A
época natalícia é, quer queiram ou não os ateus e fundamentalistas de religiões
anticristo, uma época propícia à paz na Terra aos Homens de Boa Vontade. Mas
também, de algum modo inspirado num sentimento que se evola insensivelmente
até, vai surgindo algum tremebundo de consciências inconscientes que pretende
em vão apresentar caricatura dessa Paz na Terra.
Convenhamos,
a época natalícia iniciou-se, reza a história, nesta mescla de sentimentos. Ninguém
estranhou, por isso, que o burrinho e a vaquinha dessem o seu contributo
sentimental benfazejo, aquecendo Jesus pequenino com o seu bafo quente no gelo
de uma manjedoura. Só que estes, originais e não dissimulados, são, na sua
irracionalidade, racionalmente muito menos irracionais que os irracionais que, armando-se
em presuntivos racionais, atingem o auge da sua essência na irracionalidade.
É
certo que são consciências em que a sujidade que as traz mergulhadas numa
espécie de molho de escabeche do pestilente surro, aí se conservando temporada
após temporada, é gradativamente mais pestífera do que os excrementos dos
bairros da lata, favelas e mesmo dos escorredouros dos hodiernos
planos de saneamento. Tais consciências, mui parecidas com a zurraria da
bicheza dos seus carregos quadrúpedes, desembocam constantemente nas etares da
sua imundice mas zurram na mesma como bestas imanentes da sua genética.
Com
efeito, este sujeitório de bestiagem, com feitio anatómico homínida no seu
racional irracional, também parece sentir, nestas épocas festivas das oferendas
e dos bons desígnios, uma apetibilidade trejeiteira na mascarada da sua irracionalmente
presunçosa boa acção. Nuns resquícios irracionalistas de se parecerem e
demonstrarem parecer benignamente alguém, lançam os seus bitaites num
publicitar da sua bestificação, apetência que na bestaria sempre está presente.
E
temos um catadupejar de confissões, confissões do ser estupidarrão e do asnamento,
qualidades que, como essência da bestice, nunca nos baixios do esquecimento
terão acolhença.
Lance
Armstrong foi o primeiro a sentir o sentimento Humano de culpa. E aqui escrevo
mesmo Humano porque apenas na sua irracionalidade empírica não recordou o rifão
de que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.
Mas
assumiu-se Homem no momento da verdade. Também, sejamos justos, foi alvo de uma
investigação feroz e competente e de um julgamento decentemente conforme que
não lavou as mãos como Pilatos na apocrisia do “não provado”.
Em
Portugal, perseguidos na busca da verdade que, no apito dourado, até se tornou
dogma de tão evidente e reveladora, só os deserdados da vida, aqueles a que até
um simples pão lhes escasseia para tentar matar a fome que se tornou seu
substracto corpóreo e incorpóreo, este pelo costume que a mente esquece de
tanta penúria sofrida.
Mas
não os comissionistas dos bens públicos ou semipúblicos porque esses são os
absolvidos da delinquência e da imputabilidade, com os nossos justiceiros sempre
de alguidar e água imunda na farsa de um lava mãos “pilatiano”.
Mas
Lance Armstrong teve um mérito. Conseguiu que os irracionais racionalmente
idóneos na mentira e na aldrabice dogmática portuguesa também tentassem ser
publicitados através das audições pacóvias que os avençados servis estão sempre
adestrados para delas fazerem as deles, do seu patronato, e as suas próprias repercussões,
amoldados à sua entranhada sem vergonha, pelintrice e estupidez ou burrice auto
apregoada.
Depois
de um dos fâmulos mais plebeus da hierarquia da irracionalidade racional na
corrupção tentada da verdade desportiva tolejar o que lhe acudiu de momento,
esse mesmo subalterno insignificante imaginou também chegado o seu momento
confessório.
Os
resquícios natalícios intuídos das suas reminiscências asinárias impeliram-no a
um simulacro de “mea culpa”, não por
via do farelório proferido mas apenas por se ter incluído devotamente no clube
dos estúpidos e dos burros que o seu amo instituiu como serventia da
manipulação arbitragista e da consequente intrujice da verdade desportiva.
Sim,
não me venham agora tentar impingir que junto à manjedoura de Cristo não havia
burro porque só um estro asinino jordano desse jaez seria capaz de inspirar o presumido
acto, contrito do arrependimento não das toleimas proferidas mas da sua
autointitulação e reivindicação da bagatela de um lugar de pé, a um canto, espremido
e ainda mais insignificante, no clube dos burros e dos estúpidos, por ele
também sentido o seu habitat natural.
O
amo deste espécime de criadagem zurrou a sua bênção, apesar de apelos ingentes
à (sua) divina providência para que lhe acuda quando sente que os seus calos e
os seus joanetes podem não tolerar uma ameaça de tempestade, apelos que se
adequam a um “papa” que se preze, em
especial na mentira, na corrupção desportiva tentada e, enfim, em ser condenado
como o foi. A sua irracionalidade impeliu-o na rememoração do tal clube dos
burros e dos estúpidos que ele e só ele, com arte que lhe assenta melhor do que
o solidéu, poderia ter parturejado.
