sexta-feira, 20 de julho de 2012

O dito e o desdito


Depois de muitos ditos e desditos, veio finalmente o dito, o dito do dito e depois desdito. E a justificação já todos a conheciam, tal como o dito depois desdito apenas para dar sempre o dito por não dito mas que a realidade impõe sempre como dito
Atenção, no entretanto, ao dito que, apesar de desdito, é o presumido dito. O dito que é genuinamente desdito “conjuntura federativa”, e de igual modo o dito que a autenticidade faz desdito, “a forma como o basquetebol tem vindo a ser gerido em Portugal”, são ditos desditos pela realidade do dito que se pretende desdito para que as suas tropas de choque – ali não há adeptos apesar do dito que a exactidão impõe como desdito – tomem o dito pelo desdito e que se não venha dar o dito do desdito por “fogo amigo” do dito que pretendem desdito.


No caso, o exacto dito é o dito que se pretende desdito. É o dito “actual situação económica”!
No ano passado, não foi dito mas desdito o agora dito, “a conjuntura federativa” ou “a forma como o basquetebol tem vindo a ser gerido em Portugal”.
Sim, dito, e agora desdito, que “a conjuntura federativa”  era a mesma e mesma era “a forma como o basquetebol tem vindo a ser gerido em Portugal”.
É que foi dito, e não desdito, que eles ganharam o campeonato, dificilmente mas ganharam!
E, ganhando, todo o dito é logo desdito ainda que seja mesmo dito.

O dito que se quer desdito – em especial para as suas tropas de choque – é que os jogadores têm ordenados em atraso há para aí 3 meses. Esse é que é o verdeiro dito desdito!
Assim como o dito real que se quer desdito é também o dito desdito dos ordenados em atraso no hóquei em patins e no andebol.

Dito que seria desdito sem deixar de ser dito seria igualmente o dito, mesmo agora tantas vezes desdito, contra árbitros malandros por esquecerem, muito raramente como é dito e não desdito, a “fruta” oferendada, tal como o dito que seria desdito se dito, contra “a conjuntura federativa” de futebol e a “forma como o futebol tem vindo a ser gerido em Portugal”!
Bastava para ser dito mas na realidade desdito que o dito perdesse 2 ou 3 campeonatos seguidos. E que só passasse a ganhar quando, seria dito e não desdito, o “rei faz anos”!
Isto só não é dito que seria desdito porque continuam a ganhar com o beneplácito dos favores federativos e da direcção da liga, mai-la dos favores das comissões de disciplina, dos conselhos de (in)justiça, das comissões arbitreiras.
Seria cá um azurrar do dito!...

E quando se esgotarem todos os recursos do dito não desdito mau perder no hóquei, vai vir aí o dito, depois desdito até ser de novo dito, que a modalidade vai acabar.
E por idênticas razões cujo dito vai ser subornado pelo desdito através do encapotamento do dito.
A menos que seja dito e logo desdito que há “amigalhaços” na justiça hoquista superior, o que levará ao dito que se não quer – desta vez – desdito que não colocará em causa “a actual conjuntura federativa” hoquista nem “a forma como o hóquei tem vindo a ser gerido em Portugal”.
Apesar de ficar o dito desdito dos também ordenados em atraso.

Tomemos agora apenas como dito que o dito desdito é que os ditos não sabem perder porque sempre foi dito, e desdito, que nem sequer sabem ganhar.
Apesar de o real dito desdito ser a insolvência da dita – sociedade – e de outras ditas desditas modalidades, com especial ênfase no dito desdito de não haver dinheiro para pagar aos jogadores.
Lembram-se ainda do gesto dito e de imediato desdito daquele que no hóquei marcou um golo ao Benfica e logo estendeu o boné à assistência sua tropa de choque, pedindo um pouco de pão para saciar a boca?

São estes ditos desditos e que acabam por ser ditos sem poderem ser desditos, os melhores ditos, mesmo que logo desditos.



Não vou aprofundar muito um dito tema, por mim desdito que ele é um não tema , ou seja, o dito desdito sobre o tal defesa (esquerdo? central?) que dizem chamar-se Rojo.
Para mim, o Benfica nunca o confirmou, não existiu ... e pronto! Eu acredito primeiro no Benfica e nos Benfiquistas, também nos que têm o dever de melhor gerir os interesses sagrados do Sport Lisboa e Benfica.
E tenho dito e não desdito.
E não acredito patavina em quem apenas pretende vender à custa do nosso clube, o único clube que é o ganha-pão desses mesmos presuntivos ditos não desditos vendedores da banha da cobra, como é tão dito e nunca desdito.
É o que distingue os Grandes dos ditos não desditos obreiros ditos das rastejaduras ditas e não desditas.

Podia o Benfica tê-lo referenciado?
Podia!
Mas isso deve acontecer com tantos outros jogadores e só quem não sabe gerir um negócio esquece todo ou parte do campo visual que lhe pode proporcionar alternativas de negócio. Será uma prática comum em todos os bons gestores dos clubes de desporto, campo restrito que está em análise.
Mas significa isso a balbúrdia do dito e desdito, novamente dito e desdito, sempre pelos mesmos ditos e não desditos vendedores à cata das suas migalhas de sobrevivência que, tal como é dito e redito, lhe deviam até ser negadas pelos Benfiquistas?
Se o Benfica estivesse mesmo interessado, tinha-o adquirido, não eram uns falidos quaisquer que lhe faziam frente. Quem ganhou com o dito desdito, dito e desdito foi o clube vendedor e o respectivo empresário.
Quem perdeu … ora, sempre os mesmos perdedores! Os ditos e não desditos que até ontem perderam com clube de divisões terceiristas e, tal como dito e não desdito, até tiveram beneplácito do árbitro para não ser dito e eufemisticamente desdito que o desabamento dos tristes ditos começou bem cedo, se é que, como tem sido dito e não desdito, pode desmoronar o que desmoronado está!

