Segundo reza o dicionário, o estúpido é um espécime falho de inteligência, de siso, um obtuso. Falece-lhe ainda qualquer pingo de discernimento que o ajude a avaliar as suas tolices apalermadas, repasto em que o estúpido é largo de apetites porque, evidentemente … é estúpido!
Opõe-se-lhe, ainda segundo o dicionário, o inteligente.
O inteligente é atilado e sensato, que são qualidades que o estúpido imagina prosapiamente serem apêndices de algum extraterrestre dedicado a apoquentar os espíritos, mesmo o espírito do estúpido … quando ele tem espírito que também é coisa que normalmente desconhece e acerca do qual se não sente apoquentado porque, enfim … é estúpido!
O inteligente tem o siso no lugar e na dose apropriada, a capacidade intelectual de, detectando facilmente o estúpido pelos seus ditotes bacocos de palermices, lhe responde apenas na dose adequada, aquela dose que se traduz num nítido “não ligues” qualquer importância ao estúpido e à sua estúpida palrice e que aquele, estúpido, julga ser o seu maior elogio … porque é tudo estúpido, o sujeito e sua palraria!
O estúpido gosta das respostas do inteligente ou, mais propriamente, das não respostas do inteligente! Precisando melhor, todo ele, estúpido, se baba com estas não respostas do inteligente! Não é que ele, estúpido, as possa cismar sequer inteligentes ou, numa catarse de estupidez endémica, possa magicar ser ele próprio inteligente!
Não existem contradições iluminadas na estupidez, só uma ausência total de siso! Mas o estúpido, por ser estúpido, não gosta de outros estúpidos!
Uma justificação para este procedimento, naturalmente estúpido por sua natureza e génese, advém apenas e consequentemente da sua estupidez. O estúpido é um autista por ser estúpido! Como autista e, ainda por cima, estúpido, julga-se estupidamente um “primus inter pares” dos sujeitos estúpidos!
O estúpido não se julga o mais estúpido mas o único verdadeiramente estúpido! Deste modo, acredita o inteligente porque é inteligente que a estupidez do estúpido lhe seria dolorosa só de pensar que o pudessem rodear outros estúpidos tão estúpidos como ele!
Já ficou, implicitamente mas com uma certa clareza, mais ou menos enunciado que o estúpido é um egocentrista da estupidez! Para o estúpido, nada de mais estúpido existe ou pode existir fora dele, estúpido, e da sua estupidez!
É só por causa deste egocentrismo estúpido que o estúpido consegue afirmar que Jorge Jesus é inteligente! Todo o inteligente sabe disso e não cai na esparrela de pensar no que não deve, por ser inteligente! E, por conseguinte, não vai haver inteligente que pense que o estúpido, com esta afirmação, teve uma branca na sua estupidez!
Não, o estúpido está somente e de novo a publicitar a sua estupidez! É o seu estúpido egoísmo que, não tolerando mais estúpidos ou estúpidos ao seu nível de estupidez, faz gala em advertir o inteligente de que a sua estupidez foi adquirida e se reserva o direito à exclusividade! Se, inadvertidamente, o estúpido dá a impressão de ter acertado na citação com que presenteia Jorge Jesus, como foi o caso, tal se deve exclusivamente ao seu, do estúpido, egocentrismo exclusivista e não a qualquer lapso por que tenha passado a sua imanente estupidez!
Por ser estúpido, o estúpido julga-se ainda um finório!
E até tem razão, ele é um finório na estupidez! É um finório estúpido que se julga um espertalhão e, sobretudo, um inventor de meia tigela, estúpido como lhe convém! Manhoso e matreiro, dá largas aos seus devaneios estúpidos!
Porque é estúpido e faz gala em demonstrar afincadamente a sua estupidez, pode afirmar, no que para ele não passa de um estúpido devaneio, que a família é o bem mais importante de uma sociedade, a base de uma sociedade saudável e funcional!
Pois é claro! Lá funcionar, funciona! Só assim se compreende que ele se tenha casado e descasado não sei quantas vezes, que tenha estupidamente mentido ao Papa num entrouxo de amante encenada em personagem de filha, que apanhe e largue amante, que ensaie treino real de bofetão, saudável, com aquela que se atreva a reivindicar inteligência, que dirima conflito em tribunal com o próprio filho!
Certamente que um ensaio real sobre a estupidez não lhe aprazaria maior êxito na sua boçalidade estúpida, entremeada com o seu natural provincianismo. Estúpido de armas publicitárias bem oleadas nos imensos macacos e capatazes da sua estupidez, sabe que tem todas estas milícias preparadas! Umas milícias que, por medo de serem estúpidas à imagem da estupidez do dono, se fazem estúpidas, sem o darem a entender ao amo, estúpido, e se deixam manipular pela estupidez! E assim o estúpido, estupidamente, pode sempre dizer-lhes que não gosta de … estúpidos!
Foi assim com a nossa justiça, ou melhor, com os nossos fazedores da (in)justiça! Estupidamente, se fizeram de estúpidos e aceitaram o estúpido aconselhamento familiar ao árbitro, consagrando a estupidez no “não provado” que, sendo estúpido, lhes aliviou a mente do “não gosto de estúpidos”!
Eles bem sabiam que o “não gostar de estúpidos” não é bem o mesmo do que não ser realmente estúpido!
Mas disfarça! E não correm o risco de que o estúpido lhes diga que … não gosta de estúpidos!
Bem vistas as coisas, no fundo, é, pois, perfeitamente natural que o estúpido, precisamente por ser estúpido, não goste de estúpidos!
