segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

AS CONFISSÕES DOS ESTÚPIDOS E DOS BURROS



A época natalícia é, quer queiram ou não os ateus e fundamentalistas de religiões anticristo, uma época propícia à paz na Terra aos Homens de Boa Vontade. Mas também, de algum modo inspirado num sentimento que se evola insensivelmente até, vai surgindo algum tremebundo de consciências inconscientes que pretende em vão apresentar caricatura dessa Paz na Terra.

Convenhamos, a época natalícia iniciou-se, reza a história, nesta mescla de sentimentos. Ninguém estranhou, por isso, que o burrinho e a vaquinha dessem o seu contributo sentimental benfazejo, aquecendo Jesus pequenino com o seu bafo quente no gelo de uma manjedoura. Só que estes, originais e não dissimulados, são, na sua irracionalidade, racionalmente muito menos irracionais que os irracionais que, armando-se em presuntivos racionais, atingem o auge da sua essência na irracionalidade.
É certo que são consciências em que a sujidade que as traz mergulhadas numa espécie de molho de escabeche do pestilente surro, aí se conservando temporada após temporada, é gradativamente mais pestífera do que os excrementos dos bairros da lata, favelas e mesmo dos escorredouros dos hodiernos planos de saneamento. Tais consciências, mui parecidas com a zurraria da bicheza dos seus carregos quadrúpedes, desembocam constantemente nas etares da sua imundice mas zurram na mesma como bestas imanentes da sua genética.
Com efeito, este sujeitório de bestiagem, com feitio anatómico homínida no seu racional irracional, também parece sentir, nestas épocas festivas das oferendas e dos bons desígnios, uma apetibilidade trejeiteira na mascarada da sua irracionalmente presunçosa boa acção. Nuns resquícios irracionalistas de se parecerem e demonstrarem parecer benignamente alguém, lançam os seus bitaites num publicitar da sua bestificação, apetência que na bestaria sempre está presente.
E temos um catadupejar de confissões, confissões do ser estupidarrão e do asnamento, qualidades que, como essência da bestice, nunca nos baixios do esquecimento terão acolhença.



Lance Armstrong foi o primeiro a sentir o sentimento Humano de culpa. E aqui escrevo mesmo Humano porque apenas na sua irracionalidade empírica não recordou o rifão de que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.
Mas assumiu-se Homem no momento da verdade. Também, sejamos justos, foi alvo de uma investigação feroz e competente e de um julgamento decentemente conforme que não lavou as mãos como Pilatos na apocrisia do “não provado”.
Em Portugal, perseguidos na busca da verdade que, no apito dourado, até se tornou dogma de tão evidente e reveladora, só os deserdados da vida, aqueles a que até um simples pão lhes escasseia para tentar matar a fome que se tornou seu substracto corpóreo e incorpóreo, este pelo costume que a mente esquece de tanta penúria sofrida.
Mas não os comissionistas dos bens públicos ou semipúblicos porque esses são os absolvidos da delinquência e da imputabilidade, com os nossos justiceiros sempre de alguidar e água imunda na farsa de um lava mãos “pilatiano”.

Mas Lance Armstrong teve um mérito. Conseguiu que os irracionais racionalmente idóneos na mentira e na aldrabice dogmática portuguesa também tentassem ser publicitados através das audições pacóvias que os avençados servis estão sempre adestrados para delas fazerem as deles, do seu patronato, e as suas próprias repercussões, amoldados à sua entranhada sem vergonha, pelintrice e estupidez ou burrice auto apregoada.



Depois de um dos fâmulos mais plebeus da hierarquia da irracionalidade racional na corrupção tentada da verdade desportiva tolejar o que lhe acudiu de momento, esse mesmo subalterno insignificante imaginou também chegado o seu momento confessório.
Os resquícios natalícios intuídos das suas reminiscências asinárias impeliram-no a um simulacro de “mea culpa”, não por via do farelório proferido mas apenas por se ter incluído devotamente no clube dos estúpidos e dos burros que o seu amo instituiu como serventia da manipulação arbitragista e da consequente intrujice da verdade desportiva.
Sim, não me venham agora tentar impingir que junto à manjedoura de Cristo não havia burro porque só um estro asinino jordano desse jaez seria capaz de inspirar o presumido acto, contrito do arrependimento não das toleimas proferidas mas da sua autointitulação e reivindicação da bagatela de um lugar de pé, a um canto, espremido e ainda mais insignificante, no clube dos burros e dos estúpidos, por ele também sentido o seu habitat natural.



