1. As manigâncias do “sistema” e os Benfiquistas
Os Benfiquistas sofreram de novo na pele as agruras de como um sistema futebolístico corrupto se faz ganhar campeonatos e os faz perder ao Benfica.
E com pressa porque as tramóias necessárias feitas tanto mais cedo, melhores frutos renderão e mais “fruta” pouparão!
Não escamoteamos que houve culpas próprias! E reconhecêmo-lo sem precisar das pedras da calçada, uma calçada já de si tão esburacada pela quantidade de pedras arremessadas mas que, na realidade, até parece uma pedreira inesgotável, tantos os calceteiros que a ela recorrem!
Mas será que do outro lado são só virtudes?!
Com efeito, todos estamos fartos de saber que não e, se nos esquecêssemos, aí estavam as escutas no youtube para nos relembrar!
Por isso, e não sendo necessário agora repisar o que bem se sabe já, mesmo com todos os nossos erros, os erros de quem gere e os erros de quem, pelo menos, diz que apoia e desapoia, se não fossem as armadilhas próprias do sistema no seu esplendor, nem o clube beneficiado, duplamente, estaria tão confortável e tão bem quanto parece, nem o clube prejudicado, duplamente, estaria tão desconfortável e tão mal quanto o querem fazer crer.
Mas a realidade pontual, ainda que vergonhosamente falseada, é imperial!
É então que aparecem os tais calceteiros, os de profissão, os de devoção e os de ocasião. Têm entre si várias semelhanças. Desde logo, nenhum tem telhados de vidro! A seguir, todos são possuidores de um sabichar tal que ele até parece beatificado, uns porque gozam das bênçãos de um “papa” ainda que da mentira e da corrupção desportiva, outros por prazer sádico de auto mortificação!
Bastantes estão fora do Benfica, mas muitos dentro do próprio Benfica! Estes, de resto, bem mais perniciosos do que os outros porque, parasitando ainda, são os hospedeiros e as principais fontes de alimentação do parasitismo da estranja clubística.
2. Os treinadores de bancada e a constituição das equipas
Analisemos, para começar, a mais recente discussão! Dada a sobrecarga de “amarelos” – uma das “prendas” do sistema corrupto para lhe aliviar as preocupações da disputa séria e conforme à verdade desportiva – deve Jorge Jesus poupar ou não os jogadores que estão em risco de ficaram de fora no jogo seguinte contra o FC Porto?
Está ou não correcta a decisão de Jorge Jesus, seja ela qual for?
O coro de vozes é medonho, quando não vergonhoso para quem se afirma Benfiquista!
A coisa é simples, já o sabemos! Jorge Jesus não deve fazer isto ou aquilo, ou deve fazer assim ou assado!
Muitos já se entretêm, de há alguns dias para cá, a tentarem “aconselhar” o treinador sobre qual a equipa a apresentar pelo Benfica perante o Paços de Ferreira. E os que não forem atendidos, já de véspera se prepararam e malharam nas supostas escolhas do treinador!
Muito poucos se preocuparam em pensar que, perdido o próximo jogo, menos importa o jogo do Dragão.
É assim! Basta que alguma coisa não corra bem e aparece logo uma carrada de treinadores de bancada e de gestores da bisca lambida a, supostamente, criticarem e a pretenderem demonstrar uma sabedoria tal que nos esmaga, em especial quando pensamos por que tem sido ela tão mal aproveitada num país tão “roto” e falho de obra feita, que não de palavreado!
Não interessa para nada que as circunstâncias tenham mudado, que haja ou possa haver premissas diferentes!
Exige-se uma igualdade de coisas desiguais e, ao não se perceber que se deve tratar o igual como igual e o desigual como desigual, entra-se numa igualdade meramente formal, vazia de conteúdo e de sentido, isto é, numa desigualdade gritante.
Agora, o treinador antes bestial passa logo a besta mesmo que, quem o classifica, não perceba nada, nem do assunto, nem das circunstâncias que o rodeiam!
Quando a equipa (jogadores e treinadores) mais precisa de união, damos-lhe suposta crítica!
Dizemos que a equipa precisa de apoio ... quando ela está bem, quando, afinal, é ela que nos está a apoiar a nós, a dar-nos alegrias, satisfação, prazer de pertencermos ao mesmo clube, quando ela nos sacia o ego de sermos Benfiquistas!
