1. O Sporting Clube de Portugal parece que mudou de nome e passou a chamar-se o Sporting Clube da Pedrada. De facto, já desde há uns tempos para cá que temos visto e ouvido os seus dirigentes e adeptos a jogarem à pedrada, aqueles metaforicamente e estes no afã da concretização dos incentivos dos seus chefes.
Salema Garção tornou-se, neste contexto, o maior incentivador da pedrada quando apelou aos adeptos do Sporting para receberem Atlético de Madrid e Simão Sabrosa num ambiente “extremamente difícil”. Excelente incendiário dos ânimos, porta-se na linha de uma elite de viscondes que, com a sua “finesse”, lá vão continuando na busca de algum alívio para os seus infortúnios desportivos.
Os holigans deste e de outros países não escarnecerão certamente de tal chefe.
A pedrada tornou-se, para esta gente de “fina” linhagem, o único meio de tentar alcançar uma vitória desportiva, agora que até o seu celeiro de migalhas se consome na magreza do pão nosso de cada dia.
É certo que estes títeres das virtudes desportivas não estão apenas escanzelados com a fome de vitórias desportivas e de massa para conseguirem dar a volta à situação de insolvência notória. Eles estão também incentivados pelos homens da justiça desportiva dispostos a concederem-lhe títulos que ganharam à pedrada.
Talvez por isso não seja de admirar que, frustradas agora as suas expectativas da vitória à pedrada, venham a recorrer desta vez para as instâncias “uefeiras”, na esperança de que elas tenham “aprendido” alguma coisa com os exemplares conselheiros da justiça federativa portuguesa.
2. Ainda relativamente à pedrada, a SIC deu uma amostra resplandecente do estado da actual credibilidade da informação dos “media” portugueses.
Efectivamente, foi-nos dado a ver pelas imagens dois pedreiros, um de camisola verde, a lançarem pedradas sobre uns autocarros de passageiros que estavam quase a parar. Depois, viram-se sair vários indivíduos do mesmo autocarro e, sem lançarem pedras, dirigirem-se para os que lhas estavam a arremessar, fazendo inclusive algumas piruetas para fintar a direcção que levavam as pedras a eles dirigidas. E só depois estes apedrejados começaram a ripostar, lançando pedras também.
Por conseguinte, as imagens mostram-nos dois indivíduos a arremessarem pedras contra os autocarros, mesmo antes de estes terem parado e de começarem a sair de lá os seus ocupantes.
Porém, para o lídimo repórter da SIC no local, as coisas não se passaram como as imagens nos mostram. Ou seja, este repórter quis fazer de vesgos todos os que viam as imagens e, então, vai de dizer que foram os ocupantes dos autocarros, adeptos do Atlético de Madrid segundo o seu relato, aqueles que deram início à peleja do arremesso das pedras.
Não sabemos com que intenção tais autocarros vieram parar naquele sítio e quais os desígnios dos seus ocupantes, não nos custando nada admitir que não vieram cheios de boas intenções. Todavia, as imagens que nos foram disponibilizadas mostram que dois atiradores, presume-se adeptos do Sporting, que já estavam a atirar pedras aos autocarros antes de eles terem parado completamente e antes de começarem de lá a sair os seus ocupantes.
O repórter da SIC tem outra verdade sobre a realidade e procura desmentir as próprias imagens da realidade.
Nada que neste país, em especial nos domínios do futebol, nos surpreenda já.
3. Ainda no reino do clube nacional da pedrada, foi engraçado ver e ouvir o mais tenro espécime da gestão “à porto”. Foi engraçado e curioso porque o homem chegou no meio de um silêncio sepulcral – talvez continuação das exéquias do treinador “forever” – e num silêncio de túmulo se tem mantido e para lá remetido a equipa de que dizem ser director desportivo.
O curioso da cena foi que o homem abriu o bico precisamente naquilo que a gestão “à porto” ensina dever estar de bico fechado, como coisa unicamente do foro interno.
E quando o homem necessita de, publicamente, se justificar, a coisa deixa muitas interrogações…
Tantas interrogações que já hoje pudemos ler um costumado opinador sportinguista que começa por perguntar no seu artigo de opinião se o jogador “matou alguém”.
