1. FC Porto beneficiado em cerca de 300 milhões de euro mais Centro de Estágio
O Tribunal de Contas, pela sua auditoria de 2006, determinou que o FC Porto foi beneficiado com subsídios estatais e camarários que, somados, dão um total aproximado de 226 milhões de euro.
De acordo com as suas conclusões, bem demonstradas e apoiadas em gráficos integrados nesta auditoria, o FC Porto beneficiou de apoios directos de mais de 137 milhões de euro.
Em apoios indirectos, este mesmo clube recebeu mais de 84 milhões de euro dos cofres públicos, conclui a mesma Auditoria.
Estas não são conclusões de um qualquer jornal, não são sequer conclusões de uma qualquer polícia, sem a mínima desconsideração para a sua elevada competência.
São considerações de um tribunal, de uma entidade completamente isenta e competente.
As conclusões do Tribunal de Contas são apoiadas e até reforçadas pela Inspecção-Geral de Finanças que também investigou os apoios públicos de que o FC Porto beneficiou.
Mais, a Inspecção-Geral de Finanças concluiu mesmo que os apoios indirectos calculados em mais de 84 milhões de euro pelo Tribunal de Contas, estavam sub-avaliados.
De facto, segundo o relatório final da Inspecção-Geral de Finanças, a Câmara de Nuno Cardoso avaliou parcelas de terreno cedidas ao FC Porto em 27 milhões de euro, quando elas valiam 55,5 milhões, a preços do mercado.
Isto é, a Câmara de Nuno Cardoso concedeu ao FC Porto um benefício ilegal e escondido de 28,5 milhões de euro.
Deste modo, actualizando o montante total apurado pela Auditoria do Tribunal de Contas (226 milhões de euro) com o montante de apoios “escondidos” na sub-avaliação camarária (28,5 milhões de euro), verificamos que o FC Porto beneficiou de apoios públicos, estatais e camarários, de 254,5 milhões de euro.
Mas há mais.
Por que motivo o “dragão”, orçado inicialmente em cerca de 123 milhões de euro, acabou apenas por custar 98 milhões de euro?
Ou seja, quando a marca registada e generalizada é a da derrapagem, na maioria dos casos bem acentuada, de todos os orçamentos iniciais, qual o “milagre” desta enorme “excepção”?
A resposta encontra-se na empresa de capitais públicos Metro do Porto. De facto, diz-se sem ter sido desmentido, que a empresa Metro do Porto assumiu os custos de construção das fundações daquele estádio, apenas porque ali construiu uma “estação” do metro.
A empresa Metro do Porto podia ter assumido apenas a construção da “estação” que, de todo o modo, se enquadrava na construção de uma acessibilidade ao mesmo estádio.
E o FC Porto foi presenteado com cerca de mais de 27 milhões de euro.
Somando agora todos os valores já apurados, verifica-se que, a custos de 2004, o benefício dos dinheiros públicos ao FC Porto rondou mais de 278 milhões de euro.
O Centro de Estágio do Olival foi construído com dinheiros públicos camarários. O FC Porto beneficia dele a troco de uma renda simbólica.
Porém, acontece que este Centro de Estágio foi incluído no património de uma fundação. Esta fundação tem a sede no estádio do dragão e dois dos seus administradores são nomeados pelo FC Porto, enquanto a Câmara Municipal de Gaia apenas nomeia um.
O que significa ou pode significar isto?
Que a Câmara se prepara para transferir, ainda que a longo prazo, o Centro de Estágio do Olival para o património do FC Porto.
Em suma, não bastou terem sido os dinheiros públicos a construírem uma importante estrutura desportiva posta ao serviço de uma instituição privada praticamente de graça.
Tudo se prepara para, a final, se entregar essa estrutura paga com o dinheiro dos contribuintes à referida instituição privada.
2. E o petróleo tardou a jorrar … mas jorrou em altas labaredas
Nada melhor do que um empate em casa – e conseguido com a mão do “papa” – contra uma equipa em dificuldades de manutenção para fazer jorrar petróleo nos quintos daquele que dizia há bem pouco:
«Se o treinador entende que não necessita de jogadores, vou contratar jogadores para quem, para mim?»
«Aqui não há petróleo.»
Pois, mas o “papa” faz sempre o contrário daquilo que em suas “orações” recita! O petróleo acabou por jorrar no seu quintal e jorrar em tais quantidades que os supostos poços de Lisboa só podem ter vergonha das suas “nascentes”.
Façam-se as contas ao petróleo que jorrou e jorra do reino “papal” condenado por batotice desportiva.
São 3 milhões “de barris” por 60% de um passe.
São mais 5,5 milhões de “barris”, acrescidos de 75% de 9 milhões, - custo de Farias, ou seja, mais 6,75 milhões de “barris” – num total de 12,25 milhões de “barris” pela totalidade de outro passe.
