1. O elogio do pataqueiro
A cara rubicunda do menino reguila apresentada por Domingos Paciência, naquele seu aspecto de mofineza a que já nos habituou desde há muito, continua na sua senda de excelsar a agressão, num abominar oprobriosamente da vítima.
Já imaginávamos que Domingos Paciência, bom aprendiz das artes e das doutrinas cultivadas no reino “papal” onde se formou, consagrava a “virtude” patética que até a justiça civil portuguesa comove. Mas ele não se cansa de nos mostrar que tão “eminente virtude” faz parte do seu escapulário de sentimentos e de afeições.
Daí que não nos surpreenda quando ele considera “infeliz” um treinador apresentar queixa de um jogador. Pouco lhe importam os motivos que os fins tudo justificam. E que ninguém se esforce no sentido de poder considerar que um treinador é também um condutor de homens. Para Domingos, um jogador não é um homem e um treinador segue-lhe as pisadas. Daí que as nossas crenças na defesa da vítima e concomitante condenação do criminoso sejam para Domingos Paciência uma questão despicienda.
No reino de Domingos Paciência vale tudo. Os seus jogadores têm permissão para agredir a seu bel-prazer. Se o agredido for um treinador, é muito feio, no catecismo das “virtudes” teológicas de Domingos Paciência, que este se tente defender, pelo menos de acordo com os princípios de uma sociedade civilizada que esconjura a acção directa como regra de defesa de direitos, mesmo os mais fundamentais.
Mas, pelo que Domingos Paciência deixa implícito e também por via da sua sabida formação nas “virtudes” futebolísticas, estamos em crer que a defesa directa exercida por um treinador sobre um jogador … de Domingos Paciência, seria por este catalogada nos recônditos do mais absoluto das coisas execráveis!
Um jogador de Domingos Paciência tem permissão para fazer tropelias, as mais perversas e abomináveis, que a sua conduta será sempre de uma “candura inocente”.
O que Domingos Paciência não evita é que as pessoas que o vêem e o ouvem o considerem sempre um ser reles e sem a mínima estatura de decência numa civilização que ainda cultiva algumas das virtudes fundamentais do viver em sociedade, olvidadas e aviltadas por uma safadeza de pensamento prostituído no seu parturejar.
Por muito que a rabugice de menino birrento custe a Domingos Paciência.
2. A ingratidão do professor Jesualdo
Há pessoas para quem a recompensa não passa de uma ninharia ou de um luxo dispensável. Cabe neste rol o professor Jesualdo.
De facto, todos se lembram ainda do elogio da loucura que o jogador Fucile teceu acerca da forma de jogar da sua equipa. Disse ele a dada altura, referindo-se à sua equipa, “estamos a jogar de forma espectacular”!
É claro que isso sucedeu na sua antevisão ao jogo Benfica-FC Porto de Janeiro passado. Logo aí se viu que a equipa de Fucile estava a jogar “de forma espectacular”! Devemos ter na conta devida que ele, ao fazer o seu próprio panegírico, não especificou se essa “jogatana espectacular” se desenrolava dentro ou fora dos relvados!
Também é verdade que Fucile já fez o seu discurso há dois meses e que as memórias no reino do futebol são muito curtas.
Todavia, logo após o FC Porto ter “jogado de forma espectacular” nos “emiratos” de Londres e Fucile ter dado uma enorme contribuição para tamanho feito, tendo então toda esta equipa correspondido às promessas do “papa” aos mortos e conseguido o tão almejado “penta”, o professor Jesualdo compensou tal devoção e fervor com a ignomínia da ignorância e do obscurantismo, atirando com tão emérito jogador para o saco das coisas esquecidas!
Não se faz, professor Jesualdo!
3. O investimento “à Benfica”
Surpreendentemente, o nosso chefe dos comerciantes e lídimo vendedor de banha da cobra futebolística, Senhor Dr. Rui Moreira, vem suplicar ao concílio “papal” que o FC Porto invista “à Benfica” na sua equipa de futebol, a fim de superar as “espectaculares” – não queremos deixar Fucile envergonhado – exibições e consequentes conquistas da equipa de futebol do seu clube na decorrente época.
Não sabemos bem qual o sentido da sua frase mas a nossa surpresa inicial prende-se apenas com o facto de uma organização sacralizada por todos os “entendidos” e avençados da cúria “papal” precisar de copiar algo a ela externo e, para cúmulo, do seu erigido inimigo de estimação.
Tão grande blasfémia até pode “premiar” o desavergonhado chefe com uma excomunhão do reino, valendo-lhe talvez a senilidade intelectual do “papa” para a esconjurar!
Seja como for, a menos que o chefe dos comerciantes não saiba fazer contas – coisa abominável no domínio da competência que tamanho mester requer – o FC Porto já investiu em grandura de euros não menos que o Benfica. Mas eu dou uma ajuda ao chefe dos comerciantes.
