segunda-feira, 30 de novembro de 2009

OBRIGADO BENFICA

Todo o Portugal deveria estar agradecido, e muito, ao BENFICA.
Tudo neste País gira em redor do GLORIOSO.
Basta que o BENFICA ganhe, a fisonomía do País muda, a ponto de andar toda a gente com um sorriso nos lábios.
Até a economia melhora.
D.Giorgio di Bufa, o que deveria estar mais agradecido ao GLORIOSO, pois foi desviando atençoes para o BENFICA que montou a máfia no futebol português, e do qual colhe farta fruta, que generosamente distribui por árbitros e amigalhaços na política, autarquias, justiça e que sei eu mais.
Os árbitros, medonhos personagens , de coluna vertebral nao mais consistente que gelatina, porque é prejudicando o BENFICA, que têm conselhos matrimoniais gratuitos, que recebem envelopes vazios com 2500€ dentro, que viajam por esse Mundo fora, e consumidores de cafezinhos e chocolatinhos, fruta para dormir. E porque se nao fosse o roubo constante ao BENFICA, teriam que responder em Tribunal dos desmandos cometidos, pois em qualquer "País do estrangeiro", estariam na pildra.
Até em Paises do 3º Mundo.
Aqui sempre lhes branqueiam a acçao.
O Sportém, porque se o BENFICA nao existisse, nao tinha razao de ser. Criado por viscondes com a corda ao pescoço, para responder à origem genuinamente popular do GLORIOSO, o sportém omo aliás todos os Clubes portugueses, vive em funçao do BENFICA. Só sao relevantes os resultados feitos com o BENFICA, tudo o mais é um marasmo, próprio de gente mesquinha, incapaz de reconhecer o mérito a quem o tem.
Já agora até o Carlos Caralhal pode agradecer ao BENFICA. Segundo o pasquín rascord, é o único que rouba pontos ao JJ.
Muito bem.
Este espécimen, perito em arrumar autocarros de dois andares, foi despedido do “Marítmo”, por absoluta inépcia. Nao sabe treinar, a verdade é esta. Mas com a inevitavel ajuda do árbitro empatou com a Melhor Equipa portuguesa, já está considerado treinador…e dos bons.
E face à evidência do campo de batatas onde decorreu o jogo, inchoi o peito como o perú, para dizer que apenas percebe de futebol.
Percebe?
Só em Portugal.
Agradecido ao BENFICA tem que estar o clube da pedreira. É que se nao Fosse para estar á frente do BENFICA, o braguinha nao estava a ser levado ao colo. O braguinha só está no lugar que está, porque o papa mafioso, com a merda de jogadores que tem, mas que vao ganhar o campeonato, necessita de alguém que faça sombra ao GLORIOSO. E como toni salvatore e paciência de corno, lhe baixam as calças…
Por falar em papa mafioso: diz do alto do seu esclerosado cérebro, que o clube dos envelopes, é grande demais para este País.
Concordo em absoluto, por isso daqui lhe sugiro que o transfira para a Sicília, estará à medida da organizaçao que é.
Por isso digam todos comigo - OBRIGADO BENFICA.

domingo, 29 de novembro de 2009

A BASÓFIA PRESUNTUOSA DOS SPORTINGUISTAS

Nunca como nos últimos tempos se ouviu um tão barulhoso e fastiento repetitório a reafirmar que o Sporting é um clube diferente. E tamanha repetência enfatuada tem surgido dos próprios dirigentes sportinguistas. Fica sem saber-se ao certo o que pretendem com a evidencial proposição que já advém da sua congénita fecundação.

Todo o mundo está até enfastiado de saber há muito tempo que o Sporting é um clube diferente e que os sportinguistas se julgam fatuamente diferentes.
O Sporting nasceu ainda no tempo de reis, príncipes, duques condes e viscondes, conquanto o seu sangue azul já estivesse palidamente escoado pelos bolsos surrados da busca de um vintém que por lá escasseava.
O seu fecundador foi um visconde da ralé nobre dos tempos seus contemporâneos que pretendia um clube de linhas aristocráticas mesmo moribundas que se pudesse opor e reafirmar uma diferença de classes perante um clube já nascido do povo e que se ia afirmando pelas vitórias que chamavam a atenção dos fachos da sociedade contemporânea.

A diferença congénita do seu parturejar, com seus sucessíveis genéticos, deu os seus frutos pouco depois através do surripianço. Uma forma brilhante, aliás, de acentuar devidamente a sua diferença é o gamanço porque os bolsos e os fatos farrapentos a isso obrigavam.
Começou assim o Sporting por gamar uma equipa de futebolistas do clube das simpatias de um povo cada vez mais senhor dos seus destinos e dos destinos dos viscondes e companhia. Um povo que começava a abafar esses bafientos e jactanciosos viscondes de bolsos rotos e sapatolas tamanqueiras.
Nada melhor, pois, do que a surripiagem para evidenciar a diferença.

Mas, ó coisa estranhíssima e nunca vista, o clube do povo continuava a ganhar e o clube dos viscondes e dos gamanços sempre a perder!

Passou-se quase um século e o clube diferente estava já há quase 20 anos sem ganhar nada de jeito quando um fiel descendente dos viscondes do gamanço, Cintra de alcunha, resolveu seguir as pisadas dos seus antepassados, surripiando mais uns jogadores ao clube do povo, agora Maior, muito Maior do que então pela sua costumada glória de vencer.
E de novo, coisa estranhíssima e nunca vista, o clube do povo haveria de ganhar a seguir e o clube dos viscondes e seus descendentes farroupilhas continuava na sua miseranda e apropriada condição.

Naturalmente que, mais nos nossos dias, o acordo bastardo e bacoreiro com os personagens do reino da batota desportiva nacional, a troco de umas miserandas migalhas de um lugar à frente do clube do povo, é apenas mais um sinal da vitalidade galdéria do clube diferente.
E se ainda mais proximamente um acabado eleito presidente do clube diferente salta e rodopia como um tontinho a gritar que quem não salta é lampião, um néscio despreocupado com os afazeres para que, presumidamente, teria sido eleito, tudo não passa de uma continuada demonstração da diferença de um clube … diferente!

O Sporting e os sportinguistas nunca se preocuparam com o seu clube mas com o clube do povo, o Grande, o Imortal, o Glorioso Sport Lisboa e Benfica.
O Sporting nasceu anti Benfica antes de ser Sporting.
Os sportinguistas nasceram anti Benfiquistas antes de serem sportinguistas, se é que algum dia o serão de facto, de corpo inteiro conquanto farrapento na inclinação clubística.

Não é isso que nos causa espanto nem surpresa. Os Benfiquistas acostumaram-se assim desde o nascimento do seu clube e assim desejam manter-se acostumados porque a inveja e a dor de cotovelo só plasmam na realidade a grandiosidade do Benfica perante a tacanhice da pequenez do Sporting.
Por isso, também não nos surpreendem os ditos de alguns “fadistas” que se dizem sportinguistas.
Atentemos apenas neste desassisado que se assina como Daniel e escreve umas basófias no pasquim a que também se chama recorde de mentiras e das mentiras.

Escreve o nosso onzeneiro estrafalário que desde há anos se vem irritando pelo facto de “os sportinguistas dedicarem ao Benfica uma atenção desmedida”.
Entre outras futilidades, acrescentava que “chega a ser humilhante esta fixação por um clube que, até esta época, se batia, sem sucesso, para chegar ao pódio”.

Não sabemos, evidentemente, como se compõe, para o nosso “fadista”, o “pódio” que refere. Não sabemos se esse pódio, tal como os outros pódios que todo o mundo e o (bom) senso comum assimilam, é composto pelos três primeiros lugares, se apenas pelos dois primeiros ou, quiçá, somente pelo primeiro.
Seja como for, o “até esta época” parece englobar um período conveniente à zurreira do nosso farrapão. Se nós, efectivamente, nos alongarmos só mais um bocadito, conseguimos decifrar que o primeiro lugar do pódio foi há muito menos tempo ocupado pelo Benfica do que pelo Sporting.
Mas o presuntuoso zangamento do nosso “fadista” com os seus é apenas um sublimar da sua vontade jactante de dedicar ao Benfica aquela “atenção desmedida” que o “irrita”, de tal modo que a sua irritabilidade não se espelhe e reflicta em frente do seu nauseativo nariz.
Por isso, escreve que, quando as coisas correm bem ao Benfica, mais se lembram, eles, os sportinguistas, de que isso os irrita sobremaneira e que os Benfiquistas se transformam numas “sarnas”.

O farsista engana-se, naturalmente. Se eles têm sarna é porque ela é congénita e geneticamente se tem disseminado pelos sportinguistas numa endemia que lhes fica a condizer.
Escreve depois, no seu delírio aguado, que os Benfiquistas ficam “com o rei na barriga e que bastam “umas vitoriazinhas”, para lá caber uma “corte inteira”, pelo que “a sua fanfarronice atinge o delírio”.

Os benfiquistas há muito que conhecem de ginjeira estes farrapilhas sportinguistas e o seu torturado faduncho. Sabendo que só a dor de corno e tremenda inveja é que os alimenta, os Benfiquistas são demasiado altruístas – ou não fossem filhos do povo e do povo Benfiquista – para lhes secarem o alimento.
Pelo contrário, compreendendo perfeitamente que, apesar dos gamanços de jogadores e de toda a sua inane ostentação de estulta grandeza, o seu clube só conquistou 8 campeonatos em meio século – o que, imagina-se facilmente, é um factor deprimente relevante para que, sendo já um clube do meio da tabela portuguesa ainda jactanciosamente se julga alguém – chamar “vitoriazinhas” às imensas e grandes vitórias do Benfica nesse mesmo meio século é só uma forma de se julgar mais aconchegado com a miserenta prestação do seu clube.
Depois, não nos aflige que o sacripanta diga que os Benfiquistas ficam “com o rei na barriga” ou até com “a corte inteira”.
Quanto a reis, marqueses, duques, condes e viscondes do actual Portugal, essa zurrapa anda identificada com riscas verdes e brancas.
Quanto à “corte inteira”, foi a única catarse na sua inanidade. Os Benfiquistas são, de facto, praticamente a “corte inteira” do povo deste País. Sportinguistas e outros que tais são apenas apêndices de uma bastardia que o infecta, alguma dela até pela batotice corruptiva que tem impregnado putrefactamente o futebol nacional.