Mas faz-me confusão ler certos comentários como este dito, «o Benfica emitiu comunicados onde negava qualquer interesse neste ou naquele jogador e nunca desmentiu o caso Rojo», o que logo dá crédito aos ditos e desditos dos não desditos vendedores de boina estendida ao Benfica e aos Benfiquistas.

São tão engraçados estes comentários, ou melhor, as suas conclusões! Os ditos vendedores de boné na mão estão sempre com ditos e desditos sobre tantos e tantos jogadores que “interessam” ao Benfica, ou comprar ou vender, tudo no mesmo saco, que o Benfica gastava fortunas na emissão de comunicados e no tempo perdido em desmentir os ditos e desditos.
O Benfica não entra, e muito bem, no dito e desdito, dito e desdito. É dito e não desdito ser muito superior a esses ditos e desditos.
E ainda bem que isso é dito e não desdito!

Mas a maior “novidade” que aprendi é que, para os comentaristas ditos, o silêncio é lei e que não haja aí qualquer dito que seja desdito porque logo será dito desdito, conquanto dito por aqueles ditos que querem dito e não desdito a existência de uma autenticidade do dogma do, “quem cala, consente”.

Até aqui, e já lá vão muitos anos e alguma formação específica e prática acerca do valor do silêncio, sempre pensei e assim me ensinaram que o silêncio é nada e o “quem cala, consente” é apenas uma forma de promover a disputa ou o esclarecimento, sem ferir minimamente a liberdade de opção do presumido esclarecedor.
Só como autêntica e rara excepção consagrada – e expressamente, não apenas de forma implícita – na lei, o silêncio pode valer o que a própria excepção legal determinar.
É o que é dito e não desdito pela lei.
O “quem cala, consente” é, as mais das vezes, uma forma de manifestação de desprezo, uma forma de elevação face à rastejadura canalha.
Quem dá todo o valor ao “quem cala, consente”, menospreza e injuria gravemente o mais alto e intrínseco princípio ético do “não ofende quem quer mas apenas quem pode”.

O próprio dito desdito, e sempre dito e desdito enquanto podia dar pão aos vendedores de banha da cobra, diz o que lhe interessa. É dito e não desdito que também é um vendedor das seus “predestinados” ditos e desditos atributos.
Diz e desdiz, isto é, também já aprendeu o dito desdito, «é verdade que o Benfica esteve interessado em mim, tal como muitos outros clubes»!...

Chama-se a atenção para o dito desdito pela exactidão das coisas, “muitos outros”!
“Muitos outros” clubes, pois claro, dito não desdito para disfarçar! O paleio dito e desdito é sempre o mesmo!
Ora, o dito não desdito refúgio numa generalidade açambarcante e abstracta quanto basta ao dito, é dito não desdito do nada!

Mas “só o Sporting o tratou bem”, é mais um seu dito até ser desdito. Deu-lhe, foi dito e não desdito, o que queria!
Será?!
Talvez não tarde seja dito e desdito, novamente dito e desdito, que o “bom tratador” se esqueceu de concretizar o “bom tratamento” e se mantenha apenas, como dito e não desdito, só um “bom” tratante, e o “bom tratamento” se torne na dita e não desdita costumança da tratantada. Basta que os euros ditos e não desditos deixem de entrar no bolso do dito porque é bem alto dito e não desdito que eles, euros, já o bolso do “bom” tratante desconhecem, sabe-se lá há que tempos, é dito e não desdito, por manifesto divórcio com a forma tratantada com que por aí têm sido acolhidos.
Isto é assim como a derrota, por 1-0, sendo dito e não desdito que o “bom tratador” se safou do 3-0. Foi dito não desdito que o árbitro anulou mal 2 golos dos ingleses.
Mas isto deve ser mais um dito desdito pelo dito não desdito Rojo.

Neste assunto Rojo, o dito desdito, dito desdito, é apenas dos vendedores de boné estendido. Vejam-se as fábulas dos ditos e desditos de hoje de dois dos ditos e não desditos maiores vendedores da mistela milagreira dita e desdita, um recorde de mentiras dito e não desdito cada vez mais recorde de mentiras, o outro, o seu gemelgo correio dito e não desdito da m..., de igual modo cada vez mais dito e não desdito correio da m..., a quererem tentar sair da fossa e abandonar a cloaca em que chafurdaram e chafurdam com seus ditos e desditos, reiteradamente ditos e desditos ainda agora.

E todos estes ditos e desditos têm só como destino os que querem ser crédulos, por interesses não ditos nem desditos, ou por dita e não desdita desatenção ingénua.
Não podem ser atribuídos de forma alguma ao silêncio do Benfica!
Um silêncio bem dito e que se deseja não desdito porque os ditos não merecem qualquer dito do Benfica.

1 comentário:

  1. E eu dito, que depois de dito tudo está dito sem ser desdito.

    Uff...grande dito este!!!

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