Quando ela precisa do nosso apoio, quando mais precisa dele, damos-lhe crítica, aliás, suposta crítica! O treinador passa a ser uma besta, um ignorante da sua profissão, um caçador furtivo que só atira nos seus próprios pés! Os jogadores, alguns jogadores que, de resto, só soubemos apoiar … assobiando – apesar do manto sagrado que têm envergado e que, nos seus limites, até se possam ter esforçado para o honrar – são uma merda, não interessando que até tenham feito parte de equipas Benfiquistas que já venceram o seu mais poderoso rival futebolístico – descontado, claro, o sistema corrupto que se move na sombra em conforto desse rival – e muito menos que até tenham cometido menos gaffes do que outros a quem se prestaram honrarias e loas, num claro divisionismo de todo contrário ao lema da união na sigla “e pluribus unum”!
Somos, realmente, o décimo segundo jogador de que a equipa precisa!...
E somos tão sapientes nos pseudo conselhos que lhes tentamos dar!...
3. Os entendidos na gestão da bisca lambida
Outro exemplo actual da sapiência de quem sabe falar de tudo o que, de fazer, que façam os outros, prende-se com a negociação dos direitos televisivos!
A esmagadora maioria dos Benfiquistas, creio, prefere o “não à renovação com a sporttv”.
Eu encontro-me entre essa esmagadora maioria. Todavia, ao contrário de muitos, eu não exijo essa não renovação! Prefiro, não exijo! Por várias razões!
Os interesses do Benfica estão acima de todos e quaisquer outros interesses, estão acima das minhas simpatias e do meu ego. Sei, e isso parece evidente para todos, que o Benfica tem o direito a ver reconhecida a força da sua marca e a ser recompensado condignamente pelos seus direitos de imagem, atento o retorno que propicia aos seus parceiros comerciais. E necessita de vender esses direitos e receber os correspectivos proventos.
Não sou entendido na matéria, logo, não sei se há alternativa, alternativa válida que é aquela que consiga satisfazer devidamente os aludidos direitos. Alguns sugerem a Benfica TV, outros julgam que é só não renovar com a sporttv, e pronto!...
A Benfica TV é uma potencial excelente alternativa, de facto. Mas quem custeia os direitos? Alguma plataforma televisiva? Algum outro grupo interessado na difusão dos direitos em negociação? Os Benfiquistas, através do pagamento de uma quota suplementar?
Não se pode nem deve esquecer, desde logo, que o Benfica e os Benfiquistas desejam que a Benfica TV seja auto sustentada e, se possível, ainda apresente benefícios monetários.
Entre sobrecarregar os Benfiquistas e um parceiro que satisfaça plenamente os legítimos direitos do Benfica, prefiro a segunda alternativa, ainda que, no plano pessoal, me seja antipática! Que entrem com as massas os de fora que os Benfiquistas cá estarão de reserva para outras ajudas necessárias!
Concretizando melhor. Se a Sporttv pagar o que o Benfica merece e deve exigir, mais do que qualquer outra hipotética alternativa, por que hei-de ser contra o negócio se ele, nas circunstâncias que o rodearam, for o melhor para o Benfica?!
O meu ego de nada vale perante o supremo ego do Glorioso Benfica! Em primeiro lugar está para mim a divisa “e todos por um”, a divisa que o tornou Grandioso e Imortal!
Agora, uma coisa é certa! Sou frontalmente contra a subscrição da sporttv por um Benfiquista, enquanto ela representar aquilo que representa!
São situações muito diferentes! Que a sporttv pague ao Benfica o que este merece e exige, se não houver melhor ou igual, tudo bem! O que pretendo é que o Benfica ganhe o que lhe é devido! Agora, que os Benfiquistas paguem à sporttv – enquanto ela representar o que representa – o que ela há-de pagar ao Benfica, nessa já não entro!
A corrupção que pague ao Benfica aquilo que lhe tirou e tira! Nunca os Benfiquistas a pagarem a corrupção que os priva das vitórias desportivas a que têm direito!
4. E o direito à opinião e à critica, etc, etc e tal …
Ah! Mas o Benfica é um clube democrático! No Benfica há liberdade de opinião! No Benfica existe o direito de crítica! Qualquer Benfiquista tem direito à sua opinião! No Benfica não há um “rebanho” e “ovelhas tresmalhadas”?!