O desejo mais premente e actual do bazófio Daniel passava ainda por uma vitória do seu clube sobre o Benfica. Era a única maneira, escrevia, de um povo inteiro ficar sossegado por tanta “fanfarronice” Benfiquista, calando-os.

O seu clube diferente bem o tentou, de facto. Como qualquer clube de bairro ou dos desafortunados das segunda e terceira divisões, apresentou um batatal de lama como um sucedâneo indigente de relvado, tudo a condizer com uma presuntuosamente dita academia que de academia só se distingue por ser uma pedreira de pedrada.
Porém, estes resquícios de parques ainda ditos de desportivos pretendem ser, naturalmente, mais uma marca de um clube diferente, embora ainda há pouco tivéssemos tido notícia de um campo de futebol de que duvidamos houvesse diferença acentuável com o lamaçal ou batatal a que chamam de Alvalade século XXI, num desaforo mais à decência da conformidade dos epitáfios com a realidade dos epitetados.

Mas, convenhamos, o obnóxio Quintela acaba por ter razão quando vem dizer que jogaram, eles, sportinguistas, contra os agricultores de Carnaxide.
O Povo, de facto, e o Povo Benfiquista que o consubstancia na sua imensa maioria, é agricultor, fazendeiro, industrial, comerciante, trabalhador, mestre de obras, professor, doutor, engenheiro.
É tudo, só não é visconde falido de fato surrento e bolsos vazios.
Porém, no batatal de lama escanzelado e famélico, era a classe dos agricultores que melhor podia fazer o reviralho.

E fizeram-no em parte, para desassossego do saloio Daniel e da sua escumalha maltrapilha! Não para ele “engolir a bazófia”!
De facto, por que e de que teriam os sportinguistas bazófia?
Agora, nem do sangue azul congénito porque até nisto a genética há muito que escorraçou as últimas pinguinhas!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PINCELADAS ENCARNADAS

1. O EMBÓFIA DA SEMANA

Sabem de cor todos os Benfiquistas que Olímpio não é do Olimpo mas um tristonho e degradado ontófago das “frutas”, dos cafezinhos e envelopes, das batotices desportivas do reino da corrupção desportiva portuguesa condenada por tentativa.
Sabem ainda todos os Benfiquistas que só os dons de um Ministro e de um Reitor, após prédicas de bom senso dos dirigentes do nosso Benfica, é que conseguiram retirar o nosso treinador de andebol da entranhada esterquice em que Olímpio se move e na qual não queria ficar desacompanhado, como se tal meio mofento não fosse apenas destinado aos da sua laia.

Todavia, o estercorário Olímpio abomina a lucidez das ideias sãs, o que não causa surpresa nenhuma. E assim, no seu acrimonioso achinfrinar, diz ou escreve tolices pegadas que, se ficam a condizer com o seu ser e viver, não são suportáveis à luz da sanidade do entendimento racional.
Mas Olímpio é um ignaro compulsivo.

Olímpio diz numa altura que não houve alçada de Ministro algum, que o desenlace foi apenas … “da sua lavra”!...
Noutra altura, tocado de um repentismo ululante muito próprio dos seres desarranjados, vem dizer que só assinou o despacho … "por razões legislativas"!...

Com tais desconchavos, Olímpio aventura-se mesmo a ser um comicieiro do burlesco, tal o atormentamento que acomete o seu delinquido, indigente e infiel pensamento.
Com efeito, num estultilóquio de tontarias, julga-se um “lavradeiro” de leis, pois só assim se pode conciliar uma peroração abjecta entre um suposto despacho de “sua lavra” com … “razões legislativas”!...

Olímpio manda às malvas a acribologia do seu impulso e pretende fazer crer no seu desconchavo que as “razões legislativas” são “da sua lavra”, que só obedece à lei porque a lei é … “a sua lei”!
Mas compreende-se que Olímpio esteja arreminado com Ministro, com Reitor e, quiçá, com a sua “cúria papal” corrupta que nem essa lhe valeu neste seu perorar obnóxio, num engasgo fedúncio.

E também se compreende melhor agora que a juíza dos “aconselhamentos familiares” tenha achado que as leis que punem a corrupção desportiva não eram da “lavra” de Olímpio – ou do Olimpo, a confusão é aceitável – e não quisesse ter de prestar contas à Divina Providência após uma oração “papal” que, conquanto sob a forma de uma jura pela saúde de uma filha que não identificou – a biológica ou a que apresentou ao Papa, o verdadeiro? – é sempre uma prédica de um “papa”, mesmo que ele seja corrupto e mentiroso.

2. ATAVIOS DE “BOA GESTÃO DESPORTIVA”

Escrevia um certo jornal que um jogador, de nome Sebastián Prediger, tem custado até agora, aos cofres do clube das odes da “boa gestão desportiva” “strito sensu”, naturalmente, porque em termos de capacidades para a batotice desportiva já deu sobejas provas – 41 mil euros por minuto.
O dito jornal faz as suas contas dividindo o custo do passe, 3,7 milhões de euros, pelo tempo de jogo, 90 minutos contra um clube da segunda divisão.

Claro que a coisa é um “salmo” laudatício apropriado à “boa gestão desportiva” da “fruta”, dos envelopes e dos “aconselhamentos familiares”.
Mas o jornal não diz tudo … até porque não está em causa a gestão do Benfica!
Por isso, o jornal escamoteia o custo acrescido com os ordenados … talvez para não escandalizar demais a tal laudabilidade de tão “boa gestão desportiva”.

3 . O “INCRÍVEL” DITO “INCRÍVEL”

Parece incrível mas não é! Um jornal da corte do reino “papal” corruptivo da verdade desportiva consegue escrever que é incrível Hulk ficar no banco e mais incrível Hulk entrar no jogo e ser causa da derrota da sua equipa.

De facto, escreve o dito jornal:

«Entrou Hulk, e com ele toda animação que o brasileiro traz a um jogo. Mas saiu Varela, e com ele muita da coesão portista até então».

E o título nem lhe fica atrás, como se pode ler:

«Hulk entrou em campo e 'fez' o Chelsea feliz»!

É claro que o jornal, sendo da corte e não podendo desafinar, falou de “animação” em sentido figurado!
Hulk costuma – ou costumava antes da prédica pública do seu treinador para que o deixassem em paz a jogar sozinho – realmente trazer “animação” ao jogo, mas é outro tipo de “animação” diferente da apresentada pelo, aliás, pasquim!
Uns coices de besta aqui, outros ali, cotovelada agora, cotovelada daqui a pouco, cartões amarelos a dobrar em dia de festa para a sanidade do futebol luso.

Tudo apropriado à personagem dos 100 milhões – se faltar um euro, o “papa” condenado e mentiroso dá-o, a menos que se esqueça, como aconteceu com Quaresma … – e ao clube “papal” da corrupção desportiva condenada.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

RELEMBRANDO A FINAL DA TAÇA DA CERVEJA ...

LAGARTAGEM SOPEIRAME, CURAS E ABADES NO AÇAME

Qu’ é qu’ ao cura havia de lembrar!
Mão no peito, atavia a Cristo oração de meter dó ao Céu!
Um pelintrão que zurra a pedinchar!
Suspeito, só?!
Uma chasqueada!
Olé! Aldrabão de registo de sua dita religião!
Com sua altivez e mania, é cá um escarcéu!
Uma choradeira maldita, numa chocarrice tresloucada de mesquinhez e ufania!
Padreco, ferrenho da lagartada, no seu chairar, com seu motete de Lucilada e ar circunspecto.
Franze o cenho a burlesquear na sua burleta de malandreco!
E num lembrete.
Lucilinho, qual mafarrico a baptizar?!
Não sou anjinho mas um burrico de treta a pelintrar!
Não estou em transe!

E o papa penisqueiro! …
Ó Divina, minha pedinchice de farrampeiro não foi chochice, foi de sovina!

Franco, mandarete da sopeirice é o primeiro a lançar o grito d’ azelhice.
Pela tardinha, vermelhão d’ acoitar a pingola, não o branco da cachaça.
Bigorrilha, choramingueiro, é o burrão fastiento da pandilha!
Um aldrabete pau mandado da trapaça.
Farsolento mas norteado pelo agiota e a migalha da batota.
E pau na tola, se ele falha!
Um farrapão!
Afinal também rasgavas contratos!
Um demente aldrabão!
E zurravas no Azevedo?!
E com maus tratos, animal, pelintreiro!
Isso é de gente?!
Não és ninguém!
Aquele não tinha medo!
Tu és um pobrete miserento, mandarete agoirento do batoteiro.

Bebé chorão e gaguejante, bento carpidor, a lamber, outro tratante de sacristão.
Zurrador, não é?!
A fazer de senhor!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PINCELADAS ENCARNADAS

1. Veio há dias uma notícia, num jornal muito próximo da corte “papal” da corrupção desportiva condenada por tentativa, em que eram glorificadas as aptidões de umas denominadas “equipas sombra desenhadas nos gabinetes do Dragão”. A notícia elogiava a capacidade de antecipação de cenários na descoberta de futuros reforços. Um desses reforços assim descoberto por artes desta rede prospectiva do clube desportivamente corrupto e condenado chamava-se Falcão.
Segundo a notícia, haveria mesmo um “desenhador” responsável naqueles gabinetes supra identificados que se gabava de neste caso terem sido «pró-activos, porque, quando surgiu a oportunidade, já tinham reunida toda a informação necessária sobre esse jogador»
A notícia, em si, não tem qualquer interesse e a loa do jornal da corte também não surpreende ninguém.
Mas o essencial, invisível ao primeiro olhar, está lá.
Está lá escarrapachado o ferrete de mentiroso que o pessoal falante destes gabinetes pespegou nos costados de Pinto da Costa.
O que, diga-se, é um ferrete que também não surpreende ninguém, tão bem aplicado ele se encontra.
Com efeito, há uns tempos atrás, este presidente condenado por corrupção desportiva tentada elogiou o gabinete de prospecção do Benfica por ter descoberto Falcão, ao mesmo tempo que lançava, necessariamente, o apodo de inabilidade incompetente sobre o seu próprio gabinete de que este pessoal falante é instrumento.
“Amor com amor se paga”.


