segunda-feira, 8 de abril de 2019

A RATARIA NO FUTEBOLZINHO PORTUGUÊS


O futebolzinho português foi infestado, há algumas décadas, de carradas de rataria que tem minado e contagiado a família futebolística e, em especial, roeu por completo a verdade desportiva que, no fundo, é o seu prato, da rataria, privilegiado.

Numa rábula de estilo trafulha, a rataria do futebolzinho nacional soube organizar-se numa hierarquia castrense, muito bem oleada por uma camarilha que pulula na ordinária comunicação social em que as (poucas) excepções só confirmam a regra.

 A hierarquia castrense da rataria tem uma ratazana rainha entronizada pela impunidade de cuja mente suja de trapacice saem todas as encíclicas do crime organizado contra a dita e finada verdade desportiva do futebolzinho nacional.

Seguem-se as ratazanas do conclave que distribuem os cargos e comandam os esquadrões e os pelotões dos ratos.

Os ratos, no seu servilismo conspurcado na doutrina criminosa, executam as ordens, provocam os assaltos, lançam as suas bestialidades de indigência, aprisionam os joões ratões vestidos de negro, com assobios e sonecas de pança cheia, abrigados nas cavernas protegidas pelas faldas do manto impune da ratazana rainha.

Finalmente, temos os vários ratinhos ordenados em equipas de futebolzinho reféns que, sob comando de todas as ratazanas investidas na servidão à rata rainha, fazem as trocas e baldrocas, as que lhes ordenam e as que eles efabulam, em busca de uma migalha de graça na manutenção no circo castrense da rataria.



Ontem assistimos a um ratito que, apesar de tanta baixaria vertebral de uma falta de coluna que lhe foi totalmente roída pelas ratazanas, esmolou um regalito do conclave ratão, não que lhe valesse a graça de continuar a pertencer à choça dos outros ratitos de primeira, que já não lhe valem todas as rezas da ratazana rainha, mas para que esta rata-mestra se não esqueça do servicinho.

Um ratito, cuja (falta de) vergonha se compara à da sua amestrada submissão, que é comido de cebolada pela rataria do seu circo com a maior aberração de uma joão ratão na guarita de uma cidade repenicada com sonecas e vivaços momentos da conveniência de comilagem conivente das porcinas réstias da lavadura, joão ratão este bem acompanhado de um salto à ré, que dobrou todas as suas etéreas vertebrais de uma coluna de plástico, por outro ratão de pelagem negrita do assobio e do dito que não foi dito.

Um ratito que foi comido de cebolada no seu outro encontro com os ratos e, mirrado mas de guincho rouco, nem estrebuchou na sua vassalagem.



Esse ratito miserável teve agora, como convinha às ratazanas e aos ratos do circo castrense do futebolzinho nacional da mentira, um guincho, roufenho embora e sempre pela sua mísera estrutura cerebral e vertebral e pela falta de substância de um rosnar rouco de mísero lavajar.

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