quarta-feira, 11 de novembro de 2009

QUEIRÓS E A PSICOSE RONALDO

A fixação do seleccionador nacional em Cristiano Ronaldo tornou-se numa psicose egocêntrica inteiramente esvaziada de sentido. Uma psicose sem o mínimo fundamento e que só pode comportar danos directos e colaterais para a selecção nacional.

Carlos Queirós é um seleccionador desconcertante, um seleccionador que mais parece possuído de um complexo de inferioridade e que tenta, pelos meios mais estereotipados e subliminares, fazer-se grande e poderoso quando, na realidade, nem é uma coisa nem outra.

Numa publicitária e idiota atitude sem pés nem cabeça, Ronaldo tornou-se na figura central de uma eliminatória, quando toda a gente já sabia, desde há um mês para cá, que ele não poderia participar.
Cristiano Ronaldo tem estado parado e lesionado já há bastante tempo. Por isso, ainda que estivessem sanadas as suas mazelas, ele nunca poderia ser fundamental nos jogos do playoff contra a Bósnia.
De resto, e infelizmente para a selecção nacional e para qualquer seleccionar, competente ou mesmo incompetente, Cristiano Ronaldo, mesmo de boa saúde física, nunca conseguiu ser fundamental em qualquer dos dez jogos de qualificação. Cristiano Ronaldo nunca demonstrou na selecção os seus grandes momentos de forma e a consequente produtividade futebolística que patenteou nos clubes em que jogou.
Deste modo, é um facto praticamente insofismável de que Cristiano Ronaldo nenhumas probabilidades teria de influenciar o andamento de uma equipa sem ritmo nem fôlego.

Mas o seleccionador, não sabemos se com a bênção de Madaíl mas certamente com a bênção do sistema futeboleiro nacional de quem é tão querido, convenceu-se do contrário, sabe-se lá por que motivo.
A maior parte das vezes, a equipa nacional que lhe competia treinar com competência – o que talvez seja pedir demais para este seleccionador – arrastava-se num fado de desconcerto e desalento, sem ritmo nem fôlego, mesmo apetrechada com o “imprescindível” Cristiano Ronaldo.

O que ganha Queirós ao acirrar este braço de ferro com o Real Madrid?
Certamente que, do lado de lá, também nem sempre houve uma atitude transparente e dialogante. Mas Queirós nem sequer ganha em grandeza, se é isso que pretende afirmar porque, ao mesmo tempo, vai expondo na ribalta um complexo de inferioridade que necessita de sublimar.

Queirós perde também, sobremaneira, ao atrair para a Selecção um foco de desestabilização absolutamente dispensável em vésperas de dois jogos decisivos em que a concentração no objectivo fundamental devia ser total e inexpugnável. De facto, como se irão sentir os outros jogadores, chamados ou não à vaga de um Cristiano Ronaldo coxo que, nem quando estava em forma, os fez sossegar com a sua contribuição para os êxitos e para o bom futebol e rendimento de uma equipa como equipa?

Diz Madaíl que Carlos Queirós até trabalha mais nas “observações” do que o seu antecessor. Muita gente, porém, viu nesta afirmação não um elogio ao seleccionador mas uma crítica velada ao aumento dos custos com as tais “observações”.
E Madaíl até é capaz de ter alguma razão porque tantas “observações” tão pouco têm produzido.

Aliás, na falta gritante de pontas de lança nacionais, Queirós sempre se esqueceu, ou fez por esquecer, de que na Turquia joga um avançado português de origem que é um dos melhores marcadores daquele campeonato.
Por outro lado, tais “observações” de pouco lhe têm valido pois ele insiste em seleccionar os médios do Sporting que, com toda esta equipa, se têm arrastado numa demonstração de mau futebol. Coloca-os até à frente de médios como, por exemplo, Ruben Micael.
Jogasse este jogador ou estivesse ele já na “onda” de uma viagem para o FC Porto e certamente que Queirós não se faria de “esquecido”.

Salve-se ao menos, das suas “observações”, o olho que teve para seleccionar Fábio Coentrão.
A não ser que tenha sido, o que é bem possível, somente para tentar cativar os Benfiquistas a irem ao seu Estádio apoiar uma equipa em que o seu “rei” nem sequer é “roque”.

Queirós, com as suas quezílias, nem mesmo se lembrou de que a prioridade e o objectivo da selecção nacional é vencer o playoff e que, para isso, o adversário a ultrapassar é a Bósnia e não o Real Madrid.
Mas Queirós julga que há-de ser glorificado pela defesa da sua egocêntrica psicose de um complexo de inferioridade que até talvez se tenha de admitir perante as duas descabeladas atitudes.

Carlos Queirós é o típico seleccionador do sistema, o seleccionador dos jornais e jornalistas enfeudados ao sistema, o seleccionador que fez regressar tudo à “normalidade”.
E quem tem sofrido dessa “normalidade” é o futebol português, agora a nível da selecção nacional.

Longe vão os tempos em que a selecção nacional brilhava a grande altura. Com futebol, com espectáculo, com golos, com vitórias.
Foi precisamente na época em que foi treinada pelo melhor seleccionador nacional que alguma vez teve, depois dos longínquos tempos de Manuel da Luz Afonso e Otto Glória.

Só que esse seleccionador nacional chamava-se Humberto Coelho, fora uma enorme glória do futebol nacional e internacional … mas era do Benfica!
E o sistema podre do futebol nacional não podia tolerar tal desaforo … e esforçou-se, conseguindo-o, para voltar à mediocridade que é o triste fado onde chapinha enlameado pelos donos desse sistema, o “papa” corrupto condenado e a cumprir pena e os seus agentes, dos quais sobressai Madaíl, o seu dito conselho de "justiça" e a restante canalha que infesta a Federação Portuguesa de Futebol.

1 comentário:

  1. O Queiróz saiu do Real Madrid pela porta pequena e com o rabinho entre as pernas.

    Está ressabiado e montou toda esta cena para mostrar quem é que manda.

    A viagem do Ronal a Portugal era escusada.
    É mesmo mesquinho e pequenino, até porque voltou para a tal "porcaria" que já chamou à Federação.

    Também, a ganhar 2 milhoes por ano, até eu engolia o maior sapo!!!

    É todos a MAMAREM.

    Eu servi a minha Selecção em Angola durante 29 meses a ganhar 18 euros na moeda actual...enfim, cada um AMA o seu País à sua maneira!!!

    BARDAMERDA para o escrete-luso!!!

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