Claro! Mas será que deve haver liberdade sem responsabilidade?! E será que a crítica não exige, para ser crítica, o respeito pelos princípios da boa-fé e da ética?! Será que pertencer ao “rebanho” não é respeitar a decisão da maioria, ou seja, respeitar a tão apregoada democracia?! Será que essa democracia, essa liberdade de opinião, esse direito de crítica, é estar sempre do contra, sem justificar porquê e sem apresentar alternativas convincentes à captação e aderência da maioria?!
Às vezes até parece que ser “ovelha tresmalhada”, ou, se os catalogadores preferirem, não pertencer ao dito “rebanho”, é a maior honraria do ser Benfiquista!
E desconfio mesmo que, se todos, ou a grande maioria, nos tornarmos “ovelhas tresmalhadas” e constituirmos, desta feita, o “rebanho das ovelhas tresmalhadas”, as agora mui honrosas “ovelhas tresmalhadas” se tornarão de imediato “ovelhas tresmalhadas” do “rebanho das ovelhas tresmalhadas” porque o que lhes dá notoriedade e visão é serem do contra, serem “ovelhas tresmalhadas”, não o pertencerem a qualquer “rebanho”, ainda que seja o “rebanho das ovelhas tresmalhadas”!
Bem, não dizemos nós que os “jornaleiros”, “paineleiros”, “comentadeiros”, avençados, pasquins, etc e tal, só estão a querer dizer mal do Benfica, a achincalhar o clube, a equipa e os jogadores?!
Sim, sim, isto e muito mais!
Mas que raio de diferença existe entre o que eles dizem ou escrevem e o que muitos de nós dizemos ou escrevemos?!
5. E o esquecimento do essencial
Contra aquilo que alguns, a minoria, diga-se, pensam e agem, os adversários do Benfica estão lá fora!
E os seus inimigos, simultaneamente inimigos da lisura, da ética e da verdade desportivas, são bem conhecidos de todos os Benfiquistas!
Então, virem-se para o verdadeiro combate e entretenham-se com ele, defendendo com garras, sem desfalecimento e até à exaustão o nosso Glorioso Benfica!
Mas escolham bem as frentes de combate, aquelas frentes que, sendo legais, éticas e defensoras da verdade desportiva, possam ser eficazes, posam produzir efeitos úteis. E deixem-se de ideias mirabolantes que só vos gastam energias e não produzem qualquer efeito útil!
Resumindo, Benfiquistas, deixem de pagar ou de alguma forma contribuir para pagar a corrupção desportiva que nos priva da verdade desportiva e da obtenção das vitórias que o triunfo dessa mesma verdade nos proporcionaria.
Reparai que até os putos ridículos às vezes, no seu ridículo, dizem coisas acertadas! É esse próprio puto ridículo que, mesmo com fato e gravata à pressão, diz textualmente que o “sucesso actual do FC Porto é enganoso”!...
Pois claro que é, e muito!
Como vêem, Benfiquistas, o puto é tão ridículo que até já aprendeu as ridículas verdades “a la Palisse”!...
Assim igualmente se comporta, como seria natural, o seu “papa” da mentira e da corrupção. Talvez porque o chamam de “papa”, deu-lhe agora para se lembrar dos ditos de um Bispo, um verdadeiro, não um seu capataz. Um Bispo, verdadeiro, que, em tempos idos, foi um dos que gritou a expulsão dos mouros de Lisboa e a expansão da Fé e da Virtude, não a expansão da manigância, da trafulhice e da corrupção desportivas.
O grito do Bispo foi natural! Havia uma Pátria do Minho ao Tejo! Queria-se um Pátria Além Tejo!
E foi essa Nação que expulsou os mouros! E foi essa Nação que, tendo expulsado os mouros, se tornou numa Nação do Minho aos Algarves e, mais tarde, d’ Aquém e d’ Além-Mar!
Continuando a pregar e a expandir a Fé, as Virtudes, a Verdade!
Dentro dessa Nação, formou-se outra grande Nação, a Nação Benfiquista! Uma nação que também vai do Minho aos Algarves e se estende para África, América, Oceania e até aos confins da Ásia, Aquém e Além-Mar, em todos os recantos da Terra!
