1. Dizem que Vítor Pereira inaugurou há dias uma fase inédita de apreciação crítica das arbitragens efectuadas pelos árbitros de cuja nomeação será o principal responsável, dado o seu cargo de Presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP. Também já se disse, ele incluído, que esta apreciação será periódica, abrangendo conjuntos de cinco jornadas disputadas.
O primeiro “balanço” aconteceu numa situação sensível, mesmo para o responsável apreciador, uma vez que se seguiu a uma tomada de posição de força do Benfica contra vergonhosas actuações arbitrais, directamente em seu desfavor, culminando no jogo contra o Vitória de Guimarães onde se assistiu a uma das mais burlescas representações da arte e da artimanha do arbitrar.
Como se sabe, é muito mais perigoso e difícil, neste país futebolístico de tanga e de cerviz vergada, conceder uma ainda que imaginária atenção ao Benfica do que um árbitro cometer um suposto erro de apreciação contra o clube que os controla, premeia ou pune através das apreciações dos seus “observadores”.
O “balanço” de Vítor Pereira só deu brado nas circunstâncias em que aconteceu, não na substância do que apreciou, substância que se limitou em grande dose à defesa das actuações arbitrais, mesmo quando reconhecidas possibilidades de outros ajuizamentos, relevando as dificuldades de visão estratégica posicional, de reacção decisória ao momento e do muito propagandeado erro desculpável, a saca sem fundo de praticamente todo o erro arbitral, menos quando esse árbitro se tenha mantido na neutralidade da salvaguarda do bom cumprimento das regras do jogo e, consequentemente, não tenha desfavorecido o Sport Lisboa e Benfica.
É certo que Vítor Pereira colocou uma certa ênfase nos erros de Benquerença, nos penaltis por marcar que favoreciam o Benfica, no fora de jogo mal assinalado a Saviola. De igual modo, abordou de forma um pouco mais preocupada do que o habitual o penalti perdoado ao FC Porto no jogo deste contra o Rio Ave.
Muito pouco para a imundice que, sempre numa certa direcção de favorecimento, tem sido o desempenho arbitral nos jogos da presente Liga Sagres.
2. Perante esta mui ligeira e suave apreciação da arbitragem, confesso que me causou surpresa, pelo seu acanhado conteúdo, o comunicado subsequente e consequente do Benfica depois da, de alguma forma, dura tomada de posição anterior. Deu a impressão de que suavizou o seu furor e de que se contentou com muito pouco.
É certo que sabia bem marcar posição, talvez querendo fazer ver aos cépticos por opção e devoção de que a razão estava do seu lado e fora confirmada pelo responsável mor das nomeações dos árbitros.
Na minha perspectiva, todavia, cometeu dois erros. Perdeu a oportunidade, se não de reforçar a dureza da sua anterior posição, ao menos voltar a sublinhá-la de novo, como que recordando não se ter tratado de uma mera brincadeira de oportunidade conjuntural, antes uma posição para executar em consonância, doa a quem doer. Acresce que, quem tem a força da razão, não precisa de aproveitar uma deixa, qualquer que seja e muito menos tão ligeira e suave, para fazer vincar a mesma força dessa sua razão.
3. A oportunidade e a substância do discurso de Emídio Macedo são perfeitamente compreensíveis. Não foi o relevo mediático e a quase confirmação dos ditos de Vítor Pereira sobre a razão das queixas arbitrais por parte do Benfica e que, directamente, beneficiaram o seu clube, a razão fundamental da sua aparição. Ele próprio nos demonstrou isso mesmo com o exemplo do jogo Braga-Vitória de Guimarães da pretérita temporada.
Com o seu discurso, Macedo só confirmou a razão do Benfica!
Emídio Macedo sabe bem que joga outro campeonato, a sua guerra é outra, é uma “guerra minhota” que o seu clube trava contra o Sporting de Braga pelo “campeonato do Minho” que concederá ao vencedor o título de “o quarto grande”.
Emídio Macedo também sabe bem onde está o poder. No ano em que o apito dourado ainda lhe deu falsas esperanças, ousou enfrentá-lo. Sofreu danos na pele, pelo que tem igualmente de ir adocicando a pílula. Ademais, sabe que o seu rival minhoto é clube satélite desse poder.
Macedo disse que, a partir de agora, Vítor Pereira está obrigado a falar de todos e de tudo!
Inteiramente de acordo, apenas me assalta uma dúvida que, sem falso pudor, reputo de legítima. Quanto a mim, o “tudo” de Macedo apenas parece ter como pressuposto a forma, não a substância!