Barafustou
contra a não nomeação do seu melhor árbitro, o árbitro que lhe tem oferecido de
bandeja vários campeonatos. Barafustou a dobrar porque esse dito árbitro, de
farripas de unto na sua artificiosa cabelugem, assim para o caganito mas
substancioso para o cagão, queria oferecer ao seu “papal” benfeitor a prenda natalícia, conquanto com alguns dias de
atraso.
Todavia,
nem se imagine que o “papa” da
mentira, fundador do clube dos estúpidos e dos burros em cujo trono se
depositou, perdeu a oportunidade de se relembrar e relembrar aos seus servos do
beatério esse tal ominoso clube dos burros e dos estúpidos, o qual teve a honra
de parturejar envolvido em suas bufas e de, por direito “papal”, entronizar na sua onzenaria.
Confessar,
porém, as suas bacocas e provincianas paroladas?
Bem,
ele é o “papa”, o hierárquico máximo
da pandilha sevandija!
A
quem deveria confessar então o seu patetismo peidorreiro?
A
um subalterno beato que, se sai fora da linha da pulhice, é excomungado para as
labaredas, com costados direitos ou tortos, isso pouco lhe importa?
Só
mesmo “urbi et orbe”!
Um
Pereira mais chupão e “artista” na
chulice, ovelha com nariz de ranheta do mesmo rebanho, com carriola de tentação
senhorial, (à custa de Oliveira paga tudo … com os dinheirinhos chulados aos
aflitivos clubezinhos e muitos deles só após o juramento do beatismo “pontifical”), com farelo cerebral igualmente
em barrela permanente e sem êxito tal e qual a sua burriqueira estupidificada,
veio fazer não uma confissão mas um acto de contrição. Ser apeado do tacho ou
da carreta nestes tempos difíceis de crise e de temporal meteorológico não é
nada apelativo.
Sandeu
na sua vomição endémica, sandeja incongruidades sobre incongruidades.
Incongruidades ao ouvido racional não ao irracional do rebanhio “papal”: “papa”, bispos, arcebispos, abades, avençados junta-letras, detergentes
barreleiros sem comissão e toda a escória arrebanhada. Vem, falaz, parolar que
o ofertante de desempenhos do arbitramento vendilhão de campeonatos … estava de
férias!
Foi
uma confissão de pasmar mas de acordo com as inerências do clube burrical e
estupidificado!
Então,
o engajatado do arbítrio vai de férias após oferecimentos tão comiserativos ao
arbitramento do clássico?
Percebe-se,
contudo! O apitador oferecido, burro como é e de memória curta, ignora que há
confissões e confissões! E algumas não se fazem aos ouvidos do padresco da
mentira e condenado por tentativa de corrupção da verdade desportiva, ainda que
de “papa” o alcunhem!
Confessado
ser Benfiquista(?) e confessado a oferenda feita no ano anterior … e nos
anteriores?
Foi
de férias porque o criador espécime mor dos estúpidos e dos burros não lhe
ofereceu a “fruta” a que o acostumou
ou não o guiou à Madalena?
Não,
alguém lhe soprou ao ouvido que, por mor das suas intempestivas e excomungadas
confissões, o mais aconselhável era desaparecer da circulação por uns tempos
porque a sua anatomia não é de ferro, já até nem os dentes todos tem e a
milícia “papal” está sempre atenta e
de pronteza mais afinada do que a do INEM.
Confessar
os sacrilégios que confessou em confessionário público?
Há
esperas que não são tão mimadas como a do Colombo! E há, ao contrário desse
esperador do Colombo, embostelados e inimputáveis beatorros à espreita! O que
são chauffeurs intencionalmente lançados contra jornalistas enfadonhos,
espargidos que estão pelas bênçãos dos justiceiros “à Pilatos”, além de estarem sacralizados pelo senhor “papal” que, de vergonha racional em
carcaça irracional de tipo cangaceiro, se esconde da humana gente no lugar do
passageiro?
Não,
é bem melhor ir de férias, férias pagas por “engano”
de uma conta para o efeito apetrechada mas que tem por costume “enganar-se” à sombra das conveniências
do momento! Calheiros não houve nem há um só!
Que
espere altura mais propícia para cair nas boas graças do burro estúpido, lá no
seu trono com direitos de autor que lhe são devidos e que se lhe não ousam
disputar! E que desfrute de férias retemperadoras que, certamente, o vão preparar
para oferendas tão ou mais vistosas das que tem ofertado.
Foram
confissões demasiadas para um tempo só!
No
entretanto, que se aproveitem os resquícios racionais na irracionalidade
racional das confissões dos burros estúpidos!
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