quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sempre vencedores … sempre!

Depois de tantos anos de promessas e frustrações, angústias e desalentos, o Benfica volta a empolgar o povo português espalhado por todo o mundo, o povo português que quase se confunde com o povo Benfiquista, tão maioritariamente ele se sente reflectido no seu Glorioso Clube. O povo português e muito do povo que, não sendo português, sente o Benfica como algo muito seu, como algo que o empolga, como se uma equipa da sua terra de tratasse.

É esta diáspora à volta de um emblema sagrado, cativante, que nasceu no povo, é do povo e se revê sempre no povo e para o povo procura conquistas – e não apenas no plano desportivo – que distingue os verdadeiramente Grandes daqueles que só o apregoam à custa dos seus avençados, penetras e lambe-botas.
Estes, vivendo na pequenez das suas matreirices, dos seus acanhados pruridos sobre as virtudes da verdade desportiva que desconhecem, pequenos não deixam de ser nunca porque a pequenez das suas torpes acções, pequenez se torna em desejos de seguimento e de sentimento agregantes.
Quem pequeno nasce, na dimensão genética das virtudes e das gentes que congrega, nunca grande se torna, tanto mais que, por cada excepção de boa vontade que apareça, logo a mesma é abafada pelo tumulto da populaça que, se é pequena no número da turba, grande ela é na intencionalidade e na concretização do rasteiramento que transborda em abundância o seu modo de estar hereditário.

O Benfica é Grande, tão Grande que não pode caber nos limites de umas fronteiras nacionais tornadas acanhadas para tão transbordante e eterno amor que é gerado nas gentes do povo, nasce e cresce abundante nos seres nascidos e criados à sombra da nobre Águia, Real porque da Realeza Benfiquista, uma realeza plasmada numa nobreza de carácter, de sentimentos e paixões, mais devoções tamanhas que transbordam de orgulho todo aquele que tem a honra de pertencer ao SER BENFIQUISTA.

A sua Realeza é de sangue vermelho, o sangue das gentes, o sangue do povo, deixando alegremente para outros a sua auto satisfação de um sangue azul tão descolorido e esvaziado de prazeres, conquanto muito bem aviado de ciúme, de dor de cotovelo e de inveja. Para estes, a sua vocação de bajuladores em busca de migalhas, costas de dobradiças oleadas para o reino do mal e da vergonha desportiva nacional.
Fica-lhes bem essa ostentação de penetras da pedincha e de bolsos parcos até das migalhas de uma babugem que, sendo refinada no petitório, é desgraçada na esmola porque a “sopa dos pobres” está a caminho de ser tão pobre que nem migalhas para ela alcança.

Vejam só se uma Família Benfiquista se não deve sentir ufana quando sabe que até guerras fratricidas faziam o seu interlúdio de paixão e de devoção ao Glorioso Benfica que, nas suas lides eméritas e carregadas de verdade desportiva por mor do suor e da garra dos seus artífices, a enchiam de glória e de infindo contentamento, extravasando as almas dos seres orgulhosos que dela fazem parte.
A Família Benfiquista e o Benfiquismo são tão grandes, tão gregários, que estão muito acima de quaisquer guerras por muito nobres que estas sejam nos seus sentimentos de querer liberdade de decisão dos seus destinos de nação.
Que outra História nos narra episódios assim, episódios em que uma Gloriosa Instituição desportiva consegue promover o amor entre os que, segundos antes, se guerreiam feroz e bravamente por outros sagrados intuitos?
Que outra História nos narra a figura de um filho predilecto, guerreiro afamado e símbolo de amor pátrio e da luta contra o invasor e ocupante, que na prisão hedionda dos que, sem o conseguirem, pretendem derrubar uma imensa ânsia de liberdade, encontra bálsamo e faz saber ao mundo a existência de outro símbolo sagrado que lhe acalenta a alma e lhe reforça o ânimo?

Só o Glorioso Benfica alberga no seu seio este “quid”, este sentimento agregador, grandioso de amor e fraternidade, orgulho de um povo que se não esgota numa nacionalidade.
E nestas horas em que, depois de nos orgulhar com o presente de um campeonato ganho de forma brilhante, de espectáculo grandioso em que demonstrou superioridade imensa em relação à concorrência, mesquinha concorrência, nos presenteia ainda em poucas horas com mais dois bi-campeonatos, o nosso peito incha de alegria, extravasa de contentamento, faz-nos agradecer à Vida e ao Ser Superior que cada um pense ser o seu autor!
Podem ainda seguir-se outros títulos do orgulho Benfiquista mas os que já vieram são tantos e tamanhos que o nosso peito é pequeno para nos albergar a alegria que nos invade e que lá não cabe e só tem o desejo de se expandir numa repartição de emoções com seres que palpitam da mesma felicidade.

É assim o Benfiquismo!
A Alma Benfiquista é um todo imenso do viver, do sentir e do expressar o Benfiquismo!
A Alma Benfiquista é Senhoril, é Coração em abundante jorrar, é Razão que basta à Razão!
Benfica e Benfiquista é Benfiquismo imenso e imortal!

4 comentários:

  1. Além de ser arrepiante ler este texto, a verdade é que nos revemos em cada linha, sinal do nosso mais puro benfiquismo.

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  2. Lindo.
    Puro Benfiquismo caro Gil Vicente.
    Abraco.
    SLB4EVER Rumo****

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  3. Jotas

    Obrigado por compartilhar o seu fervor Benfiquista connosco. Ele também está presente em filigramas de puro Benfiquismo que se plasma na sua bela escrita e no seu lindo cantinho de Amor ao Glorioso Benfica.

    Um grande abraço

    Igualmente um grande abraço para si, Caro JJD que com igual brilho ao que acima anotei nos traz esse Benfiquismo em belas pérolas de arte Benfiquista que nos extasiam também no nosso fervor ao nosso Glorioso Benfica

    Um grande abraço, pois.

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  4. Fantástico, amigo Gil. Sem mais palavras! Ser benfiquista é ter na alma a chama imensa ...
    Grande abraço.

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