Dentro dessa Nação, acolhe-se um ninho de malfeitores da Verdade Desportiva, Talibãs das doutrinas da corrupção desportiva, rostos incendiados de ódio contra a Ética e a Moral, contra a Verdade, a Verdade Desportiva! É um ninho que vive acantonados num bairro da mui nobre e invicta cidade do Porto e que, o mais que soube fazer pelo seu clube, não foi sequer que ele extravasasse as fronteiras do seu acantonamento, que aí se encontra confinado na sua vergonha sem vergonha, que a tanto o subjugaram e enlamearam!
Os mouros eram, nos tempos do Digno Bispo do Porto, os espoliadores da Fé e da Crença, da Verdade e da Vida!
Agora, não digo mouros que nem esse nome merecem, mas os que mais se lhes assemelham, vivendo em seu acantonamento, em grutas e esconderijos albergues dos talibãs – até os árbitros que vão por mal se vêem atrapalhados para dar com eles, apesar do radar do Bin Laden seu chefe – são, como os mouros há oito séculos expulsos de Portugal e de outras paragens que portuguesas foram, espoliadores da doutrina e da fé que envolve a verdade desportiva, corruptos que até já foram condenados e cumpriram pena, a vergonha de quem tem vergonha na cara, a vergonha dos cristãos e da nação afecta à Verdade e à Fé na Verdade! Vivem delimitados por umas dúzias de macacos milicianos e governados por um “papa” da mentira e da corrupção desportiva, condenado por essa tentada corrupção e que cumpriu a pena consequente, um “papa” infiel, um Bin Laden do ódio e da mentira, um infiel dos sãos princípios e dos valores, um cartomante fetichista dos responsos a mortos, sem qualquer moralidade para ter carta de foral que lhe conceda mais do que a importância de se saber sevandija, vigarista e subornador da fé cristã na Verdade dos princípios da Moral e da Ética, uma Verdade (desportiva) que ele, como é próprio dos “vigários” infiéis, sempre espezinhou!
Estão lá fora, estão lá fora, Benfiquistas, os talibãs das doutrinas do mal, dos roubos de igreja, da fruta e dos cafezinhos, dos aconselhamentos matrimoniais, das viagens de férias a árbitros, da corrupção da verdade desportiva!
Os Benfiquistas sofreram de novo na pele as agruras de como um sistema futebolístico corrupto se faz ganhar campeonatos e os faz perder ao Benfica.
E com pressa porque as tramóias necessárias feitas tanto mais cedo, melhores frutos renderão e mais “fruta” pouparão!
Não escamoteamos que houve culpas próprias! E reconhecêmo-lo sem precisar das pedras da calçada, uma calçada já de si tão esburacada pela quantidade de pedras arremessadas mas que, na realidade, até parece uma pedreira inesgotável, tantos os calceteiros que a ela recorrem!
Mas será que do outro lado são só virtudes?!
Com efeito, todos estamos fartos de saber que não e, se nos esquecêssemos, aí estavam as escutas no youtube para nos relembrar!
Por isso, e não sendo necessário agora repisar o que bem se sabe já, mesmo com todos os nossos erros, os erros de quem gere e os erros de quem, pelo menos, diz que apoia e desapoia, se não fossem as armadilhas próprias do sistema no seu esplendor, nem o clube beneficiado, duplamente, estaria tão confortável e tão bem quanto parece, nem o clube prejudicado, duplamente, estaria tão desconfortável e tão mal quanto o querem fazer crer.
Mas a realidade pontual, ainda que vergonhosamente falseada, é imperial!
É então que aparecem os tais calceteiros, os de profissão, os de devoção e os de ocasião. Têm entre si várias semelhanças. Desde logo, nenhum tem telhados de vidro! A seguir, todos são possuidores de um sabichar tal que ele até parece beatificado, uns porque gozam das bênçãos de um “papa” ainda que da mentira e da corrupção desportiva, outros por prazer sádico de auto mortificação!
Bastantes estão fora do Benfica, mas muitos dentro do próprio Benfica! Estes, de resto, bem mais perniciosos do que os outros porque, parasitando ainda, são os hospedeiros e as principais fontes de alimentação do parasitismo da estranja clubística.
2. Os treinadores de bancada e a constituição das equipas
Analisemos, para começar, a mais recente discussão! Dada a sobrecarga de “amarelos” – uma das “prendas” do sistema corrupto para lhe aliviar as preocupações da disputa séria e conforme à verdade desportiva – deve Jorge Jesus poupar ou não os jogadores que estão em risco de ficaram de fora no jogo seguinte contra o FC Porto?