Opõe-se-lhe, ainda segundo o dicionário, o inteligente.
O inteligente é atilado e sensato, que são qualidades que o estúpido imagina prosapiamente serem apêndices de algum extraterrestre dedicado a apoquentar os espíritos, mesmo o espírito do estúpido … quando ele tem espírito que também é coisa que normalmente desconhece e acerca do qual se não sente apoquentado porque, enfim … é estúpido!
O inteligente tem o siso no lugar e na dose apropriada, a capacidade intelectual de, detectando facilmente o estúpido pelos seus ditotes bacocos de palermices, lhe responde apenas na dose adequada, aquela dose que se traduz num nítido “não ligues” qualquer importância ao estúpido e à sua estúpida palrice e que aquele, estúpido, julga ser o seu maior elogio … porque é tudo estúpido, o sujeito e sua palraria!
O estúpido gosta das respostas do inteligente ou, mais propriamente, das não respostas do inteligente! Precisando melhor, todo ele, estúpido, se baba com estas não respostas do inteligente! Não é que ele, estúpido, as possa cismar sequer inteligentes ou, numa catarse de estupidez endémica, possa magicar ser ele próprio inteligente!
Não existem contradições iluminadas na estupidez, só uma ausência total de siso! Mas o estúpido, por ser estúpido, não gosta de outros estúpidos!
Uma justificação para este procedimento, naturalmente estúpido por sua natureza e génese, advém apenas e consequentemente da sua estupidez. O estúpido é um autista por ser estúpido! Como autista e, ainda por cima, estúpido, julga-se estupidamente um “primus inter pares” dos sujeitos estúpidos!
O estúpido não se julga o mais estúpido mas o único verdadeiramente estúpido! Deste modo, acredita o inteligente porque é inteligente que a estupidez do estúpido lhe seria dolorosa só de pensar que o pudessem rodear outros estúpidos tão estúpidos como ele!
Já ficou, implicitamente mas com uma certa clareza, mais ou menos enunciado que o estúpido é um egocentrista da estupidez! Para o estúpido, nada de mais estúpido existe ou pode existir fora dele, estúpido, e da sua estupidez!
É só por causa deste egocentrismo estúpido que o estúpido consegue afirmar que Jorge Jesus é inteligente! Todo o inteligente sabe disso e não cai na esparrela de pensar no que não deve, por ser inteligente! E, por conseguinte, não vai haver inteligente que pense que o estúpido, com esta afirmação, teve uma branca na sua estupidez!
Não, o estúpido está somente e de novo a publicitar a sua estupidez! É o seu estúpido egoísmo que, não tolerando mais estúpidos ou estúpidos ao seu nível de estupidez, faz gala em advertir o inteligente de que a sua estupidez foi adquirida e se reserva o direito à exclusividade! Se, inadvertidamente, o estúpido dá a impressão de ter acertado na citação com que presenteia Jorge Jesus, como foi o caso, tal se deve exclusivamente ao seu, do estúpido, egocentrismo exclusivista e não a qualquer lapso por que tenha passado a sua imanente estupidez!
Por ser estúpido, o estúpido julga-se ainda um finório!
E até tem razão, ele é um finório na estupidez! É um finório estúpido que se julga um espertalhão e, sobretudo, um inventor de meia tigela, estúpido como lhe convém! Manhoso e matreiro, dá largas aos seus devaneios estúpidos!
Porque é estúpido e faz gala em demonstrar afincadamente a sua estupidez, pode afirmar, no que para ele não passa de um estúpido devaneio, que a família é o bem mais importante de uma sociedade, a base de uma sociedade saudável e funcional!
Pois é claro! Lá funcionar, funciona! Só assim se compreende que ele se tenha casado e descasado não sei quantas vezes, que tenha estupidamente mentido ao Papa num entrouxo de amante encenada em personagem de filha, que apanhe e largue amante, que ensaie treino real de bofetão, saudável, com aquela que se atreva a reivindicar inteligência, que dirima conflito em tribunal com o próprio filho!
Certamente que um ensaio real sobre a estupidez não lhe aprazaria maior êxito na sua boçalidade estúpida, entremeada com o seu natural provincianismo. Estúpido de armas publicitárias bem oleadas nos imensos macacos e capatazes da sua estupidez, sabe que tem todas estas milícias preparadas! Umas milícias que, por medo de serem estúpidas à imagem da estupidez do dono, se fazem estúpidas, sem o darem a entender ao amo, estúpido, e se deixam manipular pela estupidez! E assim o estúpido, estupidamente, pode sempre dizer-lhes que não gosta de … estúpidos!
Foi assim com a nossa justiça, ou melhor, com os nossos fazedores da (in)justiça! Estupidamente, se fizeram de estúpidos e aceitaram o estúpido aconselhamento familiar ao árbitro, consagrando a estupidez no “não provado” que, sendo estúpido, lhes aliviou a mente do “não gosto de estúpidos”!
Eles bem sabiam que o “não gostar de estúpidos” não é bem o mesmo do que não ser realmente estúpido!
Mas disfarça! E não correm o risco de que o estúpido lhes diga que … não gosta de estúpidos!
Bem vistas as coisas, no fundo, é, pois, perfeitamente natural que o estúpido, precisamente por ser estúpido, não goste de estúpidos!
Bem vistas as coisas, no fundo, é, pois, perfeitamente natural que o estúpido, precisamente por ser estúpido, não goste de estúpidos!
ResponderEliminar......
Nem mais, lol
Grande abraço
parafraseando um conhecido (pequeno) vintém do anedotário futebolês; Um estupido é um estupido!!
ResponderEliminarboa prosa