Relicário breve da parvoeira coerente
1. O correio de mentiras e das mentiras apresentou em certo dia uma escrevinhadura em grandes gatafunhos que dizia mais ou menos que Luisão só teria alinhado no jogo contra o Poltava depois da promessa de aumento de vencimento.
Em resposta e “confirmando plenamente” o tradicional bacorejar daquele pasquim, Luisão afirmava categoricamente:
“Sou feliz aqui”. “Quero ficar sempre”…
“A satisfação que tenho em vestir a camisola do Benfica é idêntica à que tenho em vestir a da selecção brasileira”.
Isso vale mais do que qualquer dinheiro”.
2. No DN, um visionário também de nome Pereira, na sua dita apreciação ao jogo Benfica-Poltava, gatafunhou o que imaginou ser o momento salvatério do Benfica.
Foi, garatujou, “um chuto na Lua” de Fábio Coentrão.
Depois tentou explicar que, afinal, “o chuto na Lua” não era bem isso, era, afinal, “um chuto para a Lua”!
Atendendo à altura de Coentrão e à altura a que está normalmente a Lua que dá luar, dar-lhe um chuto era, de facto, de um visionismo milagreiro que o próprio Jesus, apesar de já ter ressuscitado muita gente, não conseguiria alcançar!
Já o “chuto para a Lua” – e como o escrevinhador não se referia à nossa Lua nem à nossa Luazinha, ambas esplendorosos arcanjos do mais entranhado Benfiquismo – talvez já uma imaginação menos psicopática consiga entender. É que, não o “chuto para a bancada” ou o “chuto nas canelas” do adversário e o “chuto na atmosfera” – ambos perfeitamente verosímeis para o comum do cidadão adepto do futebol – mas o “chuto para as nuvens”, é já um termo que, sendo de todo hiperbólico, está entranhado na gíria futebolística.
Este era inédito … mas pode aceitar-se, atenta a sua pascácia proveniência!
O “esquecimento” do escrevinhador – que não reparou ter Coentrão levantado a cabeça e olhado em frente para os seus companheiros, bem como encontrar-se ele já no meio campo e não necessitar propriamente de um alívio aflitivo – também se compreende! Aliás, nem coisa diferente seria de esperar de tão sabichosa “moleirinha”!
3. Um novo e paradigmático exemplo da “coerência” jornalística encartada encontra-se de novo no correio de mentiras e das mentiras, pelos gatafunhos de um Manha e de um Pereira, L.dª!
Num momento, garatujam assim:
“…fracassaram todas as experiências testadas”!
Noutro, escrevinham como segue:
“César Peixoto – Aproveitou bem a confiança que nele foi depositada pelo treinador, jogando na posição 10 e foi influente. Além de apontar o livre que resultou no golo de Saviola, podia ter marcado, mas preferiu fazer um ‘bonito”.
“Luís Filipe – Regressou em bom plano, um ano depois de ter sido emprestado ao Vitória de Guimarães, mas deixou-se antecipar no segundo golo do Poltava”.
“David Luiz – Novamente colocado na esquerda, voltou a estar em bom nível, confirmando ser um dos mais polivalentes do plantel”.
É preciso óculos? Só para os “artistas” dos gatafunhos!
4. No entretanto, Xavi Garcia, o tal trinco caríssimo por ser “trinco”, parece preparar-se para ser internacional de uma selecção que é só a campeã da Europa, que jogou 32 jogos sem perder e que, salvo erro, se não for a primeira, é a segunda classificada no ranking da FIFA!
A saloiice e a bacorada ainda não pagam imposto!
5. Tomasson não é um nacional de um país em que se pratique a hipocrisia como religião bíblica do compadrio saloio.
Por isso, disse as verdades com a naturalidade com que joga futebol, uma naturalidade que os hipocondríacos da hipocrisia chamam de “ingénua” mas que brota de uma personalidade educada, muito provavelmente, na coerência.
6. É claro que o professor Queiroz, de tanto professar que tem tido, vem logo com a cantilena da pudica virgem no alvor da parição do seu monstrozinho que tem de ficar em casa, a recato da gripe A, e não correr o risco de ficar infectado lá p’rás bandas do Cabo onde os portugueses de antanho apanharam o escorbuto.
Queiroz lembra a pudica virgem que só depois de abrir as pernas é que se lembrou de que o “montador” não usou preservativo, antes foi-se à montada com todo o vigor e bem erecto na conquista, nem ela, pudica virgem deleitada com os brinca n’areia e os trambolhos do seu futebolar, se advertiu de tomar a pílula preventiva ou mesmo a do dia seguinte!
7. Daniel Oliveira é um escriba do recorde de mentiras e das mentiras que considero possuído do bom senso, tão escasso em muitos dos seus pares. Não o conheço a não ser dos seus escritos, dando-me a sensação de ter uma costelita “lagarta”.
