terça-feira, 22 de março de 2011



A minha sincera homenagem ao Grande Homem e Grande Relator de Futebol!
Eras daqueles que nos faziam crer nas virtudes do desporto contra os ódios do clubismo!
E continuarás como símbolo desse desportivismo ímpar e saudável.

sábado, 19 de março de 2011

Hooga, como me lembro de ti!...


18 anos de brincadeiras, protecção, carinho e amor incondicional... chegaram ao fim!...
Hoje é um dia triste, triste, muito triste!


POR RITA

Era um cão pastor. E eu talvez fosse encarada como uma ovelha. Ou então um membro da alcateia.
Nada daquelas coisa de Alfa ou Beta. Eu era vista como igual e consequentemente devia ter os mesmos direitos, as mesmas regalias. Quando isso não acontecia, bom… ele expressava o seu desacordo.

Mas era este sentido de igualdade, à primeira vista um demérito para a minha pessoa, que fazia com que fosse eu também a mais acarinhada, a mais protegida e também a fonte das maiores crises de ciúmes. Ciúme de qualquer pessoa que o privasse da minha presença, porque a alcateia mantém-se unida, porque a verdadeira vocação de um cão pastor é vigiar e cuidar do seu rebanho…


Era um cão peculiar. Muitas vezes se ouvem “donos” - ninguém é dono de um animal, nós é que acabamos por lhes pertencer - dizer “só lhe faltava falar” e é realmente verdade.
Talvez porque cada pessoa desenvolve com o seu companheiro um entendimento e uma ligação tão profundas que percebem as necessidades e sentimentos do outro!…

Talvez um pouco à semelhança daquela linguagem dos bebés que apenas os pais entendem!...


Mas o Hooga era peculiar. Com personalidade bem vincada! Percebia quando falávamos dele e amuava literalmente se o que disséssemos fosse num tom jocoso. Levantava o focinho, virava-o para longe de nós e afastava-se com um andar altivo e majestoso, não respondendo ao nosso chamamento ou carícia.

Reconhecia os objectos de brincadeira pelo nome, assim como cada um dos membros da sua “alcateia”, tornando-se extremamente útil e persistente no chamamento de cada um de nós.
Lá em casa não era preciso levantar a voz para chamar alguém! Ele encarregava-se de ir buscar a pessoa solicitada!…


Cantava a música das carrinhas da “Family Frost” de uma forma enternecedora e muito divertida, apesar das constantes reprimendas de um membro Alfa (aquele que o alimentava e portanto merecia todo o seu respeito) que não apreciava aqueles dotes vocais.

Quando era ainda cachorro, demonstrava o seu descontentamento por ser deixado sozinho… Escovas de cabelo, comandos de vídeo, molas da roupa… tiveram de ser substituídos!

Depois, foi passando, fruto da maturidade ou talvez por perceber que não ia ser abandonado, que regressávamos sempre para junto dele.

O fascínio por chocolates que eu pudesse deixar ao seu alcance, esse continuou. Provavelmente porque os doces eram meus, e o que era meu era dele!

Ah, e claro… algumas coisas podiam ser destruídas no decorrer das suas manifestações de entusiasmo!… Era dado a isso!


Encarava a vida com uma alegria que só vemos nos animais, o poder de ficar feliz pelas coisas mais simples…
Uma saída de carro era motivo de celebração emotiva, latia para nós, latia para quem passava, tudo durante um tempo interminável!
Partilhava a sua alegria com o mundo!
Alegria que continuava quando corria livre, no campo, na praia, no mar, depois do banho, quando era escovado na varanda, nas brincadeiras connosco!…


Era destemido e aventureiro mas tinha um ponto fraco. Barulhos muito fortes, como trovões e foguetes! Aterrorizavam-no! Qualquer esconderijo numa altura dessas servia! Geralmente debaixo de uma cama ou da mesa da cozinha!…
Quando lhe eram retiradas essas seguranças, podia recorrer a actos extremos, tais como fugir sem olhar para trás, aparecendo vários quilómetros depois numa zona considerada mais segura.

