segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

No andor dos “quinhentinhos” e da “fruta”

1. E já são quatro jornadas seguidas de escândalo arbitral subserviente ao reino “papal” da fruta e da corrupção desportiva condenada. Quatro jornadas seguidas de favorecimento descaradamente dissonante da verdade desportiva.
Vítor Pereira fala em más arbitragens, arbitragens incompetentes. Todavia, parece que o mais incompetente é ele porque continua a escolher a dedo esses “incompetentes” – eufemismo de subserviência “fruteira” – para os jogos da equipa do “papa”. Se não fosse incompetente, não teria nomeado, nomeadamente, Xistras, Costas e Elmanos – e também Lucílios – já bem conhecidos apreciadores do pitéu que a “cúria papal” lhes coloca à disposição.

No jogo contra o Leiria, Elmano descobre que o guardião leiriense tem mãos e braços no lugar em que as pessoas sensatas e de perfeito juízo apenas vêm cara, nariz e olhos.
Mas Elmano não tem olhos na cara! Ou tem e estão revirados com o ruminar do pensamento na “fruta”!

Lucílio é também um mãos largas de olhos em bico na apetência da mesma “fruta”. No jogo da Luz deixa jogar andebol em jogo de futebol e não marca penalti contra o prevaricador, seguido do cartão amarelo devido pelo atrevimento que, para Lucílio, não foi mais do que um belo lance de andebol aéreo num jogo ganho por uma equipa cheia de futebol. O “cebola” do clube da “fruta” pôde, assim, “desfrutar” até ao fim.

Passados que são apenas alguns dias, aparece um Costa, aparentado de nome – e de manigâncias arbitrais com o seu “papa” – também ele de olhos em bico. Logo nos minutos iniciais, a besta que joga na equipa do dono do “pomar” tem licença para espezinhar e agredir um adversário sem direito ao vermelho, a cor que se mostra aos toiros para os enfurecer. Costa terá pensado que, para tal besta, já nem necessário é mostrar-lhe o vermelho para ela pespegar as suas habituais marradas.
Não contente, Costa – que é Rui mas, felizmente, não o nosso – esquece a agressão violenta de Belluschi, atirando com a bola na cara de um adversário. Costa é devotado e está aguado.
Mas a faena ainda não terminara, não fosse o “papa” sentir-se insatisfeito, coisa bem provável que a sua equipa estava a perder, apesar de tantas oferendas arbitrais. Benze o golo marcado com a mão, rumina que uma peça de “frutinha” já cá canta, falta a segunda de sobremesa.
Por isso, este Costa de olhos revirados faz que confunde peito com mãos e braços, solta o seu apito “chama fruta” e ordena que o adversário jogue com menos um. Não bastavam 14 contra 11, o empate persistia. Era preciso experimentar 14 contra 10!
Nem assim chegou para a sobremesa, Costa deve ter-se sentido frustrado com a privação.

Na Madeira, uma xistralhada à medida da procissão, à sua medida e à medida do “papa”. Fucile agarra um adversário dentro da sua área?
Ora, jogou à bola, murmura Xistra a pensar na “frutaria” de Contumil! …
A ave rasteira dá um pontapé num adversário?
É ave do clube da “fruta”, o melhor é deixá-la andar! O vermelho vai pô-lo, de certeza, ainda mais descabreado!
Vermelho?!!!… Só o do interior da “frutinha” madura!!!...
Álvaro Pereira encosta-se a um adversário, está ensonado, o adversário não lhe dá colo, o mafarrico cai … então, marca-se penalti e põe-se na rua o infiel! Cabe lá nalguma cabeça bem pensante – da “frutalhada papal” – alguém não dar colo à equipa do “papa” mentiroso e condenado?!

Enquanto esta procissão de rebaldaria se passava na Madeira, na Catedral assistia-se a grande futebol, futebol empolgante, a grandes golos como consequência de fabulosas jogadas de puro espectáculo futebolístico!
Sem precisar do colo de árbitro algum! Sem promessas de fruta, sem promessas de nada.
Mas Elmano estava lá! E esse sabe bem onde está a “fruta”. Por isso, em vez de colo arreia “palmatoadas”, faz-se desentendido, zela pelos seus interesses.
Mas esta equipa de sonho que faz jus ao majestoso voar da sua Águia Rainha, joga contra onze, joga contra catorze! E não se perturba! E até dá goleadas!