2. Outra notícia, esta devendo merecer bem mais importância e não ser desprezada, como foi, pela “boa” e cúmplice imprensa da “cúria papal” em causa, prende-se com a confissão destemida do jogador Moreira que joga na Oliveirense.
Este jogador disse claramente que foi dopado no FC do Porto, quando jogava representando este clube. Era um jogador promissor que fazia “uma dupla temível com Hélder Postiga”, noticia-se ainda hoje. Pois este jogador, num célebre jogo e já na equipa sénior, foi a um controle anti doping e … deu positivo!
Teve azar, o desgraçado, não por se ter dopado mas por se ter deixado “controlar”. Repare-se na sua confissão actual:

«Olhando para o meu passado, claro que me entristece a situação de não ter chegado à primeira Liga. Na altura, marcou-me bastante. Ainda para mais, sabendo que sou inocente. Calhou ser sorteado para o controlo. Eu apanhei seis meses, enquanto ao colega que estava comigo não aconteceu nada. Enfim, é melhor nem falar muito sobre esse assunto. Talvez um dia fale».

Já não é só Fernando Mendes, este também só falando – e sendo silenciado porque mais ninguém publicitou a coisa – muito mais tarde, em livro de esquecimento com maior prontidão do que a tomada da dose.
Mas as autoridades anti doping neste país sempre tiveram apenas olhos bem abertos numa e só numa direcção. As bênçãos “papais” dão “cegueira” direccionada.


3. Uma das primeiras notícias acerca de Carvalhal, treinador de sétima escolha sportinguista, foi a de que ele “afina a defesa”.
É aquilo a que nós todos chamamos uma notícia … não notícia.
Efectivamente, sabendo-se que Carvalhal é um treinador de autocarro, e autocarro de dois andares, só os pacóvios é que podem achar que a coisa merece ser notícia. Notícia seria, sim, se o noticiador referisse que Carvalhal afinava … o ataque! Então, daria que pensar…


4. Caneira, um jogador que sempre foi medíocre, como futebolista e como palrador, não deixa seus “méritos” por mãos alheias. É engraçado, portanto, que ele diga, «a derrota não está nos nossos objectivos».
Bem, mas de Caneira não se pode esperar mais. Ele é tão insignificante e o seu cérebro tão tacanho que não encontrou mais nada para dizer. Um qualquer jogador de futebol, e nem precisa de estar numa equipa mediana como a dele, não diria melhor, embora possa ter ficado embasbacado com um ditote sobre uma matéria que julgava … óbvia!

Comparar uma vitória contra um clube da III divisão com uma derrota contra um clube da liga principal a quem a sua equipa até nem conseguiu vencer quando aquele estava na “mó de baixo” só reflecte a mediocridade que enforma o seu acanhado cérebro.
Porém, para Caneira, a mediocridade tem de ser bem publicitada.
Para ele, o Sporting até é capaz de estar melhor do que o Benfica!
Só que está com 11 pontos a menos … o que, para Caneira, é … de somenos!...

sábado, 21 de novembro de 2009

PODRIDAO

Nao era nada que nao estivesse nas previsoes.
Até Michel de Notredame, o iluminado "bruxo" que dá pela mimosa alcunha de Nostradamus, o teria previsto.
O futebol, inventado pelos chineses e organizado pelos ingleses, tornou-se em poucos anos um fenómeno social com uma força dificilmente igualável.
Desporto popular por excelência, bastam pedras a servir de balizas, e os meninos descalços entregam-se a este desporto com alegria contagiante.
Sao estes meninos que um dia maravilharao multidoes.
Poucos ou nenhuns meninos pertencentes às chamadas elites, se dignam praticar este desporto de pobres: há o tenis, a vela, o hipismo e muitos mais.
Daí que o Povo, se calhar à falta de melhor, fêz do futebol o seu "escape" predilecto.
Fêz das Equipas do "pontapé-na-bola" o repositório das suas ambiçoes, dos seus anseios, o espelho das suas virtudes, a vaidade que supera o amargôr do dia-a-dia, a sua afirmaçao e orgulho.
E assim nasceu o BENFICA.
Claro que as classes altas, que sugam e exploram o Povo responderam à letra criando clubes fantoches para oponerem ao "perigo" que se começava a gerar: o Povo, unir-se, ter consciência da sua força, consubstanciada num Clube, que para seu enlêvo passou a chamar de GLORIOSO.
Se repararmos bem, e só falando de Portugal, os sacerdotes, os viscondes verdes e ranhosos e os bancários duma só côr - o azul-e-branco - corruptos, sao na sua quase totalidade do anti-BENFICA, o segundo maior clube em Portugal.
Como um ditado que diz " quem nao rouba ou nao herda, nunca sai da merda", o mesmo se passa com o Futebol.
Ao contrário do que sucede em Portugal, que o Apito Dourado foi simplesmente abafado, a fifinha e a uefinha, nao puderam abafar o escândalo das apostas.
E nao digam que nao sabiam.
Permite a constituiçao de um escabroso G14, grupo a quem se submetem árbitros delegados observadores e todos os abutres que gravitam à volta do futebol.
E para gerar ainda mais receitas, pomposamente designam-se agentes fifa, a cangalheiros que mais nao fazem que encarecer jogadores, elevar transferências a preços proibitivos,sugar o sangue do desporto-rei.
A exemplo do 25 de Abril, ou da Revoluçao de Outubro, retiraram o cariz popular das suas celebraçoes, e cerram-nos em bafientos e luxuosos saloes.
E que fica?
Nada de nada, para em nome da democracia(deles claro!!!), se praticarem os mais variados desmandos, desde a dita justiça até aos impostos.
Tudo serve para subjugar o Povo.
No futebol refina-se a coisa:
Começa-se por nao se poder recorrer á justiça civil.
Logo aqui cria-se um Estado dentro do Estado, mas que sabe muito bem recorrer aos dinheiros públicos quando quer construir estádios.
Sao juízes em causa própria, "mandadores sem lei", fugindo amiude às próprias leis por eles ditadas e em benefício próprio.
Roubaram pois, o futebol ao Povo.
Só que tristes e coitados, nao conseguem roubar a alma de um Povo, por isso nunca vergarao o BENFICA.
Pode o BENFICA nao ser campeao, mas está no coraçao das gentes, das suas gentes pois o BENFICA alimenta-se do querer e dos sentimentos da arraia miúda, e nunca nos ídolos com pés de barro que usam colarinhos brancos e comem á mesa lauta do orçamento.
Nada de admirar pois do escândalo dos jogos combinados.
Isto é por enquanto, o que nao se consegue calar.
E quando o dique da podridao rebentar vai haver muitas surpresas...ou talvez nao.
Aí veremos entao como é que um certo clube ganhou o que ganhou.
E que afinal os empréstimos obrigacionistas, sao a tábua de salvaçao para pagar alternadeiras, cafézinhos e chocolatinhos, envelopes, jogadores emprestados, árbitros, presidentes submissos e o mais que se verá.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PREOCUPAÇOES

Há dias fizeram-me uma pregunta a que nao soube responder.
- “mas afinal de contas, que tem o BENFICA assim de especial, para gerar tanta loucura"?
Afinal de contas clubes com a camisola vermelha há milhoes, clubes com águias no emblema outros tantos, clubes campeoes mais que muitos,e por aí fora.
Na verdade a pessoa será que tinha razao?
Mas pensando melhor, nao será bem assim:
O vermelho do BENFICA é símbolo de garra e generosidade na luta, constância de sentimentos nobres que nos faz sentir a Chama Imensa.
O vermelho do BENFICA, é um hino de glorificaçao da Vida, tomada como alegria de pertencer a uma família onde ninguém é estranho;
O vermelho do BENFICA, é um doce hino ao calor humano , é uma maravilhosa ode à comunhao de nobres ideais é o canto gregoriano que nos eleva ao patamar dos deuses do Olimpo;.
O vermelho do BENFICA, é o que nos faz amar de tal forma um Clube, que nos transporta, para uma dimensao religiosa, no amor que lhe devotamos.
O vermelho do BENFICA é um cântico aos mais nobres sentimentos humanos, um côro mágico de valor e generosidade.
O BENFICA é ÚNICO.
Por tudo isto, há nisto tudo, duas coisas que me preocupam vivamente;
1- o meu BENFICA.
É preocupaçao diária, quer jogue ou nao. Ao longo de toda uma já longa vida, caminhei lado a lado com este Clube que é razao de muitas inquietaçoes e sobressaltos porque o amo profundamente, e que me dá uma alegria imensa, só pelo facto de eu ser seu fidelíssimo seguidor.
2- o estado a que chegou este triste futebol tuga, minado por um cancro que já espalhpou metásteses, por tudo quanto é futebol, e como se vai percebendo já nao é só o futebol que está contaminado.
Tenta-se, e pela actuaçao do C.D., vai-se conseguir, que o escraboso episódio do túnel dos suínos de braga, premeditado e executado friamente, seja imputado ao BENFICA;
Os nossos Jogadores foram agredidos miserável e cobardemente, e um já foi suspenso dois jogos e prepara-se a "coisa" para serem mais suspensos.
E cirurgicamente.
Reparem bem nos nomes: DI MARIA, JAVI GARCIA, RAMIRES, CARDOZO.
Nao tenho a mínima dúvida que mais agressoes e provocaçoes se sucederao: DAVID LUÍS, COENTRAO, SAVIOLA.
Pelo menos.
E acredito que o 1º lote, será suspenso quando o clube dos envelopes fôr jogar à Catedral.
Isto encaminha-se a passos largos e firmes, para que um dia enviem um ou mais Jogadores do GLORIOSO, para o hospital, quiçá a morgue.
Muito embora o BENFICA tenha feito queixa ao Ministério Público contra desconhecidos, o que importa é o rol de aldabrices do apendiz de mafioso um tal de toni el salvatore.
O Cabrao peidoso, encarregar-se-á de mexer os cordelinhos que fazem dançar os juízes.
E quantos mais operaçoes de empréstimos obrigacionistas, resultado dos prejuízos conscientes ou da ímpar organizaçao, mais ataques irá sofrer o BENFICA, mais mentiras serao apregoadas, pois sabemos que a maneira de desviar atençoes da "máfia portucalensis", é...ladrar contra o BENFICA.
É que conta com as caixas de ressonância que atendem ao assobio, e dao pelo nome de...mérdias.
Acrescentaria mais uma preocupaçao: como resultado da desatrosa subjugaçao ao Pinto Bufeiro, o Esporting, está com a corda ao pescoço.
E é muito bem feito.
Mas, o que me preocupa é a quantidade de ditos e dichotes, anedotas e "gozos" que os Benfiquistas, dedicam a esse clubeco.
Estao a gastar os Benfiquistas, toneladas de cêra com tao ruim defunto.
Nao é por ser o Esporting, estou-me nas tintas.
É por vêr os Benfiquistas a desviarem-se perigosamente do seu Clube.
O mal dos outros nao nos pode servir de consolaçao, nem mais nem menos.
O Esporting afunda-se?
Tudo bem.
Mas tratemos nós do nosso GLORIOSO, pois nao há castigo maior para o segundo maior clube português, o anti-BENFICA, que ver-nos a rumar em direcçao à glòria e ao triunfo, transportados nas asas da imperial Águia.
A minha preocupaçao é o BENFICA, esteja mal o bem, para mim por sinal está sempre bem.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A “EXCELÊNCIA” DA GESTÃO DESPORTIVA

1. A boa imprensa do sistema conotado com a corrupção desportiva gosta de, em grandes parangonas, anunciar os gastos do Benfica com a aquisição de jogadores. Costuma publicitar com pompa e circunstância os montantes e a respectiva capacidade futebolística desses jogadores, evidenciando ou pretendendo os lados negativos da gestão.
Sobre a gestão do seu patrono, um silêncio religiosamente guardado sempre que a notícia não interessa, ou uma cantata devota a uma “excelente” gestão que, sabe-se pelo apito dourado, foi realmente excelente na manobra corrupta de todos os agentes decisivos nos resultados desportivos e, depois, no jogo das escondidas que conseguiu manter impunemente com as autoridades encarregues da justiça civil, o que talvez até nem tenha sido das coisas mais difíceis, atendendo ao estado comatoso em que tal justiça se encontra.
Aí, ninguém tem dúvidas.

