Alguns jornais têm ultimamente abordado estar em marcha um entendimento entre Sporting e FC Porto na tentativa de lançarem um candidato comum à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Da parte do FC Porto, percebe-se essa tentativa de aliança. Os seus dirigentes deixaram de poder influenciar as orientações e decisões do actual presidente da Liga, como o fizeram durante anos a fio desde há quase três décadas para cá. Diga-se que não é tanto a presidência que interessa mas essencialmente o poder de influenciar a Comissão de Arbitragem e a Comissão de Disciplina aquilo que, verdadeiramente, está na mira de quem não soube e não sabe fazer outra coisa para vencer dentro dos campos de futebol.
Foi essa independência face ao FC Porto que o actual presidente da Liga conseguiu impor de alguma forma, não apenas na presidência da Liga mas muito mais nas comissões de arbitragem e disciplina, que levaram a que, quer o FC Porto, quer o seu presidente, fossem condenados, ainda que levemente face aos seus procedimentos de décadas, por desrespeito à verdade desportiva, condenação advinda de uma tentativa de corrupção de árbitros.
E o Sporting?
Convém não esquecer que os presidentes da liga e da comissão de arbitragem são sportinguistas confessos e que ambos foram por ele apoiados na sua eleição e ou nomeação para os respectivos cargos.
Porém, o grande mal do Sporting – e do FC Porto, naturalmente – foi que, tanto Hermínio Loureiro como Vítor Pereira têm mantido, ou tentado manter, uma independência de algum relevo. Mais importante do que isso, Hermínio Loureiro sempre disse e defendeu que, com ele na presidência da Liga, as comissões de arbitragem e de disciplina gozariam da independência funcional própria de órgãos que decidem.
É claro que não é isto o que o FC Porto, e também o Sporting via reboque daquele, pretendem mas uma dependência à Valentim Loureiro para que, por via do presidente, a sua influência naquelas duas comissões se demonstre concretamente na ajuda desejada.
O FC Porto quer ganhar a qualquer preço e, para isso, tem de derrubar o Benfica, apoucá-lo com medidas disciplinares e arbitrais, porque sabe bem que o enorme poderio de um Benfica económica e financeiramente saudável, aliado à sua grandeza advinda da enorme implantação popular, a nível nacional e mesmo mundial, só pode ter como corolário as vitórias desportivas.
Num desporto sério, permanentemente neutro de influências espúrias que desvirtuem a sua verdade desportiva, o Benfica só não ganhará se ele próprio de enfraquecer a si mesmo ou se outrem o enfraquecer por virtude essencialmente do desvirtuamento da verdade desportiva.
O FC Porto demonstrou já sobejamente como ganhar através de meios ínvios que são do conhecimento geral através das escutas telefónicas do apito dourado que nos patentearam apenas uma amostra dos esconsos subterrâneos que foram percorridos para esse efeito.
Mas, e o Sporting, interrogamo-nos de novo?
O Sporting assistiu, tal como todos os outros desportistas, ao assalto ao poder dos órgãos de decisão do futebol e não só, levado a cabo pela actual presidência do FC Porto. Conhece bem os meandros escuros desse assalto, até porque teve um presidente – João Rocha – que verticalmente declinou a contratação de um treinador – José Maria Pedroto – quando este lhe disse e quase exigiu o que era necessário para torpedear a verdade desportiva e ganhar através da trapaça e da mentira.
A recusa de João Rocha teve efeitos ao nível das vitórias do Sporting e do FC Porto porque este aproveitou, precisamente, aquilo que a verticalidade de Sportinguistas como João Rocha rejeitaram. Começou aí o seu degredo de vitórias até que Pinto da Costa conseguiu aliar os sportinguistas para a sua, dele, causa, através de Roquette e do respectivo pacto.
A solução apareceu fácil. O Sporting sempre demonstrou um complexo de pretensa superioridade genética face ao Benfica, clube de raiz popular. O Sporting sempre demonstrou um enorme complexo de inferioridade face ao Benfica por mor das vitórias deste e da sua implantação cada vez mais vasta nos meios populares.
Mas, por quê a aliança descarada com o FC Porto nos últimos tempos?
O Benfica nunca antes desviou quaisquer jogadores do Sporting. Pelo contrário, foi o Sporting que, em tempos já longínquos, foi buscar quase toda a equipa do Benfica para conseguir vencer alguma coisa e nem assim conseguiu muito.
Não foi o Benfica que destronou o Sporting do segundo lugar nacional, quer em vitórias, quer em simpatizantes. Ou foi ele próprio porque se deixou manipular, por acção ou por omissão, ou foi o FC Porto, com grande ajuda sua, dele, Sporting.
Por outro lado, o FC Porto sempre torpedeou o Sporting, especialmente desde o consulado de Pinto da Costa, quando e sempre que a ocasião se revelou propícia.