Mas nem assim mudo de opinião a seu respeito, pelo que sei e pude saber até agora.
Todavia, não estou de acordo com o que escreve no seu comentário de hoje.
Daniel Oliveira compara o burburinho em volta da naturalização de Liedson com os que se fizeram ouvir acerca das naturalizações de Nelson Évora e de Francis Obikwelu.
Porém, sem razão. Não se podem comparar duas coisas que são incomparáveis!
Liedson passa a sua vida no Brasil, só joga em Portugal porque lhe dão mais dinheiro. É no Brasil que ele quer continuar a sua vida depois do futebol, o que, de resto, estará bem próximo, atenta a sua idade. Liedson nunca foi nem se sentiu cidadão português.
Francis Obikwelu veio para Portugal bem cedo ganhar a vida e o futuro, primeiro como servente de pedreiro, depois como atleta de alta competição. Fez de Portugal a sua Pátria, tanto que renunciou à sua naturalidade original e ficou apenas com a de Portugal.
Nelson Évora está nas mesmas ou quase nas mesmas condições, excepto talvez a renúncia à sua naturalidade de origem.
Para ambos estes atletas, envergar a camisola das quinas e ouvir e cantar o hino nacional é uma emoção muito grande!
Para além disso, não se naturalizaram às pressas e sob pressão para poderem vestir a camisola portuguesa e representarem Portugal!
Liedson naturalizou-se por pressão e às pressas de quem não teve competência para levar de vencida selecções adversárias colocadas abaixo de Portugal no ranking da FIFA.
Que amor tem ele à camisola das quinas?
Será que vai aprender com Deco a cantar o hino nacional?
Liedson naturalizou-se para servir de bode expiatório a incompetentes treinadores e a ainda mais incompetentes presidentes de federação que há muito deviam ter deixado o lugar que ocupam!
Não se compare, pois, o incomparável, e não se branqueie a porcaria!
1. O correio de mentiras e das mentiras apresentou em certo dia uma escrevinhadura em grandes gatafunhos que dizia mais ou menos que Luisão só teria alinhado no jogo contra o Poltava depois da promessa de aumento de vencimento.
Em resposta e “confirmando plenamente” o tradicional bacorejar daquele pasquim, Luisão afirmava categoricamente:
“Sou feliz aqui”. “Quero ficar sempre”…
“A satisfação que tenho em vestir a camisola do Benfica é idêntica à que tenho em vestir a da selecção brasileira”.
Isso vale mais do que qualquer dinheiro”.
2. No DN, um visionário também de nome Pereira, na sua dita apreciação ao jogo Benfica-Poltava, gatafunhou o que imaginou ser o momento salvatério do Benfica.
Foi, garatujou, “um chuto na Lua” de Fábio Coentrão.
Depois tentou explicar que, afinal, “o chuto na Lua” não era bem isso, era, afinal, “um chuto para a Lua”!
Atendendo à altura de Coentrão e à altura a que está normalmente a Lua que dá luar, dar-lhe um chuto era, de facto, de um visionismo milagreiro que o próprio Jesus, apesar de já ter ressuscitado muita gente, não conseguiria alcançar!
Já o “chuto para a Lua” – e como o escrevinhador não se referia à nossa Lua nem à nossa Luazinha, ambas esplendorosos arcanjos do mais entranhado Benfiquismo – talvez já uma imaginação menos psicopática consiga entender. É que, não o “chuto para a bancada” ou o “chuto nas canelas” do adversário e o “chuto na atmosfera” – ambos perfeitamente verosímeis para o comum do cidadão adepto do futebol – mas o “chuto para as nuvens”, é já um termo que, sendo de todo hiperbólico, está entranhado na gíria futebolística.
Este era inédito … mas pode aceitar-se, atenta a sua pascácia proveniência!
O “esquecimento” do escrevinhador – que não reparou ter Coentrão levantado a cabeça e olhado em frente para os seus companheiros, bem como encontrar-se ele já no meio campo e não necessitar propriamente de um alívio aflitivo – também se compreende! Aliás, nem coisa diferente seria de esperar de tão sabichosa “moleirinha”!
3. Um novo e paradigmático exemplo da “coerência” jornalística encartada encontra-se de novo no correio de mentiras e das mentiras, pelos gatafunhos de um Manha e de um Pereira, L.dª!
Num momento, garatujam assim:
“…fracassaram todas as experiências testadas”!
Noutro, escrevinham como segue:
“César Peixoto – Aproveitou bem a confiança que nele foi depositada pelo treinador, jogando na posição 10 e foi influente. Além de apontar o livre que resultou no golo de Saviola, podia ter marcado, mas preferiu fazer um ‘bonito”.