Já alguém quis colocar reticências à também apregoada “excelência” de um quadro médico-desportivo, quando houve clubes que reprovaram uma transferência por falta de cuidado dentário.
Foi somente um aceno circunscrito, passageiro e envergonhado pelo destoar da consonância reverencial.
Porém, nos gastos e na valia futebolística dos contratados, tudo em silêncio.


2. Pondo em evidência as contratações da presente época desportiva, o Benfica gastou, de facto, cerca de 25 milhões de euro, sendo o grande “bolo” representado por 7,5 milhões com Ramires, 7,0 milhões com Xavi Garcia, 5,0 milhões com Saviola.
O FC Porto, o tal clube da gestão desportiva de excelência gastou mais ou menos os mesmos 25 milhões de euro com as suas aquisições. Recordando-as em espécie, foram 25 milhões em jogadores como Álvaro Pereira, Varela, Orlando Sá, Maicon, Miguel Lopes, Beto, Belluschi, Falcão, Valeri e Prediger.

Compare-se agora a produtividade futebolística das aquisições do Benfica com estas aquisições da “excelência”.
Falcão, o nome que parece ser o mais sonante para a boa imprensa de que falamos, lá vai indo, agora sim, agora não.
Álvaro Pereira também vai jogando porque não há por lá melhor para a posição. E vai ajudando os adversários que agradecem, alguns envergonhados, outros nem tanto.
De Belluschi se teciam também grandes loas mas não se sabe por onde pára. Sabe-se que não anda na vadiagem pelos cabarés e casas de “fruta” porque, então, já teria sido notícia a chamada de atenção da milícia do “papa” condenado, que não costuma ser nada meiga.
Há quem diga que a suposta vedeta não joga por birra do professor Jesualdo. Mas isso são birras, sim, mas de alguns “portistas” desalinhados, ao menos temporariamente, que se vão “passando” com os empates e as derrotas que o seu clube vai sofrendo e com a consequente diferença pontual para o Benfica.


3. O maior e o melhor Estádio do país, com direito a pavilhões de modalidades, piscinas e outros equipamentos, já se encontra quase pago, faltando saldar apenas 28 milhões de euro.

O estádio da gestão de “excelência”, sem pavilhões, sem nada, custando muito menos, naturalmente, de que aquele, ainda deve, pelo menos, 50 milhões de euro, conforme o afirmado por um gestor da respectiva SAD.
Este passivo de 50 milhões, convém não esquecer, não entra no passivo que a dita SAD menciona nas suas contas à CMVM.
Fica mais ou menos no segredo da cúria “papal”.


4. O presidente condenado por corrupção desportiva tentada disse não há muito tempo que o seu adversário era o Braga e não era o Benfica.
A notícia vai sendo confirmada pela sua boa imprensa, através de jornalistas e comentadores desportivos. Veja-se, a título de exemplo, um tal Feio deputado europeu que escreve no recorde. Ainda há dois dias, referindo-se ao seu clube, escreveu textualmente:

«É certo que na Liga se encontra em situação que não permite falhas para que seja possível alcançar o Sp. Braga».

Ainda bem! Assim, podemos ter uma luta interessante pelo segundo lugar, uma vez que o outro satélite de Lisboa luta agora mas é para não descer. A menos que esse deputado também saiba de algo que se interligue com a continuada batota desportiva impune de que já se viu um vergonhoso exemplo no último jogo que o Benfica disputou em Braga.


5. O mesmo presidente fez bem questão de acentuar que não interferiu na recusa de Vilas Boas em treinar o Sporting, acrescentando que não é presidente deste clube para avalizar os treinadores que ele contrata.
Sabe-se por experiência que este “papa” que é capaz de mentir ao próprio Papa, o verdadeiro, quando faz uma negação tão solene, isso só pode significar a confirmação do facto negado.
Mas adiante, porque, se é verdade que ele não foi eleito presidente do Sporting pelos sócios deste clube, é ele que, efectivamente, tem comandado o actual e outros presidentes do seu clube satélite lisboeta.
A negação do cargo de presidente é, por conseguinte, mais uma confirmação do seu contrário.
Não ser presidente, de direito, não o impede de ser presidente, de facto.


6. Para o Sporting também não é mal feito porque, se os seus dirigentes máximos ainda não sabem que o “papa” condenado usou sempre a táctica do eucalipto, já vai sendo tempo de aprenderem.
Que o aprendam à sua custa é apenas um acto de justiça.

Umas facadas pelas costas, todavia, ainda não deram resultado e um presidente a quem foi deixada a mão estendida, com direito a gabarolice pública, telefónica e tudo, pelo autor da “façanha”, vai-se manifestando um autêntico asno e não apenas nesse aspecto.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

REVIVENDO O PASSADO ...




Recordo-me de ti
Desde d’ aurora da minha mocidade,
Nos relatos das rádios dos Domingos à tarde
E tantas foram as vezes em que sorri!

Recordo-me de ti
Da tua raiva prenhe de querer e lealdade
Tão somente engravidada da imensa vontade
De ser o Maior, o Primeiro e o Último que ri!

Recordo-me de ti
Da tua galopada ingente e triunfante
Glorioso, rumo à Glória Eterna da Conquista

A que nos anos sessenta envaidecido assisti
Alma ufana de alegria em cada instante,
Ouvindo falar bem alto Portugal é Benfica!

domingo, 15 de novembro de 2009

PAIXAO BENFIQUISTA

É muito difícil escrever depois de uma oraçao de sapiência do nosso grande GIL Vicente.
E ainda mais difícl, quando tento escrever palavras de agradecimento dirigidas a todos quantos levantaram e mantiveram esta obra ímpar que é o BENFICA.
Verdadeiros heróis, por tudo o que sao e o que representam.
Um sentimento de angustia toma posse dos nossos sentimentos, pois a grande verdade é que nunca seremos suficientemente eloquentes, para expôr o quanto estamos gratos e orgulhosos de pertencer a este Clube, que tantas e tantas vontades transformaram em Religiao.
Religiao que nos une e faz a todos de irmaos, que nos faz perseguir o mais alto da condiçao humana, traduzida em luta leal, vontade férrea, nobreza de sentimentos, humildade respeito e galhardia para com os Adversários
Vivem no mais profundo dos nossos coraçoes, todos os que se foram para sempre, fundindo-se com o Vermelho glorioso das nossas Camisolas, imortalizadas no Ser Benfiquista na voz imortal e inesquecível do saudoso Luís Piçarra, hino milhentas vezes repetido, sempre com a emoçao o carinho e as lágrimas da primeira vez.
Como nao podia deixar de ser, temos como símbolo a Águia.
Dela carregamos a nobreza e a altivez, mas também a dignidade com que entramos em campo e a sensaçao do dever cumprido da homenagem prestada a todos quantos seguem este Clube, traduzidos no suor com que em todos os jogos as Papoilas Saltitantes empapam as Gloriosas Camisolas.
Pertence o BENFICA a todos os Povos e todas as Etnias, a Homens e Mulheres de ideologias diferentes e religioes antagónicas, mas irmanados no BENFICA, com vaidade imensa no seu Emblema, inflamados pela Chama Imensa e Eterna.
Cantam-se com estrofes imortais o valor a abnegaçao a bravura de tantos quantos fizeram deste Clube , mais do que o Maior Clube do Mundo, fizeram deste o Mais Querido Clube do Mundo, que acompanha a diáspora de um Povo, Clube grande de mais para caber num naco de Terra.
É um espectáculo assombroso pela sua grandeza o ora reacendido Inferno da Luz, bem como a peregrinaçao que se realiza, para ver o GLORIOSO fora de portas, numa sede de vitória é certo, mas principalmente pela fé que move montanhas, numa épica confissao de amor ao “único Clube que me faz chorar”.
Cabe pois a todos nós transmitir esta gloriosa gesta, para impedir que vermes que criminosamente querem reescrever a História, com intuitos fácilmente observáveis com intentos criminosamente previsíveis.
Sempre que é desfraldada a Bandeira do Glorioso, é prestada homenagem a todos quantos mereceram a honra de ter como sudário o Manto Sagrado.
Procuremos entao ser merecedores dessa suprema honra.
Contemos pois, ás geraçoes vindouras, o que foi o Benfica.
Assim saberao porque nunca se encontrará uma explicaçao para tanto amor, assim se verao obrigados a transmitir, o testemunho que que nós lhes entregaremos.
Assim terao mais ânimo de contra ventos e marés seguir adiante sem desânimos, antes pelo contrário, fortalecidos por cada revez que terao sempre que acontecer.
É grande o BENFICA, nao cabe nas poucas linhas que escrevo, no pouco talento das minhas palavras.
Por isso mesmo, só o Coraçao consegue entender esta Paixao sem explicaçao.

O PRESIDENTE DAS SURPRESAS … NÃO SURPRESAS!

