empresário de Centurión confirma apenas proposta oficial do … (digamos, clube da “fruta”)».

Mais tarde, bastante mais tarde para tão acostumados pelintras da informação-deformação de realidades “ante” realidades (05/01/2013) escreve o pasquim da censura que, «Gaston Cogorno, presidente do Racing Avellaneda, confirmou que o … (digamos, clube da “fruta”) e Benfica ainda não formalizaram qualquer proposta por Ricardo Centurión e Luis Farinã».

Que decepção para o censório serpiano! Bolas, a sua imaginária realidade é um esboroar natural e previsível de tolices!

Eu percebo, quem não quiser perceber, paciência! Mas os clubes têm em geral mais do que um dirigente. Há sempre excepções, naturalmente, tal o clube condenado em Portugal por corrupção desportiva que tem um dirigente inimputável e servos paus mandados, homens de barrela e detergente em punho, etc, etc.
E o que aconteceu antes com os tais ditos jogadores e suas andanças esperançosas era que um dirigente, junto do censor Serpa dizia uma asneira. Serpa ordenava se fizesse o testamento dessa asneira. Por sua conta, acrescentava algumas baboseiras de pacovice ensaiada.
Por telefone e lá de longe, fazendo eco, outro dirigente ficava envergonhado por não ser tão toleirão quanto seu colega e o censório serpiano. E babava-se, tolejando outro tanto.
Serpa comia que nem um abade!
E vomitava mais bobices do seu reportório de parolice censória!
E rasgava testamento, oficializava testamento e voltava a rasgar testamento, de cabeça à roda sem saber qual o que viria a obter validação.
A menos que quisesse um testemónio inteiro do seu tolejar!

Não é que seja de bom-tom sorrir à custa de um atoleimado jornal e seus paquetes da idiotice, esta incensurável por simpatia. Um atoleimado jornal ainda para mais já esquartejado com a tesoura da censura!
Mas se alguém é de ferro … eu não sou!


PS: E assim vai este triste futebol, o que dele fizeram desde há trinta e tal anos para cá. Duas equipas, como é suposto, a jogarem a partida. Uma delas, nem um remate fez à baliza da outra! E querem fregueses!