O amo deste espécime de criadagem zurrou a sua bênção, apesar de apelos ingentes à (sua) divina providência para que lhe acuda quando sente que os seus calos e os seus joanetes podem não tolerar uma ameaça de tempestade, apelos que se adequam a um “papa” que se preze, em especial na mentira, na corrupção desportiva tentada e, enfim, em ser condenado como o foi. A sua irracionalidade impeliu-o na rememoração do tal clube dos burros e dos estúpidos que ele e só ele, com arte que lhe assenta melhor do que o solidéu, poderia ter parturejado.
Barafustou contra a não nomeação do seu melhor árbitro, o árbitro que lhe tem oferecido de bandeja vários campeonatos. Barafustou a dobrar porque esse dito árbitro, de farripas de unto na sua artificiosa cabelugem, assim para o caganito mas substancioso para o cagão, queria oferecer ao seu “papal” benfeitor a prenda natalícia, conquanto com alguns dias de atraso.

Todavia, nem se imagine que o “papa” da mentira, fundador do clube dos estúpidos e dos burros em cujo trono se depositou, perdeu a oportunidade de se relembrar e relembrar aos seus servos do beatério esse tal ominoso clube dos burros e dos estúpidos, o qual teve a honra de parturejar envolvido em suas bufas e de, por direito “papal”, entronizar na sua onzenaria.
Confessar, porém, as suas bacocas e provincianas paroladas?
Bem, ele é o “papa”, o hierárquico máximo da pandilha sevandija!
A quem deveria confessar então o seu patetismo peidorreiro?
A um subalterno beato que, se sai fora da linha da pulhice, é excomungado para as labaredas, com costados direitos ou tortos, isso pouco lhe importa?
Só mesmo “urbi et orbe”!



Um Pereira mais chupão e “artista” na chulice, ovelha com nariz de ranheta do mesmo rebanho, com carriola de tentação senhorial, (à custa de Oliveira paga tudo … com os dinheirinhos chulados aos aflitivos clubezinhos e muitos deles só após o juramento do beatismo “pontifical”), com farelo cerebral igualmente em barrela permanente e sem êxito tal e qual a sua burriqueira estupidificada, veio fazer não uma confissão mas um acto de contrição. Ser apeado do tacho ou da carreta nestes tempos difíceis de crise e de temporal meteorológico não é nada apelativo.
Sandeu na sua vomição endémica, sandeja incongruidades sobre incongruidades. Incongruidades ao ouvido racional não ao irracional do rebanhio “papal”: “papa”, bispos, arcebispos, abades, avençados junta-letras, detergentes barreleiros sem comissão e toda a escória arrebanhada. Vem, falaz, parolar que o ofertante de desempenhos do arbitramento vendilhão de campeonatos … estava de férias!

Foi uma confissão de pasmar mas de acordo com as inerências do clube burrical e estupidificado!
Então, o engajatado do arbítrio vai de férias após oferecimentos tão comiserativos ao arbitramento do clássico?

Percebe-se, contudo! O apitador oferecido, burro como é e de memória curta, ignora que há confissões e confissões! E algumas não se fazem aos ouvidos do padresco da mentira e condenado por tentativa de corrupção da verdade desportiva, ainda que de “papa” o alcunhem!
Confessado ser Benfiquista(?) e confessado a oferenda feita no ano anterior … e nos anteriores?
Foi de férias porque o criador espécime mor dos estúpidos e dos burros não lhe ofereceu a “fruta” a que o acostumou ou não o guiou à Madalena?

Não, alguém lhe soprou ao ouvido que, por mor das suas intempestivas e excomungadas confissões, o mais aconselhável era desaparecer da circulação por uns tempos porque a sua anatomia não é de ferro, já até nem os dentes todos tem e a milícia “papal” está sempre atenta e de pronteza mais afinada do que a do INEM.
Confessar os sacrilégios que confessou em confessionário público?
Há esperas que não são tão mimadas como a do Colombo! E há, ao contrário desse esperador do Colombo, embostelados e inimputáveis beatorros à espreita! O que são chauffeurs intencionalmente lançados contra jornalistas enfadonhos, espargidos que estão pelas bênçãos dos justiceiros “à Pilatos”, além de estarem sacralizados pelo senhor “papal” que, de vergonha racional em carcaça irracional de tipo cangaceiro, se esconde da humana gente no lugar do passageiro?

Não, é bem melhor ir de férias, férias pagas por “engano” de uma conta para o efeito apetrechada mas que tem por costume “enganar-se” à sombra das conveniências do momento! Calheiros não houve nem há um só!
Que espere altura mais propícia para cair nas boas graças do burro estúpido, lá no seu trono com direitos de autor que lhe são devidos e que se lhe não ousam disputar! E que desfrute de férias retemperadoras que, certamente, o vão preparar para oferendas tão ou mais vistosas das que tem ofertado.



Foram confissões demasiadas para um tempo só!
No entretanto, que se aproveitem os resquícios racionais na irracionalidade racional das confissões dos burros estúpidos!

Sem comentários:

Enviar um comentário