O futebol português é por demais conhecido para que a seu respeito alguém espere surpresas.
Os estádios vazios, os árbitros incompetentes, ou medrosos, ou fazendo vénias ao sistema e aos donos, ou subornados com cafés, “fruta”, viagens de férias, envelopes, etc, a (in)justiça desportiva, o consequente falseamento da verdade desportiva, tudo contribui para o desencanto do público.

Para além disso, existe um mal endémico na maioria dos treinadores e dos dirigentes dos chamados clubes pequenos. É a cultura do pontito, a cultura do jogar para não perder a sobrepor-se ao jogar para ganhar.
Para isso, estes treinadores e dirigentes de vistas curtas armam autocarros, sempre que a sua equipa joga fora contra os da sua igualha, e comboios quando defrontam um dos chamados grandes.

Não há espectáculo, não há espectadores. Mas, em compensação, há os ordenados em atraso e as insolvências desses clubes.
Na cultura da pobreza futebolística instalada, isso não importa.
Primeiro, o salve-se quem puder para não descer de divisão.
Por vezes, vai-se parar à divisão dos sem retorno.

O Sporting já não constitui surpresa. O seu dirigente mor já não causa surpresa a ninguém, nem sequer aos sportinguistas.
Colocado no oitavo lugar, mais perto da descida do que da aspiração a campeão, o clube e o seu presidente fazem pela vida como os demais que vivem a mesma situação.
Em primeiro lugar, tenta contratar-se o treinador do último classificado e com toda a lógica. Este treinador fora contratado pela Académica para tentar que esta equipa não desça, para a tentar salvar da descida.

Não o conseguiram.
Uns dizem que foi porque o clube corrupto e condenado por tentativa, mais o seu presidente – à sombra de quem o Sporting se colocou há anos para receber as migalhas que pudesse – fizeram abortar a tentativa.
É o tributo da vassalagem.
Outros, talvez até mais próximos da verdade, dizem que o treinador do actual último classificado pensa que será mais fácil salvar este clube da descida do que o Sporting.

Então, Bettencourt, chefe mor do clube sem surpresas, apesar de apregoar que o treinador seria uma “surpresa”, contrata, sem surpresa nenhuma, o treinador que a mais pura lógica do momento sportinguista impunha.
É um treinador que foi “chicoteado psicologicamente” porque estava a colocar em sério risco de salvamento da descida o clube que treinava, mas não importa.
Em tempo de vacas magras e de negas e renegas, quem tem um olho é rei!...
E o Sporting precisa de treinadores de nomeada que, mesmo com o auxílio de todos os autocarros, concordes ou mesmo comboios, quando não conseguem evitar a descida das suas equipas … são “chicoteados psicologicamente”

De facto, Bettencourt escolheu bem.
O que interessa, o que é verdadeiramente necessário no momento é o pontito, é jogar para não perder que o jogar para ganhar já foi chão que deu uvas no reino do leão.

Dizem, e Bettencourt quer ter a fama e o proveito, que o presidente sportinguista é um homem de surpresas.
Talvez com alguma razão.
Bettencourt parece, efectivamente, o presidente das surpresas … sem surpresa!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O CLUBE DOS “TERRORISTAS” E DAS “DIFERENÇAS”



Gabam-se as elites sportinguistas que o têm dominado de que o Sporting é um clube “diferente”. Nascido de viscondes e viscondessas, julga ter no seu ego ainda o sangue azul da sua genética origem.
Não existe, todavia, qualquer razão para que alguém não sportinguista se sinta melindrado com a sua nascença popular, de sangue vermelho.
O Sporting é diferente porque tem gente “nobre” diferente e tem adeptos diferentes. Os exemplos multiplicam-se a cada passo e a cada intervenção pública do dirigente mor do clube gerado em “sangue azul”.

Não se pense, contudo, que este dirigente é parco nas suas opções lexicais. E, se o julgais provinciano na usança de termos saloios, tende em conta que é ainda a diferença clubística que domina o seu palavreado finório.
Bettencourt é o apelido do nosso (deles, sportinguistas) dirigente “diferente”.
Se algo o irrita, irrita-o profundamente, em especial a “intrigalhada” dos pseudo “notáveis” que alimentam ódios de estimação e que não dão paz ao clube.
Uma diferença que Bettencourt fez realçar desde o início do seu consulado.

Como o Sporting é “diferente”, não admira que continue de “cara lavada e com a dignidade intacta”.
E ainda de bolsos vazios e fato surrado, uma diferença não despicienda!
A verdade é que também não me lembra de alguém os ter chamado de sebentos mas, à cautela, fica bem a Bettencourt prevenir, tanto quanto estamos em tempos de “gripalhada” que, soando com “intrigalhada”, pode causar a irritabilidade profunda do descendente ilustre, elevado a chefe mor actual.
Por tudo isto, Bettencourt tem razão quando afirma que “os sportinguistas não se escondem” e podem viver o Sporting de “cabeça erguida”.

Bettencourt acrescenta ainda que a “cara lavada” é “exemplo para outros clubes”, mas aqui já duvidamos.
Não é que em outros clubes nascidos do povo não possa haver bodegões de cara sebosa que se esqueçam de tomar banho!
Mas Bettencourt queria referir-se a outra coisa, como veio a divulgar. Estava a preparar-se para termos mais impudicos aos ouvidos dos senhores “notáveis” da elite sportinguista.
E Bettencourt também quis evidenciar a sua diferença.

Posto isto, Bettencourt por bem achou referir-se aos adeptos, certamente “diferentes”, com os termos de “corno” e “cagança”, termos estes que, para descendentes de viscondes e viscondessas tornam, na realidade, o seu clube diferente.
Só que esta diferença se manifestou com muito mais acuidade no aparecimento dos “terroristas”!
Aí está o clube diferente!
É um clube que, não contente com os troféus dos segundos lugares, quer ter os seus terroristas de estimação.
E tem-nos!

Foi Bettencourt que denunciou a rede “terrorista”.
Pessoas que “são pagas” para provocar o terrorismo, o que não é surpresa nenhuma. Sabemos que os “terroristas” se imolam por um ideal mas que alguém lhes tem de pagar os meios que lhes propiciam o sacrifício.
Pessoas sócias do Sporting, o que também não causa espanto, tão apregoada é a dita diferença.
Pessoas “cretinas e anormais”, mas estes qualificativos igualmente contribuem para o adequado conceito da sua tão querida e apregoada diferença.

Pelas notícias dos jornais, rádios e televisões, soube-se que houve um ataque “terrorista” às instalações de Alvalade, pelo que Bettencourt não mente.
Aliás, Bettencourt é um homem sério, só diz a verdade!
Os sócios e os adeptos sportinguistas é que a desconhecem!
Desconhecem, nomeadamente, de quanto é o passivo consolidado do grupo Sporting!
E é um mero exemplo, segundo se queixam!

Bem, Bettencourt também diz que os “terroristas” estão “identificados” pela polícia!
Que saibamos, isso é bem possível porque esta andou aos tiros, dizem que para o ar, com o intuito de abortar o dito ataque “terrorista”.

Mas a verdade é que o terrorismo de Alvalade tem também a sua diferença.
A polícia não actua e não detém os “terroristas”!
E Bettencourt vê-se obrigado a actuar por sua conta e risco!
Como?!

Após ter presidido e celebrado as devidas exéquias a Paulo Bento, numa cerimónia fúnebre de elevada grandiloquência, parece que o Bin Laden sportinguista resolveu aparecer em tempo real e ameaçar o chefe mor de mais ataques “terroristas” ao Sporting.
Bettencourt, homem de não receber desfeita e dar a outra face, tirou o casaco e vai de crescer para o destemido e ousado chefe do seu “terrorismo”.
Parece, porém, não ter assustado o Bin Laden.
Então, contam, num acesso repentino e medricas, Bettencourt achou por bem agachar-se atrás dos seus seguranças.

Foi capaz de ter tido juízo!
Ademais, “os sportinguistas não se escondem”, apenas se protegem das caganças!
Mas agora, dizem as más-línguas, querem apresentar Bettencourt como um rufia que faz que cresce e desaparece, escondido atrás das saias de uma protecção encomendada e também “paga”!
Diferença de ser sportinguista a quanto obrigas!

Só que Bettencourt não estava satisfeito.
E com razão!
Prometeu que atacava os seus “terroristas”, que os expulsava de sócios!
E a polícia só os identifica!
Bettencourt precisava de acção ou era mais uma das suas promessas a ir pelo cano …
E contrata Sá Pinto!

Desta vez, deve ser-se fiel à verdade, Bettencourt acertou!
De facto, Sá Pinto não é de meias tintas! Para ele, ou vai ou racha!
Quem já se não lembra das lambadas bem pregadas em Artur Jorge porque este teve o desplante de o não convocar para a selecção nacional?
Sá Pinto não precisou de seguranças!
Nem de tirar o casaco!
Enfrentou o touro pelos cornos e … toma lá disto, ó fadista!...

E Rui Jorge, seu colega de equipa e capitão?
Não fosse tão pequenino e medroso, também ele não passava do abanão de Ricardo Sá Pinto!
Não, Rui Jorge preferiu que a camisola se rasgasse!
Depois, já não estranhou o rasganço provocado por Mourinho!

Senhores “terroristas” do Sporting, Bin Laden incluído, tenham muito juizinho a partir de agora!
Com Sá Pinto ao serviço de Bettencourt, este já não precisa de se esconder atrás de seguranças!
Sá Pinto tem provas dadas!

E Bettencourt conseguiu, finalmente, impor a sua diferença!
E tornar o Sporting ainda mais diferente!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

JOÃO CARVALHO, O PAPAGAIO RESSABIADO

João Carvalho foi um dia convidado para ser um membro do conselho fiscal do Benfica. Como não lhe fizeram as vontades, bateu com a porta. Bateu com a porta e tem-se fartado, desde aí, em bater com os dentes no Benfica, numa inconexão de ideias e de pretensões mesquinhas.
Com o seu ressabiado palreio, não há momento consentâneo com a tacanheza e tristimania da sua cançoneta que ele não aproveite. Os jornais do sistema e do anti Benfica dão-lhe espaço consentâneo com seu desafinamento gutural.

João Carvalho é também um Benfiquista que certamente se julga “notável” porque um dia alguém julgou que o Benfica deixaria de ser do povo para se tornar um feudo de um grupo qualquer endeusado por quem desejava o fim da maior instituição desportiva nacional, rainha do povo e da democracia desde a sua centenária fundação.
Como “notável”, foi corrido pelos Benfiquistas e agora, desamparado, vai tugindo e mugindo atoardas desconchavadas, eivadas de ressabiamento pacóvio e mentiroso, apenas com um imaginário intuito de que alguém do Benfica lhe preste atenção.