Não há dúvida de que, para começar, o “ministro” está mesmo a ser ministro! Abre o bico quando o devia fechar, necessita de publicamente se justificar quando só deve justificação interna, escorraça um jogador que tem brilhado e … perde a eliminatória e tudo o que ao vento faltava levar!
4. Mesquita Machado continua a saga do desvirtuamento e mistificação da realidade, na senda de Tavares, Moreiras, Domingos e Salvadores.
E não deixa de ser curioso que se erija e esgrima a provocação como a mais miserável de todas as misérias, a responsável por todos os descaminhos e por todos os dislates.
Mas sabe-se que a provocação é o argumento dos que não têm argumentos!
A provocação não deixou de ser apenas um motivo de atenuação dos comportamentos que afrontam os valores do homem mas o mais pérfido dos crimes que santifica todas as outras actuações que, pensava-se, atentam contra tais valores.
A provocação justifica tudo! Nem é necessário que ela seja uma provocação injusta que os valores do direito penal exigem – pelo menos, no papel – para ser relevante, mas relevante apenas como atenuação de um comportamento criminoso. Só precisa de ser catalogada de mera provocação por quem lhe der na gana!
Depois, o Senhor Mesquita Machado também acha que um treinador não devia fazer queixa de um jogador por ele treinado e que o tenha agredido ou tentado agredir.
Também não deixa de ser “sui generis” este pensamento, principalmente numa altura em que tanto se discute a indisciplina escolar, em especial aquela que culmina na agressão de professores. Para Mesquita Machado, e na lógica do seu raciocínio – um treinado é um aluno do treinador e este um professor daquele – um professor, qualquer que seja, não deve nunca fazer queixa de um seu aluno, seja em que circunstância for.
É muito feio, diz o Senhor Mesquita Machado, na senda do treinador Paciência.
Por isso, alunos de, hipoteticamente, algum professor filho ou neto ou de qualquer modo familiar próximo do Senhor Mesquita Machado, podem arriar à vontade neste vosso professor que ele de vós não deverá fazer queixa porque é muito feio!
Já quanto aos outros professores, deveis ter calma porque estes podem não estar pelos ajustes e mandarem bugiar o Senhor Mesquita Machado e aquilo que ele diz.
Livrai-nos, Senhor, de tão “ilustres pedagogos”!
Salema Garção tornou-se, neste contexto, o maior incentivador da pedrada quando apelou aos adeptos do Sporting para receberem Atlético de Madrid e Simão Sabrosa num ambiente “extremamente difícil”. Excelente incendiário dos ânimos, porta-se na linha de uma elite de viscondes que, com a sua “finesse”, lá vão continuando na busca de algum alívio para os seus infortúnios desportivos.
Os holigans deste e de outros países não escarnecerão certamente de tal chefe.
A pedrada tornou-se, para esta gente de “fina” linhagem, o único meio de tentar alcançar uma vitória desportiva, agora que até o seu celeiro de migalhas se consome na magreza do pão nosso de cada dia.
É certo que estes títeres das virtudes desportivas não estão apenas escanzelados com a fome de vitórias desportivas e de massa para conseguirem dar a volta à situação de insolvência notória. Eles estão também incentivados pelos homens da justiça desportiva dispostos a concederem-lhe títulos que ganharam à pedrada.
Talvez por isso não seja de admirar que, frustradas agora as suas expectativas da vitória à pedrada, venham a recorrer desta vez para as instâncias “uefeiras”, na esperança de que elas tenham “aprendido” alguma coisa com os exemplares conselheiros da justiça federativa portuguesa.
2. Ainda relativamente à pedrada, a SIC deu uma amostra resplandecente do estado da actual credibilidade da informação dos “media” portugueses.
Efectivamente, foi-nos dado a ver pelas imagens dois pedreiros, um de camisola verde, a lançarem pedradas sobre uns autocarros de passageiros que estavam quase a parar. Depois, viram-se sair vários indivíduos do mesmo autocarro e, sem lançarem pedras, dirigirem-se para os que lhas estavam a arremessar, fazendo inclusive algumas piruetas para fintar a direcção que levavam as pedras a eles dirigidas. E só depois estes apedrejados começaram a ripostar, lançando pedras também.
Por conseguinte, as imagens mostram-nos dois indivíduos a arremessarem pedras contra os autocarros, mesmo antes de estes terem parado e de começarem a sair de lá os seus ocupantes.