O FC Porto “roubou-lhe” o melhor jogador de Portugal durante anos largos – Paulo Futre – assim conquistando vitórias e títulos, bem como desafogo financeiro e económico, à custa do Sporting!
Para só falar em tempos mais próximos, o FC Porto desviou-lhe jogadores como Paulo Assumpção que se vieram a revelar importantes em conquistas internas e externas.
E desviou-lhe, há bem pouco tempo, Ruben Micael que era bem mais importante, futebolística e economicamente, do que um Pongolle que entrou para as reservas.
O FC Porto, através do seu presidente, sempre torpedeou o Sporting, apesar do pacto, conforme se comprova pelas escutas telefónicas. Foi o pedido de sumaríssimo a Liedson, foi a humilhação própria de um pulha ao seu dedicado roupeiro, foi a humilhação pública ao seu actual presidente, através da recusa em cumprimentá-lo, deixando-o de “mão no ar” e gabando-se publicamente do feito.
Há um facto que parece indesmentível. O actual Sporting, em especial grande parte dos seus “notáveis”, perdeu toda a sua identidade. E perdeu-a, quer através do seu incompreensível complexo de inferioridade face ao Benfica que mal nenhum lhe fez a não ser ganhar com as armas da verdade desportiva, quer através da sua subordinação canina apenas na ânsia de comer algumas migalhas que sobejem da “mesa” do presidente do FC Porto e, com isso, mitigar e sublimar aquele seu complexo de inferioridade.
Os Sportinguistas não querem ganhar desportivamente, querem apenas ficar à frente do Benfica e, com isso, sentirem que ganharam ao Benfica. Há mesmo sportinguistas que não se importam de ficar classificados no penúltimo lugar da tabela, se o Benfica ficar atrás deles.
Por isso, Bettencourt nunca atirou as culpas para dentro, a não ser ultimamente em pequenos flashes. A culpa dos maus resultados desportivos da sua equipa de futebol provinha apenas da euforia das vitórias do Benfica e dos seus adeptos. Temos a impressão de que, se o Benfica hipoteticamente ainda estivesse pior, os dirigentes sportinguistas manter-se-iam descansadinhos à sombra da sua submissão ao FC Porto.
Não nos admiramos, pois, que os dirigentes sportinguistas busquem de novo o encosto às manigâncias desportivas, através da ajuda ao FC Porto do controlo dos órgãos da Liga, em especial das comissões de arbitragem e disciplina. Não é que o Sporting pense que venha a conseguir muitas vitórias desportivas. Nalgum recôndito escuro deverá ter pequena dose de sagacidade para saber que o FC Porto só lhe concederá, como o passado o comprova, as migalhas que não quiser ou não puder comer. O Sporting apenas procura que o FC Porto volte a ser rei e senhor absoluto, destronando o Benfica por meios ínvios da verdade desportiva e, à sombra daquele, acoitar-se para ficar à frente deste.
O FC Porto, sabem-no alguns sportinguistas mas não os seus dirigentes – ou demonstram que não – só concederá aquilo que não quiser. O Sporting é, para os dirigentes do FC Porto, apenas e só o trampolim para o domínio dos órgãos dirigentes do futebol nacional que eles não querem de modo algum independentes.
E quando e sempre que for necessário, o FC Porto pisará o Sporting e deixá-lo-á à beira da valeta, quando ele já lhe não for de préstimo algum.
Mas os dirigentes do Sporting não se importam. Eles já demonstraram que podem ser pisados e aviltados por Pinto da Costa. Não têm amor próprio. Seguem o adágio dos tristes e dos sem verticalidade ou orgulho, “quanto mais me bates mais gosto de ti”.
Por isso, pensamos que o último apelo de uma associação de adeptos sportinguista para que Bettencourt não receba Pinto da Costa com “especial cordialidade”, mas apenas com aquela formalidade devida nos espectáculos desportivos, caia em saco roto.
Bettencourt também já deu sobejas mostras de que prefere que a sua equipa perca hoje do que arredar o seu “amigo” da luta pelo título nacional.
Bettencourt é dos que acham que a luta da sua equipa pelo quarto lugar é menos importante do que impedir que o Benfica seja campeão.
É a sua demonstração de fidelidade canina a quem lhe dá pontapés no rabo sempre que o entenda conveniente.
Da parte do FC Porto, percebe-se essa tentativa de aliança. Os seus dirigentes deixaram de poder influenciar as orientações e decisões do actual presidente da Liga, como o fizeram durante anos a fio desde há quase três décadas para cá. Diga-se que não é tanto a presidência que interessa mas essencialmente o poder de influenciar a Comissão de Arbitragem e a Comissão de Disciplina aquilo que, verdadeiramente, está na mira de quem não soube e não sabe fazer outra coisa para vencer dentro dos campos de futebol.