João Carvalho é mais um daqueles “notáveis” papagaios – felizmente, em vias de extinção – que passaram pelo Benfica e nada fizeram … para além do papagueio natural destinado a sublimar o seu endémico complexo de pequenez.
João Carvalho é mais um dos “notáveis” que, qual velho do Restelo com a pele surrada mas bem enfronhada na estatura meã dos que não têm ideias nem vontade de vencer, se opôs à construção da nova Catedral.
Já então coruscava o seu ego pequenino e catastrófico.
Com João Carvalho e outros papagaios da seita, o Benfica de 2000 estaria em 2009 um Belenenses pequenino para gáudio de Pinto da Costa e de Roquette que acordaram na sua destruição uns anos antes.

Nesta época futebolística, atentas as retumbantes vitórias de um Benfica renascido futebolisticamente, as desafinadas cantorias de João Carvalho não encontravam brecha para poderem ser ouvidas.
Porém, bastou uma derrota em Braga, conquanto seguida de mais vitórias esplendorosas, para que o papagaio tentasse fazer ouvir o seu chilreio no concerto desafinado que é o seu timbre natural. E, se os Benfiquistas não conhecessem bem o seu papagaio, até ficariam admirados com a “oportunidade” do desafinamento.
De facto, João Carvalho até escreve, numa concessão que julga benemérita e compassiva, «a derrota em Braga foi ainda mais dolorosa porque teve o dedo do árbitro…»!

A brecha deu-lhe a oportunidade para palrar sobre as contas da SAD e para fazer a sua cantarola cataclítica.
João Carvalho, desta vez, porém, parece que tentou fazer crer aos Benfiquistas que estava a ser benemerente. Não “acudiu” de imediato com a sua chilreada chinfrineira, como é de seus usos e costumes. Estava à espera de que à derrota de Braga se sucedesse uma “recaída” na Europa e talvez alguma coisa mais que lhe possibilitasse uma réstia de esperança num ambiente Benfiquista mais sorumbático e a preceito.

Que importa a João Carvalho que os resultados da SAD tenham sido um desafio bem calculado e transparente, uma aposta firme e ousada na grandiosidade do Benfica por aqueles que o lançaram no rumo da grandeza que a pequenez mesquinha dos velhos do Restelo, actualmente travestidos de papagaios, não é capaz de ousar?

João Carvalho diz-se economista mas é dos economistas que falam e escrevem muito, tanto quanto de pouco e benéfico são capazes de produzir.
João Carvalho até é bem capaz de ser um Benfiquista não accionista. Mas olhou para os números, apreendeu-os e engoliu-os à sua maneira meã, traduzindo-os e vomitando-os segundo o seu mesquinho desejo.
Nada escreve sobre a enorme valorização do activo futebolístico que mais do que cobre o passivo. Nada escreve sobre os valores que o Benfica já contabilizou com o seu Fundo de Jogadores.
Bem, sobre isto diz alguma coisa mas nada explica, naturalmente! Ou melhor, escreve que esse fundo, «a prazo cerceia a competitividade da SAD»!...
Que competitividade? Competitividade em quê? Competitividade com quê?
Por acaso, João Carvalho nem sequer refere que a SAD é participante no Fundo pelo que, se este tiver resultados positivos, cabe-lhe também a ela uma parte nesses resultados.

Ainda por acaso, João Carvalho cacareja em algum galho que a dívida da nova Catedral, de 160 milhões de euro, aquela dívida contra a qual ele tanto papagueou na sua tacanhez e cantarolice cataclítica, está quase saldada, faltando apenas pagar 28 milhões de euro?
Ou seja, que o Benfica já conseguiu, pelo menos, receitas de mais de 130 milhões de euro e tem o maior, o melhor e o mais moderno Estádio de futebol de Portugal?
Coisa que, face à mediocridade de João Carvalho seria hoje apenas um sonho tão pequenino quanto ele?

João Carvalho é ainda divertido quando fala nas receitas televisivas e, mais uma vez, com as vestes do velho do Restelo pequenino e tacanho, pergunta se «alguém acredita que as anunciadas super-receitas dos direitos televisivos, prometidas a partir de 2013, chegarão para tapar todos os buracos».
Ele não acredita em nada, isso é por demais sabido. Ou melhor, acredita que no seu galho, a chilrear contra os que fazem grande o destino do Benfica, consegue que alguém preste um mínimo de atenção ao seu desafinado e provinciano palreio.

O que torna João Carvalho divertido é o facto de os Benfiquistas saberem que ele fez parte, com os seus correligionários sem rosto, de um suposto movimento que nem às eleições do Benfica teve a coragem de concorrer. Movimento esse que todos os Benfiquistas sabiam – por isso lhe deram a resposta merecida – que estava precisamente ligado e era impelido por um lóbi que pretendia abocanhar esses mesmíssimos direitos televisivos.
João Carvalho não se contenta em ser papagaio!
Também reivindica o papel de bobo da corte dos papagaios sem rosto!

Outros, muito mais apetrechados, académica e profissionalmente, também duvidaram e expuseram as suas reticências, saindo da gestão do Benfica para não perturbar a visão dos audazes e dos grandes. Todavia, como grandes que também são, apesar da divergência, nunca precisaram de papaguear contra o Benfica para se fazerem notados.
E terminaram dando uma lição de humildade e puro Benfiquismo, reconhecendo o erro das suas reticências e a coragem dos audazes que trabalham e produzem e não se ficam no papaguear completamente improdutivo e miserabilista.
Por isso, voltaram ao lugar que lhes está destinado.

João Carvalho é pequenino demais para ter alguma vez a grandeza que estes manifestaram. Contenta-se com o seu fado e vai-se consumindo na sua insignificância canora, sempre que alguém lhe arranja um espaço para debitar a sua rabulice.
E tão pouco se enxerga a si próprio, como facilmente se imagina, que ele chega a ter a ousadia de querer dar lições aos accionistas bancários! Como se a sua pequenez pudesse ser um exemplo para eles!
Com João Carvalho nunca um banqueiro teria sido … banqueiro!

O chilreio de João Carvalho é tão inconsequente e bacoco como as suas conclusões de um “post-scriptum” saloio.
De facto, começando pela tal “derrota mais dolorosa porque teve o dedo do árbitro”, acrescenta que, «para se ser dirigente do Benfica não basta ter dinheiro e para se ser treinador não basta ser milagreiro e saber de tácticas. Também é preciso algo que não se compra na mercearia - educação!».

Quando João Carvalho fala em “educação”, todos os Benfiquistas o compreendem!
João Carvalho fala de cátedra porque tem demonstrado ao longo do seu consulado do ressabiamento toda a “educação” que os Benfiquistas têm comprovado!
E nem é preciso relembrar, neste item, a esmagadora vitória com que eles fizeram eleger os seus dirigentes, acompanhada da esmagadora derrota que infligiram a João Carvalho e aos seus poucos correligionários.

Isto e só isto é que comprovou o que toda a gente sabia e ainda sabe!
Que João Carvalho é um ressabiado papagaio da mediocridade canora quando fala ou escreve do Benfica!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009




HOMENAGEM DO GRANDE ARTISTA BENFIQUISTA JJD
IN "GLORIOSO CANTINHO DO ARTISTA
"

QUEIRÓS E A PSICOSE RONALDO

A fixação do seleccionador nacional em Cristiano Ronaldo tornou-se numa psicose egocêntrica inteiramente esvaziada de sentido. Uma psicose sem o mínimo fundamento e que só pode comportar danos directos e colaterais para a selecção nacional.

Carlos Queirós é um seleccionador desconcertante, um seleccionador que mais parece possuído de um complexo de inferioridade e que tenta, pelos meios mais estereotipados e subliminares, fazer-se grande e poderoso quando, na realidade, nem é uma coisa nem outra.

Numa publicitária e idiota atitude sem pés nem cabeça, Ronaldo tornou-se na figura central de uma eliminatória, quando toda a gente já sabia, desde há um mês para cá, que ele não poderia participar.
Cristiano Ronaldo tem estado parado e lesionado já há bastante tempo. Por isso, ainda que estivessem sanadas as suas mazelas, ele nunca poderia ser fundamental nos jogos do playoff contra a Bósnia.
De resto, e infelizmente para a selecção nacional e para qualquer seleccionar, competente ou mesmo incompetente, Cristiano Ronaldo, mesmo de boa saúde física, nunca conseguiu ser fundamental em qualquer dos dez jogos de qualificação. Cristiano Ronaldo nunca demonstrou na selecção os seus grandes momentos de forma e a consequente produtividade futebolística que patenteou nos clubes em que jogou.
Deste modo, é um facto praticamente insofismável de que Cristiano Ronaldo nenhumas probabilidades teria de influenciar o andamento de uma equipa sem ritmo nem fôlego.

Mas o seleccionador, não sabemos se com a bênção de Madaíl mas certamente com a bênção do sistema futeboleiro nacional de quem é tão querido, convenceu-se do contrário, sabe-se lá por que motivo.
A maior parte das vezes, a equipa nacional que lhe competia treinar com competência – o que talvez seja pedir demais para este seleccionador – arrastava-se num fado de desconcerto e desalento, sem ritmo nem fôlego, mesmo apetrechada com o “imprescindível” Cristiano Ronaldo.

O que ganha Queirós ao acirrar este braço de ferro com o Real Madrid?
Certamente que, do lado de lá, também nem sempre houve uma atitude transparente e dialogante. Mas Queirós nem sequer ganha em grandeza, se é isso que pretende afirmar porque, ao mesmo tempo, vai expondo na ribalta um complexo de inferioridade que necessita de sublimar.

Queirós perde também, sobremaneira, ao atrair para a Selecção um foco de desestabilização absolutamente dispensável em vésperas de dois jogos decisivos em que a concentração no objectivo fundamental devia ser total e inexpugnável. De facto, como se irão sentir os outros jogadores, chamados ou não à vaga de um Cristiano Ronaldo coxo que, nem quando estava em forma, os fez sossegar com a sua contribuição para os êxitos e para o bom futebol e rendimento de uma equipa como equipa?

Diz Madaíl que Carlos Queirós até trabalha mais nas “observações” do que o seu antecessor. Muita gente, porém, viu nesta afirmação não um elogio ao seleccionador mas uma crítica velada ao aumento dos custos com as tais “observações”.
E Madaíl até é capaz de ter alguma razão porque tantas “observações” tão pouco têm produzido.