No total, este petróleo do reino “papal” jorrou em mais quantidade do que todas as “nascentes” da segunda circular, lado direito ou lado esquerdo, mais acima ou mais abaixo.
O petróleo da “cúria papal” jorrou para o poço privado do “papa”.
De facto, o treinador “não necessita de jogadores”! Logo, o “papa” comprou os jogadores para ele talvez se divertir numas jogatanas como, de resto, anunciara já!
Só que são jogatanas de “barris” de petróleo, desenganem-se aqueles a quem já lhes crescia a água na boca pensando em “fruta”, em cafezinhos ou em envelopinhos.
Mas o petróleo jorrou ainda de uma nova “nascente” de volume assinalável!
Os “barris” de petróleo do reino “papal” dão ainda para ceder gratuitamente ao Boca Juniores um jogador que custou em “barris” de petróleo a módica quantia de 4,2 milhões, jogador que não tem nem um minuto jogado na equipa do “papa” e que, ainda por cima, vai receber o ordenado inteirinho … dos poços de petróleo do reino da corrupção desportiva condenada!
O Tribunal de Contas, pela sua auditoria de 2006, determinou que o FC Porto foi beneficiado com subsídios estatais e camarários que, somados, dão um total aproximado de 226 milhões de euro.
De acordo com as suas conclusões, bem demonstradas e apoiadas em gráficos integrados nesta auditoria, o FC Porto beneficiou de apoios directos de mais de 137 milhões de euro.
Em apoios indirectos, este mesmo clube recebeu mais de 84 milhões de euro dos cofres públicos, conclui a mesma Auditoria.
Estas não são conclusões de um qualquer jornal, não são sequer conclusões de uma qualquer polícia, sem a mínima desconsideração para a sua elevada competência.
São considerações de um tribunal, de uma entidade completamente isenta e competente.
As conclusões do Tribunal de Contas são apoiadas e até reforçadas pela Inspecção-Geral de Finanças que também investigou os apoios públicos de que o FC Porto beneficiou.
Mais, a Inspecção-Geral de Finanças concluiu mesmo que os apoios indirectos calculados em mais de 84 milhões de euro pelo Tribunal de Contas, estavam sub-avaliados.
De facto, segundo o relatório final da Inspecção-Geral de Finanças, a Câmara de Nuno Cardoso avaliou parcelas de terreno cedidas ao FC Porto em 27 milhões de euro, quando elas valiam 55,5 milhões, a preços do mercado.
Isto é, a Câmara de Nuno Cardoso concedeu ao FC Porto um benefício ilegal e escondido de 28,5 milhões de euro.
Deste modo, actualizando o montante total apurado pela Auditoria do Tribunal de Contas (226 milhões de euro) com o montante de apoios “escondidos” na sub-avaliação camarária (28,5 milhões de euro), verificamos que o FC Porto beneficiou de apoios públicos, estatais e camarários, de 254,5 milhões de euro.
Mas há mais.
Por que motivo o “dragão”, orçado inicialmente em cerca de 123 milhões de euro, acabou apenas por custar 98 milhões de euro?
Ou seja, quando a marca registada e generalizada é a da derrapagem, na maioria dos casos bem acentuada, de todos os orçamentos iniciais, qual o “milagre” desta enorme “excepção”?
A resposta encontra-se na empresa de capitais públicos Metro do Porto. De facto, diz-se sem ter sido desmentido, que a empresa Metro do Porto assumiu os custos de construção das fundações daquele estádio, apenas porque ali construiu uma “estação” do metro.
A empresa Metro do Porto podia ter assumido apenas a construção da “estação” que, de todo o modo, se enquadrava na construção de uma acessibilidade ao mesmo estádio.
E o FC Porto foi presenteado com cerca de mais de 27 milhões de euro.
Somando agora todos os valores já apurados, verifica-se que, a custos de 2004, o benefício dos dinheiros públicos ao FC Porto rondou mais de 278 milhões de euro.
O Centro de Estágio do Olival foi construído com dinheiros públicos camarários. O FC Porto beneficia dele a troco de uma renda simbólica.
Porém, acontece que este Centro de Estágio foi incluído no património de uma fundação. Esta fundação tem a sede no estádio do dragão e dois dos seus administradores são nomeados pelo FC Porto, enquanto a Câmara Municipal de Gaia apenas nomeia um.
O que significa ou pode significar isto?
Que a Câmara se prepara para transferir, ainda que a longo prazo, o Centro de Estágio do Olival para o património do FC Porto.
Em suma, não bastou terem sido os dinheiros públicos a construírem uma importante estrutura desportiva posta ao serviço de uma instituição privada praticamente de graça.
Tudo se prepara para, a final, se entregar essa estrutura paga com o dinheiro dos contribuintes à referida instituição privada.