Está ou não correcta a decisão de Jorge Jesus, seja ela qual for?
O coro de vozes é medonho, quando não vergonhoso para quem se afirma Benfiquista!
A coisa é simples, já o sabemos! Jorge Jesus não deve fazer isto ou aquilo, ou deve fazer assim ou assado!
Muitos já se entretêm, de há alguns dias para cá, a tentarem “aconselhar” o treinador sobre qual a equipa a apresentar pelo Benfica perante o Paços de Ferreira. E os que não forem atendidos, já de véspera se prepararam e malharam nas supostas escolhas do treinador!
Muito poucos se preocuparam em pensar que, perdido o próximo jogo, menos importa o jogo do Dragão.
É assim! Basta que alguma coisa não corra bem e aparece logo uma carrada de treinadores de bancada e de gestores da bisca lambida a, supostamente, criticarem e a pretenderem demonstrar uma sabedoria tal que nos esmaga, em especial quando pensamos por que tem sido ela tão mal aproveitada num país tão “roto” e falho de obra feita, que não de palavreado!
Não interessa para nada que as circunstâncias tenham mudado, que haja ou possa haver premissas diferentes!
Exige-se uma igualdade de coisas desiguais e, ao não se perceber que se deve tratar o igual como igual e o desigual como desigual, entra-se numa igualdade meramente formal, vazia de conteúdo e de sentido, isto é, numa desigualdade gritante.
Agora, o treinador antes bestial passa logo a besta mesmo que, quem o classifica, não perceba nada, nem do assunto, nem das circunstâncias que o rodeiam!
Quando a equipa (jogadores e treinadores) mais precisa de união, damos-lhe suposta crítica!
Dizemos que a equipa precisa de apoio ... quando ela está bem, quando, afinal, é ela que nos está a apoiar a nós, a dar-nos alegrias, satisfação, prazer de pertencermos ao mesmo clube, quando ela nos sacia o ego de sermos Benfiquistas!
Quando ela precisa do nosso apoio, quando mais precisa dele, damos-lhe crítica, aliás, suposta crítica! O treinador passa a ser uma besta, um ignorante da sua profissão, um caçador furtivo que só atira nos seus próprios pés! Os jogadores, alguns jogadores que, de resto, só soubemos apoiar … assobiando – apesar do manto sagrado que têm envergado e que, nos seus limites, até se possam ter esforçado para o honrar – são uma merda, não interessando que até tenham feito parte de equipas Benfiquistas que já venceram o seu mais poderoso rival futebolístico – descontado, claro, o sistema corrupto que se move na sombra em conforto desse rival – e muito menos que até tenham cometido menos gaffes do que outros a quem se prestaram honrarias e loas, num claro divisionismo de todo contrário ao lema da união na sigla “e pluribus unum”!
Somos, realmente, o décimo segundo jogador de que a equipa precisa!...
E somos tão sapientes nos pseudo conselhos que lhes tentamos dar!...
3. Os entendidos na gestão da bisca lambida
Outro exemplo actual da sapiência de quem sabe falar de tudo o que, de fazer, que façam os outros, prende-se com a negociação dos direitos televisivos!
A esmagadora maioria dos Benfiquistas, creio, prefere o “não à renovação com a sporttv”.
Eu encontro-me entre essa esmagadora maioria. Todavia, ao contrário de muitos, eu não exijo essa não renovação! Prefiro, não exijo! Por várias razões!
Os interesses do Benfica estão acima de todos e quaisquer outros interesses, estão acima das minhas simpatias e do meu ego. Sei, e isso parece evidente para todos, que o Benfica tem o direito a ver reconhecida a força da sua marca e a ser recompensado condignamente pelos seus direitos de imagem, atento o retorno que propicia aos seus parceiros comerciais. E necessita de vender esses direitos e receber os correspectivos proventos.
Não sou entendido na matéria, logo, não sei se há alternativa, alternativa válida que é aquela que consiga satisfazer devidamente os aludidos direitos. Alguns sugerem a Benfica TV, outros julgam que é só não renovar com a sporttv, e pronto!...
A Benfica TV é uma potencial excelente alternativa, de facto. Mas quem custeia os direitos? Alguma plataforma televisiva? Algum outro grupo interessado na difusão dos direitos em negociação? Os Benfiquistas, através do pagamento de uma quota suplementar?
