O Senhor Barroso, com aquele
seu ar de bacoquice supostamente sapiente no mundo da bola, tanto quanto a sua
expressão de noiva rejeitada pelas desgraças do nubente, arrastado que este vem
sendo na desgraça futebolística onde há muito perdeu o estatuto de grande, vem
escrever sobre insultos.
Faz bem, encontra-se no seu
meio de afectos predilectos, assume-se autocrítico na inconsciência. Ele
enxerga-se no meio do seu comentário, um insulto como muitos outros à
inteligência do mundo da bola. Frente ao espelho, não tem espaço para que outra
imagem se reflita.
Justiça retributiva,
compensadora dos dislates proferidos ao bom senso, seria digna de coisa
parecida com prisão, perdão, exclusão perpétua do seu atormentar da nossa
sanidade e até da dos seus confrades cujo princípio da solidariedade ele só
alimenta face aos condenados por fraudes ou evasões fiscais e aos arguidos por
tentarem difamar árbitros com simulações de corrupção, enquanto retira essa
solidariedade aos seus confrades institucionais que, com ele, lá vão
desgovernando o barco do seu clube sem colete de salvação. Justifica-se com um
direito à liberdade de crítica que é, bem entendido, com um direito ao
atormentar das mentes sãs.
Diz Godinho Lopes ter
recusado vender jogadores para fazer dinheiro, muito dinheiro!
A frase é surrealista porque
a SAD só possui em pleno oito jogadores! Na maioria dos restantes jogadores, onde
se encontram os menos maus e que poderiam render umas migalhas, a sua pertença
é ínfima e em alguns até é zero, segundo confissões de outros que com ele
tentam governar o seu clube.
Diz-se à socapa, para não
cair tão mal, que de Elias o Sporting detém apenas 50% do passe, tendo vendido
os restantes 50% por menos de metade do que deu por ele.
Garção vai perorando sobre o
guerreio que supõe entre “os que se querem fazer tentar passar por campeões das
vendas” ao mesmo tempo que, acrescenta, lá pelas suas bandas, “sem grandes
alaridos” se vão concretizando dossiers.
O espanto, se espanto
houvesse de haver, não está tanto na falta de jogadores para venda, como se
disse supra, e em especial na falta de qualidade da pouca mercadoria que resta
no seu stock!
O espanto, que de espanto
nada tem porque a pobreza está bem à vista desarmada, está no conteúdo dos
dossiers: “renovações contratuais de Cédric, Rui Patrício e Adrien Silva”,
escreve Garção.
Deixemos de lado, por
insignificante para Garção, as renovações de jogadores que os grandes clubes
europeus, os únicos com verbas para o guerreio dos campeões de vendas, perseguem.
E concluímos que Garção tem
razão em se exaltar com tamanhos feitos porque as disputas entre o Sporting e
clubes portugueses que lutam, ou só para tentarem ir à Liga Europa ou para não
descer de divisão, tinham-se acentuado nos últimos tempos, todos tentando
arrebanhar tais “pérolas” futebolísticas que só o mundo da bola de Garção
reconhece.
Dê-se um desconto
relativamente a Patrício que é uma excepção, sem se perder de vista que as
excepções é que confirmam a regra.
Nobre Guedes Também está
mais ou menos na onda. Afirma que “a sustentabilidade não é feita das
mais-valias das vendas de jogadores, mas sim de receitas”.
Noventa milhões de prejuízos
em dois anos são mais do que suficientes para confirmarem as receitas de Nobre
Guedes … e está tudo dito!
Mas Nobre Guedes foi mais
longe nas suas verdades! Deu como exemplo a “internacionalização da marca
Sporting” que nada tem a ver … afirma, “com a venda de passes”!
Evidentemente!
Com a venda não! Com a compra,
com a compra!
Nobre Guedes tem inteira
razão! Foi com a compra, e consequentes calotes, que a UEFA decidiu há apenas
dois ou três dias atrás “internacionalizar” o Sporting … no clube dos
caloteiros!
Ele, Sporting, lá vinha na
sua, da UEFA, lista de caloteiros e, como oferenda compensatória, presenteava o
clube de Nobre Guedes com um … ficar “a ver navios” relativamente às verbas da
dita UEFA!
De resto, se não fossem
internacionalizações deste jaez, alguém internacionalmente viria a conhecer o
Sporting?
Talvez, não sejamos de todo
injustos, algum petroleiro dos Emiratos conheça a pechincha e não queira
desperdiçar a oportunidade!
Toda a gente sabe que o
Benfica consolida todas as contas e que o activo e passivo apresentados correspondem
ao universo do grupo Benfica, tal e qual como se sabe que FC Porto e Sporting
só consolidam as das suas SAD.s de futebol.
Comparar activos e passivos,
em quantidade e não em qualidade de conteúdos, é a falsa razão para que se
lancem no ar as atoardas tendentes ao divisionismo.
Vejamos exemplos que nem sequer
precisos eram, tal o conhecimento demonstrado que o mundo futebolístico
português possuiu e alguns escamoteiam por conveniências de servilismo à
mentira.
Foi noticiado que “Porto
esconde vencimentos”.
E esconde-os numa empresa
criada para o efeito e que não é consolidada nas contas da SAD de futebol.
É uma sociedade com um nome
engraçado e a preceito! “Serviços Partilhados”!
Acreditamos nos “serviços
partilhados”, só nos resta saber por quem! Servem também para ordenados, é o
que se noticia, mas ou se acabam com modalidades e se mandam à vida os que a
eles tinham direito sem direito a “partilhá-los”, ou alguns jogadores, também
sem direito a “partilha”, levam a mão à boca a pedir ao menos a repartição nem
que seja de um pão ressequido!
Será de avisar Sinhá Fernanda?!!!
Creio que não! Creio que ela
já assumiu algumas “partilhas”, “partilhas” a que tem, sejamos justos, direito
adquirido!
Witsel teria afirmado, “O Zenit é melhor do que o Benfica”, tendo um blogue
Benfiquista catalogado de “ingratidão” tal perjúrio.
Simplesmente, não concordo!
A ser como noticiam, chamem-lhe ignorante,
chamem-lhe rafeiro a abanar o rabo ao dono, qualquer que seja o que o vá
acolhendo e lhe dando o osso a roer, chamem-lhe lambe-botas!
Tudo isto se adequa!
Ingratidão, não!
Ingratidão é um sentimento e um sentimento não
existe nem é vivido e sentido por um ignorante!
Um ignorante é um ignorante, não sabe o que diz nem diz o que sabe!
Mais nada!
ResponderEliminarA ignorância só pode ser combatida com o desmascarar da mentira.A mentira,essa,para muita gente, é a única verdade da sua condição humana.
Enorme Gil, folgo em ver novamente o meu caro em grande actividade e estilo, ao seu brilhante nível.
ResponderEliminarEm relação ao Eduardo Barroso, olhe que semana ele escolheu para vir falar do Benfica, na semana da cpondenação do Duque e da lista negra da Uefa, é caso para dizer que pontaria.
Termino com Witsel, caríssimo, palavras deturpadas, sabe porquê? Porque há sempre uma qualquer geração que por aí anda pronta a usar de tudo, a imprensa também é sabedora destas coisas e aí está usa-se daqueles cujo único serviço que prestam ao Benfica é o enxovalho e tomá lá disto.
Witsel disse que se o Zenit consegue investir 40 milhões nele, então é porque é melhor que o Benfica, daí ser normal ganhar mais dinheiro. Completamente diferente. Mas também querem lá ver que o homem devia chegar ao Zenit e dizer, vim para o Zenit por dinheiro?