De resto não havia medos! Só algumas implicâncias! Com as motas e motorizadas que passavam! Com o carteiro, qualquer que ele fosse ... porque um deles se “atreveu” um dia a estender a mão para entregar uma carta à dona que o alimentava!…
Também com qualquer veículo ou pessoa que me viesse buscar a casa e não o levasse a ele também!… Vingava-se, negando-lhe eternamente festas ou carícias e, se essa pessoa tentava conquistá-lo, tinha por troco uma rosnadela, suave mas firme!...

Mas era meigo, tão meigo! Daqueles que dão carinho mas não se impõem!…
Pedia festas de forma tranquila, com um pousar de focinho e, se lhe déssemos oportunidade, retribuía com lambidelas dadas quase com veneração.
O contacto físico era importante para ele. Bastante! Facto que pude comprovar, noite após noite em que se enfiava na minha cama, arrastando lençóis e roubando-me a almofada!… Ou quando se deitava por cima de apontamentos de estudo… ou se tentava aninhar ao meu colo no sofá!…
Ou quando me lambia as lágrimas e me deixava abraçá-lo e chorar!

É por isto que dói!… Porque era um companheiro!… Porque cresceu comigo!…
E porque, agora que o perdi, só me apetece chorar! E é ainda pior porque ele não está cá para me consolar como de todas as outras vezes em que estive triste!

Sei que tinha de o deixar ir… sei que ele teve uma vida feliz e preenchida!…

Mas a verdade é que foi ele que enriqueceu a minha!…

Deu-me tanto… de forma incondicional!

A minha vida foi tão melhor por teres estado presente!…

Por tudo isto nunca te vou esquecer!


Até sempre, Hooga!



PS: Desculpem-me os amigos, os Benfiquistas!
Desculpe-me o meu Glorioso Benfica!
Mas esta é uma dor que eu partilho! Porque também a vivi e vivo!

E o Hooga viveu sempre as minhas alegrias e as minhas dores, aquelas alegrias e aquelas dores que o meu Glorioso Benfica me proporcionava!

Tu também eras um Hooga Vermelho! Com todo o orgulho dos teus donos!

Também nunca te vou esquecer, Hooga!

Até sempre!

terça-feira, 8 de março de 2011

PINCELADAS ENCARNADAS

1. Segundo notícias recentes, o clube corrupto por ser dirigido pelos maiores corruptos da verdade desportiva de sempre da história do futebol português, parece estar nas lonas. O dinheiro para o futebol começa a ser escasso, os “balões de oxigénio” vindos da Liga dos Campeões e a venda de jogadores por preços astronómicos relativamente ao seu intrínseco valor estão a rarear.

E, pensando melhor, é claro que é bem previsível que tal aconteça, mais cedo ou mais tarde, antes mais cedo do que tarde. Os dinheiros gastos em contratos milionários com os ordenados de alguns jogadores, a manutenção de várias equipas de clubes amigos na Liga interna para facilitarem o trabalho da equipa deste clube corrupto, com pagamentos a jogadores e a treinadores, os altos prémios de transferências pagos a intermediários, os chorudos vencimentos de toda a camarilha que dirige o tal clube a quem já alguém, internacionalmente, apelidou com toda a propriedade de batoteiro, tudo isso começa a ser de mais para os cofres até agora sustentados com base na mentira e na aldrabice.

Acresce a tudo isto que o clube e os dirigentes corruptos da verdade desportiva começam a sentir que a pressão exercida pelo Benfica já lhes não permite descanso, mau grado os últimos estertores das benesses dos árbitros e árbitros assistentes que foram doutrinados, desde o seu começo na carreira, para servirem de alavanca quando a sua equipa joga mal, ao mesmo tempo que roubam à descarada nos jogos do seu rival, o Glorioso Benfica.

Foi assim o campeonato da época futebolística em curso, um campeonato comprado desde o início, à descarada, com favores directos dos árbitros quando o clube corrupto ameaçava cair, e com favores indirectos a travar o seu adversário, valendo-se do facto de este nem sempre poder estar tão bem que tenha que vencer os 14 adversários que defronta, aguerridos e violentos, qual deles o mais aguerrido e violento, com a devida licença dos árbitros intervenientes, estes na ajuda cobarde através dos favores prestados.