A verdade é que Elmano podia disfarçar os favores ao “padrinho” com a tremenda incompetência que, em cada jogo, patenteia. É o árbitro das invenções das leis de futebol. Tem leis próprias que todos desconhecem. Não liga puto às linhas brancas que demarcam o terreno de jogo. Para ele, o espaço prolonga-se até ao infinito. Não distingue as partes do corpo dos jogadores. Para ele, tudo é braço ou mão, não há cara, nem peito, nem nada. E ainda menos há cabeça, que ele dá, em cada apitadela que intervém, mostras sobejas de que a sua nem para usar chapéu! Está atolada em “fruta”!

2. Parece haver uma certa razão, seja nos oradores, bispos, arciprestes ou abades, em resguardarem a expressão “levados ao colo” para certas ocasiões e espaços geográficos. Há motivos muito palpáveis, alguns com que os Benfiquistas se congratulam, outros nem tanto!
Mas a satisfação dos primeiros consegue superar o incómodo dos segundos.

A expressão “levados ao colo” ouve-se sempre que o clube do “papa” – ambos condenados por corrupção desportiva – está em dificuldades e não ganha o campeonato. Só esperamos que ela, daqui em diante, se repita muitas e muitas vezes.
Essa expressão, tomem nota, é sinónimo de tentativa de disfarçar insuficiências. E que os Benfiquistas se não preocupem, antes se regozijem com o aumento desse ruído. Quanto mais ensurdecedor ele se revelar, tanto maiores serão as insuficiências do clube “papal”.

Finalmente, o reverso da medalha. A expressão “levados ao colo” não é consentânea com a definição dos favorecimentos arbitrais que, directa e indirectamente, o clube da “fruta” recebe. O clube do “papa” não é “levado ao colo”. É levado num andor muitíssimo bem adornado de notas dos “quinhentinhos”, a preços do Juiz Mortágua, devidamente actualizados com o factor de correcção monetária devido pela sua natural inflação.
E por muito que os olhos do professor pitosga se escanzelem num estrabismo direccionado pela oratória do reino da “fruta”.

3. Ainda bem que o pequeno Manel conseguiu arribar do seu infortúnio. Os Benfiquistas não desejam desgraças físicas ou mentais a ninguém, ainda que um cretino seja um cretino.
Saudamos, muito naturalmente, o seu restabelecimento físico.
Mas saudamos ainda mais o que nos pareceu ser a sua ressuscitação mental. De facto, parece que o pequeno Manel, no seu sono de combate pela vida, felizmente com sucesso, combateu também os seus complexos de subserviência ao “papa”. A comprová-lo, as suas declarações compreensivelmente de impotência e raiva com uma arbitragem que ele, prevenindo uma punição, diz apenas ter roçado a imoralidade mas que ultrapassou essa imoralidade com a natural descontracção de quem só deseja encher a barriga de “fruta”.
Veremos se é para continuar ou foi apenas um grito de convalescença.

5 comentários:

  1. Belíssimo Gil Vicente, sempre a desmascarar esses (De)formadores de opinião pública que proliferam como ratazanas na nossa praça, utilizando sempre um detergente muito activo e branqueador para todos os seus atos.Não,nós não podemos deixar por mãos alheias esta forma de combate leal e justa que temos, que é o de desmascarar tudo e todos que nos tentam impingir falsidades na CS.
    Um Abraço e Viva O Benfica.

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  2. Espectacular!

    Cada tiro , cada Melro.
    Fiquei admiradissimo com o discurso do pequeno Manel. Penso que o pequeno Manel tem a guia de marcha feita. Digo eu!

    Saudações Gloriosas

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  3. Eheheheheheheh nada escapa ao Dramaturgo!!!

    Esmiuça todas as ratazanas, junta-letras e papagaios amestrados nos AUTOS que forem os necessários!!!!!!!!!

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  4. Caro Gil, vamos continuar a "dar" neles sem parar! As coisas estão a mudar pelas bandas da corrupção, foi o Fernando Gomes, foi o Kléber, foram as escutas, foi o túnel da Luz, etc. Falta ainda parar com as ajudas do pessoal dos apitos.
    Abraço.

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  5. Caro Gil e a última novidade é o almoço de hoje de Carlos Freitas (gestor do futebol bracarense) em Anadia com Carlão e Elias, jogadores da U. de Leiria.

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