Belushi …………… 5, 0 milhões apenas por 50% do passe;
Prediguer ………… 4,2 milhões;
Álvaro Pereita …… 4,5 milhões apenas por 80% do passe;
Tomas Costa …….. 4,0 milhões de euros;
Ruben Micael (mais conhecido por “chorona”) … 2,5 milhões por apenas 50% do passe;
Mais uns “trocados” em Falcão, Valeri, Bolati, Miguel Lopes e outros, dá um total de quase 35 milhões de euros.
Posto isto, onde é que está a diferença?
Esta é possivelmente a melhor entrada para o segundo sentido da expressão do comerciante chefe. Investir à Benfica não significa tanto investir em jogadores analfabetos que necessitam, em regra, de cinco minutos para borratarem aquilo a que chamam de assinatura própria, mas sim investir em jogadores de qualidade, em sábios, artistas e artífices do futebol.
Mas aqui temos de novo o Senhor Dr. Rui Moreira em “palpos de aranha” com o seu reino e as excomungatórias pragas “papais”. Como é possível que o reino da ordem, da sabedoria, da excelsitude gestionária tenha, no fim de contas, de imitar uma administração que, na óptica dos comendatícios e avençados do regime, era uma administração desgraçada, estéril e suicida?
4º O “reaccionário” do reino dos “viscondes”
Numa primeira abordagem da questão, não deixa de ser absurdo, paradoxal e obtuso que um gestor supremo de um clube subserviente e que rasteja o favor de umas migalhas de um reino agora na penúria como ele, venha apregoar seguir uma administração “à porto”, quando os “cardeais”, “arcebispos”, chefes da banda ou meros paus mandados desta administração “à porto” proclamam a imitação de um investir “à Benfica”!
No entretanto, apurando um pouco mais a vista, comprovamos que tal arauto da récita da administração “à porto” actua sempre por reacção.
É saltitão por reacção, é chefe das maracas e dos saiotes folclóricos por reacção, despe o casaco, desabotoa as mangas, arregaça a camisa e cresce de peito feito para os adeptos por reacção, enfim, toda uma reactividade própria de um mero aprendiz de feiticeiro acostumado a andar na babugem.
Que lhe faça bom proveito.
A cara rubicunda do menino reguila apresentada por Domingos Paciência, naquele seu aspecto de mofineza a que já nos habituou desde há muito, continua na sua senda de excelsar a agressão, num abominar oprobriosamente da vítima.
Já imaginávamos que Domingos Paciência, bom aprendiz das artes e das doutrinas cultivadas no reino “papal” onde se formou, consagrava a “virtude” patética que até a justiça civil portuguesa comove. Mas ele não se cansa de nos mostrar que tão “eminente virtude” faz parte do seu escapulário de sentimentos e de afeições.
Daí que não nos surpreenda quando ele considera “infeliz” um treinador apresentar queixa de um jogador. Pouco lhe importam os motivos que os fins tudo justificam. E que ninguém se esforce no sentido de poder considerar que um treinador é também um condutor de homens. Para Domingos, um jogador não é um homem e um treinador segue-lhe as pisadas. Daí que as nossas crenças na defesa da vítima e concomitante condenação do criminoso sejam para Domingos Paciência uma questão despicienda.
No reino de Domingos Paciência vale tudo. Os seus jogadores têm permissão para agredir a seu bel-prazer. Se o agredido for um treinador, é muito feio, no catecismo das “virtudes” teológicas de Domingos Paciência, que este se tente defender, pelo menos de acordo com os princípios de uma sociedade civilizada que esconjura a acção directa como regra de defesa de direitos, mesmo os mais fundamentais.
Mas, pelo que Domingos Paciência deixa implícito e também por via da sua sabida formação nas “virtudes” futebolísticas, estamos em crer que a defesa directa exercida por um treinador sobre um jogador … de Domingos Paciência, seria por este catalogada nos recônditos do mais absoluto das coisas execráveis!
Um jogador de Domingos Paciência tem permissão para fazer tropelias, as mais perversas e abomináveis, que a sua conduta será sempre de uma “candura inocente”.
O que Domingos Paciência não evita é que as pessoas que o vêem e o ouvem o considerem sempre um ser reles e sem a mínima estatura de decência numa civilização que ainda cultiva algumas das virtudes fundamentais do viver em sociedade, olvidadas e aviltadas por uma safadeza de pensamento prostituído no seu parturejar.
Por muito que a rabugice de menino birrento custe a Domingos Paciência.
2. A ingratidão do professor Jesualdo
Há pessoas para quem a recompensa não passa de uma ninharia ou de um luxo dispensável. Cabe neste rol o professor Jesualdo.