Porém, para o lídimo repórter da SIC no local, as coisas não se passaram como as imagens nos mostram. Ou seja, este repórter quis fazer de vesgos todos os que viam as imagens e, então, vai de dizer que foram os ocupantes dos autocarros, adeptos do Atlético de Madrid segundo o seu relato, aqueles que deram início à peleja do arremesso das pedras.
Não sabemos com que intenção tais autocarros vieram parar naquele sítio e quais os desígnios dos seus ocupantes, não nos custando nada admitir que não vieram cheios de boas intenções. Todavia, as imagens que nos foram disponibilizadas mostram que dois atiradores, presume-se adeptos do Sporting, que já estavam a atirar pedras aos autocarros antes de eles terem parado completamente e antes de começarem de lá a sair os seus ocupantes.
O repórter da SIC tem outra verdade sobre a realidade e procura desmentir as próprias imagens da realidade.
Nada que neste país, em especial nos domínios do futebol, nos surpreenda já.
3. Ainda no reino do clube nacional da pedrada, foi engraçado ver e ouvir o mais tenro espécime da gestão “à porto”. Foi engraçado e curioso porque o homem chegou no meio de um silêncio sepulcral – talvez continuação das exéquias do treinador “forever” – e num silêncio de túmulo se tem mantido e para lá remetido a equipa de que dizem ser director desportivo.
O curioso da cena foi que o homem abriu o bico precisamente naquilo que a gestão “à porto” ensina dever estar de bico fechado, como coisa unicamente do foro interno.
E quando o homem necessita de, publicamente, se justificar, a coisa deixa muitas interrogações…
Tantas interrogações que já hoje pudemos ler um costumado opinador sportinguista que começa por perguntar no seu artigo de opinião se o jogador “matou alguém”.
Não há dúvida de que, para começar, o “ministro” está mesmo a ser ministro! Abre o bico quando o devia fechar, necessita de publicamente se justificar quando só deve justificação interna, escorraça um jogador que tem brilhado e … perde a eliminatória e tudo o que ao vento faltava levar!
4. Mesquita Machado continua a saga do desvirtuamento e mistificação da realidade, na senda de Tavares, Moreiras, Domingos e Salvadores.
E não deixa de ser curioso que se erija e esgrima a provocação como a mais miserável de todas as misérias, a responsável por todos os descaminhos e por todos os dislates.
Mas sabe-se que a provocação é o argumento dos que não têm argumentos!
A provocação não deixou de ser apenas um motivo de atenuação dos comportamentos que afrontam os valores do homem mas o mais pérfido dos crimes que santifica todas as outras actuações que, pensava-se, atentam contra tais valores.
A provocação justifica tudo! Nem é necessário que ela seja uma provocação injusta que os valores do direito penal exigem – pelo menos, no papel – para ser relevante, mas relevante apenas como atenuação de um comportamento criminoso. Só precisa de ser catalogada de mera provocação por quem lhe der na gana!
Depois, o Senhor Mesquita Machado também acha que um treinador não devia fazer queixa de um jogador por ele treinado e que o tenha agredido ou tentado agredir.
Também não deixa de ser “sui generis” este pensamento, principalmente numa altura em que tanto se discute a indisciplina escolar, em especial aquela que culmina na agressão de professores. Para Mesquita Machado, e na lógica do seu raciocínio – um treinado é um aluno do treinador e este um professor daquele – um professor, qualquer que seja, não deve nunca fazer queixa de um seu aluno, seja em que circunstância for.
É muito feio, diz o Senhor Mesquita Machado, na senda do treinador Paciência.
Por isso, alunos de, hipoteticamente, algum professor filho ou neto ou de qualquer modo familiar próximo do Senhor Mesquita Machado, podem arriar à vontade neste vosso professor que ele de vós não deverá fazer queixa porque é muito feio!
Já quanto aos outros professores, deveis ter calma porque estes podem não estar pelos ajustes e mandarem bugiar o Senhor Mesquita Machado e aquilo que ele diz.
Livrai-nos, Senhor, de tão “ilustres pedagogos”!
Grande GIL,
ResponderEliminarEsses submissos têm treinado e muito na academia de alcochit na classe da pedrada.
Bem feito que foram de vela. Obrigado SIMÃO!!!
Assim, fica a Taça da Europa mais limpa.