quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os Autocríticos, As “Uvas Verdes”, As “Partilhas”, Os Ignorantes …


O Senhor Barroso, com aquele seu ar de bacoquice supostamente sapiente no mundo da bola, tanto quanto a sua expressão de noiva rejeitada pelas desgraças do nubente, arrastado que este vem sendo na desgraça futebolística onde há muito perdeu o estatuto de grande, vem escrever sobre insultos.
Faz bem, encontra-se no seu meio de afectos predilectos, assume-se autocrítico na inconsciência. Ele enxerga-se no meio do seu comentário, um insulto como muitos outros à inteligência do mundo da bola. Frente ao espelho, não tem espaço para que outra imagem se reflita.
Justiça retributiva, compensadora dos dislates proferidos ao bom senso, seria digna de coisa parecida com prisão, perdão, exclusão perpétua do seu atormentar da nossa sanidade e até da dos seus confrades cujo princípio da solidariedade ele só alimenta face aos condenados por fraudes ou evasões fiscais e aos arguidos por tentarem difamar árbitros com simulações de corrupção, enquanto retira essa solidariedade aos seus confrades institucionais que, com ele, lá vão desgovernando o barco do seu clube sem colete de salvação. Justifica-se com um direito à liberdade de crítica que é, bem entendido, com um direito ao atormentar das mentes sãs.



Diz Godinho Lopes ter recusado vender jogadores para fazer dinheiro, muito dinheiro!
A frase é surrealista porque a SAD só possui em pleno oito jogadores! Na maioria dos restantes jogadores, onde se encontram os menos maus e que poderiam render umas migalhas, a sua pertença é ínfima e em alguns até é zero, segundo confissões de outros que com ele tentam governar o seu clube.
Diz-se à socapa, para não cair tão mal, que de Elias o Sporting detém apenas 50% do passe, tendo vendido os restantes 50% por menos de metade do que deu por ele.

Garção vai perorando sobre o guerreio que supõe entre “os que se querem fazer tentar passar por campeões das vendas” ao mesmo tempo que, acrescenta, lá pelas suas bandas, “sem grandes alaridos” se vão concretizando dossiers.
O espanto, se espanto houvesse de haver, não está tanto na falta de jogadores para venda, como se disse supra, e em especial na falta de qualidade da pouca mercadoria que resta no seu stock!
O espanto, que de espanto nada tem porque a pobreza está bem à vista desarmada, está no conteúdo dos dossiers: “renovações contratuais de Cédric, Rui Patrício e Adrien Silva”, escreve Garção.
Deixemos de lado, por insignificante para Garção, as renovações de jogadores que os grandes clubes europeus, os únicos com verbas para o guerreio dos campeões de vendas, perseguem.
E concluímos que Garção tem razão em se exaltar com tamanhos feitos porque as disputas entre o Sporting e clubes portugueses que lutam, ou só para tentarem ir à Liga Europa ou para não descer de divisão, tinham-se acentuado nos últimos tempos, todos tentando arrebanhar tais “pérolas” futebolísticas que só o mundo da bola de Garção reconhece.
Dê-se um desconto relativamente a Patrício que é uma excepção, sem se perder de vista que as excepções é que confirmam a regra.



Nobre Guedes Também está mais ou menos na onda. Afirma que “a sustentabilidade não é feita das mais-valias das vendas de jogadores, mas sim de receitas”.  
Noventa milhões de prejuízos em dois anos são mais do que suficientes para confirmarem as receitas de Nobre Guedes … e está tudo dito!
Mas Nobre Guedes foi mais longe nas suas verdades! Deu como exemplo a “internacionalização da marca Sporting” que nada tem a ver … afirma, “com a venda de passes”!
Evidentemente!
Com a venda não! Com a compra, com a compra!
Nobre Guedes tem inteira razão! Foi com a compra, e consequentes calotes, que a UEFA decidiu há apenas dois ou três dias atrás “internacionalizar” o Sporting … no clube dos caloteiros!
Ele, Sporting, lá vinha na sua, da UEFA, lista de caloteiros e, como oferenda compensatória, presenteava o clube de Nobre Guedes com um … ficar “a ver navios” relativamente às verbas da dita UEFA!
De resto, se não fossem internacionalizações deste jaez, alguém internacionalmente viria a conhecer o Sporting?
Talvez, não sejamos de todo injustos, algum petroleiro dos Emiratos conheça a pechincha e não queira desperdiçar a oportunidade!



Toda a gente sabe que o Benfica consolida todas as contas e que o activo e passivo apresentados correspondem ao universo do grupo Benfica, tal e qual como se sabe que FC Porto e Sporting só consolidam as das suas SAD.s de futebol.
Comparar activos e passivos, em quantidade e não em qualidade de conteúdos, é a falsa razão para que se lancem no ar as atoardas tendentes ao divisionismo.
Vejamos exemplos que nem sequer precisos eram, tal o conhecimento demonstrado que o mundo futebolístico português possuiu e alguns escamoteiam por conveniências de servilismo à mentira.

Foi noticiado que “Porto esconde vencimentos”.
E esconde-os numa empresa criada para o efeito e que não é consolidada nas contas da SAD de futebol.
É uma sociedade com um nome engraçado e a preceito! “Serviços Partilhados”!
Acreditamos nos “serviços partilhados”, só nos resta saber por quem! Servem também para ordenados, é o que se noticia, mas ou se acabam com modalidades e se mandam à vida os que a eles tinham direito sem direito a “partilhá-los”, ou alguns jogadores, também sem direito a “partilha”, levam a mão à boca a pedir ao menos a repartição nem que seja de um pão ressequido!

Será de avisar Sinhá Fernanda?!!!
Creio que não! Creio que ela já assumiu algumas “partilhas”, “partilhas” a que tem, sejamos justos, direito adquirido!



Witsel teria afirmado, “O Zenit é melhor do que o Benfica”, tendo um blogue Benfiquista catalogado de “ingratidão” tal perjúrio.
Simplesmente, não concordo!
A ser como noticiam, chamem-lhe ignorante, chamem-lhe rafeiro a abanar o rabo ao dono, qualquer que seja o que o vá acolhendo e lhe dando o osso a roer, chamem-lhe lambe-botas!
Tudo isto se adequa!
Ingratidão, não!
Ingratidão é um sentimento e um sentimento não existe nem é vivido e sentido por um ignorante!
Um ignorante é um ignorante, não sabe o que diz nem diz o que sabe!

2 comentários:

  1. Mais nada!

    A ignorância só pode ser combatida com o desmascarar da mentira.A mentira,essa,para muita gente, é a única verdade da sua condição humana.

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  2. Enorme Gil, folgo em ver novamente o meu caro em grande actividade e estilo, ao seu brilhante nível.
    Em relação ao Eduardo Barroso, olhe que semana ele escolheu para vir falar do Benfica, na semana da cpondenação do Duque e da lista negra da Uefa, é caso para dizer que pontaria.
    Termino com Witsel, caríssimo, palavras deturpadas, sabe porquê? Porque há sempre uma qualquer geração que por aí anda pronta a usar de tudo, a imprensa também é sabedora destas coisas e aí está usa-se daqueles cujo único serviço que prestam ao Benfica é o enxovalho e tomá lá disto.
    Witsel disse que se o Zenit consegue investir 40 milhões nele, então é porque é melhor que o Benfica, daí ser normal ganhar mais dinheiro. Completamente diferente. Mas também querem lá ver que o homem devia chegar ao Zenit e dizer, vim para o Zenit por dinheiro?

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