Aliás, na falta gritante de pontas de lança nacionais, Queirós sempre se esqueceu, ou fez por esquecer, de que na Turquia joga um avançado português de origem que é um dos melhores marcadores daquele campeonato.
Por outro lado, tais “observações” de pouco lhe têm valido pois ele insiste em seleccionar os médios do Sporting que, com toda esta equipa, se têm arrastado numa demonstração de mau futebol. Coloca-os até à frente de médios como, por exemplo, Ruben Micael.
Jogasse este jogador ou estivesse ele já na “onda” de uma viagem para o FC Porto e certamente que Queirós não se faria de “esquecido”.

Salve-se ao menos, das suas “observações”, o olho que teve para seleccionar Fábio Coentrão.
A não ser que tenha sido, o que é bem possível, somente para tentar cativar os Benfiquistas a irem ao seu Estádio apoiar uma equipa em que o seu “rei” nem sequer é “roque”.

Queirós, com as suas quezílias, nem mesmo se lembrou de que a prioridade e o objectivo da selecção nacional é vencer o playoff e que, para isso, o adversário a ultrapassar é a Bósnia e não o Real Madrid.
Mas Queirós julga que há-de ser glorificado pela defesa da sua egocêntrica psicose de um complexo de inferioridade que até talvez se tenha de admitir perante as duas descabeladas atitudes.

Carlos Queirós é o típico seleccionador do sistema, o seleccionador dos jornais e jornalistas enfeudados ao sistema, o seleccionador que fez regressar tudo à “normalidade”.
E quem tem sofrido dessa “normalidade” é o futebol português, agora a nível da selecção nacional.

Longe vão os tempos em que a selecção nacional brilhava a grande altura. Com futebol, com espectáculo, com golos, com vitórias.
Foi precisamente na época em que foi treinada pelo melhor seleccionador nacional que alguma vez teve, depois dos longínquos tempos de Manuel da Luz Afonso e Otto Glória.

Só que esse seleccionador nacional chamava-se Humberto Coelho, fora uma enorme glória do futebol nacional e internacional … mas era do Benfica!
E o sistema podre do futebol nacional não podia tolerar tal desaforo … e esforçou-se, conseguindo-o, para voltar à mediocridade que é o triste fado onde chapinha enlameado pelos donos desse sistema, o “papa” corrupto condenado e a cumprir pena e os seus agentes, dos quais sobressai Madaíl, o seu dito conselho de "justiça" e a restante canalha que infesta a Federação Portuguesa de Futebol.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O “PROFESSOR” QUE SE SEGUE

O professor Jesualdo é um professor que ora se apresenta com a lição bem “sabida”, ora aparece num desconcerto perigoso para as suas aspirações, não direi “forever” mas, ao menos, durante o tempo que tem contratado com o reino da corrupção.

Nos tempos de lição bem “sabida”, o professor Jesualdo debita as “orações” que o seu ”papado” e séquito mais íntimo lhe ensinaram a debitar. Nessas alturas, quando o FC Porto perde ou empata, os únicos culpados desses males são apenas os árbitros.
O professor Jesualdo não se está a referir, nessas ocasiões, aos árbitros que erraram contra a sua equipa, que isso é tarefa mais difícil do que subir o Evereste.
Está a referir-se, em concreto, aos árbitros que não a ajudaram a ganhar e que, simultaneamente, não ajudaram os seus rivais a perder.

Nestes tempos de desconcerto, temos ouvido um professor Jesualdo algo diferente e, quiçá, mesmo surpreendente. Um professor Jesualdo dessincronizado com a lição do seu patronato “papal”! Um professor Jesualdo que já não culpa os árbitros pelos desaires da sua equipa! Um professor Jesualdo que agora prefere culpar esta sua equipa pelos insucessos, afirmando alto e bom som que a responsabilidade é unicamente dos jogadores que a integram, que foi a sua equipa que não soube entrar em campo para jogar futebol, que não jogou nada, que os seus pupilos não tiveram atitude e discernimento.
E avisa que é a equipa que vai ter de mudar!

A experiência que o futebol nos transmite há muitas dezenas de anos, talvez mesmo uma centena, não é propriamente a de a equipa ter de mudar, quando os resultados são periclitantes. Normalmente, quem passa de bestial a besta, em tais circunstâncias, é o treinador.

Já há, de resto, muita gente ligada ao FC Porto na comunicação social a fazer a cama ao professor Jesualdo.
Esta é a gente que se conhece, porque ela se manifesta. O que vai lá dentro, ainda não se sabe mas, normalmente, reflecte os sintomas comunicacionais.

Miguel Sousa Tavares diz abertamente na sua “nortada” em A Bola que o FC Porto tem a pior equipa dos últimos anos, que está a jogar miseravelmente, que Jesualdo insiste em colocar jogadores assim-assim em detrimento de outros assim-assado.
Miguel Sousa Tavares chega ao sacrilégio de escrever com todas as letras que o Benfica é a melhor equipa a jogar futebol, que o seu futebol encanta e que os seus jogadores respeitam o público e dignificam o espectáculo.

Miguel Sousa Ribeiro em O Jogo segue as pisadas de Sousa Tavares. Este comentador “portista” prefere colocar a pressão sobre o professor Jesualdo através da opção deste da não utilização de Belluschi.
Para Miguel Sousa Ribeiro, o professor Jesualdo mais não tem mostrado do que birras quanto à utilização de certos jogadores em detrimento de outros.

Há outro dado interessante de mudança de discurso do professor Jesualdo que não o ajuda e que torna mais vulnerável a sua posição face aos críticos, em especial os comentadores avençados.
De facto, estes vangloriavam-no de ser um treinador que, em pouco tempo, conseguia fazer a integração de novos jogadores e formar uma verdadeira equipa. No ano transacto, fartaram-se de o elogiar neste aspecto, impulsionados pelo confronto com Quique Flores e chegando ao ponto de fazerem as suas demonstração de sapiência com anos anteriores que o professor Jesualdo passou em Braga.

Mas o professor Jesualdo mudou, também aqui, de discurso. Agora, não se cansa de apregoar que a equipa tem de crescer, que os seus jogadores estão a crescer, que é preciso tempo para fazer a integração dos novos jogadores e o crescimento como equipa.
Agora, a integração de novos jogadores já exige trabalho e tempo, como em todas as equipas.
Agora, o professor Jesualdo já não é um mestre predestinado à prestidigitação, mas um simples treinador mortal igualzinho aos outros.

Os mesmos jornalistas avençados que tanto o endeusaram nessa faceta estão desiludidos e já vão murmurando que «o miserável de uns é o “crescimento” em equipa de outros».
E, contrariando o Professor Jesualdo que disse ter sido a vitória do Marítimo mais demérito do FC Porto do que mérito do adversário, replicam aos que dizem que o F Porto perdeu, afirmando que foi o Marítimo que ganhou.

Mas o que a imprensa e os jornalistas avençados não dizem nem escrevem são os gastos que o FC Porto realizou na compra de reforços para esta época.
Não dizem porque isso seria pôr em causa a dita infalibilidade do “papa” para os bons negócios … mesmo com a ajuda dos (óptimos) “olheiros” do Benfica!
Dizem, por exemplo, que o Benfica gastou cerca de 25 milhões de euros para reforçar a sua equipa com jogadores como Xavi Garcia, Ramires, Saviola.
Escamoteiam, todavia, que o FC Porto gastou os mesmos 25 milhões de euros em jogadores como … Álvaro Pereira, Varela, Orlando Sá, Maicon, Miguel Lopes, Beto, Belluschi, Falcão, Valeri e Prediger!…

O professor Jesualdo está, na verdade, a ficar desconcentrado. A sua equipa está a fazer jogos miseráveis e a perder.
E o professor Jesualdo deixou de ler pela cartilha da casa, a cartilha da corrupção desportiva.
Nessa casa, professor Jesualdo, as derrotas e os empates são sempre culpa dos árbitros, e sabe-o bem.
Por isso, se está a perder o “norte”, comece a pensar noutro futuro mais auspicioso!
O seu “papa” não lhe perdoa!

Também, não há que esperar muito de um professor que se esquece de ser aluno numa casa em que os “bons alunos” da cartilha batoteira é que triunfam.
Não os professores em título que, naquela “universidade” da batotice desportiva e da traulitada nos que desafinam na aprendizagem, não têm título que lhes valha.
É só esperar por novos capítulos …

domingo, 8 de novembro de 2009

PINCELADAS ENCARNADAS

1. Domingos Paciência demonstra claramente ser feito daquela massa que, com alguma forma humanóide, não passa de uma besta que rivaliza e emparelha no seu bestialógico tão desprimoroso e estupidificante com o do seu mentor, o “papa” mentiroso e condenado por batotice desportiva.

Ninguém o ouviu palrar sobre arbitragens acerca dos jogos da sua equipa, enquanto ia ganhando, ganhando os três pontos e os favorecimentos já algo descarados dos árbitros. O seu palratório era dirigido, então, à equipa que o assombra tal como ao seu concubino corrupto. Esse palratório chegou ao embrutecimento de se virar, não contra adversários futebolísticos, mas contra os adeptos do clube dessa equipa, o Sport Lisboa e Benfica, o único grande de Portugal e que o faz ser ainda mais pequenino e pelintra do que já é.
Pirralho do sistema futebolístico mafioso do seu mestre da corrupção desportiva, chegou ao desplante de pretender “assinar decreto” a proibir esses adeptos de acompanhar e apoiar a sua, deles, equipa.

Bastou-lhe, porém, perder os primeiros pontos em Vila do Conde para que o seu desenfreamento nojento se mostrasse em todo o seu esplendor maltrapilho. Antes disso, o seu cabrestão embrutecia-lhe até o olhar e, por isso, não via os largos favores arbitrais com que ia sendo beneficiado, no jogo contra o Sporting, o Belenenses e o Marítimo, jogos que, muito directamente, deram pelo menos mais seis pontos à sua equipa.
Agora, em Guimarães, numa falsa timidez própria dos covardes que não olham de frente mas apenas de esguelha e para o chão – o cabresto assenta-lhe bem, mas tem os seus pesos – vem dizer que «às vezes um erro ajuda a que isso mude completamente um jogo», referindo-se a um fora de jogo que teria sido mal assinalado, e que os jogadores do Vitória de Guimarães perderam muito tempo nas substituições.
Em relação a esta demora, tem mesmo o desplante de a querer comparar com uma pseudo demora de Rui Costa num jogo contra os alemães em que um árbitro deveras domesticado, como os que Domingos conhece da sua filiação mental e psicótica ao reino da corrupção desportiva, mostrou o segundo amarelo e obrigou Portugal a jogar só com 10 jogadores.