Foi essa independência face ao FC Porto que o actual presidente da Liga conseguiu impor de alguma forma, não apenas na presidência da Liga mas muito mais nas comissões de arbitragem e disciplina, que levaram a que, quer o FC Porto, quer o seu presidente, fossem condenados, ainda que levemente face aos seus procedimentos de décadas, por desrespeito à verdade desportiva, condenação advinda de uma tentativa de corrupção de árbitros.
E o Sporting?
Convém não esquecer que os presidentes da liga e da comissão de arbitragem são sportinguistas confessos e que ambos foram por ele apoiados na sua eleição e ou nomeação para os respectivos cargos.
Porém, o grande mal do Sporting – e do FC Porto, naturalmente – foi que, tanto Hermínio Loureiro como Vítor Pereira têm mantido, ou tentado manter, uma independência de algum relevo. Mais importante do que isso, Hermínio Loureiro sempre disse e defendeu que, com ele na presidência da Liga, as comissões de arbitragem e de disciplina gozariam da independência funcional própria de órgãos que decidem.
É claro que não é isto o que o FC Porto, e também o Sporting via reboque daquele, pretendem mas uma dependência à Valentim Loureiro para que, por via do presidente, a sua influência naquelas duas comissões se demonstre concretamente na ajuda desejada.
O FC Porto quer ganhar a qualquer preço e, para isso, tem de derrubar o Benfica, apoucá-lo com medidas disciplinares e arbitrais, porque sabe bem que o enorme poderio de um Benfica económica e financeiramente saudável, aliado à sua grandeza advinda da enorme implantação popular, a nível nacional e mesmo mundial, só pode ter como corolário as vitórias desportivas.
Num desporto sério, permanentemente neutro de influências espúrias que desvirtuem a sua verdade desportiva, o Benfica só não ganhará se ele próprio de enfraquecer a si mesmo ou se outrem o enfraquecer por virtude essencialmente do desvirtuamento da verdade desportiva.
O FC Porto demonstrou já sobejamente como ganhar através de meios ínvios que são do conhecimento geral através das escutas telefónicas do apito dourado que nos patentearam apenas uma amostra dos esconsos subterrâneos que foram percorridos para esse efeito.
Mas, e o Sporting, interrogamo-nos de novo?
O Sporting assistiu, tal como todos os outros desportistas, ao assalto ao poder dos órgãos de decisão do futebol e não só, levado a cabo pela actual presidência do FC Porto. Conhece bem os meandros escuros desse assalto, até porque teve um presidente – João Rocha – que verticalmente declinou a contratação de um treinador – José Maria Pedroto – quando este lhe disse e quase exigiu o que era necessário para torpedear a verdade desportiva e ganhar através da trapaça e da mentira.
A recusa de João Rocha teve efeitos ao nível das vitórias do Sporting e do FC Porto porque este aproveitou, precisamente, aquilo que a verticalidade de Sportinguistas como João Rocha rejeitaram. Começou aí o seu degredo de vitórias até que Pinto da Costa conseguiu aliar os sportinguistas para a sua, dele, causa, através de Roquette e do respectivo pacto.
A solução apareceu fácil. O Sporting sempre demonstrou um complexo de pretensa superioridade genética face ao Benfica, clube de raiz popular. O Sporting sempre demonstrou um enorme complexo de inferioridade face ao Benfica por mor das vitórias deste e da sua implantação cada vez mais vasta nos meios populares.
Mas, por quê a aliança descarada com o FC Porto nos últimos tempos?
O Benfica nunca antes desviou quaisquer jogadores do Sporting. Pelo contrário, foi o Sporting que, em tempos já longínquos, foi buscar quase toda a equipa do Benfica para conseguir vencer alguma coisa e nem assim conseguiu muito.
Não foi o Benfica que destronou o Sporting do segundo lugar nacional, quer em vitórias, quer em simpatizantes. Ou foi ele próprio porque se deixou manipular, por acção ou por omissão, ou foi o FC Porto, com grande ajuda sua, dele, Sporting.
Por outro lado, o FC Porto sempre torpedeou o Sporting, especialmente desde o consulado de Pinto da Costa, quando e sempre que a ocasião se revelou propícia.
O FC Porto “roubou-lhe” o melhor jogador de Portugal durante anos largos – Paulo Futre – assim conquistando vitórias e títulos, bem como desafogo financeiro e económico, à custa do Sporting!
Para só falar em tempos mais próximos, o FC Porto desviou-lhe jogadores como Paulo Assumpção que se vieram a revelar importantes em conquistas internas e externas.