“Luís Filipe – Regressou em bom plano, um ano depois de ter sido emprestado ao Vitória de Guimarães, mas deixou-se antecipar no segundo golo do Poltava”.
“David Luiz – Novamente colocado na esquerda, voltou a estar em bom nível, confirmando ser um dos mais polivalentes do plantel”.
É preciso óculos? Só para os “artistas” dos gatafunhos!
4. No entretanto, Xavi Garcia, o tal trinco caríssimo por ser “trinco”, parece preparar-se para ser internacional de uma selecção que é só a campeã da Europa, que jogou 32 jogos sem perder e que, salvo erro, se não for a primeira, é a segunda classificada no ranking da FIFA!
A saloiice e a bacorada ainda não pagam imposto!
5. Tomasson não é um nacional de um país em que se pratique a hipocrisia como religião bíblica do compadrio saloio.
Por isso, disse as verdades com a naturalidade com que joga futebol, uma naturalidade que os hipocondríacos da hipocrisia chamam de “ingénua” mas que brota de uma personalidade educada, muito provavelmente, na coerência.
6. É claro que o professor Queiroz, de tanto professar que tem tido, vem logo com a cantilena da pudica virgem no alvor da parição do seu monstrozinho que tem de ficar em casa, a recato da gripe A, e não correr o risco de ficar infectado lá p’rás bandas do Cabo onde os portugueses de antanho apanharam o escorbuto.
Queiroz lembra a pudica virgem que só depois de abrir as pernas é que se lembrou de que o “montador” não usou preservativo, antes foi-se à montada com todo o vigor e bem erecto na conquista, nem ela, pudica virgem deleitada com os brinca n’areia e os trambolhos do seu futebolar, se advertiu de tomar a pílula preventiva ou mesmo a do dia seguinte!
7. Daniel Oliveira é um escriba do recorde de mentiras e das mentiras que considero possuído do bom senso, tão escasso em muitos dos seus pares. Não o conheço a não ser dos seus escritos, dando-me a sensação de ter uma costelita “lagarta”.
Mas nem assim mudo de opinião a seu respeito, pelo que sei e pude saber até agora.
Todavia, não estou de acordo com o que escreve no seu comentário de hoje.
Daniel Oliveira compara o burburinho em volta da naturalização de Liedson com os que se fizeram ouvir acerca das naturalizações de Nelson Évora e de Francis Obikwelu.
Porém, sem razão. Não se podem comparar duas coisas que são incomparáveis!
Liedson passa a sua vida no Brasil, só joga em Portugal porque lhe dão mais dinheiro. É no Brasil que ele quer continuar a sua vida depois do futebol, o que, de resto, estará bem próximo, atenta a sua idade. Liedson nunca foi nem se sentiu cidadão português.
Francis Obikwelu veio para Portugal bem cedo ganhar a vida e o futuro, primeiro como servente de pedreiro, depois como atleta de alta competição. Fez de Portugal a sua Pátria, tanto que renunciou à sua naturalidade original e ficou apenas com a de Portugal.
Nelson Évora está nas mesmas ou quase nas mesmas condições, excepto talvez a renúncia à sua naturalidade de origem.
Para ambos estes atletas, envergar a camisola das quinas e ouvir e cantar o hino nacional é uma emoção muito grande!
Para além disso, não se naturalizaram às pressas e sob pressão para poderem vestir a camisola portuguesa e representarem Portugal!
Liedson naturalizou-se por pressão e às pressas de quem não teve competência para levar de vencida selecções adversárias colocadas abaixo de Portugal no ranking da FIFA.
Que amor tem ele à camisola das quinas?
Será que vai aprender com Deco a cantar o hino nacional?
Liedson naturalizou-se para servir de bode expiatório a incompetentes treinadores e a ainda mais incompetentes presidentes de federação que há muito deviam ter deixado o lugar que ocupam!
Não se compare, pois, o incomparável, e não se branqueie a porcaria!
mas que grandes verdades meu caro Gil Vicente
ResponderEliminarquanto ao passa fome (leia-se liedson ) não vai á muito tempo que disse que não queria jogar na Selecção de Portugal mas sim na do seu País o Brasil, mas como o Dunga não papa caldinhos não o convocou, ora se ele não tem lugar na selecção brasileira porque raios terá na selecção portuguesa? porque temos vários burros a comandá-la, é uma vergonha até os outros paises já fazem chacota de nós....
..
Sem dúvida uma contratação de última hora para a "nossa" selecção!!
ResponderEliminar...Patético!!
Boa malha GIL com estes saborosos AUTOS DE NOTICIA!!!
ResponderEliminarJá o DECO esteve à espera de ser chamado para o escrete principal. Como não o chamaram, inscreveu-se à pressa no escrete B.