Não se pode nem deve esquecer, desde logo, que o Benfica e os Benfiquistas desejam que a Benfica TV seja auto sustentada e, se possível, ainda apresente benefícios monetários.
Entre sobrecarregar os Benfiquistas e um parceiro que satisfaça plenamente os legítimos direitos do Benfica, prefiro a segunda alternativa, ainda que, no plano pessoal, me seja antipática! Que entrem com as massas os de fora que os Benfiquistas cá estarão de reserva para outras ajudas necessárias!
Concretizando melhor. Se a Sporttv pagar o que o Benfica merece e deve exigir, mais do que qualquer outra hipotética alternativa, por que hei-de ser contra o negócio se ele, nas circunstâncias que o rodearam, for o melhor para o Benfica?!
O meu ego de nada vale perante o supremo ego do Glorioso Benfica! Em primeiro lugar está para mim a divisa “e todos por um”, a divisa que o tornou Grandioso e Imortal!
Agora, uma coisa é certa! Sou frontalmente contra a subscrição da sporttv por um Benfiquista, enquanto ela representar aquilo que representa!
São situações muito diferentes! Que a sporttv pague ao Benfica o que este merece e exige, se não houver melhor ou igual, tudo bem! O que pretendo é que o Benfica ganhe o que lhe é devido! Agora, que os Benfiquistas paguem à sporttv – enquanto ela representar o que representa – o que ela há-de pagar ao Benfica, nessa já não entro!
A corrupção que pague ao Benfica aquilo que lhe tirou e tira! Nunca os Benfiquistas a pagarem a corrupção que os priva das vitórias desportivas a que têm direito!
4. E o direito à opinião e à critica, etc, etc e tal …
Ah! Mas o Benfica é um clube democrático! No Benfica há liberdade de opinião! No Benfica existe o direito de crítica! Qualquer Benfiquista tem direito à sua opinião! No Benfica não há um “rebanho” e “ovelhas tresmalhadas”?!
Claro! Mas será que deve haver liberdade sem responsabilidade?! E será que a crítica não exige, para ser crítica, o respeito pelos princípios da boa-fé e da ética?! Será que pertencer ao “rebanho” não é respeitar a decisão da maioria, ou seja, respeitar a tão apregoada democracia?! Será que essa democracia, essa liberdade de opinião, esse direito de crítica, é estar sempre do contra, sem justificar porquê e sem apresentar alternativas convincentes à captação e aderência da maioria?!
Às vezes até parece que ser “ovelha tresmalhada”, ou, se os catalogadores preferirem, não pertencer ao dito “rebanho”, é a maior honraria do ser Benfiquista!
E desconfio mesmo que, se todos, ou a grande maioria, nos tornarmos “ovelhas tresmalhadas” e constituirmos, desta feita, o “rebanho das ovelhas tresmalhadas”, as agora mui honrosas “ovelhas tresmalhadas” se tornarão de imediato “ovelhas tresmalhadas” do “rebanho das ovelhas tresmalhadas” porque o que lhes dá notoriedade e visão é serem do contra, serem “ovelhas tresmalhadas”, não o pertencerem a qualquer “rebanho”, ainda que seja o “rebanho das ovelhas tresmalhadas”!
Bem, não dizemos nós que os “jornaleiros”, “paineleiros”, “comentadeiros”, avençados, pasquins, etc e tal, só estão a querer dizer mal do Benfica, a achincalhar o clube, a equipa e os jogadores?!
Sim, sim, isto e muito mais!
Mas que raio de diferença existe entre o que eles dizem ou escrevem e o que muitos de nós dizemos ou escrevemos?!
5. E o esquecimento do essencial
Contra aquilo que alguns, a minoria, diga-se, pensam e agem, os adversários do Benfica estão lá fora!
E os seus inimigos, simultaneamente inimigos da lisura, da ética e da verdade desportivas, são bem conhecidos de todos os Benfiquistas!
Então, virem-se para o verdadeiro combate e entretenham-se com ele, defendendo com garras, sem desfalecimento e até à exaustão o nosso Glorioso Benfica!
Mas escolham bem as frentes de combate, aquelas frentes que, sendo legais, éticas e defensoras da verdade desportiva, possam ser eficazes, posam produzir efeitos úteis. E deixem-se de ideias mirabolantes que só vos gastam energias e não produzem qualquer efeito útil!
