Perguntaram há pouco a Pinto da Costa se ele também seria capaz de fazer um apelo aos sócios para não comparecerem aos jogos que a equipa do FC Porto disputasse em casa dos adversários.
Pinto da Costa respondeu, naturalmente, que não porque, se fizesse um apelo desses, “toda a gente ia achar que estava maluco".
Até parece, efectivamente, que toda a gente anda realmente maluca!
Primeiro, é o próprio perguntão que parece estar maluco!
E não seria tanto por ele também ter tido a ousadia de poder pensar que “toda a gente ia achar que Pinto da Costa estava maluco”, uma vez que é uma pura falácia alguém julgar que acha o que achado há muito está!
A questão da maluquice estaria mais no acto gestionário do conteúdo desse pensamento do que na forma por que este foi apresentado!
Com efeito, só alguém que pareça maluco, ou melhor, que o seja realmente, é que faz uma pergunta dessas a Pinto da Costa! Pinto da Costa responderia sempre da maneira que respondeu!
Mas considero que ainda não é aqui que se deve colocar o devido acento da maluqueira agora em apreciação!
Com o devido respeito pela maluquice da pergunta e da resposta, a verdadeira razão para “toda a gente achar que Pinto da Costa estava maluco” situa-se na análise dos destinatários do hipotético apelo.
Fazer um apelo a adeptos? Mas quais adeptos?!!!
Efectivamente, a meia dúzia de ditos adeptos que acompanham o FC Porto fora da sua coutada no dragão não são adeptos mas possessos de estações de serviço que, por serem de serviço, eles resolvem colocar ao seu serviço, dando umas mocadas de serviço, aqui e ali, e arrebanhando o que querem e o que lhes apetece, para seu serviço.
Onde é que Pinto da Costa ou alguém, que não o maluco do perguntão, consegue lobrigar adeptos do FC Porto nas deslocações da sua equipa?
Aqui há uns anos, Pinto da Costa, extremamente “atencioso” pelas mercês do seu subserviente satélite, bem seco já pelo seu “eucalipto”, a cair de podre mesmo, prometeu os seus “bons ofícios de sumo pontífice”, uma espécie de “extrema-unção” ao defunto, cujo rito “papal” teria por palco o campo de futebol do Farense, o moribundo em agonia, e por “sacerdotes” coadjuvantes a equipa do clube quase finado e a do clube do “patriarca” ofertante do ritual.
Com a solenidade devida a celebrações tão apologéticas e magnificentes, fez-se publicitar em regra as exéquias prometidas, apelando-se aos “fiéis cristãos” que adoptassem a postura caridosa e de fervor beatífico que as “divinais” celebrações e o momento de supremo amargor exigiam.
Era, acrescentava Pinto da Costa na sua qualidade de “patriarca” supremo da cúria da mentira desportiva, um momento de solenidade tal que todos, mas todos os seus fiéis deviam interiorizar com profunda fé na redenção e de carteira com abertura auxiliária que bastasse para a consecução do milagre da salvação do moribundo, seu devotado e submisso servo.
Ainda os ofícios nem sequer tinham chegado ao adro da capela mortuária, já a corte “pontifícia” dos cardeais, bispos e arcebispos, diáconos e cónegos, abades e devotados penetras amplificavam nos seus acordes de bajulação e servilismo a magnanimidade da santimónia prontidão de tão excelso responso!
Celebradas as exéquias, aprestam-se os mordomos e capatazes a abrir a caixa das esmolas. Não que eles, após a notícia confirmativa da concretização do solene momento fúnebre, e perante a quantidade dos “adeptos” comparecentes ao rogatório, fossem “achados por toda a gente de malucos” ao pensarem que os trocos para lá atirados não seriam mais do que isso, uns meros quão tristes e desalentados trocos!
Malucos já toda a gente os tinham achado quando acreditaram nas solenes exéquias do “papa” e mais na substância do seu relambório de orante!
Malucos os acharam toda a gente quando acreditaram em esmolas de adeptos de um clube sem adeptos!
Os trocos encontrados nas caixas das esmolas ordenadas distribuir pelo “papa” e para as quais ele rezara e mandara rezar tantas novenas e responsórios, não deram sequer para pagar à guarda pontifícia.
E o moribundo, tão necessitado dos trocos para fazer mais uns exercícios respiratórios antes de descer ao reino dos infernos a que a secagem “papal” o condenou como condena todos os seus “eucaliptos” servis, lançou os seus últimos estertores … e finou-se!
É verdade que toda a gente “achou que os dirigentes da altura eram malucos”!
Eram malucos quando acreditaram em adeptos de um clube sem adeptos para abrilhantar as exéquias!
Mas já antes toda a gente os achou malucos! Malucos quando eles inclinaram a cabeça e dobraram a espinha, de olhos postados no chão da servitude, e ofereceram o seu clube como mais um sacristão ao “altar do sacrifício” dos caminhos tortuosos e tenebrosos que, impondo as suas verdades à verdade desportiva, o haveria de conduzir, como já conduzira alguns e há-de conduzir outros mais, ao deserto de uma morte anunciada, chupado que fosse quanto baste pelos desígnios da “cúria papal”.
Os dirigentes dos clubes, muitos deles marionetas, novas ou velhas, resistentes das mudanças em prol do restabelecimento da verdade desportiva, todos eles rezavam – e rezam – fervorosamente pela visita do Benfica e do arraial dos seus adeptos.
E, sem vergonha que a fome manda às malvas alguns resquícios de dignidade, se por lá os houvesse ainda, suplicam pela sua “sopa dos pobres”, a “sopa dos pobres” paga pelos arraiais dos adeptos do Benfica e que os vai salvando do naufrágio.
Alguém os ouviu suplicar vez alguma pela visita do FC Porto?
Por que haveriam de suplicar por uma “sopa” de adeptos de um clube sem adeptos?
Não, que eles não querem que toda a gente os ache malucos!
Sem razão, todavia. Toda a gente já os achou malucos, mais isso foi em outros tempos!
Nos tempos em que eles se dispuseram e dispuseram os seus clubes ao servilismo contrário à cristalina verdade desportiva, preferindo os abrigos subterrâneos das migalhas que um dia os levarão à secagem e ao toque a finados.
Depois, bem, depois que peçam auxílio aos adeptos do clube sem adeptos!
De uma coisa, no entanto, podem todos eles estar descansados, Pinto da Costa incluído!
Na sua imensa sabedoria popular, a sabedoria da Sabedoria, nenhum achamento acontece do que achado há muito está!
Eheheheheh, também li isso e até fiz um pequeno post num dos meus blogues.
ResponderEliminarUm absurdo!
Abraço.
Mais do que este, o post anterior, em que fala da parte de se negar a ir a jogo contra o Sporting na Taça da Liga, onde aqui reli e relembrei o facto, nesta altura, em que todos se agitam com as atitudes do Benfica, fez-me sentir bem por haver pessoas como o Gil, e o Manuel também, mas como li aqui primeiro o elogio vai mesmo para o Gil Vicente, sobre esse factor, a tal denúncia de Franco sobre a chamada de Pinto da Costa.
ResponderEliminarAgora, com mais este «arraial» de pancada literária sobre o que se passa lá para as bandas de Contumil, ehehhehe. Sim senhor, sim senhor! Sempre com a mira afinada!
Quais adeptos? Quais adeptos? Ehehehehe!
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
Bimbosfera.blogspot.com