2. E o petróleo tardou a jorrar … mas jorrou em altas labaredas
Nada melhor do que um empate em casa – e conseguido com a mão do “papa” – contra uma equipa em dificuldades de manutenção para fazer jorrar petróleo nos quintos daquele que dizia há bem pouco:
«Se o treinador entende que não necessita de jogadores, vou contratar jogadores para quem, para mim?»
«Aqui não há petróleo.»
Pois, mas o “papa” faz sempre o contrário daquilo que em suas “orações” recita! O petróleo acabou por jorrar no seu quintal e jorrar em tais quantidades que os supostos poços de Lisboa só podem ter vergonha das suas “nascentes”.
Façam-se as contas ao petróleo que jorrou e jorra do reino “papal” condenado por batotice desportiva.
São 3 milhões “de barris” por 60% de um passe.
São mais 5,5 milhões de “barris”, acrescidos de 75% de 9 milhões, - custo de Farias, ou seja, mais 6,75 milhões de “barris” – num total de 12,25 milhões de “barris” pela totalidade de outro passe.
No total, este petróleo do reino “papal” jorrou em mais quantidade do que todas as “nascentes” da segunda circular, lado direito ou lado esquerdo, mais acima ou mais abaixo.
O petróleo da “cúria papal” jorrou para o poço privado do “papa”.
De facto, o treinador “não necessita de jogadores”! Logo, o “papa” comprou os jogadores para ele talvez se divertir numas jogatanas como, de resto, anunciara já!
Só que são jogatanas de “barris” de petróleo, desenganem-se aqueles a quem já lhes crescia a água na boca pensando em “fruta”, em cafezinhos ou em envelopinhos.
Mas o petróleo jorrou ainda de uma nova “nascente” de volume assinalável!
Os “barris” de petróleo do reino “papal” dão ainda para ceder gratuitamente ao Boca Juniores um jogador que custou em “barris” de petróleo a módica quantia de 4,2 milhões, jogador que não tem nem um minuto jogado na equipa do “papa” e que, ainda por cima, vai receber o ordenado inteirinho … dos poços de petróleo do reino da corrupção desportiva condenada!
Grande Gil, hoje estou noutra base e deu finalmente para comentar aqui. Confesso que fiz por isso!
ResponderEliminarDizer que é um grande post, oportuno, e outros adjectivos do género é cair no habitual desta página que nos tem brindado com cada vez mais frequência outros idênticos.
Sobretudo vem no momento certo pois hoje um determinado jornal teve a "lata" de anunciar que o Benfica beneficiou de 65 milhões através da Câmara de Lisboa ao tempo de Santana Lopes.
Abraço.
E os androides muito preocupados por engano qualquer nas contas da EPUL a respeito do nosso GLORIOSO.
ResponderEliminarA quantas bocas se mataria a fome e durante quantos anos, se esse dinheiro desviado para os corruptos, fosse direitinho para quem precisa???
Bravo GIL, por nos contares de como os corruptos roubam os Portugueses, tostão a tostão!!!
E depois nós é que andámos a ser beneficiados?
ResponderEliminarMuito bem Gil, por mostrares com factos a verdade do que se passa.
Como gamar (não ganhar)todos estes campeonatos ao longo destes 25/30 anos já se tornou monotonia, agora a moda é comprar estas estrelas para reforçar a equipa contra quem está a dispotar o campeonato. Desta forma dá muito mais gozo depois vir gamar o campeonato à equipa que não se pode queixar de não poder ter reforços como fazem os lagartos. Assim é que se fazem as coisas à grande e à porcalheza!!!
ResponderEliminarafinal tambem há petroleo no porto!!!!!!
ResponderEliminarpela boca morre o peixe neste caso o polvo
grandioso artigo
beijinho
..
Caro Gil, parabéns pelo blog, mais uma vez.
ResponderEliminarEntretanto, olá a todos os outros comentadores, já nos vamos conhecendo!
Adicionei o seu blog, por fim, no Bimbosfera, que me tinha passado. Não exijo que me adicione, não vi se o fez, nem mesmo agora que escrevo, mas esteja à vontade para o fazer se quiser.
Abraço a todos.
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera.
P.s.- Fiz uma resenha de tudo o que se passou no Bimbosfera neste mês! Se quiserem passar lá e ver, força! http://Bimbosfera.blogspot.com Obrigado!
P.p.s.- O amigo Gil é advogado? É que os seus textos fazem-me lembrar discurso Socrático, se não me engano no nome, e na capacidade de argumentação, para além, claro, do excelente nível do Português! Obrigado também por isso!
Que grande post. Isto até é serviço público. É pena os jornais não fazerem estas "pesquisas" tão elaboradas com o Porto como fazem sempre com o Benfica...
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