Domingos Paciência demonstra bem, mais uma vez, a sua bestialidade. É um falhado e menino birrento a quem o seu “papa” corrupto teve de comprar um dia uma chupeta, julgando-o mais grandinho do que algum dia foi, para o compensar de uma “bola de prata” atribuída a quem a conquistou e não a ele.
Não foi remédio santo para lhe calar a perrice porque ele continua um falhado, até por nunca ter tido projecção internacional e nacional que, por exemplo, Rui Costa e Figo tiveram, uns verdadeiros senhores perante uma besta birrenta.
E isto tem os seus custos a nível psicótico.

E que tal o erro de anular um golo limpo a Luisão?
E que tal a não marcação de uma grande penalidade por mão na bola do seu jogador Evandro?
E que tal a “poupança” do segundo cartão amarelo a João Pereira?
E que tal a demora na entrega da bola para o lançamento de linha lateral que levou Di Maria a ficar furioso?
E que tal as agressões covardes dos seus jogadores, massagistas, covardes ditos de seguranças, junto à entrada do túnel e já neste, à traição, aos jogadores do Benfica?

Agora, no jogo de Guimarães, como os jogadores do Braga já não tinham os jogadores do Benfica para, à traição, demonstrarem bem a sua covardia, quase se agridem uns aos outros. Hugo Viana tem de ser afastado para não dar sopa ao seu colega Vandinho.
Mas o seu olhar pedrado e revirado não engana ninguém! Explica muito bem o que os seus covardes colegas fizeram ao Cardozo!

Se um erro ajuda a mudar completamente um jogo, tantos erros como estes o que é que ajudariam?
Sim, porque o que ajudaram, sabemos nós!
Ajudaram e bem a equipa deste pelintrão a ganhar através dos enormes favores arbitrais de um árbitro irmanado no mesmo sistema corrupto e ajudaram o próprio pelintrão … a olhar para o chão!
Mas aqui nem foi tanto isso, mas sim o cabresto da escola de corrupção desportiva onde formou a sua psicótica mentalidade.

2. O clube que é o ninho da corrupção desportiva em Portugal, já condenada por tentativa, está de novo em “grande” na aplicação da sua táctica da batotice.
Não foi apenas o seu árbitro ponta de lança que actuou na pedreira na jornada transacta!
Está de novo a aplicar a sua costumada e batoteira táctica de aliciar jogadores do clube que vai defrontar, nas vésperas desse encontro, com promessas de contratação.
Desta vez, o escolhido é Djalma, ao que dizem, o melhor avançado do Marítimo.
As entidades que deviam supervisionar a verdade desportiva, assobiam para o ar, como sempre!
Ou talvez tenham aprendido com o paspalho menino birrento e estejam também … a olhar para o chão …

3. Paulo Bento passou uma boa meia dúzia de anos ou mais no Sporting e nunca soube em que clube estava.
Provinciano como é, pertencente à plebe social e não às elites de “sangue azul”, nunca soube sequer “subir” na sua condição social de modo a tentar conseguir tornar-se num “novo-nobre”.
Em termos de azul, compreendeu que ser treinador de um satélite e pau mandado do “azul-corrupção” desportiva, tinha as suas vantagens. Mas nunca percebeu que um plebeu no meio das elites, mesmo estando estas de fato surrado e bolsos vazios, o seu “forever” duraria apenas enquanto ficasse à frente do Benfica, não tanto pelos méritos próprios mas muito mais por deméritos alheios.
Por isso, logo que o Benfica realinhou a sua política desportiva e se apresentou com o esplendor que é o seu por mérito próprio, Paulo Bento estava condenado.

No entanto, nem depois de sair porta fora Paulo Bento aprendeu e, em especial, compreendeu. Não compreendeu porque chorou sozinho, porque berrou tão desacompanhado contra os árbitros.
No fundo, Paulo Bento nunca compreendeu que a endemia sportinguista é genética. Nunca compreendeu que essa endemia assenta precisamente no complexo de inferioridade da gestação do clube dos viscondes falidos contra a pujança igualmente genética do clube do povo.

Julgava que Paulo Bento fosse um pouco mais inteligente ou esperto do que, na realidade, é. De facto, nem depois de observar que o clube quer expulsar os seus “terroristas”, que esses terroristas são aqueles plebeus que servem apenas para pagar quotas, pagar direitos de assistência aos jogos e, de longe em longe – quando os “lordes” do clube falido se lembram de dar uns ares de suposta democracia – depositar uns votos para legitimar o que legitimado já previamente foi pelos mesmos “lordes”.

Paulo Bento nunca sequer soube compreender e copiar a postura do seu director desportivo Barbosa que, esse sim, aprumadinho, vestiu a pele de lorde e preferiu sempre o bico calado, não fosse sair da sua boca o calão plebeu da sua génese que o atirasse porta fora muito a desoras.

Paulo Bento muito menos se apercebeu de que os termos de calão empregues aqui e ali pelo presidente que o desejou “forever” tem valido a este reprimendas públicas, resmungadas umas, altissonantes outras, mas todas elas vindas das “elites” deste clube que sofre da psicose do complexo de inferioridade que é genético e que é bem justificado, aliás.

Não é uma psicose actual, Paulo Bento! É uma psicose centenária!
Ela, sim, é uma psicose “forever”!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

UM ADEUS “FOREVER”?



Bettencourt é o homem dos “forever”.
Começou com Paulo Bento “forever”. Mas Paulo Bento arrastou-se com a equipa para um futebol medíocre e resultados ainda mais medíocres.
Bettencourt manteve Paulo Bento “forever”, culpando “forever” o Benfica e a euforia dos seus adeptos como a causa do acabrunhamento de jogadores e de futebol jogado da sua equipa.

Bettencourt, porém, nem assim conseguiu que a sua equipa espevitasse e que Paulo Bento justificasse o seu “forever”.
E mais, Bettencourt começou a verificar que a culpa “forever” do Benfica já não era assim tão “forever” para os seus sócios e adeptos. Muitos respondiam aos “forever” de Bettencourt com a ausência do estádio. Outros, mais afoitos, respondiam aos “forever” de Bettencourt com enormes assobiadelas a Paulo Bento e à equipa do medíocre futebol. Outros ainda, já ameaçavam invasões dos cativeiros dos “forever”, tendo de ser repelidos ao som do tiroteio da polícia.

Paulo Bento não quis ficar atrás e tornou-se num chorão “forever”. Carpiu, carpiu, numa choradeira em altos brados contras as arbitragens.
Mas verificou que esteve sozinho “forever”. Ninguém lhe acudiu, ninguém o consolou, até que se deve ter apercebido de que os desejos de “forever” se transformaram em “nevermore”.
Por isso, achou por bem não ser o bode expiatório “forever” e começou a culpar os jogadores pelos maus resultados e pelo futebol medíocre.
Era isto tudo que bem lhe parecia, com razão, ser o verdadeiro “forever” da fita.

No meio de tanto “forever” que “nevermore” alcançava resultado, Bettencourt virou-se para os “terroristas”. Agora, os culpados do “nevermore” que impedia o treinador “forever” de apresentar os resultados futebolísticos desejados já eram os próprios sócios.
Bettencourt não é de meias palavras. Os grandes inimigos do “forever” são agora os sportinguistas!

Bettencourt acostumou-nos a coisas estranhas “forever”. Nós pensávamos que os sportinguistas é que eram o próprio clube e não o presidente ou o treinador “forever”. E que era o clube que pagava a este e que Bettencourt quer que passe também a pagar-lhe a ele.
Chamar “terroristas” ao próprio patrão que lhes paga não sabemos se é de boa política, mas Bettencourt conhece as linhas com que se cose.

No meio destes “forever” todos, conquanto os sócios e adeptos desde há muito preferissem suspirar por um “nevermore”, Bettencourt foi abrindo até às escâncaras a porta à saída do treinador “forever”.
Bettencourt teve algum receio, um receio asnal, como se veio a verificar.
Quem sabe se o treinador “forever” ainda vai por aí exigir alguma indemnização que o Sporting “nevermore” poderá pagar, se fosse ele a despedir o seu treinador “forever”?

Receios infundados. O treinador “forever” não quer nem mais um tostão para além do dia em que deixou de trabalhar.
Será que é um treinador tão benemérito que até recusa o subsídio de Natal?
Ou será que não quer andar “forever” no tribunal à espera que o clube do treinador “forever” lhe pague?
Talvez tenha preferido o descanso “forever” do que “nevermore” do recebimento.

Na despedida, pode o treinador “forever” ter uma consolação presidencial!
Ficará “forever” no coração dos sportinguistas!

Também dos que são “terroristas”?
Também no coração dos que tentaram invadir os domínios do clube do presidente do treinador “forever” e que, por isso, andaram às turras com a polícia, obrigando esta a festejar o acontecimento com salvas de tiroteio para o ar?

Bettencourt de novo não se preocupou em esclarecer. Preferiu aqui o “nevermore” ao “forever”!
Fez bem, para variar!

Agora, é um corrupio de elogios!
“Acto de grande elevação e dignidade” dizem uns! Saída com “nobreza” de sempre, dizem outros, “atitude corajosa” para completar o ramalhete, rematam outros ainda!

Foi um grito de alívio colectivo, disfarçado de magnanimidade! Muitos deles até talvez estivessem englobados nos “terroristas” de Bettencourt! E, se não estavam, eram certamente daqueles que bem lá no fundo ruminavam o “nevermore” que contrapunham ao “forever” do presidente.

Quem também se manifestou através de um enorme suspiro de alívio, foram as acções da SAD do clube do treinador “forever”!
Finalmente, puderam emitir bem alto o seu grito do Ipiranga:

«Safa que “nevermore” o treinador “forever” se dispunha a pôr um fim a esta agonia “forever”»!

Atrás de Paulo Bento vieram as demissões de outros responsáveis pelo futebol!
Mas o principal responsável não era o presidente do treinador “forever”?

Ah! Bettencourt é agora o único “forever” naquele clube …
A menos que “os terroristas” engrossem as suas fileiras e comecem a entoar um atroante “nevermore” que ponha igualmente fim ao “forever” do presidente Bettencourt.