Resumindo, Benfiquistas, deixem de pagar ou de alguma forma contribuir para pagar a corrupção desportiva que nos priva da verdade desportiva e da obtenção das vitórias que o triunfo dessa mesma verdade nos proporcionaria.
Reparai que até os putos ridículos às vezes, no seu ridículo, dizem coisas acertadas! É esse próprio puto ridículo que, mesmo com fato e gravata à pressão, diz textualmente que o “sucesso actual do FC Porto é enganoso”!...
Pois claro que é, e muito!
Como vêem, Benfiquistas, o puto é tão ridículo que até já aprendeu as ridículas verdades “a la Palisse”!...
Assim igualmente se comporta, como seria natural, o seu “papa” da mentira e da corrupção. Talvez porque o chamam de “papa”, deu-lhe agora para se lembrar dos ditos de um Bispo, um verdadeiro, não um seu capataz. Um Bispo, verdadeiro, que, em tempos idos, foi um dos que gritou a expulsão dos mouros de Lisboa e a expansão da Fé e da Virtude, não a expansão da manigância, da trafulhice e da corrupção desportivas.
O grito do Bispo foi natural! Havia uma Pátria do Minho ao Tejo! Queria-se um Pátria Além Tejo!
E foi essa Nação que expulsou os mouros! E foi essa Nação que, tendo expulsado os mouros, se tornou numa Nação do Minho aos Algarves e, mais tarde, d’ Aquém e d’ Além-Mar!
Continuando a pregar e a expandir a Fé, as Virtudes, a Verdade!
Dentro dessa Nação, formou-se outra grande Nação, a Nação Benfiquista! Uma nação que também vai do Minho aos Algarves e se estende para África, América, Oceania e até aos confins da Ásia, Aquém e Além-Mar, em todos os recantos da Terra!
Dentro dessa Nação, acolhe-se um ninho de malfeitores da Verdade Desportiva, Talibãs das doutrinas da corrupção desportiva, rostos incendiados de ódio contra a Ética e a Moral, contra a Verdade, a Verdade Desportiva! É um ninho que vive acantonados num bairro da mui nobre e invicta cidade do Porto e que, o mais que soube fazer pelo seu clube, não foi sequer que ele extravasasse as fronteiras do seu acantonamento, que aí se encontra confinado na sua vergonha sem vergonha, que a tanto o subjugaram e enlamearam!
Os mouros eram, nos tempos do Digno Bispo do Porto, os espoliadores da Fé e da Crença, da Verdade e da Vida!
Agora, não digo mouros que nem esse nome merecem, mas os que mais se lhes assemelham, vivendo em seu acantonamento, em grutas e esconderijos albergues dos talibãs – até os árbitros que vão por mal se vêem atrapalhados para dar com eles, apesar do radar do Bin Laden seu chefe – são, como os mouros há oito séculos expulsos de Portugal e de outras paragens que portuguesas foram, espoliadores da doutrina e da fé que envolve a verdade desportiva, corruptos que até já foram condenados e cumpriram pena, a vergonha de quem tem vergonha na cara, a vergonha dos cristãos e da nação afecta à Verdade e à Fé na Verdade! Vivem delimitados por umas dúzias de macacos milicianos e governados por um “papa” da mentira e da corrupção desportiva, condenado por essa tentada corrupção e que cumpriu a pena consequente, um “papa” infiel, um Bin Laden do ódio e da mentira, um infiel dos sãos princípios e dos valores, um cartomante fetichista dos responsos a mortos, sem qualquer moralidade para ter carta de foral que lhe conceda mais do que a importância de se saber sevandija, vigarista e subornador da fé cristã na Verdade dos princípios da Moral e da Ética, uma Verdade (desportiva) que ele, como é próprio dos “vigários” infiéis, sempre espezinhou!
Estão lá fora, estão lá fora, Benfiquistas, os talibãs das doutrinas do mal, dos roubos de igreja, da fruta e dos cafezinhos, dos aconselhamentos matrimoniais, das viagens de férias a árbitros, da corrupção da verdade desportiva!