Com efeito, Vítor Pereira devia e deve falar dos caminhos ínvios por que enveredou a arbitragem portuguesa desde que o “papa”, seus “cardeais”, “bispos”, “abades”, apóstolos e discípulos lhe puseram a manápula em cima e passaram a pôr e dispor dos seus destinos.
Emídio Macedo devia exigir que se falasse dos caminhos obscuros percorridos por um árbitro nacional que chega à Liga Sagres, desde a sua “primeira comunhão”, passando pela sua “profissão de fé” na manigância desportiva e concluindo na sua “subida ao céu” da Liga Sagres, aí pregando finalmente a mentira desportiva em que o doutrinaram distintamente, com “canudo” e tudo.
Emídio Macedo devia exigir que se falasse da sua (dos árbitros) doutrinação “ad aeternum” a cargo dos “anjos e arcanjos” observadores pidescos da doutrina “papal” da subversão da verdade desportiva, tornando os árbitros nos “santinhos” da “cúria”.
4. Com MST temos o ridículo. Com Vilas Boas temos o ridículo e o precedente. Temos um precedente de um procedente esquecimento. Vilas Boas devia saber – e sabe, apesar de estúpido – que, estivessem o Benfica, o FC Porto ou qualquer outra equipa no lugar classificativo que estivessem, acontecessem ou não erros graves arbitrais, o precedente não nasceu na precedente conversa de Vítor Pereira mas germinou de uma intenção prévia ao início da Liga, devidamente divulgada.
Vilas Boas tem também, raramente, é certo, pequenos momentos de sanidade intelectual na abordagem das respostas. Sabe de ginjeira, nomeadamente, que deseja um Olhanense e outros amigos a jogar de olhos nos olhos, eufemismo que serve para apelar à macieza do adversário num amigável convívio de bons rapazes com o seu dono. Deu como exemplo o Beira-Mar, prevendo dificuldades maiores se o Olhanense e os outros não forem na cantiga.
O Olhanense, tal como o Beira-Mar, também foi!
A sua sanidade intelectual “in casu” advém-lhe de evitar falar em precedente porque, atendendo a todos os procedimentos precedentes, precedente seria ele falar em precedente. Naquela casa e até noutras casas do mesmo patrão – tem muitas em que é ele, patrão, quem paga os ordenados dos jogadores para o servirem, naturalmente – sabe-se há muito o que acontece. De resto, essa foi também uma teia montada pelo reino “papal” da corrupção desportiva condenado por tentativa e que é tão conhecida quanto vergonhosamente abençoada e omitida.
A teia de satélites foi constituída somente com o objectivo, complementar da doutrinação das arbitragens, de facilitar a caminhada do “planeta papal” e dificultar a do seu directo concorrente.
Vilas Boas conhece bem esta teia e os favores a ela associados, até porque o julgam sósia do “special one”.
E não disse este com todas as letras, ainda agora em Espanha, que «há equipas que oferecem o jogo ao Barça»?
É difícil de saber onde aprendeu Mourinho as primeiras e as últimas lições sobre tal matéria?
Em Inglaterra não foi porque aí joga-se a Liga mais limpa do mundo, a mais espelhada de verdade desportiva.
Em Itália também não porque, quando tem de actuar, a justiça desportiva italiana actua, cumpre e faz cumprir a lei, e castiga, não simbolicamente mas de acordo com a tramóia feita.
É bastante natural que as lembranças das lições que Mourinho aprendeu e de que largamente gozou enquanto treinou o clube que havia de ser simbolicamente condenado também por tentativa de corrupção desportiva –batotices desportivas cometidas enquanto aquele era o seu treinador – fossem agora despertadas pela vizinhança!
Natural é ainda que Vilas Boas também as saiba todas de cor e salteado, há muito tempo! Sabe que este precedente já não tem história, tão submerso de história ele se encontra! Afinal, Vilas Boas foi escrivão dos relambórios e dos relatórios de Mourinho!
Por todas estas “qualidades” já sobejamente demonstradas por Vilas Boas, é um desperdício afirmar ele que, “se não fosse ridículo, aconselhava a pedir a repetição do jogo Benfica-Vitória de Guimarães”. Irmanando de toda a sua pessoa, como herança congénita e patológica, esse dito ridículo de que fala, não é ridículo que ele sugira o sabidamente impossível e inalcançável. E não é ridículo ainda porquanto ele, na sua inveja dos precedentes, de precedentes da parvoíce deseja ser emérito autor!
Mas está numa casa que há décadas lhe roubou esse “privilégio”!