A MINHA NAÇAO É SÓ UMA.....BENFICA!!!!!!!!!!!!!!!
Visita e participa no Settore Offensivo. A opinião sobre os 3 grandes Portugueses e ainda o futebol internacional são para além de outros motivos de interesse uma boa razão para visitares e participares.
ResponderEliminarhttp://sectorofensivo.blogspot.com
PARA "NÚMERO DEZ"
ResponderEliminarO que pretende?
Que comente?
Porque não se apresentam melhor?
ENORME GIL VICENTE!!
ResponderEliminarOs seus posts são verdadeiras pérolas. Refere, de uma assentada só, todos os males entranhados, directa ou indirectamente, no mundo do futebol.
Concordo com tudo o que escreveu, sobretudo no que às naturalizações apressadas diz respeito.
Nem me fale no... Liedson... nem na selecção. Apesar do "levezinho" ter marcado um golo, não me conformo com a sua convocatória.
beijinhos, Gil!
Linda Princesa
ResponderEliminarAquilo de ele (Liedson) estar ali para dar a marrada que, por acaso, deu golo, até serve de lenitivo para os desengonçados, seleccionador e presidente da federação, os coveiro do futebol português de selecções e não só.
Agora o triste até já fala dos milhentos penaltis que ficaram por marcar.
Vitórias morais, já sabíamos que ele tem muitas, agora que nunca achou que tivesse tido algum derrota moral, só vitórias.
A chatice é que elas não dão pontos!
É o discurso dos coitadinhos porque eles nem nunca souberam ser mais do que isso ... coitadinhos.
Penso que estaria na hora de Nuno Gomes fazer como o Rui Costa. Dizer que não quer ir mais à selecção.
É que os tristes nunca repararam a falta que ele fez no meio daqueles trambolhos da bola ou dos brinca na areia.
Mas com ele não gozavam! O melhor marcador que lá estava e não o põem a jogar, depois de ele ter marcado um belo golo de cabeça, daqueles que só os predestinado conseguem.
Nuno Gomes é inteligente demais para estar junto com aqueles broncos todos.
Beijinho, Princesa
GIL V.,
ResponderEliminarConcordo consigo novamente.
Deveriam ter ganho o jogo. Não foram capazes, porém, de ultrapassar essa grande potência do futebol que é a Dinamarca. Agora, fazem-se de coitadinhos. Sabe o que lhe digo? São simplesmente ridículos. Em vez de se queixarem dos penalties que se queixem, antes, dos golos falhados.
CR, o melhor jogador do mundo, jogou (tem lugar cativo, como se sabe) e nada fez. Foi, também, capitão quando tinham Simão, R. Carvalho, etc etc, na equipa titular. Simão, na equipa titular de ontem, era o jogador que mais internacionalizações tinha. Qual foi o critério para a escolha de CR para capitão? Na segunda parte tiraram Tiago, o que fez com que perdessem o fio condutor. O meio campo ficou desfalcado, pelo que as jogadas não tinham seguimento. CR tanto rematou e nenhum marcou. Não há coragem para o substituir, ainda que na segunda parte?
Deixou o MELHOR AVANÇADO PORTUGUÊS EM ACTIVIDADE NO BANCO. Falo de Nuno Gomes, naturalmente. O tal jogador que sempre que entra dá mais dinâmica ao ataque, isto para não falar na raça, amor e entrega com que sempre joga. Colocou-o a dez minutos do final... e quase marcava. Imagine, agora, se tivesse jogado os 90 min.
Só tenho pena de Nuno Gomes não deixar a selecção. De facto, não reconhecem o seu valor e importância. Destoa naquela equipa. As opções do Prof. Queiroz nem aos calcanhares do nosso capitão chegam... nem em talento, nem em carácter e personalidade.
Apesar de Rui Costa ter feito falta, foi a melhor opção que fez: deixar a selecção. Com ele também ninguém mais gozou. Foram 94 as internacionalizações, penso. O número fala por si. Outro Senhor!!
beijinhos, GIL.
Linda Princesa
ResponderEliminarTotalmente de acodo!
Beijinhos, Princesa
A convocação do Liedson é uma questão politica e não desportiva.
ResponderEliminarDigo eu ...
.
E tem toda a razão, amigo Águia Livre.
ResponderEliminarÉ política, conquanto não no sentido estrito do termo. Mas é política em termos futebolísticos que, com alguma pressão sobre os serviços públicos, conseguiram que um indivíduo que não quer saber de nada de Portugal, que não faz cá a vida nem quer fazer, que a sua única preocupação é voltar para o Brasil, que é um autêntico passageiro de féria, um turista, adquira uma nacionalidade que não sente minimamente e que só serve para tentar (ingloriamente) o desenrascanso dos incompetentes.