E desviou-lhe, há bem pouco tempo, Ruben Micael que era bem mais importante, futebolística e economicamente, do que um Pongolle que entrou para as reservas.
O FC Porto, através do seu presidente, sempre torpedeou o Sporting, apesar do pacto, conforme se comprova pelas escutas telefónicas. Foi o pedido de sumaríssimo a Liedson, foi a humilhação própria de um pulha ao seu dedicado roupeiro, foi a humilhação pública ao seu actual presidente, através da recusa em cumprimentá-lo, deixando-o de “mão no ar” e gabando-se publicamente do feito.
Há um facto que parece indesmentível. O actual Sporting, em especial grande parte dos seus “notáveis”, perdeu toda a sua identidade. E perdeu-a, quer através do seu incompreensível complexo de inferioridade face ao Benfica que mal nenhum lhe fez a não ser ganhar com as armas da verdade desportiva, quer através da sua subordinação canina apenas na ânsia de comer algumas migalhas que sobejem da “mesa” do presidente do FC Porto e, com isso, mitigar e sublimar aquele seu complexo de inferioridade.
Os Sportinguistas não querem ganhar desportivamente, querem apenas ficar à frente do Benfica e, com isso, sentirem que ganharam ao Benfica. Há mesmo sportinguistas que não se importam de ficar classificados no penúltimo lugar da tabela, se o Benfica ficar atrás deles.
Por isso, Bettencourt nunca atirou as culpas para dentro, a não ser ultimamente em pequenos flashes. A culpa dos maus resultados desportivos da sua equipa de futebol provinha apenas da euforia das vitórias do Benfica e dos seus adeptos. Temos a impressão de que, se o Benfica hipoteticamente ainda estivesse pior, os dirigentes sportinguistas manter-se-iam descansadinhos à sombra da sua submissão ao FC Porto.
Não nos admiramos, pois, que os dirigentes sportinguistas busquem de novo o encosto às manigâncias desportivas, através da ajuda ao FC Porto do controlo dos órgãos da Liga, em especial das comissões de arbitragem e disciplina. Não é que o Sporting pense que venha a conseguir muitas vitórias desportivas. Nalgum recôndito escuro deverá ter pequena dose de sagacidade para saber que o FC Porto só lhe concederá, como o passado o comprova, as migalhas que não quiser ou não puder comer. O Sporting apenas procura que o FC Porto volte a ser rei e senhor absoluto, destronando o Benfica por meios ínvios da verdade desportiva e, à sombra daquele, acoitar-se para ficar à frente deste.
O FC Porto, sabem-no alguns sportinguistas mas não os seus dirigentes – ou demonstram que não – só concederá aquilo que não quiser. O Sporting é, para os dirigentes do FC Porto, apenas e só o trampolim para o domínio dos órgãos dirigentes do futebol nacional que eles não querem de modo algum independentes.
E quando e sempre que for necessário, o FC Porto pisará o Sporting e deixá-lo-á à beira da valeta, quando ele já lhe não for de préstimo algum.
Mas os dirigentes do Sporting não se importam. Eles já demonstraram que podem ser pisados e aviltados por Pinto da Costa. Não têm amor próprio. Seguem o adágio dos tristes e dos sem verticalidade ou orgulho, “quanto mais me bates mais gosto de ti”.
Por isso, pensamos que o último apelo de uma associação de adeptos sportinguista para que Bettencourt não receba Pinto da Costa com “especial cordialidade”, mas apenas com aquela formalidade devida nos espectáculos desportivos, caia em saco roto.
Bettencourt também já deu sobejas mostras de que prefere que a sua equipa perca hoje do que arredar o seu “amigo” da luta pelo título nacional.
Bettencourt é dos que acham que a luta da sua equipa pelo quarto lugar é menos importante do que impedir que o Benfica seja campeão.
É a sua demonstração de fidelidade canina a quem lhe dá pontapés no rabo sempre que o entenda conveniente.
Boas, caro Gil!
ResponderEliminarMais um auto, um auto «canino», daqueles que «mordem onde deve morder»...
Muito bem escrito, mais uma vez!
Esperamos, a bem da verdade desportiva, que haja alguma réstia de decoro naquele que foi eleito lá com 89% dos votos, salvo erro, dos seus sócios, e que pense o que quer efectivamente para o clube, se ficar de mão no ar, literalmente, de novo, à espera de migalhas, se lutar por si, para que isto seja tudo verdade!
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
http://Bimbosfera.blogspot.com
São uns tristes esses sportinguistas, caro Gil.
ResponderEliminarVá lá que a equipa contrariou a onda e ganhou, beneficiando-nos por tabela. Se bem que o 4º lugar também ia à vida.
Abraço.
Caro Gil, a mim este post merece-me apenas o seguinte comentário: Será esta a gestão à Porto apregoada por Bettencourt?
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