Tendo de contentar-se com a atoleimada sugestão. Ridículo, ridículo mesmo seria pensar que ele não sugerisse o ridículo!
O primeiro “balanço” aconteceu numa situação sensível, mesmo para o responsável apreciador, uma vez que se seguiu a uma tomada de posição de força do Benfica contra vergonhosas actuações arbitrais, directamente em seu desfavor, culminando no jogo contra o Vitória de Guimarães onde se assistiu a uma das mais burlescas representações da arte e da artimanha do arbitrar.
Como se sabe, é muito mais perigoso e difícil, neste país futebolístico de tanga e de cerviz vergada, conceder uma ainda que imaginária atenção ao Benfica do que um árbitro cometer um suposto erro de apreciação contra o clube que os controla, premeia ou pune através das apreciações dos seus “observadores”.
O “balanço” de Vítor Pereira só deu brado nas circunstâncias em que aconteceu, não na substância do que apreciou, substância que se limitou em grande dose à defesa das actuações arbitrais, mesmo quando reconhecidas possibilidades de outros ajuizamentos, relevando as dificuldades de visão estratégica posicional, de reacção decisória ao momento e do muito propagandeado erro desculpável, a saca sem fundo de praticamente todo o erro arbitral, menos quando esse árbitro se tenha mantido na neutralidade da salvaguarda do bom cumprimento das regras do jogo e, consequentemente, não tenha desfavorecido o Sport Lisboa e Benfica.
É certo que Vítor Pereira colocou uma certa ênfase nos erros de Benquerença, nos penaltis por marcar que favoreciam o Benfica, no fora de jogo mal assinalado a Saviola. De igual modo, abordou de forma um pouco mais preocupada do que o habitual o penalti perdoado ao FC Porto no jogo deste contra o Rio Ave.
Muito pouco para a imundice que, sempre numa certa direcção de favorecimento, tem sido o desempenho arbitral nos jogos da presente Liga Sagres.
2. Perante esta mui ligeira e suave apreciação da arbitragem, confesso que me causou surpresa, pelo seu acanhado conteúdo, o comunicado subsequente e consequente do Benfica depois da, de alguma forma, dura tomada de posição anterior. Deu a impressão de que suavizou o seu furor e de que se contentou com muito pouco.
É certo que sabia bem marcar posição, talvez querendo fazer ver aos cépticos por opção e devoção de que a razão estava do seu lado e fora confirmada pelo responsável mor das nomeações dos árbitros.
Na minha perspectiva, todavia, cometeu dois erros. Perdeu a oportunidade, se não de reforçar a dureza da sua anterior posição, ao menos voltar a sublinhá-la de novo, como que recordando não se ter tratado de uma mera brincadeira de oportunidade conjuntural, antes uma posição para executar em consonância, doa a quem doer. Acresce que, quem tem a força da razão, não precisa de aproveitar uma deixa, qualquer que seja e muito menos tão ligeira e suave, para fazer vincar a mesma força dessa sua razão.
3. A oportunidade e a substância do discurso de Emídio Macedo são perfeitamente compreensíveis. Não foi o relevo mediático e a quase confirmação dos ditos de Vítor Pereira sobre a razão das queixas arbitrais por parte do Benfica e que, directamente, beneficiaram o seu clube, a razão fundamental da sua aparição. Ele próprio nos demonstrou isso mesmo com o exemplo do jogo Braga-Vitória de Guimarães da pretérita temporada.
Com o seu discurso, Macedo só confirmou a razão do Benfica!
Emídio Macedo sabe bem que joga outro campeonato, a sua guerra é outra, é uma “guerra minhota” que o seu clube trava contra o Sporting de Braga pelo “campeonato do Minho” que concederá ao vencedor o título de “o quarto grande”.
Emídio Macedo também sabe bem onde está o poder. No ano em que o apito dourado ainda lhe deu falsas esperanças, ousou enfrentá-lo. Sofreu danos na pele, pelo que tem igualmente de ir adocicando a pílula. Ademais, sabe que o seu rival minhoto é clube satélite desse poder.
Macedo disse que, a partir de agora, Vítor Pereira está obrigado a falar de todos e de tudo!
Inteiramente de acordo, apenas me assalta uma dúvida que, sem falso pudor, reputo de legítima. Quanto a mim, o “tudo” de Macedo apenas parece ter como pressuposto a forma, não a substância!
Com efeito, Vítor Pereira devia e deve falar dos caminhos ínvios por que enveredou a arbitragem portuguesa desde que o “papa”, seus “cardeais”, “bispos”, “abades”, apóstolos e discípulos lhe puseram a manápula em cima e passaram a pôr e dispor dos seus destinos.