Boas, caro Gil. Todos os pontos são particularmente importantes e de acordo com o que sinto que é o Benfica neste momento, mas os primeiros 4, por favor, são de suprema importância! O último é um constatar do que se tem passado neste país de há 30 anos a esta parte, agora, os outros, por favor... É o que dá internet, desportivos diários, aliás, 3 ou 4, uns impressos, outros só online, é o que dá 500.000 blogs, onde todos gostam de dar uma opinião, bacoca, e sem conteúdo «ah e tal, claro que não é por causa da minha opinião que os jogadores vão jogar melhor, ou por eu dizer isto que o Roberto vai ser melhor ou pior, ou vai dar frangos ou meios frangos» ou isto, ou aquilo. As pessoas têm que se convencer que a vida hoje em dia anda muito depressa, aliás, a informação anda muito depressa. Se o Benfica jogar, no Twitter, ao mesmo tempo, e no Facebook, pelo menos, temos logo não sei quantos utilizadores a falarem do que se está a passar. Temos os blogs, se não logo, minutos depois de terminado o jogo, a darem a sua opinião, temos opiniões, apoiantes ou não, a popularem a internet à velocidade da luz, a quase, e onde todos reflectem, ressoam, quer o bom, quer o mau. Só que o que se pede é que se aponte o dedo PARA FORA DO BENFICA. A «parábola» das ovelhas tresmalhadas está, como habitualmente, muito boa, e deveria ser um manual de como abordar as questões que se passam no Benfica. Mas não é isso que acontece, e tudo tem que ser bem esmifradinho, e esquecem-se que os jornais/pasquins/junta-letras/avençados e afins também vêm à internet, e que reproduzem ainda com volume mais alto, a opinião reinante, sobretudo se esta servir para deitar o nosso Glorioso a baixo. Há que ter cuidado com o que se diz. A culpa de muita coisa é, efectivamente, nossa, ao falar o que não deve ser dito.
ResponderEliminarSobre os direitos televisivos... Ui, tudo dito com uma classe. Completamente de acordo. É o que penso, mas acrescento, muitos falam, para não dizer pior, pois apetecia-me dizer «roncam», mas não digo, pois são Benfiquistas, e às vezes também não sabem o que dizem, que o Oliveira é accionista na SAD do Benfica, e ele deita a mão onde houver dinheiro. Logo, como accionista, e provavelmente muito mais do que muitos Benfiquistas, tem o direito a sentar-se ao pé de Vieira no camarote. Por isso, a culpa é nossa, muitas vezes, de roncarmos sem saber o que estamos a dizer. Ficamos no «nós», que é para ninguém me levar a mal, sim, porque muitas vezes também falo do que não sei...
Caro Gil... Grande texto, mais uma vez! Tirando o facto de ser grande, como habitualmente, em tamanho, é grande em qualidade quer de escrita, quer de mensagem. Parabéns!
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
Bimbosfera.blogspot.com
Caro Márcio
ResponderEliminarNão tenho a certeza sobre se Joaquim Oliveira, por intermédio de algumas das suas empresas, ainda é sócio da SAD.
Penso que o Benfica já adquiriu essa quota mas não tenho bem a certeza.
Quanto ao resto, apenas o meu reconhecimento pelo seu reconhecimento de algumas verdades, penso, que tento transmitir.
Um grande abraço
Olá.
ResponderEliminarVisitei o seu blog http://coracaoencarnado.blogspot.com e achei-o bastante interessante.
Gostaria de entrar em contacto convosco.
O meu email é ritamourabrito@gmail.com
Seria óptimo se me pudessem enviar um email.
Obrigada.
Cumprimentos,
Rita
Dona Rita
ResponderEliminarJá que visitou o meu blogue, ao menos uma vez, tenho esperança de que volte a visitá-lo para tomar nota da minha resposta ao seu pedido.
Aqui vai.
Talvez deva ser um pouco mais específica acerca de si e do seu pedido. Como, por exemplo, por que motivo gostaria de entrar em contacto, quais as suas preferências clubísticas - já reparou que este é um blogue que defende um clube - alguma referência sobre blogue seu ou outro aspecto que nos possa levar a saber mais um pouco sobre quem gostaria de nos contactar.
Não é desconfiança, é prudência aquilo que nos move.
Cumprimentos e obrigado, para já, pela visita.
Retribuição de visita e perceber o porquê do nick.
ResponderEliminarBate a bota com a perdigota e isso é que interessa!
Abraço
VIVA O BENFICA !
Post imperdível. Já o tinha lido, mas não comentei na altura. Volto aqui para fazer a devida vénia ao seu autor...
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