Neste triste futebol português corrupto, da mentira e da falsidade da verdade desportiva a todos os níveis – compra e suborno de jogadores, empréstimo de jogadores a clube com pezinhos de lã ou “lesionados” quando defrontam o clube pagador, compra e colocação de treinadores da cor que facilitam a equipa do dono e, com a total complacência de árbitros, têm licença para tudo quando defrontam o Benfica, e não só ao nível do futebol – o Sport Lisboa e Benfica tem de jogar o triplo do clube corrupto para conseguir ganhar porque as “armas” estão desequilibradas a favor da manigância e da corrupção da verdade desportiva.
Logo, no dia em que o não consegue fazer porque os homens não são máquinas, são empurrados para baixo, enquanto o clube corrupto, nessas mesmas circunstâncias, é levado ao colo e amparado devida e descaradamente, sem pejo de vergonha de senhores que já nem o óbvio estão para dissimular, até porque a dita justiça deste país abençoou as suas falcatruas e os seus desvirtuamentos criminosos do valor criminalmente protegido da verdade desportiva.

Mas os jogadores das modalidades do clube condenado por corrupção, disseram desavergonhadamente que por tentativa, ainda não receberam um euro desde o início do ano de 2011. Segundo se noticia, o incumprimento salarial está a gerar indignação nos balneários de hóquei em patins, andebol e basquetebol e há até relatos de casos mais dramáticos, em que atletas tiveram de recorrer a empréstimos de colegas!…
E, acrescentam as mesmas notícias:

“A situação não é propriamente nova! Já no início da presente época se registaram atrasos nos pagamentos, mas o dinheiro parou mesmo de cair nas contas dos atletas a partir de Janeiro último”!

Há um tal Tavares, homem sem credibilidade nenhuma, não só porque vive de mentiras com as quais recheia a sua putrefacta escrevinhadura, um mentiroso compulsivo que estrangula a história de acordo com as suas conveniências, numa muito boa doutrinação daquilo que o “papa” mentiroso e condenado implantou no seu clube corrupto, como se presta a ser um detergente branqueador de todas as falcatruas, mentiras e corrupção da verdade desportiva, assim se enlameando na mesma porcaria, que ainda pergunta para onde foram os milhões!
Será que lhe interessa mesmo o destino desses milhões?
Será que não sabe realmente, lhe convindo a aparência de ingénuo na sua catequização branqueadora da porcaria em que se enlameia com o seu clube e os dirigentes deste?

Ele sabe bem para onde foram esses milhões! Para comprar árbitros, para comprar favores de jogadores e treinadores, para “preparar” a justiça com o alguidar do lava-mãos à Pilatos!
Isto é, para comprar toda a corrupção desportiva que as escutas telefónicas revelaram à saciedade e que só os nossos justiceiros da (in)justiça portuguesa não quiseram “compreender”!
Ademais, tais justiceiros não fizeram outra coisa que não continuar na sua senda de (in)justiça, que desacreditaram completamente, tal como se desacreditaram há muito a si próprios!
Quem hoje ousa acreditar na justiça portuguesa?
O Povo, o Povo português é simples, humilde, honrado, mas não é ingénuo!


2. A par disso, o único presidente condenado por corrupção desportiva, desavergonhadamente qualificada apenas de tentada, e que cumpriu a sua pena como qualquer condenado, consegue demonstrar bem a sua baixa moral e, mais do que isso, como a sua arteriosclerose e a sua habitual reincidência no crime contra a verdade desportiva, na manigância, na trafulhice, lhe obnubilou completamente a sua massa cinzenta, ao ponto de até nem sequer ser actualmente capaz de medir a podridão dos seus actos e comportamentos.
Já perdeu a noção das proporções, a noção do seu ridículo, a noção do seu constante torpedear a justiça e a ética desportivas, actuação e comportamento que, de resto, foram sempre o seu modo de vida, no plasmar num quotidiano de toda a imanência de substância que preenchia o seu ser!
Diz ele, referindo-se às queixas legítimas contra a vergonhosa arbitragem de Xistra e dos seus auxiliares, que “são queixas de quem está habituado a estar acima da lei”.

Esta é certamente piada do século, se não mesmo do milénio! E não mais do que isso, tão rasteira e pequenina é esta personagem!