De facto, todos se lembram ainda do elogio da loucura que o jogador Fucile teceu acerca da forma de jogar da sua equipa. Disse ele a dada altura, referindo-se à sua equipa, “estamos a jogar de forma espectacular”!
É claro que isso sucedeu na sua antevisão ao jogo Benfica-FC Porto de Janeiro passado. Logo aí se viu que a equipa de Fucile estava a jogar “de forma espectacular”! Devemos ter na conta devida que ele, ao fazer o seu próprio panegírico, não especificou se essa “jogatana espectacular” se desenrolava dentro ou fora dos relvados!
Também é verdade que Fucile já fez o seu discurso há dois meses e que as memórias no reino do futebol são muito curtas.
Todavia, logo após o FC Porto ter “jogado de forma espectacular” nos “emiratos” de Londres e Fucile ter dado uma enorme contribuição para tamanho feito, tendo então toda esta equipa correspondido às promessas do “papa” aos mortos e conseguido o tão almejado “penta”, o professor Jesualdo compensou tal devoção e fervor com a ignomínia da ignorância e do obscurantismo, atirando com tão emérito jogador para o saco das coisas esquecidas!
Não se faz, professor Jesualdo!
3. O investimento “à Benfica”
Surpreendentemente, o nosso chefe dos comerciantes e lídimo vendedor de banha da cobra futebolística, Senhor Dr. Rui Moreira, vem suplicar ao concílio “papal” que o FC Porto invista “à Benfica” na sua equipa de futebol, a fim de superar as “espectaculares” – não queremos deixar Fucile envergonhado – exibições e consequentes conquistas da equipa de futebol do seu clube na decorrente época.
Não sabemos bem qual o sentido da sua frase mas a nossa surpresa inicial prende-se apenas com o facto de uma organização sacralizada por todos os “entendidos” e avençados da cúria “papal” precisar de copiar algo a ela externo e, para cúmulo, do seu erigido inimigo de estimação.
Tão grande blasfémia até pode “premiar” o desavergonhado chefe com uma excomunhão do reino, valendo-lhe talvez a senilidade intelectual do “papa” para a esconjurar!
Seja como for, a menos que o chefe dos comerciantes não saiba fazer contas – coisa abominável no domínio da competência que tamanho mester requer – o FC Porto já investiu em grandura de euros não menos que o Benfica. Mas eu dou uma ajuda ao chefe dos comerciantes.
Belushi …………… 5, 0 milhões apenas por 50% do passe;
Prediguer ………… 4,2 milhões;
Álvaro Pereita …… 4,5 milhões apenas por 80% do passe;
Tomas Costa …….. 4,0 milhões de euros;
Ruben Micael (mais conhecido por “chorona”) … 2,5 milhões por apenas 50% do passe;
Mais uns “trocados” em Falcão, Valeri, Bolati, Miguel Lopes e outros, dá um total de quase 35 milhões de euros.
Posto isto, onde é que está a diferença?
Esta é possivelmente a melhor entrada para o segundo sentido da expressão do comerciante chefe. Investir à Benfica não significa tanto investir em jogadores analfabetos que necessitam, em regra, de cinco minutos para borratarem aquilo a que chamam de assinatura própria, mas sim investir em jogadores de qualidade, em sábios, artistas e artífices do futebol.
Mas aqui temos de novo o Senhor Dr. Rui Moreira em “palpos de aranha” com o seu reino e as excomungatórias pragas “papais”. Como é possível que o reino da ordem, da sabedoria, da excelsitude gestionária tenha, no fim de contas, de imitar uma administração que, na óptica dos comendatícios e avençados do regime, era uma administração desgraçada, estéril e suicida?
4º O “reaccionário” do reino dos “viscondes”
Numa primeira abordagem da questão, não deixa de ser absurdo, paradoxal e obtuso que um gestor supremo de um clube subserviente e que rasteja o favor de umas migalhas de um reino agora na penúria como ele, venha apregoar seguir uma administração “à porto”, quando os “cardeais”, “arcebispos”, chefes da banda ou meros paus mandados desta administração “à porto” proclamam a imitação de um investir “à Benfica”!
No entretanto, apurando um pouco mais a vista, comprovamos que tal arauto da récita da administração “à porto” actua sempre por reacção.
É saltitão por reacção, é chefe das maracas e dos saiotes folclóricos por reacção, despe o casaco, desabotoa as mangas, arregaça a camisa e cresce de peito feito para os adeptos por reacção, enfim, toda uma reactividade própria de um mero aprendiz de feiticeiro acostumado a andar na babugem.
Que lhe faça bom proveito.
Muito bem esmiuçados tanto o Paciencia, como o CUmerciante e submissos.
ResponderEliminarGostei particularmente do AUTO ao cumerciante, é preciso que lhe chapem esses números nas trombas.
Na Madeira temos que ganhar!!!