Emídio Macedo devia exigir que se falasse dos caminhos obscuros percorridos por um árbitro nacional que chega à Liga Sagres, desde a sua “primeira comunhão”, passando pela sua “profissão de fé” na manigância desportiva e concluindo na sua “subida ao céu” da Liga Sagres, aí pregando finalmente a mentira desportiva em que o doutrinaram distintamente, com “canudo” e tudo.
Emídio Macedo devia exigir que se falasse da sua (dos árbitros) doutrinação “ad aeternum” a cargo dos “anjos e arcanjos” observadores pidescos da doutrina “papal” da subversão da verdade desportiva, tornando os árbitros nos “santinhos” da “cúria”.
4. Com MST temos o ridículo. Com Vilas Boas temos o ridículo e o precedente. Temos um precedente de um procedente esquecimento. Vilas Boas devia saber – e sabe, apesar de estúpido – que, estivessem o Benfica, o FC Porto ou qualquer outra equipa no lugar classificativo que estivessem, acontecessem ou não erros graves arbitrais, o precedente não nasceu na precedente conversa de Vítor Pereira mas germinou de uma intenção prévia ao início da Liga, devidamente divulgada.
Vilas Boas tem também, raramente, é certo, pequenos momentos de sanidade intelectual na abordagem das respostas. Sabe de ginjeira, nomeadamente, que deseja um Olhanense e outros amigos a jogar de olhos nos olhos, eufemismo que serve para apelar à macieza do adversário num amigável convívio de bons rapazes com o seu dono. Deu como exemplo o Beira-Mar, prevendo dificuldades maiores se o Olhanense e os outros não forem na cantiga.
O Olhanense, tal como o Beira-Mar, também foi!
A sua sanidade intelectual “in casu” advém-lhe de evitar falar em precedente porque, atendendo a todos os procedimentos precedentes, precedente seria ele falar em precedente. Naquela casa e até noutras casas do mesmo patrão – tem muitas em que é ele, patrão, quem paga os ordenados dos jogadores para o servirem, naturalmente – sabe-se há muito o que acontece. De resto, essa foi também uma teia montada pelo reino “papal” da corrupção desportiva condenado por tentativa e que é tão conhecida quanto vergonhosamente abençoada e omitida.
A teia de satélites foi constituída somente com o objectivo, complementar da doutrinação das arbitragens, de facilitar a caminhada do “planeta papal” e dificultar a do seu directo concorrente.
Vilas Boas conhece bem esta teia e os favores a ela associados, até porque o julgam sósia do “special one”.
E não disse este com todas as letras, ainda agora em Espanha, que «há equipas que oferecem o jogo ao Barça»?
É difícil de saber onde aprendeu Mourinho as primeiras e as últimas lições sobre tal matéria?
Em Inglaterra não foi porque aí joga-se a Liga mais limpa do mundo, a mais espelhada de verdade desportiva.
Em Itália também não porque, quando tem de actuar, a justiça desportiva italiana actua, cumpre e faz cumprir a lei, e castiga, não simbolicamente mas de acordo com a tramóia feita.
É bastante natural que as lembranças das lições que Mourinho aprendeu e de que largamente gozou enquanto treinou o clube que havia de ser simbolicamente condenado também por tentativa de corrupção desportiva –batotices desportivas cometidas enquanto aquele era o seu treinador – fossem agora despertadas pela vizinhança!
Natural é ainda que Vilas Boas também as saiba todas de cor e salteado, há muito tempo! Sabe que este precedente já não tem história, tão submerso de história ele se encontra! Afinal, Vilas Boas foi escrivão dos relambórios e dos relatórios de Mourinho!
Por todas estas “qualidades” já sobejamente demonstradas por Vilas Boas, é um desperdício afirmar ele que, “se não fosse ridículo, aconselhava a pedir a repetição do jogo Benfica-Vitória de Guimarães”. Irmanando de toda a sua pessoa, como herança congénita e patológica, esse dito ridículo de que fala, não é ridículo que ele sugira o sabidamente impossível e inalcançável. E não é ridículo ainda porquanto ele, na sua inveja dos precedentes, de precedentes da parvoíce deseja ser emérito autor!
Mas está numa casa que há décadas lhe roubou esse “privilégio”!
Tendo de contentar-se com a atoleimada sugestão. Ridículo, ridículo mesmo seria pensar que ele não sugerisse o ridículo!
Fantástico, Sublime
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COMO SEMPRE
BENFIQUISTA DO CORAÇÃO