O maior corrupto da verdade desportiva do futebol português; o homem que nunca respeitou minimamente a lei da verdade, da lisura, dos valores éticos; o homem que é o mais criminoso de sempre quanto ao atropelo e à prática de crimes que lesaram e lesam o desporto em Portugal; o homem vergonhosamente branqueado pela justiça com um lavar das mãos impudico e sem resquícios de vergonha alguma; o homem que nunca respeitou a lei, que incitou e incita ao ódio e à violência nos estádios; o homem que constituiu uma milícia para o proteger e para “meter na ordem” os que desafinam dos seus actos criminosos, o homem que manda o seu “chauffeur” acelerar e atropelar alguém que ousa fazer o seu serviço mas que lhe não agrada; o homem que tem por guarda-costas indivíduos que acabam condenados em 20 e tal anos de prisão; o homem que nunca respeitou uma lei relativamente ao futebol e para quem todos os meios ilícitos usados justificam os fins; o homem a quem ninguém neste país faz aplicar a lei aos seus desmandos criminosos porque os que a deviam aplicar se deixaram comprar por um lugar de camarote; o homem que tem vivido permanentemente à margem da lei, é este homem que diz que os outros estão habituados a estar acima da lei!

É um homem, de facto, que já não sabe minimamente o que diz, que já nem sequer consegue representar as implicações dos seus actos, dos seus comportamentos e das suas palavras. É um homem com uma tal reincidência no abuso do crime ligado ao futebol que agora tem as faculdades mentais completamente diminuídas, ajudadas ainda por uma arteriosclerose provocada não apenas pelo andar dos anos mas ainda por toda uma vida dedicada às tramóias da verdade desportiva, a inverter os valores da verdade, da lealdade, da ética, um homem que apenas soube e sabe atingir fins sem olhar a meios!

É a maior piada do milénio! Só que ela, como emanação das suas manigâncias, continua a emporcalhar, a conspurcar todo o desporto deste país, ao nível da corrupção desportiva, política e económica.
Está tudo no mesmo saco, já não é só esta personagem tenebrosa, este país perdeu toda a vergonha! Depois de perder a sua riqueza em favor da classe dirigente corrupta, a todos os níveis, incluindo o desportivo, perdeu também os valores da honestidade e da honra que sempre distinguiram Portugal! E assim levaram este pobre Povo, que não teve qualquer papel neste emporcalhamento, a ficar justificadamente envergonhado!
E a ter de pagar todas estas falcatruas porque é ele, esse Povo simples, puro e honesto, aquele que, sem culpa nenhuma, paga os desmandos vergonhosos de quem o dirige, de quem comete toda esta podridão, a todos os níveis da sociedade!

Se não houvesse tantos Pintos da Costa na política, na justiça, nos negócios a alto nível, não haveria um Pinto da Costa no desporto em Portugal!


3. Mesquita Machado diz que a “sua” cidade e o clube recebem todos os adversários com dignidade! “Mas, não bajulam o Benfica, nem colocam ranchos folclóricos e bandas de música para receber os encarnados”!

Claro que não! Mesquita repetiu-se e disse o óbvio, o que toda a gente sabe, incluindo a maior parte das gentes de Braga, da “sua” cidade, do concelho e do distrito!
Por várias razões!

Mesquita Machado é um dos maiores corruptos do futebol e não só do futebol! É um dos que mais ajudou a máfia do futebol a implantar-se! Logo, em termos de bajulação, Mesquita só bajula os corruptos desportivos como ele!

Depois, o Benfica não aceitaria bajulações de quem é corrupto, contribuinte líquido da corrupção desportiva, e Mesquita sabe-o! Mesquita sabe que o Benfica é Grande, Grande demasiado para a sua pequenez, precisamente porque o Benfica tem dignidade, é puro, verdadeiro, composto por gente simples, humilde, honrada, não se enlameia na lama dos corruptos em que Mesquita toma banho constantemente!

