domingo, 28 de outubro de 2012

O BENFIQUISMO E AS ÚLTIMAS ELEIÇÕES

Gostei do maravilhoso exemplo de democracia cristalina e sempre substancialmente a plasmar-se na realidade infinda, omnipresente, grandiosa e infinita do Benfiquismo. As eleições para os corpos sociais, muito em especial, sempre transbordaram dessa liberdade democrática mesmo em tempos obscuros em que noutras áreas da vida um gesto ou uma palavra davam prisão, escárnios e agressões físicas as mais diversas.
Alguns dirão que essa liberdade não foi assim tão cristalina. Houve arruaceiros, houve apupos, houve até petardos, tudo onde apenas devia haver civismo, educação, glória aos vencedores e honra aos vencidos.
Não entendo assim, todavia. A democracia, a democracia no seu esplendor sobressai e floresce precisamente porque existem os que dela não têm um mínimo resquício de conhecimento para além da sua libertinagem, da sua imanente ditadura da verdade absoluta que só neles existe e não tem de existir em mais ninguém. 
É o contraste do belo com o sujo que nos leva a enaltecer aquele!

Mas eu creio que esses pouquíssimos exemplos de cobardia, má educação, arruaça e revanchismo nem sequer são exemplo de antidemocraticidade mas apenas o espelhar real da substância desses seres a quem nada mais pode ser exigido do que a expressão daquilo que são.

Exemplos de antidemocraticidade tivemo-la nós no chefe dos perdedores. De facto, foi penoso ouvi-lo após a sua derrota, eu que ainda lhe julgava intactos uns restos de dignidade. Falar em vigilância no seio do que se pretende apresentar como Benfiquismo, envergonhou-me como Benfiquista e até como, ainda que resquiciamente, um crédulo nas suas virtudes.
O facto de ser Benfiquista há muitos mais anos do que esse chefe não me faz reivindicar mais do que, possivelmente, ter apreendido melhor, pela experiência da velhice, o significado da nossa sigla Gloriosa, "E PLURIBUS UNUM". 
Esta tão querida sigla do Benfiquismo diz-nos insofismavelmente, sem equívocos de espécie alguma, que no Benfica não há, não houve nem pode haver facções. Há somente Benfiquistas e anti-benfiquistas.
E acima de tudo um só BENFICA!

Acabado o acto eleitoral no Benfica, dados os princípios do Benfiquismo consagrados no "E PLURIBUS UNUM, não há mais vencidos nem vencedores para além do nosso Glorioso Benfica! Não há nem pode haver facções vigilantes de Benfiquistas contra Benfiquistas!
Há críticos, não maledicentes!
Há colaboradores, todos colaboradores com suas ideias diversificadas na unificação do Ser Benfiquista!

Também foi penoso o olhar tipo "cão rafeiro", dedicado ao seu chefe quando ele debitava o seu mau perder, de quem já teve a responsabilidade de gerir o futebol no Benfica e "obrigou" o seu Presidente de então - que agora o desacompanhou, e bem - a despedir-se das suas funções e a convocar novas eleições, precisamente por causa dos péssimos resultados desse futebol que ele geria.
Penoso igualmente foi verificar a aparência arrogante, na mesma ocasião, de quem já tendo sido chefe das amadoras só conseguiu o marasmo que o arrastou para a valeta em boa hora e que nem sequer enxergou ou enxerga que essas mesmas amadoras, libertadas da sua nefasta influência, floresceram como papoilas saltitantes no brilho das conquistas quase absolutas.

O Benfica merece muito mais e sentir o Benfiquismo só pode acontecer quando todos os nossos egos pessoais adorarem sem mácula "E PLURIBUS UNUM"!

2 comentários:

  1. Grande GIL VICENTE o meu mail é glorioso2005@gmail.com. Mas eu nao sou capaz de decifrar essas palavras que pede. Dá sempre errado. Vamos lá a ver agora.
    Abraço

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  2. A vaselina escorreu em muito rabo "vigilante". O palerma do rangel que o diga.

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