Finalmente, Mesquita é um tolo porque julga que engana os outros ao tentar rebater as acusações com a declaração bizarra e bacoca, porque falha de realidade, só própria dos que julgam poder constantemente enganar o Zé Povinho e comer à custa dele!
Luís Filipe Vieira não se queixou, nem do clube – Sporting de Braga – nem dos bracarenses – cidade!
Queixou-se de jagunços, aqueles jagunços que andam a mando dos corruptos e condenados por corrupção desportiva, bem como daqueles corruptos que sempre ajudaram à corrupção pela calada, tal como Mesquita, Presidente da Assembleia Geral da Federação durante muito tempo e coadjuvante e um dos mentores da implantação do sistema corrupto no futebol português!
Aqueles jagunços que quase mataram, na “sua” cidade, um adepto Benfiquista que apenas queria festejar a conquista de um título e dar asas à sua alegria!

Que fez Mesquita em relação a esses jagunços e àquele acto criminoso?
Que diz Mesquita do lançamento de bolas de golfe, pulseiras e tudo o mais atirado sobre os jogadores do Benfica?
Tudo isto se passou na tal “sua” cidade!

Que diz Mesquita acerca da acusação que corre em Braga de que teriam sido certos funcionários camarários – o estádio é da câmara e pago pelos contribuintes, não por Mesquita, nem pelo Sporting de Braga cuja renda não chega para as despesas de manutenção – a colocar bolas de golfe nos autoclismos do estádio?
Mas Mesquita sobre estes os factos, os factos que estão em equação, os factos sobre que interessava debruçar-se, não diz nada, desvia-se, acomoda-se, branqueia e silencia cobardemente, só tentando tapar o sol com a peneira!
Porque Mesquita é um desses jagunços da mentira do futebol português, um dos chefes de toda a jagunçada que conspurca o futebol português e que cria o clima de ódio implantado no desporto deste país.


4. O guarda-redes Quim, do Sporting de Braga, considerou esta segunda-feira “justíssima” a expulsão do benfiquista Javi Garcia!...

«Estás a ver, Quim, por que motivos os Benfiquistas, sócios, adeptos e simpatizantes, nunca foram com a tua cara, apesar de teres sido titularíssimo?
Eles, os Benfiquistas, nunca se enganam, lá sabiam bem por quê!
O sentimento popular, aquele sentir que vem da alma, aquele pulsar clubístico que não se explica e apenas se sente, quase nunca se engana .. e não se enganou!

Claro, se não fosses como na realidade és, podias ao menos estar agradecido porque, se alguns títulos ganhaste ao mais alto nível, ao Benfica os deves!
E a mais ninguém!
Porque, afora o Benfica, nunca mais ganhaste nada!
Mas também, se fosses diferente, os Benfiquistas tinham-te acarinhado, tinham-te mesmo quase divinizado como fazem àqueles que sentem o Benfica!
Porque o Benfica é uma forma de estar e de sentir, é algo tão grande que pesa, pesa imenso!

E só os eleitos, os grandes, suportam esse peso e se sentem engrandecidos também por poder suportá-lo!

Mas tu és pequenino e sempre foste! Daí que não se possa esperar mais de ti! Daí que os Benfiquistas nunca tivessem esperado mais de ti! Tinhas e tens pouco, mesmo nada para lhes dar!

Por seres pequenino, por seres reles, foste corrido do Glorioso, pelo treinador, pelos dirigentes, pelos Benfiquistas, sócios, adeptos e simpatizantes!
Na verdade, Quim, não tinhas nem tens estaleca moral para vestir o Manto Sagrado!
E nem sequer sabes agradecer o equívoco que foi permitirem que o vestisses!

Mas de quem é de comportamento rasteiro não se pode esperar mais do que dá, do que aquilo que é! Não o tens para dar, não to podem exigir!
Por isso, reduzes-te à tua vulgaridade e, de acordo com ela, vais fazendo a sua publicidade, a publicidade dessa tua vulgaridade!
O que até te fica muito bem porque, rasteiro como és, te pões à altura dela, no lugar que é teu por direito, o lugar dos pequeninos!
Consola-te!»

quinta-feira, 3 de março de 2011

O PARAÍSO DOS ANJINHOS

Conhecem os portugueses, pessoalmente, ou porque leram nos jornais, ouviram nas rádios ou viram nas televisões, ou ainda porque ouviram dizer, que a ilha da Madeira é uma “beldade” florida, um jardim – no sentido literal – no meio do Atlântico, um paraíso de maravilhas naturais.
Conhecem os portugueses, pessoalmente, ou porque leram nos jornais, ouviram nas rádios ou viram nas televisões, ou ainda porque ouviram dizer, que a ilha da Madeira é uma “quinta” de um Jardim sem “papas” e, dizem muitos abertamente, sem educação na língua, um mamão que tenta chupar os portugueses do continente, em prol das sete quintas da sua “quinta” madeirense, ameaçando com independência quando o que pretende é viver na dependência dos dinheiros dos outros contribuintes nacionais!

Tudo isto era e é bem conhecido dos portugueses, dos portugueses do continente em particular!
Mas o que estes não sabiam, conquanto não muito longe de o imaginar, se a tanto se aprestassem, era que a Madeira se tornara num “jardim de anjinhos”, com especial incidência nas coisas da bola.


Os portugueses, em particular os portugueses do continente e mais atreitos às coisas da bola, ficaram a conhecer, desde o ano passado pelo menos, um anjinho de voz melíflua de casta e pudica donzela quanto agarotada e serviçal, dando a muitos, os de cabelos brancos, a impressão de terem voltado ao tempo das sopeiras que, na caça aos magalas, se serviam da obrigatoriedade, em alternativa à vivência atrás das grades de fato às riscas, de um casamento por via de um beijito mal amanhado e de uma apalpadela seguida de uma exploração e implosão em zonas de proibição prévia à promessa de casório!
Não causou admiração, por isso, que muitos a denominassem “carinhosamente” de Micaela!

Obtido o casório prometido, em terras de promiscuidade e de manigância quanto à verdade desportiva, nunca mais se lhe viu, ouviu ou leu, nem a voz esganiçada, nem peripécias acerca da sua carcaça! Deve ter-se retirado para a sobriedade de amásia domesticada e qualquer dia leva um chuto no traseiro, sem direito a divórcio ou pensão de alimentos, com o caixote do lixo das coisas imprestáveis por serventia da casa!
Talvez se salve de uns ameaços de trancada, se, desta vez, souber calar a boca e não a abrir para falar mal do amásio!


Já este ano e ainda há não muito tempo, outro anjinho da Madeira deu em cena, impulsionado pela mesma candura celestial.
A este deram o nome de Alberto, um tal Carlos não o nosso bem conhecido João.
Mas as asinhas aparecem revestidas com as mesmas “preciosidades”, aquelas “preciosidades” que a cúria, a cúria daquele “papa” que, lá por ser mentiroso e ter sido condenado por corrupção, não deixa de o ser e de ter um cantinho celeste destinado aos anjinhos, naturalmente contra a prestação do servicinho sob ameaça das profundezas do inferno.

Para sermos sinceros, não deixa de ser mal feito tentar impedir tais anjinhos de exercerem o seu angelizar!
O que se ganha com isso?
Ganha-se apenas um grunhido angelical pelo qual o anjinho faz queixa ao seu “papa”, ofendidinho porque as suas asinhas foram impedidas de transmitir as gracinhas de que o anjinho estava incumbido!


Não muito depois, é a vez de um novo anjinho brotar daquelas paradisíacas ilhas. Este é um anjinho um pouco mais maduro, um anjinho que não busca o “céu”, os bons ofícios do “papa” mentiroso e condenado. Esses “ofícios” já se foram e o que lhe parece ter restado foi apenas a excomungação do seu reino da mentira e do compadrio pelo qual recebeu algumas benesses!

Mas não apenas nisso se distingue dos anjinhos anteriores! Este é um anjinho que é anjinho porque, ao que se julga do seu lamuriar, reconhece ter sido anjinho sem saber que era anjinho!
Um anjinho que não deve nada à inteligência!
Este anjinho por saber quanto foi anjinho, já nem se importa de ser mandado para as profundezas do inferno e para as ardências das fogueiras eternas. Presumimos, pelo que disse, que nem se importa com o que poderá acontecer às suas asinhas no meio do seu enfrentamento com as labaredas satânicas! Segundo se pode depreender do seu prantear, as suas asinhas já teriam sido todas esfarrapadas, transformadas em guardanapos e lançadas para o caixote do lixo, pelo que, quando forem deitadas às chamas, já o não serão como asinhas, apenas o lixo que sempre foram!
Lixo eram, em lixo se converteram!


O nosso mais recente anjinho começou logo por ver as suas asinhas maltratadas pelo “record” que deu eco às suas angélicas oratórias! Segundo o “record” das mentiras, o indignado em título era o Marítimo quando o verdadeiramente indignado em notícia era o nosso anjinho Lomelino, um dito qualquer coisa do Marítimo!
Como sempre, “record” de mentiras mente a si próprio mas isso não é novidade e nem daí viria mal a este caso! A questão é que, com aquele título mentiroso, “record” procurou tirar os “méritos” da angelização ao anjinho Lomelino e isso não são coisas que se façam … nem a um anjinho!
O seu a seu dono, pois!

Assim reposta a verdade, o anjinho Lomelino mostrou a sua indignação porque anjinho que se preze não pode ficar indiferente às moscas que tentam conspurcar o comum dos mortais! Vai daí, o nosso Lomelino, anjinho por vocação e devoção, andaria por ali, no final da peleja, apenas a tentar enxotar as moscas para que não houvesse mais vermelhos.

Compreende-se, o vermelho lhe lembraria as labaredas do inferno e anjinho é um enviado ao salvatério das almas, não ao seu avermelhar, ainda que de cartolinas somente!
É o vermelho que cega o anjinho Lomelino, tal como cega todos os anjinhos pequeninos, provincianos e despeitados desta terra!

Jesus deve tê-lo surpreendido, e com razão! Enviado pelo “pai” – o “papa” da corrupção desportiva e da mentira – à Terra, o anjinho Lomelino talvez devesse razoavelmente supor que Jesus, só por ser e precisamente por ser Jesus, seria o primeiro enviado, o messiânico salvador!
Mas não era!

Quanto a Rui Costa, esse aparece de “cabeça perdida” à entrada do túnel, coisa com que a direcção do Benfica certamente não pactuaria! E o anjinho Lomelino fazia questão de o comprovar com o comportamento de Shéu, que muito elogiou e registou a fim de o desviar das fogueiras do inferno e conduzir ao céu prometido!
Também, anjinho enviado em missão salvífica não quereria falhar estrondosamente na missão! Teria de apresentar algum serviço!
O escolhido foi, como se viu, Shéu, Shéu que lhe teria segredado – após alguma ignota conversão – que os dois, Jesus e Rui Costa – segundo o anjinho Lomelino – andariam muito nervosos!...
Shéu teria tentado, diz o anjinho Lomelino, a absolvição dos excomungados … sem o conseguir, naturalmente!
“Salvou-se” Shéu … e viv’ ó velho … perdão, a penitência do anjinho Lomelino!

De destacar que o anjinho Lomelino, sem surpresa, se esquece de que Rui Costa faz parte da direcção do Benfica e Shéu não!
Acresce que nem Satanás seria capaz de acreditar, ele que anda sempre à cata da mentira … e dos mentirosos, na tal presuntiva confissão de nervosidade atribuída a Shéu perante o anjinho Lomelino!

O anjinho Lomelino apresentou-se dono de toda uma “esmerada, escrupulosa, excêntrica e privativa educação”, aquela “educação” que parece ter sido copiada, e bem, do mentor e quinteiro Jardim … e que os portugueses conhecem de ginjeira!


É de destacar, sem tibiezas, o afã com que os anjinhos da paradisíaca Madeira tentam a sua missão de salvatério. Que eles se esforçam por afugentar das suas asinhas de peluche as labaredas do inferno, é um esforço que, conquanto pacóvio e tolo, tem de ser realçado!
Com denodo e esforço grunhem as suas lamúrias oratórias!
Todavia, acabam sempre por escorregar com destino às fogueiras, talvez já sem asinhas e transformados em guardanapos lançados para o caixote do lixo!

Neste aspecto, o anjinho Pereira apresentou-se como um anjinho de segunda geração, um anjinho já anjinho, um anjinho guardanapo sem asinhas, na lixeira que é a antecâmara da descida aos infernos!
Um anjinho realista, este Pereira!